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Os projetos de lei de autoria do Executivo que determinam o aumento dos impostos cobrados pelo IPVA, o ICMS, e o ICD em Pernambuco vão tramitar em regime de urgência na Assembleia Legislativa (Alepe). As propostas foram encaminhadas nesta segunda-feira (21) pela gestão estadual e para que possam valer a partir de janeiro elas devem ser aprovadas até o dia 30 de setembro. 

De acordo com o líder do governo na Casa, Waldemar Borges (PSB), apesar de tramitar em regime de urgência, as propostas não terão a discussão prejudicada. Ele informou que até a próxima quarta-feira (23), os secretários da Fazenda, Márcio Stefanni, e de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral (PSB), devem ir a Alepe detalhar os textos, que podem passar pelo crivo de três comissões, e esclarecer as dúvidas dos parlamentares. 

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Além disso, sob a visão do socialista os deputados pernambucanos “estão antenados com o que acontece no Brasil” e são conscientes de que o governo estadual “tem cortado até o osso” nas despesas. “O objetivo é claro é garantir o equilíbrio aqui de despesas e receitas. Já fizemos o aperto necessário nas despesas. Já não estamos cortando mais os ossos, e sim o tutano que está dentro do osso”, comparou Borges, após participar da coletiva que detalhou as propostas e aconteceu no Palácio do Campo das Princesas.

Ele pontuou ainda que o “olhar do legislador pernambucano é mais sensível” por saber que o estado “é vítima da crise e não geradora”. “Estamos começando agora a fazer um esforço mais agressivo em receita. Quem tiver sugestão a dar é bem-vindo. O que não devemos fazer é um uso para a política disso, até porque não somos responsáveis por esta crise”, frisou. “Qualquer um dia é importante para a ampliação da arrecadação”, corroborou o secretário da Fazenda. 

Em nota encaminhada à imprensa, a bancada de oposição na Alepe questionou o trâmite em regime de urgência e pontuou que cobrará detalhes sobre a situação financeira estadual. "Não faremos julgamentos precipitados sobre as medidas enviadas à Assembleia Legislativa, mas cobraremos do executivo que não só o pacote, mas toda a situação financeira do Estado, seja debatida com a seriedade e profundidade necessárias para que possam ser identificadas as dificuldades e as possíveis saídas para a atual crise enfrentada pelo Estado", diz o texto.

No documento, o colegiado informa ainda que fará uma reunião na manhã desta terça-feira (22) para discutir as medidas apresentadas pelo Executivo e o posicionamento que será adotado pelos parlamentares diante do pacote.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, criticou, nesta segunda-feira (14), a pressão da oposição para que a presidente Dilma Rousseff (PT) renuncie ou seja deposta. Falcão intitulou as atitudes da bancada como “chantagem descarada” e disse que eles estão promovendo uma “agenda do retrocesso” no país. 

“[A oposição] Exige cortes nos programas sociais, revogação de direitos, revisão [para pior] da lei do salário mínimo, sanção do projeto de reforma política que autoriza o financiamento empresarial – enfim uma pauta inaceitável, que só agravaria os problemas que o país vem enfrentando”, argumentou o dirigente no editorial divulgado pela Agência de Notícias do PT.

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Sob a análise do petista, a ofensiva da oposição foi a queda no ranking da Standard & Poors quanto a confiabilidade do país para o pagamento de dívidas. Mas otimista com uma possível ampliação da arrecadação, apesar dos cortes da União, Rui mencionou a elevação da CIDE sugerida por empresários e defendeu a volta da CPMF. 

“É necessário acabar com a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio, tributar lucros e dividendos, recriar a CPMF compartilhada com os Estados, numa alíquota menor que 0,38%, taxar grandes fortunas e grandes heranças”, sugeriu. 

“Outras receitas já vêm sendo buscadas através de projetos em tramitação (como o que pretende a repatriação de recursos depositados irregularmente no exterior), nenhum deles a dispensar uma ampla reforma tributária, ancorada num princípio de justiça fiscal: quem tem mais, paga mais: quem tem menos, paga menos”, acrescentou.

