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Pelo menos 56 pessoas foram assassinadas e 1,9 mil residências foram incendiadas desde o início do mais recente surto de violência étnica no oeste de Mianmar, afirmaram autoridades.

O porta-voz do Estado de Rakhine, Win Myaing, disse nesta quinta-feira que 25 homens e 31 mulheres foram mortos em quatro vilas. A onda de violência entre as comunidades Rakhine (budista) e Rohingya (muçulmana) começou no domingo.

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Em junho, conflitos entre as duas etnias no mesmo Estado deixaram 90 mortos e 3 mil casas destruídas. Dezenas de milhares de pessoas permanecem em campos de refugiados.

As tensões continuam em parte porque o governo falhou em encontrar uma solução de longo prazo para o problema. A única medida tomada até agora foi separar as duas comunidades em algumas áreas. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi reeleito no domingo, pela terceira vez, com 54,84% dos votos, ante 44,% do oposicionista Henrique Capriles, informou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com 95,58% de votos apurados. Chávez obteve mais de 7,8 milhões de votos, batendo Capriles por cerca de 1,4 milhão. Os correligionários do socialista saíram às ruas da capital Caracas para comemorar com fogos de artifício, agitação de bandeiras e buzinaço.

Assim que foi confirmado seu mais difícil triunfo eleitoral, Chávez enviou uma mensagem via Twitter. "Obrigado ao meu amado povo!!! Viva Venezuela!!!! Viva Bolívar!!!!!", escreveu o presidente venezuelano, de 58 anos, que assumiu o cargo em 1999 e, se sua saúde permitir, poderá ficar no posto até 2019. Em junho de 2011, ele teve um câncer. Fez tratamento em Cuba e se disse curado. Porém, em fevereiro deste ano, sofreu uma recaída, o que levantou rumores sobre seu futuro político.

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"Daqui vai minha palavra de reconhecimento a todos os que votaram contra nós, um reconhecimento de sua disposição democrática", declarou Chávez para milhares de seguidores em discurso proferido no Palácio de Miraflores, no centro de Caracas. O presidente conseguiu mais 551,9 mil votos do que no último pleito, enquanto a oposição elevou em 1,85 milhão sua votação.

No comitê de campanha de Capriles, o clima era de tristeza. O candidato oposicionista reconheceu a derrota e deu os parabéns ao adversário. "Quero felicitar o candidato, o presidente da República", disse Capriles. A oposição agora vai ter de se reagrupar para as eleições estaduais, em dezembro.

A maior parte da população venezuelana, 80,85%, foi às urnas. Em 2006, o comparecimento foi de 74%. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

A polícia ameaçou comerciantes que fecharam suas lojas no principal bazar de Teerã e prenderam cambistas ilegais nesta quarta-feira, no primeiro sinal de descontentamento público com a desvalorização do rial, a moeda do Irã, que em menos de uma semana perdeu mais de um terço de seu valor.

Tropas de choque invadiram o distrito de Ferdowsi, onde prenderam cambistas e também ordenaram o fechamento de casas de câmbio licenciadas. Uma manifestação no Grande Bazar, um dos principais pontos turísticos de Teerã, cujas lojas são vitais para a cidade, foi logo dispersada pela polícia. Os comerciantes ameaçaram não abrir as portas nesta quarta-feira, mas a polícia reprimiu os que aderiram ao protesto.

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"O bazar de Teerã não está fechado. A polícia lidará com as guildas que fecharam suas lojas para causar perturbações", disse o coronel Khalili Helali. Sites de câmbios também foram proibidos de prover atualizações.

A população está cada vez mais descontente com a combinação de desvalorização da moeda e aumento de preços, que colocou produtos triviais como carne de frango e de carneiro fora do alcance de muitos iranianos de baixa renda.

O acentuado declínio do rial é atribuído às sanções impostas pelo Ocidente e às políticas do governo. O problema também está enfraquecendo o presidente Mahmoud Ahmadinejad, cujos adversários afirmam ser o responsável pela situação.

Muitos economistas afirmam que o governo deliberadamente provoca o aumento do preço do dólar para cobrir o déficit no orçamento. Como o setor público recebe 90% das receitas estrangeiras das vendas do petróleo, câmbio mais alto significa mais rials para o governo. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

A cirurgia pela qual passou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi realizada sem complicações, afirmaram os médicos. Ele deu entrada nas primeiras horas desta quarta-feira no hospital Fundación Santa Fé de Bogotá, para remover um câncer de próstata. Como esperado, o presidente ainda ficará dois ou três dias internado antes de ir para casa.

