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A gigante chinesa da tecnologia Baidu apresentou, nesta terça-feira (17), em Pequim, uma nova versão de seu robô conversacional Ernie Bot, cujas funcionalidades são agora "tão boas" como a do concorrente americano ChatGPT, garantiu o presidente da multinacional, Robin Li.

As capacidades de Ernie em termos de "compreensão, criação, lógica e memória (...) são tão boas quanto as do GPT-4", o modelo de linguagem que foi utilizado para o desenvolvimento do ChatGPT, disse Li.

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Lançado no mercado em agosto, este chatbot, cujo idioma principal é o mandarim, representou um marco da ambição da China de ser líder mundial em Inteligência Artificial até 2030.

Por enquanto, a nova atualização de Ernie em versão beta está disponível apenas para desenvolvedores convidados. O controle rígido de conteúdos na China impede-o, porém, de responder a quaisquer perguntas sobre temas considerados sensíveis por quem está no poder, como política, ou acontecimentos como o Massacre da Praça da Paz Celestial (Tiananmen), em 1989.

Como acontece nas famosas conferências da Apple, o fundador do Baidu subiu ao palco nesta terça-feira para colocar seu robô de IA em uma sessão de dever de casa.

Li pediu a Ernie que escrevesse o esboço de um romance de artes marciais, o que o chatbot prontamente desenvolveu diante do público, que acompanhou a escrita em tempo real através de uma tela gigante.

A empresa chinesa Baidu lançou, nesta quinta-feira (31), o primeiro robô conversacional (chatbot) de Inteligência Artificial disponível no país, o ERNIE Bot, treinado para evitar questões sensíveis para o Partido Comunista, como a repressão de Tiananmen (Praça da Paz Celestial) ou a soberania de Taiwan.

O lançamento do aplicativo, que não está disponível fora da China, é um grande avanço para a indústria de tecnologia do país, que pretende tornar-se líder mundial em Inteligência Artificial (IA) até 2030.

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A mudança ocorre depois que as autoridades chinesas publicaram, neste mês, regras para desenvolver aplicativos de IA para competir com a Microsoft ou o ChatGPT, mantendo o controle governamental sobre os dados.

"Estamos emocionados em anunciar que o ERNIE Bot está totalmente aberto ao público em geral a partir de 31 de agosto", anunciou Baidu em comunicado.

"Além do ERNIE Bot, a Baidu planeja lançar uma série de aplicativos de IA que permitirão aos usuários experimentar as quatro habilidades básicas da IA generativa: compreensão, geração, raciocínio e memória", disse.

Outros grupos chineses que trabalham com IA também receberam sinal verde das autoridades, incluindo a Sensetime, presente na Bolsa de Hong Kong, que abriu inscrições para o seu robô SenseChat, enquanto a Baichuan Intelligent Technology e a Zhipu AI anunciaram que os seus bots já estão online.

O ERNIE Bot foi originalmente lançado em março, mas com disponibilidade limitada.

Com seu lançamento público, o grupo Baidu será capaz de obter um feedback humano "massivo" para melhorar rapidamente o aplicativo, disse o CEO da Baidu, Robin Li, citado no comunicado.

Os aplicativos de IA generativa são treinados em grandes quantidades de informações, assim como na sua interação com os usuários, para serem capazes de responder a perguntas, até mesmo consultas complexas, em linguagem semelhante à humana.

O rápido sucesso do ChatGPT da empresa americana OpenAI, que é proibido na China, desencadeou uma corrida internacional para desenvolver aplicativos rivais, incluindo geradores de imagem e vídeo.

- "Mudar de assunto" -

Na China, os aplicativos devem "aderir aos valores básicos do socialismo" e abster-se de ameaçar a segurança nacional e promover o terrorismo, a violência ou o "ódio étnico", de acordo com as orientações divulgadas este mês.

Testado pela AFP nesta quinta-feira, o ERNIE Bot respondeu facilmente a perguntas como "Qual é a capital da China?" ou "Você tem hobbies?". Mas evita temas delicados, como a repressão aos protestos pró-democracia na Praça Tiananmen em 1989: "Vamos mudar de assunto e começar de novo".

Taiwan, a ilha autônoma que a China considera sob a sua soberania, é definido pelo robô como "parte do território sagrado da República Popular da China".

"A soberania e a integridade territorial da China não podem ser violadas ou divididas", argumentou. "Vamos conversar sobre outra coisa", acrescentou rapidamente.

E quando questionado se pode falar livremente sobre qualquer coisa, ERNIE respondeu: "Podemos conversar sobre o que você quiser. Porém, lembre-se que alguns assuntos podem ser delicados ou tocar em aspectos jurídicos e, portanto, estão sujeitos à sua responsabilidade".

A OpenAI lançou o ChatGPT em novembro do ano passado como um sistema conversacional capaz de formular respostas detalhadas em questão de segundos sobre os mais diversos temas, ou até mesmo escrever dissertações.

- Líder mundial -

As façanhas do ChatGPT são seguidas de perto na China, onde a interface é bloqueada sem qualquer software de desvio, como um VPN.

A China aspira tornar-se líder mundial em IA até 2030, o que revolucionará muitos setores, como a indústria do automóvel e a medicina.

A empresa chinesa Baidu foi a primeira no país a anunciar que estava trabalhando em um equivalente local ao ChatGPT.

O anúncio do seu lançamento público foi bem recebido nesta quinta-feira pela Bolsa de Valores de Hong Kong, onde as ações da Baidu operavam em alta 3,2% às 1h30 (horário de Brasília).

A Tencent, líder nos jogos eletrônicos, e a pioneira do comércio online Alibaba também anunciaram que estão trabalhando neste setor.

O grupo chinês Baidu anunciou nesta terça-feira (7) o desenvolvimento de um chatbot de inteligência artificial (IA), no momento em que outros gigantes do setor de tecnologia tentam replicar o sucesso do ChatGPT, um aplicativo popular que imita convincentemente a escrita humana.

Várias empresas chinesas começaram a desenvolver aplicativos rivais, mas o Baidu é o maior grupo do país a entrar na disputa para recriar o êxito do ChatGPT. O app, que terá o nome "Ernie Bot", ainda não tem data de lançamento anunciada.

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O ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa com sede em San Francisco, nos EUA, tem chamado atenção por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear ou sua capacidade de tornar obsoletas certas profissões.

A Microsoft anunciou no mês passado um investimento de bilhões de dólares na OpenAI e o Google revelou esta semana que trabalha em um rival do ChatGPT que recebeu o nome Bard.

Uma fonte do grupo Baidu afirmou à AFP que "os testes internos podem terminar em março, antes de disponibilizar o chatbot ao público".

Após o anúncio, as ações da Baidu subiram mais de 15%.

O grupo chinês diversificou suas atividades nos últimos anos ao investir em inteligência artificial, computação na nuvem e direção autônoma, no momento em que a receita com publicidade continua reduzida devido às restrições de Pequim às empresas de tecnologia.

O Baidu deve integrar o Ernie Bot a seu principal serviço de buscas, permitindo que os usuários tenham como resultado uma resposta em estilo de conversa, em vez de uma lista de links - semelhante à experiência de utilizar o ChatGPT.

O uso de tecnologia de IA provoca temores pela possibilidade de roubos de identidade e fraude financeira.

A consultoria Eurasia considera as ferramentas de IA como "armas de disrupção em massa".

O Baidu, empresa por trás do maior buscador de internet na China, está deixando o Brasil. Segundo informações da EXAME, a companhia, que chegou ao país em 2012, já fechou seu escritório em São Paulo. O Baidu tinha como principal investimento aqui o site brasileiro de comércio online Peixe Urbano.

A publicação diz que a retirada faz parte de um plano global do Baidu, de focar os investimentos em inteligência artificial. O Baidu chegou ao Brasil em novembro de 2013 ao lançar o portal de conteúdo Hao 123. Mais tarde, a empresa trouxe o seu produto mais famoso, o buscador na internet.

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Segundo apurado pelo site Valor, apenas dois funcionários da empresa estão resolvendo as questões burocráticas do fechamento do escritório paulista. A Peixe Urbano foi vendida para o fundo Mountain Nazca, que já havia arrematado o Groupon na América Latina em fevereiro.

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A empresa chinesa Baidu acelerou a produção de seu ônibus totalmente autônomo, desenvolvido em conjunto com o fabricante local King Long. O veículo coletivo tem 14 lugares e deverá trafegar no Japão no início de 2019. A companhia produziu 100 destes veículos em sua fábrica, afirmou em um comunicado.

A empresa disse que os veículos seriam inicialmente usados ​​comercialmente nas cidades chinesas ainda em 2018 como parte de um teste, mas acrescentou que também está mirando nos mercados estrangeiros.

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A Baidu, uma das maiores empresas de tecnologia da China, está trabalhando com o fabricante King Long para construir os ônibus, chamados Apolong. Os coletivos podem acomodar passageiros, mas não há banco do motorista, volante ou pedais, de acordo com a BBC.

O Apolong virá com capacidades de condução autônomas de nível 4, o que significa que a máquina pode lidar com a maioria das condições de direção, mesmo que um humano não responda adequadamente a um pedido de intervenção.

É apenas um passo abaixo do nível máximo 5, que se estende a todos os cenários de direção, incluindo estradas de terra e condições climáticas incomuns. A Baidu prevê que o coletivo seja usado dentro de áreas fechadas, como aeroportos e locais turísticos.

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Os gigantes chineses da tecnologia Tencent, Baidu e Sina Weibo estão sendo investigados por reguladores locais por permitir a disseminação de material que as autoridades afirmam ser prejudicial à ordem social. A repressão faz parte de uma campanha que segue a implementação da primeira lei de segurança cibernética do país.

Segundo as autoridades chinesas, as plataformas dos grupos tecnológicos permitiram posts violentos, terroristas, falsos, obscenos e pornográficos, além de rumores.

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A Tencent e Baidu - segunda e terceira maiores empresas de tecnologia da China - estão sendo responsabilizadas por postagens no app WeChat e no fórum online Tieba. A Sina Weibo está sendo investigada pelo seu site de microblogging Weibo, que com 340 milhões usuários ativos mensais é mais popular que o Twitter.

Enquanto os censores do governo operam um sistema complexo conhecido como Great Firewall para bloquear conteúdos politicamente sensíveis online, eles também dependem da censura pró-ativa de empresas de tecnologia privada.

A nova lei de segurança cibernética criminaliza a publicação de informações que ponham em perigo a honra nacional, perturbem a ordem econômica ou social ou contribuam para a derrubada do sistema socialista.

O presidente do Baidu foi convocado pelas autoridades de regulamentação da China após a morte de um estudante que, em uma tentativa de curar o câncer, teria confiado nos links patrocinados do motor de busca na internet.

Wei Zexi, um estudante de 21 anos que sofria de um tipo raro de câncer, encontrou, por meio do Baidu, um tratamento experimental proposto por um hospital de Pequim. Ele gastou mais de 200.000 yuanes (27.000 euros ou 30.000 dólares) no tratamento - depois de pedir empréstimos a parentes e amigos -, mas não melhorou, explicou o próprio estudante em fevereiro no fórum Zhihu.com. Um mês depois o paciente faleceu.

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Wei acusou o hospital de ter exagerado a eficácia do tratamento e o Baidu de ter classificado os resultados da busca em função da publicidade que os hospitais pagam à empresa. Também fez um apelo para que outros pacientes "não se deixem enganar".

O caso provocou nos últimos dias uma comoção e uma onda de indignação nas redes sociais chinesas. A CAC - a autoridade chinesa que administra a internet e a segurança virtual - anunciou em um comunicado a abertura de uma investigação sobre o Baidu em conjunto com as autoridades da área de saúde e do comércio e indústria.

O caso provocou uma queda de 8% das ações do Baidu na Bolsa de Nova York.

A gigante chinesa da internet Baidu vai lançar o seu primeiro carro sem motorista no segundo semestre de 2015. A novidade vai colocá-la frente a frente com o rival Google, que já testa veículos como estes nas ruas da Califórnia, nos Estados Unidos.

A empresa vai trabalhar com um fabricante de automóveis ainda não divulgado, de acordo com o vice-presidente sênior do Baidu, Jin Wang. Anteriormente, a companhia chinesa havia desenvolvido uma tecnologia de carros semi-autônomos com a BMW. 

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O representante do Baidu explicou que o veículo autônomo usará o sistema de mapas da empresa, o Baidu Map, além de megadados e tecnologias de inteligência artificial.

O chefe do laboratório de aprendizado profundo do Baidu, Yu Kai, declarou anteriormente que a empresa não concorda com a visão do Google de um carro completamente autônomo, procurando em vez de desenvolver um veículo que não precisasse de intervenção humana, dar ao motorista uma maior liberdade, mantendo o volante e os pedais na estrutura do veículo. 

Uma promoção criada pelo Baidu Antivírus permite que os usuários do software sejam reembolsados em até R$ 1 mil caso sejam vítimas de golpe online de DNS ao visitar sites de e-commerce. A campanha entra em vigor a partir desta segunda-feira (13) e segue até o dia 17 de maio.

Os golpes de DNS fazem com que, mesmo digitando o endereço correto na barra do navegador, internautas acabem repassando dados como número de cartão de crédito a cibercriminosos.

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Para ter o direito à indenização, o usuário deve ter a versão mais recente do Baidu Antivírus instalada em seu computador, concordar com os termos de uso da promoção e obedecer às recomendações de segurança do software, interrompendo compras, por exemplo, em sites que forem identificados como potencialmente perigosos.

A PSafe anunciou, nessa sexta-feira (13), que conseguiu na Justiça brasileira que o Baidu retire da loja de aplicativos do Google o app DU Speed Booster. A ferramenta serve como antivírus e busca melhorar o desempenho dos aparelhos. 

De acordo com a PSafe, o DU Speed Booster prejudica a imagem da empresa, uma vez que o app, após submeter o smartphone a uma análise, orienta o usuário que o PSafe coloca em risco o aparelho.