Para “barrar as manobras golpistas e viabilizar uma agenda de reformas”, o presidente afirmou ser “indispensável uma mobilização e pressão social”. “De nossa parte, todo apoio ao mandato legítimo da presidenta. Nesta terça-feira, inclusive, partidos da base e lideranças de movimentos estaremos no Congresso, manifestando solidariedade e denunciando os conspiradores antidemocráticos”, informou. 

Além disso, ele também orientou os militantes a participarem de um ato no dia 26 em São Paulo e outro no dia 3 de outubro em comemoração ao aniversário da Petrobras. 

 

A posse de João Paulo no comando da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), nesta terça-feira (28), foi marcada por críticas bancada de oposição a presidente Dilma Rousseff (PT). Durante a cerimônia os aliados da petista chamaram de “demagogos” os que compõem o grupo oposicionista e pontuaram que eles se aproveitam da crise para desestabilizar o país. 

“Desde 1989, independente do partido que estivesse, que o meu coração é vermelho. Neste momento tem hora que o meu coração fica mais vermelho, só que de raiva quando eu vejo esses novos pseudos paladinos da ética, gente que governou este país durante 500 anos, tirando onda de sério e fazendo a agenda da demagogia”, disparou vice-líder do governo na Câmara, deputado Silvio Costa (PSC). 

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“O que é a agenda da demagogia? É, por exemplo, dar um aumento de 78% ao judiciário para obrigar a presidente Dilma a vetar, ela vai veta. A presidente Dilma é uma estadista. Essa agenda demagoga não terá vez no segundo semestre. Esta oposição que todo dia fica falando em impeachment vai ter que parar de brincadeira”, acrescentou o pernambucano em tons exaltados. 

Apesar de socialista, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, comungou do discurso contra a oposição. “O que o país está observando é a tentativa de setores da oposição em fazer com que o país continue paralisado. Quem semeia águas turvas pode colher ondas indesejadas. Esse país tem seus problemas, mas também tem seus acertos”, observou. Além dele, outros governadores, como o do Ceará, Calimo Santana (PROS), também reforçou a tese de possível conspiração contra o Brasil. 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) está organizando uma nova rodada de fiscalizações do Pernambuco de Verdade. A agenda, desta vez, vai acontecer no Agreste do pernambucano na próxima terça-feira (28). Os 13 deputados que integram o colegiado devem percorrer as cidades de Gravatá, Bezerros e Caruaru inspecionando obras estaduais em atraso ou paralisadas, serviços públicos e promessas de governo ainda não executadas.

Seguindo os moldes da última inspeção, que aconteceu na Mata Norte, os parlamentares devem visitar hospitais, escolas e rodovias. Além de conversar com lideranças políticas locais. A bancada ainda não divulgou detalhes de onde acontecerão as visitas fiscalizadoras, uma equipe de assessores do colegiado está identificando os problemas na região. 

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Em contraponto ao programa Todos por Pernambuco, que coleta sugestões populares para a construção do cronograma de atividades do governo estadual, o Pernambuco de Verdade foi criado, segundo a oposição, para analisar a “real situação do estado”. Eles já realizaram visitas fiscalizadoras na Mata Sul, Mata Norte, no Recife e na Região Metropolitana. A intenção dos deputados, de acordo com o líder, Silvio Costa Filho (PTB), é reunir o máximo de informações para construir um relatório sobre as obras da gestão.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visita, nesta quinta-feira (18), a Zona da Mata Sul do Estado para conferir algumas obras da Operação Reconstrução que, segundo eles, ainda não foram entregues à população.

Anunciada pelo Governo do Estado em 2010, a Operação Reconstrução previa uma série de obras, a exemplo de entrega de habitacionais, recuperação de pontes e estradas, além de várias outras intervenções na infraestrutura dos municípios atingidos pelas cheias de junho daquele ano. 

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Obras prioritárias para o Estado, como é o caso do Arco Metropolitano, foram debatidas nesta segunda-feira (13), entre a bancada da oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o senador Humberto Costa (PT). A reunião também serviu de ponte entre os parlamentares locais, a bancada federal, o Senado e os ministérios com uma visita prevista dos deputados estaduais a Brasília, ainda neste mês. 