Santos chegou na clínica sob forte esquema de segurança e aparentava confiança. "Se Deus quiser, tudo vai sair bem", disse ele para jornalistas.

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Na segunda-feira o presidente convocou uma coletiva de imprensa para revelar que seus médicos detectaram um câncer não agressivo na próstata. Segundo ele, as chances de cura são de 97%. O médico Sebastián Quintero, da Liga Colombiana contra o Câncer, explicou que sob condições normais deve o presidente estar recuperado em 15 dias. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

A polícia de Hong Kong prendeu seis membros das tripulações dos dois barcos que colidiram na noite de segunda-feira e causaram a morte de pelo menos 38 pessoas. Autoridades ainda não sabem como as duas embarcações chocaram-se em uma noite de céu limpo e em uma das mais seguras e reguladas hidrovias da Ásia.

Uma balsa bateu no barco Lamma IV, que transportava mais de 100 funcionários da Power Assets Holdings Ltd e suas famílias para assistirem a uma queima de fogos de artifício em celebração ao Dia Nacional da China e ao festival de outono.

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O governo afirmou que 101 pessoas foram levadas para hospitais. Dessas, 66 receberam alta e quatro estão em estado grave. O acidente aconteceu por volta das 20h20 (hora local, 9h20 no horário de Brasília) de segunda-feira. Segundo o corpo de bombeiros local, havia crianças entre as vítimas e foi montado uma ampla operação de resgate, com barcos, helicópteros e mergulhadores.

O Lamma IV afundou parcialmente e foi retirado da água por guindastes. Familiares dos mortos dirigiram-se ao local da tragédia, no sudoeste de Hong Kong, para participarem de um ritual de luto chinês, rezando junto com monges taoistas. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O político Bo Xilai foi expulso do Partido Comunista da China nesta sexta-feira e enfrentará acusações criminais que incluem o acobertamento de assassinato. A cúpula do partido também agendou para o dia 8 de novembro o esperado congresso que selecionará os novos líderes do país.

Bo era cotado para assumir algum dos principais cargos do governo da China até que caiu em desgraça por causa do maior escândalo político do país em décadas. Sua mulher, Gu Kailai, foi condenada pelo assassinato do empresário inglês Neil Heywood e agora ele se vê envolvido no caso. A imprensa estatal afirmou que ele responderá também por acusações de corrupção, abuso de poder e de ter relações impróprias com várias mulheres.

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"Investigações mostram que Bo violou seriamente a disciplina do partido, abusou de seu poder, cometeu graves erros e deve ser responsabilizado pelo caso de assassinato", afirmaram em comunicado os 25 membros do Politburo, comitê da liderança chinesa.

O escândalo lançou uma sombra sobre o congresso do Partido Comunista, que teve a divulgação de sua data atrasada. O evento é bastante esperado pois Hu Jintao deixará o poder após dez anos e será substituído por Xi Jinping.

O carismático Bo era uma figura em ascensão até ser destruído pelas revelações feitas por um ex-ajudante, Wang Lijun, que denunciou o assassinato do empresário britânico. Especialistas afirmam que existem motivações políticas por trás da queda de Bo, pois sua ambição era considerada uma ameaça. "Eles (o Politburo) querem tornar absolutamente impossível o reaparecimento de Bo e também de qualquer um que tenha a ideia de criar essa forma de liderança personalista e carismática" afirmou o professor de história e política chinesa da Universidade de Oxford, Rana Mitter. As informações são da Associated Press.

Manifestantes e policiais entraram em confronto na Grécia nesta quarta-feira, dia de greve geral no país. Milhares de gregos deixaram o trabalho para participar da paralisação geral convocada pelos dois principais sindicatos do país, o GSEE e o ADEDY, em protesto contra a nova rodada de cortes de gastos que o governo deverá anunciar nos próximos dias.

Cerca de 50 mil pessoas participam de uma marcha pelo centro de Atenas. Manifestantes lançaram bombas caseiras e garrafas contra as forças de segurança. "Pessoas, lutem, eles estão bebendo nosso sangue", cantavam as pessoas presentes.

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A greve de 24 horas é a primeira desde que o governo de coalizão formado por três partidos e liderado por Antonis Samaras foi empossado, em junho, e representa o primeiro teste real sobre a oposição pública aos cortes.

Tropas de choque utilizaram gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra centenas de manifestantes, após a violência ter irrompido perto do Parlamento. Indignados com a situação econômica do país, os queixosos colocaram fogo em árvores e utilizaram martelos para quebrar pavimento e painéis de mármore e atirar os destroços nos policiais.

