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Um vendedor amblante levou 20 chicotadas do policial militar, Wesley Pedraça. Segundo testemunha que filmou o ocorrido, a vítima esperava por um prato de macarrão instantâneo em frente a um estabelecimento comercial, em Goiânia (Goiás).

O PM também segurava uma arma no momento da agressão ao rapaz. Através da imagem de um vídeo que circula pela internet, é possível perceber que o vendedor ambulante chega a se ajoelhar enquanto é agredido pelo policial. A identidade do homem agredido ainda não foi divulgada. O agressor está exercendo função administrativa, enquanto as investigações estão sendo realizadas.

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Em nota, a Polícia Militar afirmou que o agente foi identificado e que, na ocasião, ele estava em horário de folga. A corporação ainda disse que instaurou um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias dos fatos e que adotou “todas as providências cabíveis” por “não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta” 

Confira a nota da Polícia Militar na íntegra:

"A propósito da solicitação de nota sobre a conduta de um policial militar em horário de folga no dia 05/03/23, em Goiânia, a Polícia Militar de Goiás informa: A PMGO após tomar conhecimento dos fatos, identificou o policial militar e instaurou Procedimento Administrativo para fins de apurar as circunstâncias dos fatos, bem como adotou todas as providências cabíveis. A Polícia Militar de Goiás reitera que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta."

Por: Guilherme Gusmão

Dráuzio Varella deu entrevista à 'BBC News Brasil' e avaliou um depoimento em que disse, um ano antes, que a pandemia da Covid-19 poderia resultar em uma “tragédia nacional”. O médico falou que há desorganização no Ministério da Saúde, culpou a postura do presidente Jair Bolsonaro, além de exaltar a figura do Sistema Único de Saúde (SUS).

Varella disse que toda a discussão sobre o tratamento precoce da doença foi armada intencionalmente para desviar a atenção das pessoas, bem como declarou que o ritmo da vacinação no Brasil pode ser considerado “ridículo”. "Se tivéssemos começado a vacinar em dezembro ou janeiro, não estaríamos com mais de três mil mortes diárias como acontece atualmente. O Brasil tem menos de 3% da população mundial. No momento atual, de cada quatro pessoas que morrem de Covid-19 no mundo, uma é brasileira. É uma mortalidade absurda", declarou. 

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Há um ano, em entrevista, Drauzio disse que achava que iria acontecer uma “tragédia nacional”. “Eu achei que ia ser uma tragédia porque você tem uma epidemia de um vírus que se transmite por meio de gotículas que a gente elimina quando fala, tosse e espirra. E esse vírus, quanto mais próxima uma pessoa fica da outra, mais fácil de pegar. Quando se tem uma epidemia dessas, o ideal então era fechar e ter isolamento, que é o que começava a ser feito na Itália e na China. Isso é clássico na saúde pública, ninguém inventou nada agora. Isso é feito assim há milênios: afastar as pessoas, trancar, deixar em casa para proteger. Mas eu sabia que fazer isso no Brasil seria muito difícil”, comentou.

O médico afirmou que por já ter rodado o Brasil, pôde observar, um ano antes, que não teria como frear a pandemia no País, uma vez que grande parcela da sociedade não pode ficar presa dentro de casa, pois precisa sustentar a família. "Eu já rodei muito pelas periferias das cidades brasileiras por causa dos programas de televisão, e nós temos um cinturão de pobreza e miséria em volta de cada metrópole e até ao redor cidades menores. São pessoas que não têm condição de ficarem isoladas. Elas não têm condições porque dependem do trabalho diário para poder comer e levar alimento à família. Como é que essas pessoas iam fazer isolamento? Eu já imaginava naquele momento que teríamos um problema sério e que o Brasil ia ser fortemente assolado pela epidemia”, declarou.