Segundo o líder da oposição na Alepe, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), o encontro visa interagir com o senador, líder do governo no Senado, e a bancada federal. “Nós solicitamos em fazer em conjunto com ele e a bancada federal, uma visita aos ministérios em Brasília para dar celeridade a algumas obras que estão em andamento pelo Governo Federal, e pedir também que o governo possa priorizar o Arco Metropolitano – obra estratégica para Pernambuco”, revelou ao Portal LeiaJá.

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De acordo com o petebista, o desejo da bancada é que os senadores possam rediscutir as obras prioritárias do Brasil que estão sendo feitas através do Ministério da Fazenda e as obras prioritárias para Pernambuco. “Nós solicitamos ao senador Humberto que fizesse um levantamento de todas as obras federais que estão em andamento aqui no Estado para saber, de fato, de quem são as responsabilidades. E, se as falhas que estão acontecendo são falhas do governo federal ou do Estado e quais são as dificuldades que estão havendo para serem concluídas”, contou. “A gente quer poder fazer uma ação mais articulada entre a Alepe, à bancada federal e os senadores, ou seja, uma interlocução”, destacou.

Para a correligionária de Humberto Costa, deputada estadual Teresa Leitão (PT), a reunião foi proveitosa. “Muito positiva. Uma iniciativa muito boa articulada da nossa bancada com Humberto. Ele ficou de articular um encontro com o senador Douglas Cintra (PTB)”, ressaltou a petista. 

Semelhante a parlamentar, Sílvio Costa Filho garantiu que o senador sinalizou de forma positiva para as pautas discutidas e ficou de articular uma ida da bancada a Brasília. “Ficamos acertados que ao longo do mês de abril iremos estruturar estas propostas e ficamos de ir a Brasília até o dia 30 de abril”, pontuou o petebista. “Ele tentará fazer uma reunião com Mercadante onde a gente vai querer discutir as principais propostas para Pernambuco”, acrescentou o deputado. 

Participaram da reunião também os deputados estaduais Bispo Ossesio Silva (PRB), Augusto César (PTB), Álvaro Porto (PTB) e Júlio Cavalcanti (PTB). 

Após visita à Policlínica de Rio Doce, vereadores da bancada da Oposição de Olinda, decidiram ingressar no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com uma queixa contra a prefeitura da cidade. Segundo os parlamentares foi constatado abandono da unidade e dificuldade da população para marcar uma consulta, podendo variar de 60 a 90 dias no mínimo. 

De acordo com o vereador Arlindo Siqueira (PSL), algumas pessoas que conversaram com ele disseram que, para se conseguir uma ficha de marcação de consulta, precisam dormir na porta da policlínica e chegando ao posto por volta de 1h da manhã. “Isso tem que acabar. Como não adianta mais pedir providências à prefeitura, porque ela não nos atende, vamos solicitar a intervenção imediata do Ministério Público”, afirmou Siqueira. 

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O vereador também relembrou que (possivelmente), por orientação do executivo, os pedidos para a realização de audiências públicas solicitadas pela oposição estão sendo barrados pela bancada governista. “A ordem agora é não permitir mais audiências. Então a solução é recorrer ao Ministério Público”, disparou o opositor. Semana passada um dos pedidos foi barrado e os vereadores não conseguiram realizar o debate.

Na vista à Policlínica, além de Siqueira, estiveram presentes os vereadores Riquinho Água e Gás (PROS), Jesuíno Araújo (PSDB) e Jorge Federal (PMDB).

A vereadora Priscila Krause (DEM) questionou o governador Eduardo Campos e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, ambos do PSB, nessa segunda-feira (17) sobre os problemas de infraestrutura encontrados na estreia da sede pernambucana na Copa das Confederações.

A democrata lembrou que tanto o governo do Estado quando a Prefeitura do Recife criaram, desde 2011, secretarias específicas para o evento, com altos custos para o contribuinte, mas ainda assim as falhas foram mais notáveis que os acertos. "Houve uma forte investida política do governador e seus auxiliares para colocar Recife entre as sedes, mas o tiro saiu pela culatra", disparou a democrata.