A greve provocou paralisação nos serviços públicos em todo o país, fechando escritórios do governo, escolas, museus e tribunais, enquanto hospitais operam com equipes reduzidas. A suspensão parcial dos serviços de transporte na capital grega, Atenas, afetou quem viaja para o trabalho pela manhã e operações de trens e balsas foram paralisados. Uma greve de três horas dos controladores de tráfego aéreo atrapalhou os voos programados no país.

No centro de Atenas, a maioria das lojas foi fechada por receios de que haja violentos episódios como os que marcaram o último grande protesto na Grécia, realizado em fevereiro deste ano. Cartazes foram pendurados nos postes da cidade anunciando a greve e mostrando dizeres como: "SOS - o país deve ser salvo, mas acima de tudo sua população".

A greve geral ocorre no momento em que o governo grego - formado pelos partidos Nova Democracia, Pasok e Esquerda Democrática - se prepara para assinar um pacote de 13,5 bilhões de euros (US$ 17,5 bilhões) em cortes no orçamento e medidas para impulsionar a receita que foi prometido aos credores internacionais em troca de financiamento sob os termos do acordo que ofereceu ao país 173 bilhões de euros em ajuda.

Uma equipe de inspetores da troica - composta por Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - deverá voltar para Atenas neste fim de semana com o objetivo de avaliar os cortes preparados pelo governo e outras medidas de reforma para determinar se a Grécia merece receber a próxima parcela da ajuda internacional.

"Nós não podemos aceitar mais cortes porque temos de cobrir nossas necessidades básicas", afirmou Vassilis Xenakis, secretário de relações internacionais para o setor público do ADEDY, em uma entrevista no rádio. "Nós queremos salvar nosso país, mas temos de tentar salvar os seres humanos ao mesmo tempo", acrescentou. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Nesta sexta-feira, multidões estão indo às ruas em diversos países para protestar contra o filme que ridiculariza o Islã e contra a publicação de caricaturas de Maomé em uma revista francesa. Manifestações de muçulmanos costumam ocorrer nas sextas-feiras, quando a população reúne-se para orações.

No Paquistão aconteceram as manifestações mais violentas, que deixaram três mortos. O governo declarou feriado nacional para que a população possa participar de marchas pacíficas contra o vídeo.

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Na cidade de Peshawar, norte do país, a polícia matou duas pessoas ao abrir fogo contra manifestantes que incendiaram um cinema. Mohammad Amir, motorista de uma emissora de TV, foi morto quando balas atingiram seu veículo, afirmou Kashif Mahmood, repórter que estava no mesmo veículo. O canal mostrou imagens da vítima no hospital. Em Karachi, homens armados em meio a uma multidão de 15 mil atiraram contra policiais, matando um e ferindo outro. De acordo com o oficial Rohhullah Khan a turba ateou fogo em dois cinemas e um banco.

Há quase uma semana o Paquistão é palco de protestos contra o filme "A inocência dos muçulmanos". Em Islamabad, capital do país, as forças de segurança formaram uma barreira de contêineres em volta da área que abriga as embaixadas estrangeiras. Mais de 10 mil paquistaneses marcharam pela cidade e entraram em confronto com a polícia em diversos bairros.

No Iraque, cerca de 3 mil muçulmanos condenaram o filme e as caricaturas de Maomé publicadas pela revista parisiense Charlie Hebdo. O Ministério de Relações Exteriores da França ordenou que as representações diplomáticas e escolas localizadas em países islâmicos permaneçam fechados nesta sexta-feira.

Na capital do Sri Lanka, Colombo, cerca de 2 mil pessoas queimaram efígies de Barack Obama e bandeiras dos EUA. Protesto parecido aconteceu em Bangladesh, onde manifestantes tomaram as ruas da capital, Dhaka.

Na Indonésia e Malásia foram realizados protestos pequenos e pacíficos. No Líbano, o Hezbollah vem organizando protestos em grande parte pacíficos.

Na região instável da Caxemira, na Índia, a polícia utilizou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. O governo também bloqueou os serviços de telefonia celular e a internet para impedir que a população veja o vídeo.

O governo paquistanês também derrubou os serviços de telefonia celular em 15 grandes cidades do país, para impedir que militantes utilizem celulares para detonar bombas durante os protestos, afirmou um oficial do Ministério do Interior, que falou em condição de anonimato pois não tem autorização para falar com a imprensa. As linhas devem voltar a funcionar por volta das 18h (horário local, 10h no horário de Brasília). As informações são da Associated Press.