O profissional também relatou que conseguia prever o Ministério da Saúde perdendo tanto prestígio e relevância, além de um presidente que, segundo Varella, faz tudo ao contrário do que deveria ser feito para não disseminar a pandemia no Brasil. "Se você acordar amanhã e disser: o que vou fazer para disseminar a epidemia no Brasil. Você sairia sem máscara e faria aglomerações. É a única coisa que você poderia fazer para disseminar a epidemia. E foi o que ele (Jair Bolsonaro) fez, e é o que ele tem feito. Eu não previ que isso pudesse ter um impacto tão grande. E a epidemia foi ficando cada vez pior”, criticou.

Sobre a intensa troca de ministros da Saúde, Varella disse que é sempre uma troca política. “Quando você tem uma epidemia, você tem que ter um governo central que decida combater a epidemia. A decisão de combater a epidemia é política. É o presidente da República que tem que tomar essa decisão. E aí o que ele faz? Bom, ele é o presidente, ele não tem obrigação de ser formado na área da saúde. Ele então escolhe um ministro da Saúde que tenha. O ministro da Saúde não precisa ser um médico, um especialista naquela área. Mas precisa ser uma pessoa com formação para se cercar dos profissionais competentes que possam definir a orientação. E aí o ministro da Saúde impõe essas medidas e o presidente da República apoia. Nós não tivemos nada parecido com isso”, concluiu. 

Varella citou a relação de poder entre o ministro e o presidente. Para o médico, Bolsonaro conduziu o combate desde o início e não os que estavam encarregados disso. “Na verdade, quem conduziu o combate à pandemia foi o presidente da República. Um ex-ministro disse claramente: um manda, outro obedece. O que está acontecendo agora? A mesma coisa. O que você pode cobrar do atual ministro da Saúde, se ele não pode falar a favor do isolamento social e tem que manter essa enganação que é o tratamento precoce? Ele não pode dizer para parar com essa história de hidroxicloroquina, ivermectina... Ele simplesmente não pode fazer isso. Ele tem que dizer que os médicos possuem o direito de prescrever. Quer dizer, ele está numa situação em que foi escolhido para obedecer o presidente da República e esse é o problema todo”, disse.

Sobre a indicação de remédios como Cloroquina e Ivermectina, Varella disse que só aqui no Brasil esse argumento foi armado dessa forma, porque, segundo ele, até Donald Trump tentou fazer isso no Estados Unidos, mas lá os médicos podem ser punidos de forma legal pela justiça comum, caso prescrevam algo que não é indicado para o tratamento da enfermidade. “Essa discussão foi armada justamente para isso. Ela foi armada para desviar a atenção, não aconteceu por acaso. Nós temos um presidente que adotou medidas para as pessoas saírem na rua e pegar o vírus. E ele deu exemplo de medidas assim. O que ele podia dizer? 'Pode ir à rua, não seja maricas, forme aglomerações'. Mas se você ficar doente, pode ser que você não ache vaga na UTI". Ele não poderia dizer isso, não é mesmo? Então qual foi a estratégia? Se você ficar doente e pegar o vírus, faça o tratamento precoce com cloroquina ou ivermectina. Quando o presidente teve Covid-19, ele deu exemplo disso. Ele pegou um copo d'água e disse: 'Já tomei um comprimido de cloroquina, estou me sentindo melhor. Vou tomar o segundo agora'. O que ele estava querendo? Enganar as pessoas. Enganar. Em outras palavras, a mensagem era: se você pegar o vírus, é só tomar isso aí que você vai ficar bom e está acabado. Não precisa se preocupar”, declarou Varella.

