Tópicos | grupo chinês

O grupo chinês Baidu anunciou nesta terça-feira (7) o desenvolvimento de um chatbot de inteligência artificial (IA), no momento em que outros gigantes do setor de tecnologia tentam replicar o sucesso do ChatGPT, um aplicativo popular que imita convincentemente a escrita humana.

Várias empresas chinesas começaram a desenvolver aplicativos rivais, mas o Baidu é o maior grupo do país a entrar na disputa para recriar o êxito do ChatGPT. O app, que terá o nome "Ernie Bot", ainda não tem data de lançamento anunciada.

##RECOMENDA##

O ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa com sede em San Francisco, nos EUA, tem chamado atenção por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear ou sua capacidade de tornar obsoletas certas profissões.

A Microsoft anunciou no mês passado um investimento de bilhões de dólares na OpenAI e o Google revelou esta semana que trabalha em um rival do ChatGPT que recebeu o nome Bard.

Uma fonte do grupo Baidu afirmou à AFP que "os testes internos podem terminar em março, antes de disponibilizar o chatbot ao público".

Após o anúncio, as ações da Baidu subiram mais de 15%.

O grupo chinês diversificou suas atividades nos últimos anos ao investir em inteligência artificial, computação na nuvem e direção autônoma, no momento em que a receita com publicidade continua reduzida devido às restrições de Pequim às empresas de tecnologia.

O Baidu deve integrar o Ernie Bot a seu principal serviço de buscas, permitindo que os usuários tenham como resultado uma resposta em estilo de conversa, em vez de uma lista de links - semelhante à experiência de utilizar o ChatGPT.

O uso de tecnologia de IA provoca temores pela possibilidade de roubos de identidade e fraude financeira.

A consultoria Eurasia considera as ferramentas de IA como "armas de disrupção em massa".

O laboratório chinês Sinopharm anunciou nesta quarta-feira (30) que uma de suas vacinas contra a Covid-19 tem eficácia de 79%, um resultado inferior aos reivindicados pelas concorrentes Pfizer e Moderna.

Sinopharm é o primeiro grupo farmacêutico chinês que revela dados sobra a eficácia de uma vacina em desenvolvimento.

"A vacina inativada da Sinopharm CNBG dá mostras de segurança após a vacinação [...] o efeito de proteção da vacina contra a covid-19 é de 79,34%", afirmou o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, uma filial da Sinopharm.

O resultado é inferior ao das vacinas dos laboratórios Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,1%).

A China, onde o novo coronavírus surgiu há um ano, investiu muito no desenvolvimento de vacinas, que prometeu transformar em um "bem público mundial".

O país, que controlou a epidemia em seu território, organizou testes em outros países nos quais a propagação da Covid-19 continua intensa.

No momento há cinco vacinas chinesas na terceira fase de testes clínicos. A Sinopharm não informou se os testes foram concluídos para esta primeira vacina.

O grupo indicou que apresentou um pedido de certificação para este imunizante às autoridades chinesas.

O proprietário chinês do Grindr anunciou ter concluído um acordo para vender o aplicativo de encontros a uma empresa americana, após pressão dos Estados Unidos por razões de segurança nacional.

Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Shenzhen, a especialista em jogos online Kunlun Tech informou que foi alcançado um acordo para vender os 98,59% que possui na Grindr, por um valor próximo a US$ 608,5 milhões.

##RECOMENDA##

O comprador é a holding americana San Vicente Acquisition LLC.

O Grindr, um aplicativo criado em 2009, afirma ter mais de 4 milhões de usuários diários gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e 'queer' (LGBTQ) em todo o mundo.

A Kunlun Tech pagou 93 milhões de dólares em 2016 para adquirir 60% do Grindr. Em 2018, adquiriu 100% do capital, quando desembolsou outros 152 milhões de dólares.

Mas quando o aplicativo se tornou propriedade chinesa, a agência federal dos EUA concentrou sua atenção nele.

Kunlun anunciou em maio de 2019 que assinou um acordo com o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS), que prometeu vender o aplicativo antes de junho de 2020, mas sem explicar os motivos da decisão.

Segundo informações do Wall Street Journal, o CFIUS teria ordenado à Kunlun a venda do Grindr por razões de segurança.

Essa agência federal, encarregada de examinar as consequências para a segurança das aquisições de grupos estrangeiros nos Estados Unidos, temia que os usuários americanos desse aplicativo pudessem ser vítimas de chantagem se o governo chinês exigisse dados (de orientação sexual, saúde etc.) da Kunlun Tech.

De acordo com o WSJ, o CFIUS estava preocupado com uma lei chinesa de 2017 que exige que as empresas do país cooperem com os serviços de Inteligência.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando