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O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) realiza uma fiscalização em mercados da Região Metropolitana do Recife (RMR) para suspender a venda de um lote do atum ralado fabricado pela Cellier. A proibição foi feita após um surto de intoxicação alimentar em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, no interior de São Paulo. 

A atuação dos agentes do Procon-PE visa garantir o cumprimento das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proibiu a distribuição do atum ralado em óleo comestível, com caldo vegetal, fabricado pela Cellier Alimentos Linha Profissional, SIF 3699, lote 08/05/23, fabricado em 8 de maio de 2023 e com validade até 8 de maio de 2025.  

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Já foram visitados estabelecimentos nas Zonas Norte e Sul da capital, onde não foi encontrado o atum da marca. 

"O órgão está atento a todas as informações relativas a esse produto e está conduzindo inspeções para verificar se o fabricante está aderindo à resolução da Anvisa. Caso seja identificada alguma irregularidade que coloque em risco a saúde dos consumidores, serão tomadas as medidas cabíveis para proteger o bem-estar de todos", assegurou o Procon-PE. 

Quem chegou a comprar o produto precisa ficar atento às atualizações da Anvisa. Caso o consumidor tenha alguma dúvida, ou queira fazer alguma denúncia, é só entrar em contato com o órgão nos seguintes canais: 0800 282 1512, e-mail: denuncia@procon.pe.gov.br, ou WhatsApp: 3181-7000. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, a distribuição e o uso de um lote de atum ralado fabricado pela marca Cellier, após relatos de intoxicação alimentar. A Anvisa também determinou o recolhimento do produto nos mercados.

Trata-se de um lote fabricado em 8 de maio deste ano, com validade até 8 de maio de 2025. A medida foi publicada na edição de sexta-feira, 18, do Diário Oficial da União.

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O Estadão entrou em contato com a marca por e-mail, mas ainda não obteve retorno.

Em comunicado, a Anvisa informou ter recebido relato do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS-SP) sobre a ocorrência de surto com sintomas compatíveis com intoxicação alimentar por histamina, nos Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas. Isso teria ocorrido no final de julho.

A contaminação do produto com histamina acima dos limites tolerados pela legislação sanitária foi confirmada por exame laboratorial, segundo a Anvisa.

A Anvisa explicou que a histamina é uma substância que pode se formar após a morte de pescados, quando as condições de manuseio e armazenamento são inadequadas. A substância não é eliminada com o tratamento térmico, como o cozimento, durante a fabricação do produto final - no caso, o atum enlatado. Peixes podem conter níveis tóxicos da substância sem apresentar sinais.

O consumo desse alimento contaminado pode causar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça e coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia. A doença geralmente é leve e os sintomas desaparecem em poucas horas. Idosos e pessoas com problemas de saúde, porém, podem ter sintomas mais graves.

O atum de preço mais alto no tradicional leilão de Ano Novo de Tóquio foi vendido por mais de US$ 270.000 (mais de R$ 1 milhão) nesta quinta-feira (5), quase o dobro do ano passado, revertendo a tendência pandêmica de preços em queda.

O restaurante de sushi Onodera Group e o atacadista japonês Yamayuki desembolsaram 36,04 milhões de ienes (US$ 273.000) pelo atum-rabilho de 212 quilos no leilão realizado no mercado de peixes de Toyosu, em Tóquio.

O valor foi apenas uma fração do preço recorde de 2019, mas mostrou uma recuperação para o simbólico leilão, depois de três anos de queda no preço mais alto.

O atum mais bem cotado do ano passado foi adquirido pelos mesmos dois compradores por 16,88 milhões de ienes (US$ 127.870), em meio à onda de covid-19.

O leilão de Ano Novo é um evento muito esperado em Tóquio. Durante anos, o lance mais elevado foi do autoproclamado "Rei do Atum" Kiyoshi Kimura.

Em 2019, ele pagou um recorde de US$ 3,1 milhões por um exemplo. Nos últimos, porém, Kimura não participou, devido aos impactos da pandemia.

As campainhas, os gritos dos compradores e os gestos dos peixeiros. A cena mítica foi repetida neste sábado, pela última vez, no leilão de Tsukiji, em Tóquio, antes do desmantelamento do maior mercado de pescado do mundo.

Após 83 anos de história, o provedor da megalópole de frutos do mar e importante ponto turístico, abandonará seus hangares gigantescos com tetos de lona, para reabrir na quinta-feira em um novo local na Baía de Tóquio.

Um duro golpe para veteranos como Hisao Ishii, que afirma compreender que o velho Tsukiji, tão acolhedor quanto insalubre, não poderia durar.

"Estou quase chorando", disse à AFP o homem de 68 anos, ex-leiloeiro que voltou ao mercado para viver este último dia.

"Hoje é um dia triste, um dia de despedida. Tsukiji tentou se manter, mas envelheceu", diz ele. "Eu vim para agradecer e dizer adeus".

Antes do amanhecer, os compradores, em botas de borracha, andavam calmamente pelo grande hangar refrigerado, onde centenas de atuns frescos ou congelados estavam alinhados.

Como de costume, manuseavam os pedaços de carne entre os dedos, inspecionando com uma lanterna as entranhas dos mastodontes do mar.

De repente, às 06h00, as campainhas quebraram o silêncio para anunciar o início do leilão, que foi seguida pela comoção do anúncio dos preços aos compradores, que estavam faziam lances com gestos.

- Jogos Olímpicos -

Esses leilões de atum tornaram-se famosos não apenas por seus rituais espetaculares, mas também porque, na prestigiada venda de Ano Novo, os preços disparam até atingirem quantias exorbitantes.

Em 2013, o recorde de 155,4 milhões de ienes (1,2 milhão de euros de acordo com a cotação atual) foi alcançado pelo restaurador Kiyoshi Kimura para um atum vermelho de 222 quilos.

A transferência do mercado para Toyosu era estudada há anos.

Os atacadistas expressaram sua preocupação quanto à resistência aos terremotos das antigas estruturas, à salubridade de um lugar infestado de ratos e o uso de amianto em alguns edifícios em estado de ruína.

Os turistas, que esperavam horas na esperança de obter um dos 120 assentos reservados para assistir ao espetáculo da venda de atum, também incomodavam os atacadistas, que viam neles um obstáculo ao seu trabalho diário.

No novo local, os sistemas de refrigeração são ultramodernos e os visitantes serão confinados em galerias especiais isoladas por vitrines.

Em 2016, a então recém-eleita governadora de Tóquio, Yuriko Koike, questionou a viabilidade do projeto por problemas de contaminação do solo em Toyosu, onde antigamente havia uma fábrica de gás, e levantou a possibilidade de reconstruir o mercado no mesmo lugar.

Por fim, o governo gastou centenas de milhões de euros na limpeza do novo local e finalmente decidiu em 2017 por Toyosu, levando em conta as consequências do atraso de novas obras tento em vista a organização dos Jogos Olímpicos de 2020.

- A 'marca Tsukiji' -

Além das peixarias, a mudança também afetará os vendedores de frutas e vegetais de Tsukiji, bem como os restaurantes e lojas que abriga.

"Eu me sinto nostálgica, pois Tsukiji foi como minha casa nos últimos 15 anos. Estamos tristes por perder a marca Tsukiji", disse à AFP o comerciante de verduras Tsukasa Kujirai, "entre a esperança e o medo" sobre o novo local.

No entanto, neste sábado, o mercado estava fervilhante, como se nada estivesse acontecendo.

Pequenos veículos circulavam pelos trilhos que cercam o mercado, enquanto no interior, os corredores de calçamento úmido, forrados de prateleiras de madeira e carrinhos lotados, estavam cheios de clientes.

Após a mudança, os hangares que abrigam os comerciantes e algumas lojas e restaurantes serão desmontados para, por enquanto, dar lugar a um depósito de transporte para os Jogos Olímpicos de 2020.

O mercado ao ar livre, que consiste em minúsculos restaurantes de sushi e barracas onde se pode encontrar de tudo, desde café a algas marinhas, será o único vestígio de Tsukiji que restará.

Um atum de 405 quilos foi vendido por 36,4 milhões de ienes (aproximadamente US$ 320 mil) em um tradicional leilão no mercado de peixe de Tsukiji, no Japão. O valor corresponde a cerca de US$ 800 por quilo.

Apesar disso, o maior valor proposto a cada mil gramas - de 1,4 mil ienes - foi para um peixe menor. Ainda assim, as apostas do leilão, apesar de altas, não superaram os recordes de 2013. Naquele ano, o valor máximo proposto foi de 155,4 milhões de ienes, sendo que o preço do quilograma chegava a 7,9 mil ienes.

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O atum leiloado é do tipo azul e é proveniente da cidade de Aomori, ao extremo norte do Japão. O ganhador é Kiyoshi Kimura, proprietário de restaurantes da rede "Sushi Zanmai". O leilão de peixes é realizado todo ano, no mesmo local. Porém, devido às instalações das Olimpíadas de Tóquio de 2020, o evento será realocado.

Da Ansa

Não se iluda, nem todo restaurante em que você pede salmão e atum, se come o salmão original - o de água gelada - ou o atum de verdade. Especialistas apontam que na maior parte dos restaurantes que servem a iguaria oriental, substituem os peixes tradicionais por outros semelhantes e de qualidade não tão boa quanto.

No caso do salmão, o peixe vendido é a espécie criada em cativeiro ou até mesmo a truta salmonada - outro peixe, que se alimenta de uma ração que muda a cor de sua carne. Já o 'atum' que comemos é a Albacora, conhecido como o atum de águas quentes. 