O médico falou também sobre a existência do SUS e se não houvesse, a pandemia teria sido uma “barbárie”. “Se não tivéssemos o SUS, seria a barbárie. As pessoas estariam morrendo nas ruas. Para dizer a verdade, eu acho que o SUS me surpreendeu. Ele reagiu muito melhor do que as possibilidades que tinha. Com a criação de leitos de UTI, de leitos hospitalares, de programas de atendimento. Eu sinceramente acho que o SUS teve uma atuação impecável. Eu não consigo dizer que vi algum desleixo. Teve essas coisas de desvios de dinheiro, claro. Mas não são coisas que o SUS fez, mas bandidos que se aproximam do serviço público. Me parece que pela primeira vez, os brasileiros entenderam o que é o SUS. Porque até agora a impressão dos brasileiros era que o SUS era aquela bagunça, que você vai ao pronto-socorro, não é atendido, fica em maca no corredor. Agora nós vimos o que aconteceu. Agora, os brasileiros têm uma dimensão do que é o SUS. Eu acho que isso pode ser uma das boas consequências da epidemia, se é que a gente pode dizer assim. Ela chamou a atenção para a importância do Sistema Único de Saúde no Brasil”, finalizou.

Um jovem de 19 anos, um garoto de 15 e uma menina de 14 anos são suspeitos de roubar, estuprar, matar, mutilar e atear fogo em uma idosa de 64 anos. De acordo com a Polícia Civil de Goiânia, Goiás, a vítima teve o coração e a mama arrancados pelos suspeitos, que deram os órgãos para o cachorro da vítima comer.

O maior, que foi preso, nega o envolvimento no crime, mas os menores - que já foram apreendidos - confessaram A idosa, identificada como Thelma Mendonça de Carvalho, foi brutalmente assassinada na última terça-feira (25), depois que os suspeitos invadiram a sua casa para roubar. 

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À TV Ahanguera, o delegado Eduardo Rodovalho informou que o jovem e os adolescentes colocaram a idosa no banheiro amarrada e com uma mordaça na boca. A mulher conseguiu cuspir a mordaça e começou a gritar por socorro. Por conta disso, ela acabou sendo esfaqueada e tendo os pulsos cortados pelos suspeitos. 

Em seguida, a vítima foi coberta por um pano com álcool e queimada enquanto ainda agonizava. A polícia confirma que os suspeitos abriram um buraco no chão do banheiro e enterraram a mulher parcialmente. Depois dessas atrocidades, o trio deixou o local levando apenas o celular.

Um dia depois eles voltaram e deceparam a mama da idosa, arrancando o seu coração e dando para o cachorro comer. Rodovalho aponta que os suspeitos estavam sob efeito de drogas. Nesse retorno eles levaram uma televisão de 55 polegadas, uma geladeira e um cobertor da vítima. O corpo da mulher só foi encontrado na quinta-feira (27), dois dias depois do primeiro ato criminoso.

A suspeita de que a vítima foi estuprada se dá porque ela foi encontrada com a calcinha na altura dos tornozelos. A perícia deve confirmar. Por serem adolescentes, o casal de menor responderá pelos atos infracionais análogos a estes crimes. Já o jovem de 19 anos, que já tinha passagem por furto e receptação, vai responder por latrocínio.

Foi preso, na última quinta-feira (21), em Luziânia (GO), Neikysson de Araújo Neres, acusado de participar do homicídio de Eron Rodrigues de Oliveira, ocorrida em maio do ano passado. O caso chamou a atenção porque a vítima estava sem os olhos e sem toda a pele do rosto quando o corpo foi encontrado.

Neikysson responderá por crime de homicídio qualificado. O corpo da vítima foi encontrado em um matagal, na zona rural da cidade, por um funcionário da companhia de energia elétrica que fazia reparos na linha de alta tensão.

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Ao ser interrogado, o suspeito optou por permanecer em silêncio. O mandado de prisão foi cumprido e o preso, recolhido à unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Da Polícia Civil de Goiás

Três homens foram detidos suspeitos de estuprar uma mulher grávida de oito meses. Outros cinco acusados seguem foragidos. Os criminosos teriam amarrado o marido da vítima e o trancado em uma van. O caso aconteceu na cidade de Tasgoan, na Índia. Os supostos estupradores alertaram o casal para não denunciar o incidente à polícia porque "ninguém os ouviria".