O esquadrão antibombas que revistou a casa da família assassinada nos Alpes franceses na última semana determinou que os itens suspeitos encontrados no local não são perigosos. Autoridades chegaram a retirar os moradores das casas próximas, em Claygate, vilarejo distante 27 quilômetros de Londres.

A policia está revistando a casa há três dias. Investigadores do Reino Unido e franceses tentam descobrir quem são os culpados pelo assassinato de Saad al-Hilli, sua esposa Iqbal, uma mulher que pode ser sua sogra, e um ciclista francês. As filhas do casal, Zeena, de 4 anos, e Zaina, de 7 anos, sobreviveram ao tiroteio.

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A extrema violência usada no crime - os adultos foram baleados duas vezes na cabeça e Zaina foi espancada e está em coma induzido - causou diversas especulações sobre os motivos. O promotor de Annecy, Eric Maillaud, disse que a polícia britânica informou que o pai das meninas estava brigando com o irmão por causa de dinheiro. As informações são da Associated Press.

A Marinha da Nigéria retomou o petroleiro invadido por piratas e libertou os 23 tripulantes indianos que foram feitos reféns, afirmou o porta-voz da companhia Pioneer Ship Management Services, dona da embarcação. O MT Abu Dhabi Star foi capturado quando estava ancorado a 80 km da costa da cidade de Lagos.

Nenhum dos marinheiros ficou ferido durante o sequestro e o navio será escoltado até o porto de Lagos. Os piratas fugiram quando avistaram a Marinha nigeriana aproximando-se. A tripulação iniciou uma inspeção para averiguar se a carga do navio foi roubada.

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O petroleiro, de bandeira de Cingapura, foi atacado na noite de terça-feira (horário local), afirmou o porta-voz da Marinha, comodoro Kabir Aliyu. Ataques de piratas são cada vez mais comuns no Golfo de Guiné, oeste da África. No ano passado, um grupo de seguradoras baseado em Londres, o Lloyd's Market Association, listou as águas da Nigéria e de Benin no mesmo nível de perigo da Somália, onde duas décadas de guerra e anarquia permitiram o crescimento da pirataria. As informações são da Associated Press.

Três homens entraram em uma igreja na região central da Nigéria pouco antes do estudo da Bíblia começar e abriram fogo, matando ao menos 19 pessoas na noite de segunda-feira. Não se sabe ainda quantos ficaram feridos.

Dois atiradores atacaram o santuário enquanto um terceiro foi até o gerador e desligou-o, para assim dificultar a fuga das vítimas, afirmou o coronel Gabriel Olorunyomi. A igreja é localizada na cidade de Okene, 250 quilômetros ao sudoeste da capital, Abuja.

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Soldados e policiais procuraram os assassinos durante a noite, mas até a tarde desta terça-feira não houve prisões. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo massacre.

A Nigéria enfrenta ataques de um grupo islâmico radical chamado Boko Haram, expressão que significa "educação ocidental é sacrilégio". O grupo vêm atacando igrejas e até mesquitas. De acordo com estimativa da Associated Press, 660 assassinatos foram atribuídos ao Boko Haram somente neste ano.

A Nigéria é amplamente dividida entre o norte muçulmano e o sul cristão. Apesar de membros das duas fés normalmente viverem e trabalharem juntos, bem como casaram-se, os ataques do Boko Haram aumentaram as tensões religiosas. As informações são da Associated Press.

A polícia da Espanha prendeu três homens suspeitos de serem integrantes da Al-Qaeda, disse nesta quinta-feira o ministro do Interior do país, Jorge Fernandez Diaz. Os detidos estavam reunindo explosivos e provavelmente planejavam ataques na Espanha ou algum outro país europeu, afirmou o ministro. Dois deles estavam tendo aulas de pilotagem de aviões leves.

Os três - um russo, um checheno e um turco - foram presos na quarta-feira. O turco foi capturado em La Linea, cidade próxima à colônia britânica de Gibraltar. Os outros dois foram pegos nas proximidades de Cidade Real, enquanto viajavam em direção a Irun, cidade do norte da Espanha próxima da fronteira com a França.

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Foram encontrados explosivos suficientes para explodir um ônibus, afirmou Diaz, e o material prearia ser ainda mais perigoso se combinado com estilhaços. "Esta é uma das mais importantes operações já realizadas contra a Al-Qaeda", disse o ministro para jornalistas. Ele contou que a operação teve colaboração próxima dos serviços de inteligência de "aliados da Espanha."