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Um dos especialistas ouvidos pelo LeiaJá foi o professor do curso de gastronomia do Senac, Victor Borba. “Nem todo salmão que chega no estado e em grande parte do Brasil é o salmão verdadeiro, o selvagem, e sim o de cativeiro, que vem direto do Chile. Ou ainda a truta salmonada, mais encontrada nas águas do litoral nordestino. Dificilmente o consumidor vai encontrar algum salmão que não seja de cativeiro. O salmão selvagem é muito mais caro e poucos estabelecimentos que servem sushis têm acesso a ele”, explica.

Na mesma linha de opinião, um chef de cozinha, que preferiu não se identificar, afirma que a troca de produto é comum. “É normal que os restaurantes substituam o salmão selvagem e o atum por outros tipos de peixes, como a Truta Salmonada (no lugar do salmão) e a Albacora (uma das espécies do atum de menor classificação). Não é todo lugar que você chega para comprar salmão, que você vai encontrar. É mais difícil conseguir. Eu posso afirmar que de fato, quando você vai consumir esse peixe em um restaurante, na maioria das vezes, não é salmão ou atum”, afirma. 

Para o professor do Senac, não se pode aceitar que um estabelecimento adquira truta salmonada e repasse para o consumidor como sendo o legítimo salmão. “O salmão de cativeiro é bom, não é ruim. Mas não deixa de ser perigoso como qualquer outro peixe servido cru. A forma de armazenar, de cortar é o que interfere em um bom sushi. Mas seria bom que os restaurantes esclarecessem para os consumidores no cardápio que o salmão fornecido é o salmão de cativeiro, não o selvagem”, aconselha Victor Borba.

Victor ensina também a forma mais prática de identificar se o peixe ali servido é atum ou albacora é na cor. "A albacora é uma espécie de atum muito comum no nordeste, e é mais clara que o atum, que é bem vermelho. Já a principal diferença entre o salmão e a truta salmonada é o brilho e o tamanho. A truta é bem menor e mais opaca". 

Restaurantes

Procurado pelo LeiaJá, o gerente do Tepan, Wellington de Almeida, afirma que o estabelecimento serve realmente o atum da melhor qualidade, mas o salmão é o de cativeiro. “O atum eu conheço bastante, por que eu vendo atum. Albacora e atum são o mesmo peixe, a diferença é que o atum é o peixe já adulto, e a albacora é o peixe mais novo. Nós servimos o atum, o peixe adulto”, afirma. “Nós servimos o salmão de cativeiro, mas no nosso cardápio não tem descrito. Colocamos que é o salmão. Hoje eu acredito que nenhum restaurante descreve e até mesmo serve o salmão selvagem”, conclui. 

Os restaurantes Udon e Zen também se pronunciaram. De acordo com Hugo Albuquerque, o Udon não fornece a truta salmonada, e sim o salmão de cativeiro. E o atum é o de melhor classificação. Já o Zen disse que compra o atum mais caro. "Fornecemos o melhor para os nossos clientes. Compramos o salmão de cativeiro que vem do Chile, mas não é a truta salmonada”, afirmou um dos sócios da empresa, Renato Tapel.

Propaganda enganosa?

Danielly Sena, gerente jurídica do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON, esclareceu o que o consumidor deve fazer. “No primeiro momento, se o consumidor já consegui analisar a olho nu que não é o tipo do peixe escolhido, de imediato deve ser chamado o responsável do restaurante e fazer a reclamação para ver se é resolvido. Se não resolver, solicitamos que o cliente procure o PROCON para fazer a sua reclamação”, aconselha.

Em caso de denúncia, a gerente jurídica lembra que é interessante que o cliente tenha algum comprovante de pagamento ou do pedido, entre outras coisas que possam ajudar na hora de provar o ocorrido. "É muito importante que o cliente consiga o máximo de provas possíveis, inclusive fotos do cardápio e do prato para que facilite o processo”, afirma Sena.

Para abrir uma reclamação, o interessado deve comparecer à sede do órgão, no Bairro de São José, no Recife. “É um direito de o consumidor cobrar. Denuncie, essa é uma forma de a gente coibir para que outras empresas sirvam de exemplo e não venham praticar essa violação. Se você não denuncia, não só você está sendo pacífico e perdendo seu direito”. 

Perder peso é um processo comumente visto como algo difícil e que requer muito sacrifício. A verdade é que muitas pessoas tentam emagrecer de formas inadequadas e, por isso, não atingem os resultados desejados. Isso acaba gerando desmotivação e faz com que os menos determinados desistam. Mas seguindo orientações corretas, um regime pode surtir efeito de forma eficaz.

Para ajudar nesta luta, um dos pontos determinantes é se alimentar de forma saudável. Isso não significa comer pratos sem sabor ou desinteressantes. Uma prova disso é o wrap light, feito com pão sírio e atum, que é fácil de preparar e delicioso. A opção vai bem a qualquer hora do dia.

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Aprenda como preparar no vídeo abaixo:

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