O casal havia viajado para Tasgoan, uma cidade no estado de Mangarashtra, em busca de trabalhadores para o seu hotel. Um dos supostos estupradores teria atraído o homem dizendo que conhecia alguém que aceitaria o emprego e combinou uma reunião em que o hoteleiro deveria levar um adiantamento de 20 mil rúpias, pouco mais de R$ 1.000. Porém, quando o casal chegou para o encontro, os oito suspeitos os espancaram, estupraram a mulher e roubaram o dinheiro.

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Ajay Sindkar, um policial da estação, disse ao Times of India que quatro suspeitos teriam agredido o marido e trancado em seu veículo. "Os outros quatro levaram a mulher para uma sala próxima, de propriedade de um dos suspeitos, e a estupraram", disse ele, que afirmou que a mulher se recusou a passar por exames médicos.

A ONG Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (Saau), cidade do interior do Paraná, publicou nesta terça-feira (7) a denúncia de um ataque violento contra uma cadela, que devido à violência terá que amputar uma das patas e pode não sobreviver. O autor da agressão, segundo a Saau, seria um funcionário público, que atua no setor de roçadas urbanas.

De acordo com a denúncia, a cadela teria latido para proteger seus dois filhotes e foi atacada pelo servidor, que agiu com a roçadeira - máquina usada para cortar mato - ocasionando graves ferimentos no animal.

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"Sem palavras para descrever essa atitude. Funcionário da Prefeitura de Umuarana roçando a grama próximo ao mercado Dom Bosco cometeu essa barbárie, tudo porque essa mãezinha latiu pra ele para proteger sua cria. Foi socorrida pela Saau e terá a perna amputada se sobreviver", postou a entidade.

Foi preso na manhã desta sexta-feira (22), pela polícia civil de Goiás, Guilherme Esteves de Macedo, acusado de torturar e roubar o próprio pai, um idoso de 74 anos. A vítima, cujo nome está sendo mantido em sigilo, relatou que o agressor tinha o hábito de promover festas e o deixava trancado no quarto sem água e comida.

Guilherme foi enquadrado pela prática dos crimes de tortura, lesão corporal grave, cárcere privado, além de maus-tratos físicos e psicológicos e exploração financeira. "Além de todos os crimes praticados, o autor agredia seu pai, obrigando-o a ingerir calmantes, sendo que as agressões também eram praticadas com a empunhadura de uma arma de fogo", afirmou a delegada Ana Lívia Batista.

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A mãe de três bebês descobertos congelados na terça-feira em Lorient, Oeste da França, confessou aos investigadores que os sufocou e os manteve no congelador durante mais de dez anos.

"A esta altura da investigação, a acusada indica que em todas as ocasiões deu à luz em seu antigo domicílio, em datas situadas em 1998, 1999 e 2003", afirma a promotoria-geral de Lorient.

Segundo a fonte, ela procedeu com o mesmo método operacional: sufocava os recém-nascidos com um almofada, os colocava em sacos plásticos e depois os deixava no congelador.

Os primeiros elementos da investigação revelam que as crianças - três meninos - seriam fruto de uma relação com um homem que ela conheceu no trabalho, e que ignorou suas sucessivas gestações. A mulher agora enfrenta uma condenação à prisão perpétua.

Câmeras de segurança flagraram o assassinato de um mendigo na madrugada da última quarta (14) em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. A vítima dormia quando foi atacada por um homem que a matou com golpes de chave de fenda. Toda a ação criminosa foi filmada e as imagens estão sendo usadas pela polícia para identificar e prender o homicida.

O vídeo abaixo - que contém cenas fortes - mostra toda a ação do criminoso, que desfere os golpes com a ferramenta, vai embora e depois volta para continuar a apunhalar o mendigo e garantir a morte da vítima. Segundo o jornal O Povo, o morador de rua era conhecido como "Bin Laden" e tinha boa relação com os comerciantes da região.

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A terça-feira (11) deve estar complicada para Lula, após Marcelo Odebrecht afirmar ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente constava na planilha de propinas milionárias da empreiteira. O herdeiro da companhia chegou a afirmar que o petista recebeu R$ 13 milhões em espécie, entre 2012 e 2013. 