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Krause também registrou publicamente o protesto, após saber pela imprensa, que a seleção italiana adiou sua chegada ao Recife, da segunda-feira (17) para a tarde desta terça (18), por temer os problemas com o trânsito e a deficiência dos campos de treinamento. "A imprensa tem registrado os problemas e até nos ironizado. A própria seleção uruguaia foi vítima da falta de planejamento e não conseguiu treinar. A cidade virou motivo de chacota", lamentou.

Quatro deputados da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foram barrados, na manhã desta quinta-feira, ao tentarem realizar uma visita de fiscalização na fábrica do Lafepe, localizado na cidade do Recife no bairro de Dois Irmãos. Ao chegarem ao local, Daniel Coelho (PSDB), Terezinha Nunes (PSDB), Betinho Gomes (PSDB) e Severino Ramos (PMN) foram recebidos pelo diretor comercial do Lafepe, Oséas Moraes, que barrou a entrada dos parlamentares no prédio público. A justificativa do diretor foi a de que os deputados não agendaram a visita.

A presença da oposição no Lafepe faz parte de uma série de ações que a bancada vem realizando a fim de fiscalizar órgãos e obras do governo estadual que se encontrem com problemas, a fim de cobrar melhorias nos resultados. Nesta quinta-feira (14), antes de ir à sede do Lafepe, os deputados visitaram uma das farmácias do laboratório, localizada na rua da Imperatriz, centro do Recife. 

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“Essa é uma forma pouco democrática de tratar esse debate com a oposição. Nós estávamos aqui para observar o que eles estão fazendo. Se eles tivessem segurança de que estão prestando um bom serviço à sociedade, não teria motivo de não receber uma bancada com quatro deputados”, afirmou Daniel Coelho, líder da bancada oposicionista. 

“O fato de nosso acesso ser impedido é uma tentativa clara de cercear o trabalho da oposição. Acho que é uma coisa muito grave”, complementou Betinho Gomes. Antes de a oposição ir à sede do Lafepe, o grupo visitou uma farmácia do laboratório, localizada na Rua da Imperatriz e constataram placas e prateleiras quebradas, além da falta de medicamentos.

“Nas farmácias a gente constatou também porque o Lafepe não está distribuindo a cesta de medicamentos que distribuía com todos os municípios. Não distribui porque não tem. O Lafepe hoje está, segundo denúncia que recebemos, sendo repassador de medicamentos e na farmácia a gente viu isso. O que tinha mais eram medicamentos genéricos. Pouquíssimos eram produzidos pelo Lafepe”, ressaltou Terezinha Nunes.

A vereadora líder da oposição, Aline Mariano (PSDB) afirmou desacreditar que o ex-prefeito João da Costa (PT) deixou Prefeitura do Recife com dinheiro em caixa. “Como se tem um orçamento e não se consegue gerenciar, nem concluir as obras, isso é um atestado de incompetência. Custo a acreditar que ele deixou a saúde financeira de forma positiva”, criticou a vereadora ao contar que a bancada da oposição na Câmara está realizando um levantamento sobre as obras inacabadas.

Segundo Aline, como o prefeito Geraldo Julio (PSB) tem na secretaria de Habitação, o petista Eduardo Granja, um forte aliado de João da Costa, algumas informações sobre a gestão passada não serão reveladas para não provocar uma situação de desgaste. “Se os erros não forem divulgados, Geraldo estará sendo cúmplice e vai deixar aos recifenses bastante decepcionados, pois ele se elegeu pregando a bandeira da mudança”, comentou.

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A vereadora solicitou um pedido de informação sobre a saúde pública do município e enviou um requerimento ao presidente da comissão de finanças da Câmara, o vereador Jairo Brito (PT) para que o secretário de Finanças do Recife, Roberto Pandolfi, participe de uma audiência pública que ainda não tem uma data marcada.

“Os governistas deram uma resposta que o secretario de finanças vai comparecer e em relação às emendas parlamentares no orçamento do município, por enquanto estamos trabalhando no escuro”, comentou Aline Mariano.

Sobre a primeira Audiência Pública de 2013 que acontece nesta quarta-feira (20), às 15h, no plenário da câmara com o secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, a vereadora ratificou que o encontro ajudará na análise de intervenções urbanas como o Projeto Novo Recife que irá construir vários prédios no Cais José Estelita.