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A suspensão foi solicitada por um juiz a 11ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo, que entendeu que o Baidu não cumpriu uma primeira decisão de que a ferramenta deveria ser regulada, com o objetivo de não mais colocar o PSafe como uma ameaça.

Outra recomendação da Justiça é que o Baidu precisa inserir uma retração dentro de seu aplicativo. Assim, os usuários, ao desinstalarem o app, vão poder decidir pela reinstalação. O valor da multa em caso de descumprimento da norma pode chegar a R$ 100 mil por dia.

A ferramenta do Baidu ainda está disponível para download. Em depoimento à Exame, o Baidu informou por meio de nota “que seu app de segurança DU Speed Booster não impede que o usuário instale qualquer aplicação que desejar, conforme qualquer pessoa pode verificar ao testar nosso software”.

A  companhia chinesa Baidu anunciou, nesta quinta-feira (9), a compra do site brasileiro Peixe Urbano, conhecido pela oferta de compras coletivas. O valor da transação não foi revelado.

A Baidu informou que manterá a equipe do Peixe Urbano à frente das operações, que continuarão funcionando de forma independente. O site de compras coletivas possui 20 milhões de usuários cadastrados em sua plataforma.

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Em comunicado, o diretor geral de negócios globais do Baidu, Johnson Hu, afirma que o Brasil é um mercado chave para a companhia e que a aquisição do Peixe Urbano demonstra que a Baidu quer investir no desenvolvimento do mercado local a longo prazo.

O investimento no Peixe Urbano permitirá ao Baidu acelerar seu crescimento na internet brasileira e desenvolver com maior velocidade parcerias com fornecedores de serviços que resultem em recursos avançados para o nosso buscador em língua portuguesa”, complementa.

O Baidu chegou ao Brasil em novembro de 2013 ao lançar o portal de conteúdo Hao 123, o navegador de internet Spark e o serviço de análise do desempenho do computador PC Faster.

A gigante chinesa da internet Baidu apresentou seus óculos inteligentes publicamente nesta quarta-feira (3). Chamado de “Baidy Eye”, o acessório foi exibido na conferência mundial da empresa, em Pequim. Por ser leve e fino, o aparelho foi comparado com o Google Glass.

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No entanto, ao contrário do Glass, o Baidu Eye não possui tela de projeção. Em vez disso, o dispositivo se parece com um fone de ouvido que envolve a cabeça do usuário. De acordo com a empresa, uma câmera acoplada nos óculos inteligentes tira fotos, reconhece objetos e analisa informações.

O Baidu Eye envia informações para o dispositivo móvel do usuário (smartphone ou tablet) por meio de um aplicativo e através de um fone de ouvido. Em uma provocação clara à Google, a Baidu afirmou que este método é “mais fácil do que navegar em uma tela pequena” e visa “consumir menos energia para que a bateria dure mais tempo”.

Maior site da China e espécie de Google local, o buscador Baidu inaugurou nesta quinta-feira (17) uma versão em português. O lançamento do portal br.baidu.com, voltado ao público brasileiro, foi saudado pela presidente Dilma Rousseff durante a cerimônia de assinatura de atos com o presidente chinês Xi Jinping. Os dois mandatários apertaram juntos o botão que colocou o buscador em português no ar.

De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o Baidu é o quinto maior site em acessos no mundo e tem valor de mercado de US$ 58 bilhões. Possui 24 mil funcionários e viu seu faturamento crescer entre 2012 e o ano passado em 53%. Mais de 90% dos visitantes do Baidu são da China, país criticado por entidades de defesa de diretos humanos por controlar a navegação na internet e onde os serviços do Google foram interrompidos recentemente em razão do aniversário de 25 anos da repressão contra manifestantes ao redor da Praça da Paz Celestial, em Pequim.

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"No Brasil esse serviço de busca é feito por praticamente uma única empresa (Google). O Baidu aumenta a diversidade da oferta de serviços na área de busca na internet e traz competição", argumenta Virgílio Almeida, secretário de Política de Informática do ministério de Ciência e Tecnologia. "O Brasil está entre os seis mercados do mundo (em informática). Por estar na América Latina é uma possibilidade deles entrarem e ampliarem o serviço para outros países do continente."

Além do novo site, o Baidu assinou hoje um memorando de entendimento com o Ministério de Ciência e Tecnologia para a montagem de um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil. O investimento previsto é de R$ 120 milhões em três anos e as áreas de atuação serão mineração de dados e aprendizado de máquinas. Será o sétimo centro de P&D da empresa, que além de três unidades na China conta com centros no Japão, Vale do Silício (EUA) e em Cingapura.

A pasta também informou que a Huawei, multinacional de equipamentos para redes e telecomunicações, também deve instalar um centro de P&D no País. O investimento projetado em três anos é de R$ 200 milhões, com foco em computação em nuvem e mobilidade.

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