Sobre mais esse episódio e uma possível tentativa de prendê-lo, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Ribeiro garantiu que o ex-presidente não será preso. “Moro já ouviu mais de 70 testemunhas e não há só uma prova de que Lula tenha cometido alguma ilegalidade. Jamais passou um dia naquele tríplex, a última vez que foi ao Guarujá (SP), foi em 2011. Não há nenhuma prova de algum ato ilícito, então não conseguir prender Lula porque não podem prender nem eu, nem você, nem ninguém sem que haja a prática de um crime”, avaliou, em entrevista concedida ao LeiaJá

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O dirigente disse que o “golpe de Estado” é contínuo no Brasil, que não terminou com o afastamento de Dilma Rousseff e tentam evitar o retorno de Lula, na eleição de 2018, no “tapetão”. “Uma candidatura que será vitoriosa. É evidente que essa é a tentativa. Essas forças estão dentro do Judiciário e do Ministério Público Federal. Só que ninguém pode prender nenhum cidadão sem crime, não é só o Lula não. Lula não está acima da lei e de ninguém, mas também não está abaixo da lei”. 

“Decidiram, alguns agentes públicos, prender ele e para isso foram atrás de um pretexto e não estão conseguindo e não vão conseguir. Estão vasculhando a vida dele, fazendo uma devassa. Isso é bom o cidadão saber. Entraram na casa de Lula, um ex-presidente da República. Reviraram o colchão dele e de dona Marisa como se fosse a casa de um traficante, que nem na casa de um traficante se pode fazer essa violência porque a esposa do traficante é cidadã também. Então, reviraram os colchões, a barbárie é tanta sobre o direito do cidadão Lula, que até o ipad do neto dele, de quatro ou cinco anos, está até hoje nas mãos da Polícia Federal”, contou. 

Ribeiro também comentou o recente levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, no qual revela que 65% dos pernambucanos votariam no petista, na disputa do próximo ano. “São mais de 65% querendo votar em Lula. Hoje, a sociedade tem clareza que o Brasil de Lula e do Dilma é um outro país comparando com o país de Temer. Isso está fazendo o processo político começar a virar tendo em vista as manifestações em resistência às pautas do governo de Temer. A sociedade compara o Brasil e o Pernambuco que estamos vivendo hoje com o de antes”. 

O presidente da sigla em Pernambuco ainda disse que o PT é democrático e que luta contra as ameaças dos direitos. Salientou, por último, que a unidade será importante para 2018. “Estamos em um momento importante após o impeachment. Cada vez fica mais claro para a sociedade o que estava atrás do golpe. Perceberam que só podiam impor ao país a sua pauta não pelo voto, mas pela fraude do impeachment, se reuniram e deram um golpe para mudar as políticas públicas e o rumo do estado brasileiro e, praticamente, inviabilizando o direito do cidadão de se aposentar. Essa era a pauta do golpe, que hoje a sociedade tem clareza”, finalizou. 

Um homem foi agredido e queimado vivo por uma multidão depois de ter roubado uma panela de sopa no sul da Nigéria, informou a imprensa local. O corpo carbonizado da vítima foi abandonado na entrada de um colégio no domingo, na localidade portuária de Calabar (sudeste).

Segundo a imprensa, a vítima fazia parte de um grupo de três homens que invadiram a cozinha de uma casa e roubaram a penela de sopa. A dona da casa alertou os vizinhos, que perseguiram os ladrões, agarraram um deles e o atacaram com machados, para depois queimá-lo vivo.

Não é a primeira vez que o grupo rouba a mesma casa, segundo a polícia que, no entanto, condenou o assassinato. As atividades de autodefesa são uma questão controvertida na Nigéria, que criou uma milícia anticrime no sul do país no início dos anos 2000 para dar apoio à polícia.