“A população não conhece e eu particularmente não conheço, então amanhã o secretario João Braga fará uma apresentação, assim podemos ter uma capacidade de analise”, concluiu Aline Mariano ao conceder entrevista a uma rádio local.

A Parceria Público-Privada (PPP) da Compesa, bastante comentada durante a campanha de Prefeito do Recife em 2012, será levada para discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Segundo o deputado estadual e líder da bancada da oposição, Daniel Coelho (PSDB), o governo precisa explicar o contrato que está sendo firmado e uma audiência pública foi solicitada, mas o seu agendamento passará por votação no plenário da casa.

“É preciso explicar o que não ficou esclarecido durante a campanha e não consigo entender, a empresa entrega a parte lucrativa que é o esgotamento sanitário e não passaria a ter prejuízo. Isso é uma conta que não fecha”, argumentou Daniel ao falar que o próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) deu um parecer reforçando que alguns pontos precisam ser revistos.

O tucano também afirmou que essa PPP da forma como está sendo implantada vai acarretar um aumento na conta d’água e que se faz necessário a análise sobre a privatização do esgoto. “É algo mais grave do que o caso da venda da Celpe, vamos aprofundar esse debate porque quero entender que conta é essa que se privatiza a parte lucrativa e se permanece com a parte deficitária”, contou Daniel ao conceder entrevista a uma rádio local.

A líder da bancada da oposição, na câmara do Recife, a vereadora Aline Mariano (PSDB) enviou um requerimento à Secretaria de Educação e ao Sindicado dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere) na intenção de convocar uma reunião para tratar da polêmica das aulas-atividades.

Os educadores da rede municipal defendem a volta de 1/3 da carga horária de trabalho, previsto por lei, para o planejamento das aulas oferecidas aos alunos. O requerimento foi formalizado na Comissão de Educação e no legislativo da Câmara.

Aline também enviou um pedido de informação à Secretaria de Finanças do Recife solicitando um balanço detalhado da saúde financeira do município. A bancada de oposição quer saber de qual orçamento o prefeito, Geraldo Júlio, vai dispor para tocar os projetos de interesse da cidade.

“A saúde financeira do Recife é um dos pontos importantes debatidos na nossa primeira reunião na Casa. Precisamos de um relatório detalhado com números para saber o que o prefeito vai ter à disposição. O resultado desse balanço é crucial para entendermos o orçamento da Prefeitura para tocar os projetos que são fundamentais para a nossa cidade”, explicou, Aline Mariano.

Durante a reunião da bancada da oposição, na manhã desta segunda-feira (4), os vereadores Aline Mariano (PSDB), Raul Jungmann (PPS), André Regis (PSDB) e Priscila Krause (DEM), decidiram discutir o Projeto Novo Recife em uma audiência pública marcada para o dia 7 de março, no plenário da Câmara. O assunto tem chamado a atenção dos parlamentares, pois trata da construção de 12 torres e outras intervenções urbanas no Cais José Estelita.       

“Vamos discutir o Projeto Novo Recife convocando o Ministério Público, a Comissão de Meio Ambiente da OAB, os Secretários de Desenvolvimento Econômico e Planejamento Urbano, de Mobilidade e Controle Urbano, de Infraestrutura e Serviços Urbanos. Convocamos também o Presidente do Conselho de Desenvolvimento Urbano, a CDU, e o Secretário Superintende do DNIT. Vamos analisar a viabilidade do projeto com as autoridades e a sociedade”, comentou a líder da oposição, Aline Mariano.

Além da audiência e das reuniões marcadas com as comissões, Aline adiantou que o prefeito, Geraldo Júlio (PSB), deve receber a bancada de oposição para uma conversa logo depois do carnaval.

“Vamos nos reunir com o prefeito em breve. Conversamos com o líder do governo, vereador Gilberto Alves, sobre essa reunião. O próprio Gilberto já sinalizou que é do interesse do chefe do executivo esse encontro com a nossa bancada. Pretendemos discutir com Geraldo algumas ações que são de interesse da população”, informou a líder da oposição.

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