O atentado contra o jornal Charlie Hebdo chocou o mundo pela barbárie e intolerância. É inacreditável admitir que a liberdade de expressão ainda seja reprimida por meio de ações violentas e assassinatos de grupos extremistas. Afinal, diversos foram os avanços que o Ocidente obteve em prol da livre expressão e da democracia nas últimas décadas.

Paris presenciou um atentado contra a liberdade. Um evento que, tragicamente, se desencadeou no País símbolo do liberalismo revolucionário e corrompeu os ideais de liberté, egalité, fraternité. Até quando a intolerância e o extremismo perdurarão, impedindo a liberdade de expressão?

Os jornalistas mortos faziam sátiras também com católicos, protestantes, esportistas de várias modalidades, políticos de várias tendências e nacionalidades. Ninguém se sentiu no direito de matá-los. Mas alguns muçulmanos radicais acham que possuem tal direito. Guerra santa é coisa da Idade Média.

Não vejo cristãos, budistas e outros fazendo guerra para instalar Estados religiosos. O Estado moderno é laico. O mundo livre e civilizado está em guerra contra bárbaros autoritários. Como quando se lutou contra nazistas, fascistas ou comunistas. Vencer os muçulmanos radicais será bem mais difícil.

E toda ajuda será necessária, especialmente aquela dos muçulmanos mais moderados. Se eles não querem ser jogados na mesma vala desses assassinos que falam em nome de seu Alá, precisam ser ainda mais duros nas críticas aos terroristas. Precisam ter mais coragem ainda para condenar sem contemporização essa barbárie feita em nome de sua religião.

Charlie Hebdo é um pequeno jornal semanal francês que segue uma linha esquerda satírica. A redação do jornal é muito livre, refletindo mais a inteligência dos seus jornalistas do que uma linha editorial precisa. Por isso o jornal sempre apresentou uma grande diversidade de opiniões.

Charlie Hebdo, para conservar uma independência total, tentou sobreviver sem ajuda de participação acionária de industriais ricos e sem subvenção do estado francês. A história de Charlie Hebdo é antiga e tormentada. O jornal trocou de nome várias vezes mas sempre conservou a sátira e o humor como veículo de denúncia.

Os títulos das matérias de Charlie se tornaram mitos na área jornalística. Um exemplo: em novembro de 1970, morre o general De Gaulle, em Colombey, onde morava. Alguns dias antes, um incêndio em uma discoteca no interior da França havia provocado a morte de 146 jovens. O jornal então publicou na capa, em tom sério e sem desenho algum, o seguinte título: Baile trágico em Colombey – um morto. Imediatamente, a circulação do jornal foi proibida pelo ministro do interior.

SEM CHIAR– A presidente Dilma mandou um recado para o PT, segundo revela Ilimar Franco, de Brasília: o partido não deve criar crises na distribuição dos cargos de segundo escalão. Um de seus dirigentes explicou que “o governo está partindo de uma realidade adversa, com a oposição em cima, e não será o PT que vai criar confusão para a presidente Dilma”.

Ansiedade mata – Dos deputados federais petistas que não foram reeleitos em Pernambuco nenhum ainda teve sinalização para cargos no segundo escalão. João Paulo e Fernando Ferro são os mais ansiosos. Pedro Eugênio, pela sua formação técnica, pode até ser abrigado no Ministério de Armando.

Até na Amupe – O PSB quer adotar também o critério da proporcionalidade na eleição da Amupe - Associação Municipalista de Pernambuco. Como é o partido que elegeu o maior número de prefeitos se acha no direito de continuar controlando a entidade, cuja diretoria será renovada em eleição em 10 de fevereiro. A oposição acata?

Conto de fadas– Passados 10 dias da assinatura ordem de serviço de retomada das obras da PE-292, que liga Albuquerquené a Afogados da Ingazeira, uma só máquina apareceu na estrada. Os sertanejos estão desconfiados de que foram vítimas, mais uma vez, de um conto de fadas, desta feita o primeiro do governador Paulo Câmara.

Arroz de festa– De olho no Palácio das Princesas em 2018, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB) está batendo ponto até em festa de boneca. Foi visto na posse do prefeito de Inajá, Leonardo Martins, na presidência da Companhia de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam), sexta-feira passada à noite, em Garanhuns, um dia após ter paparicado vários ministros em Brasília.

CURTAS

PROTESTO– Depois de manifestações em Recife e Goiana, os cegonheiros promovem um ato, hoje, a partir das nove horas, no centro de Caruaru. Querem sensibilizar a direção da Fiat para transportarem os automóveis produzidos no Estado.

COTA– O deputado Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB) provavelmente não irá recuperar o espaço perdido na estrutura do Governo estadual. O que se ouve nas Princesas é que ele já foi contemplado com o seu próprio mandato, já que estava na suplência.

Perguntar não ofende: A oposição vai lançar candidato à Presidência da Amupe? 

Isabel Torreão, acusada de integrar o trio de canibais que assassinou Jessica Camila Pereira, de 17 anos, em maio de 2008, começou a ser ouvida por volta das 15h25 desta quinta-feira (13), no Fórum de Olinda, no Grande Recife. Nervosa e trêmula, a ré negou ter matado a vítima, porém, disse que participou da ocultação do cadáver.

Em depoimento, Isabel disse ainda que chegou a comer a carne de Jéssica grelhada. Durante a ouvida da canibal, a ré também disse que nunca denunciou o caso por amor a Jorge. "Tinha medo que ele me deixasse", contou. Isabel também disse ser dependente emocional do canibal, o que bate com a linha de defesa que foi adiantada pelo seu advogado na manhã desta quinta (13). "Tudo que ele me pedia, eu fazia. No dia da morte de Jéssica, ele pediu para eu pegar a faca que ela seria esquartejada. Eu dei a ele e depois subi com a criança (filha de Jéssica) no colo", revelou. Isabel também falou que, no momento que deu a faca a Jorge, tentou impedir que o mesmo matasse a vítima e, com isso, teve parte da mão cortada pela faca.

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Ainda segundo Isabel, ela e Jorge não viviam mais como marido e mulher e por isso aceitou a presença de Bruna Cristina Silva, também acusada de matar Jéssica, na casa. No civil, Jorge e Isabel têm mais de 30 anos de casados. Após o depoimento de Isabel, será a vez de Bruna Cristina Silva se defender.

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A violenta briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco, ainda no começo da partida deste domingo, na Arena Joinville, em Joinville (SC), pela última rodada do Brasileirão, deixou os integrantes dos dois times chocados. A partida foi interrompida por causa da violência nas arquibancadas, que fez com que três pessoas fossem encaminhadas para um hospital da cidade.

"As cenas que vi na arquibancada nunca havia visto antes no futebol", disse o técnico do Atlético-PR, Vágner Mancini. "Em 20 anos de carreira, nunca vi nada assim", concordou o zagueiro do time paranaense, Luiz Alberto, que chegou a chorar ao ver a briga entre os torcedores.

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"É triste e lamentável. Às vésperas da Copa do Mundo, você vê cenas como essas, com torcedores sendo agredidos e se agredindo. Estou chocado. Houve muita confusão. Isso não é esporte", disse o técnico do Vasco, Adilson Batista.

A partida foi paralisada aos 19 minutos do primeiro tempo, quando o Atlético-PR vencia por 1 a 0. Um helicóptero da polícia chegou a descer no gramado para socorrer um dos feridos. Segundo as informações iniciais, três torcedores teriam sido levados para um hospital de Joinville, sendo que estariam todos em estado grave.

Havia apenas um pequeno grupo de seguranças particulares cuidando da separação das duas torcidas, sem a presença da PM dentro do estádio. Depois, quando a briga começou, a polícia resolveu intervir e conseguiu controlar a confusão na Arena Joinville, montando um cordão de isolamento entre atleticanos e vascaínos.

Segundo o sargento Adilson Moreira, da PM, há um entendimento do Ministério Público de Santa Catarina de que, por se tratar de um evento privado, a segurança deve ser feita por uma empresa particular. "Há uma determinação do Ministério Público e nesse caso, por ser um evento privado, cuidamos apenas da parte externa", comentou ele.

São Paulo - A polícia de Jacupiranga, município do Vale do Ribeira, investiga a morte de um morador de rua, que foi encontrado pegando fogo por policiais militares por volta das 18h deste sábado (27). De acordo com o 1º Distrito Policial do município, o corpo de Jorge Afonso Rafael, 49 anos, estava em chamas em um terreno baldio no bairro Vila Elias. Os policiais haviam sido chamados ao local para uma ocorrência de foco de incêndio, quando localizaram a vítima.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para averiguar a causa da morte. Segundo a polícia, o morador tinha também uma lesão na cabeça. O laudo médico deve indicar se o homem foi queimado vivo ou se já estava morto quando foi incendiado. A polícia vai apurar se a morte ocorreu em razão de uma briga da vítima com outro morador de rua, conforme relato de testemunhas. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

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Muitas contradições marcaram os depoimentos dos sete acusados da ‘Barbárie de Queimadas”, nesta segunda-feira (18), durante a segunda audiência no Fórum de Queimadas. Seis dos acusados apontaram Eduardo Pereira dos Santos como mentor e executor do crime.

Mesmo com a quantidade de provas técnicas e de acusações que apontam Eduardo como o mentor dos crimes, a justiça solicitou novas diligências para investigar as alegações do acusado. O MP deverá apresentar as alegações finais dentro de 15 dias e a sentença dos seis acusados deverá sair no próximo mês. Eduardo irá a júri popular.

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Segundo o promotor Marcio Teixeira, o acusado de ser o mentor intelectual da “Barbárie de Queimadas” e autor do duplo homicídio, Eduardo, apontou o irmão do prefeito de Queimadas(PB), José Rinaldo, conhecido como “Preá”, como líder de um grupo de extermínio que teria ele como alvo.

A informação foi revelada pelo advogado Félix Araújo, assistente de acusação do Ministério Público no caso. Eduardo contou em depoimento que no dia do crime, integrantes deste grupo, com ajuda de um dos adolescentes acusados de envolvimento no estupro coletivo, teriam invadido sua residência, para matá-lo, mas teriam assassinado a professora Izabella Pajuçara e a recepcionista Michele Domingos por engano.

 

 

Foi preso, por volta das 6h desta segunda-feira (24), Luiz Lopes da Silva Neto, o Luizinho, 41, autor da chacina que chocou os moradores da cidade de Lajedo, no Agreste de Pernambuco, no último dia 18. O acusado foi capturado, após diligências, na zona rural do município de Calçados, também no Agreste, numa localidade conhecida como Sítio Mocós. De acordo com a PM, Luizinho estava com uma faca peixeira, mas não reagiu à ação conjunta da Polícia Civil e Militar. Houve tentativa de linchamento do acusado por parte de populares que presenciaram a prisão.

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Na barbárie, o homicida assassinou a ex-companheira, Rosilene Ermínia da Silva, 32, a própria filha, Fernanda Lopes da Silva, 8,  além de Nayane Keliane Ferreira, 3, e João Vitor Ferreira da Silva, 1 ano e 6 meses, filhos de outro relacionamento da ex-mulher. A motivação seria, de acordo com a família das vítimas, a recusa de Rosilene em reatar o relacionamento.

Ainda de acordo com informações da Polícia, Luizinho havia sido condenado a 10 anos de reclusão, por ter tentado matar uma ex-companheira, no ano de 1998, e estava em liberdade condicional desde outubro do ano passado.

O acusado, que prestou depoimento na delegacia regional de Garanhuns, já confessou o crime. Ele seguirá para o presídio desta cidade, e ficará à disposição da Justiça. Caso seja condenado, poderá pegar pena de 12 a 30 anos de prisão por homicídio qualificado.

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