As autoridades espanholas já vinham monitorando os suspeitos por "algum tempo" e decidiram efetuar as prisões após o russo e o checheno terem pegado um ônibus em direção à França. As fotos dos suspeitos que foram divulgadas mostram homens que aparentam ter mais de 30 anos. Eles não foram identificados.

Diaz descreveu um dos detidos como um membro chave da Al-Qaeda. Outro seria especialista em explosivos e substâncias venenosas. A polícia do país prendeu dezenas de suspeitos da organização terrorista desde 2001. As informações são da Associated Press.

Um homem armado abriu fogo dentro de um cinema na cidade de Denver, no Colorado, Estados Unidos, nesta sexta-feira, matando ao menos 12 pessoas e ferindo outras 50. As vítimas assistiam à estreia do filme Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

O presidente Barack Obama declarou que está entristecido pelo "horroroso e trágico tiroteio". Autoridades do FBI disseram que o suspeito é o norte-americano James Holmes, de 24 anos. As fontes falaram em condição de anonimato. A policia encontrou o suspeito perto de um carro, na parte de trás do shopping onde fica a sala de cinema, em Aurora, subúrbio de Denver.

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O atirador parou na parte da frente da sala de cinema e começou a disparar contra o público por volta das 12:30 (horário local). "Testemunhas disseram que ele abriu algum tipo de lata. Elas ouviram um chiado, um gás começou a subir, e então o homem começou a atirar", afirmou o chefe de polícia de Aurora, Dan Oates, em entrevista para jornalistas. As vítimas estão sendo tratadas por exposição a produtos químicos.

Polícia, ambulâncias e equipes de emergência correram em direção à cena do crime após receberem dezenas de ligações. "Uma máscara de gás, um rifle, uma pistola e pelo menos uma outra arma foram encontrados no veículo", afirmou Oates. O chefe de polícia afirmou que não há evidências de outros atiradores. Também não se sabe a motivação do crime.

Holmes falou sobre "possíveis explosivos em sua residência. Nós estamos lidando com essa ameaça em potencial", disse Oates. A polícia também procurou bombas no estacionamento do shopping e nas outras salas de cinema.

A testemunha Hayden Miller contou para a emissora KUSA-TV que estava dentro da sala e ouviu diversos tiros. "Era como se fossem pequenas explosões. E logo depois ouvimos pessoas gritando", disse ele. Miller afirmou que primeiro pensou que o som era do filme exibido na sala ao lado. Mas então viu as pessoas correndo em direção à saída.

Alguns dos feridos são crianças, a mais nova de apenas de 3 meses. "Eu disse para o meu amigo: 'nós temos que sair daqui', mas então ele começou a atirar em quem estava tentando chegar até a saída", contou outra testemunha, Jennifer Seeger, para a NBC. As informações são da Associated Press.

A TV estatal da Síria afirma que o cunhado do presidente Bashar Assad está entre os mortos em um atentado suicida contra a sede da Segurança Nacional do país, nesta quarta-feira, em Damasco. Também foi morto na explosão o ministro da Defesa, Dawoud Rajha. A polícia isolou a área e jornalistas foram proibidos de aproximar-se do local.

O general Assef Shawkat era o vice-ministro da Defesa da Síria. Ele estava entre as figuras mais temidas do círculo próximo a Assad. Ele é casado com a irmão mais velha do presidente, Bushra. A bomba atingiu o prédio da Segurança Nacional durante uma reunião dos ministros de gabinete e autoridades de segurança, afirma a TV estatal.

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O ministro da Defesa, Dawoud Rajha, de 65 anos, ex-general do Exército, era o mais graduado oficial cristão do governo sírio. Assad o indicou para o posto no ano passado. A emissora disse que alguns oficiais ficaram seriamente feridos, e mais tarde reportou a morte do ministro.

A capital é palco de quatro dias seguidos de confrontos entre forças do governo e rebeldes, que tentam derrubar o regime através da força. Os combates são um desafio sem precedentes ao domínio do governo. Baseado em Damasco, o ativista Omar al-Dimashki afirmou que a Guarda Republicana cerca a área próxima ao hospital Al-Shami, para onde os feridos foram levados

Em meio ao aumento da violência na Síria, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve votar ainda nesta quarta-feira uma nova resolução que visa pressionar o regime sírio a cooperar com um plano de paz.

A Rússia, no entanto, permanece em desacordo com os Estados Unidos e seus aliados europeus. Moscou é veementemente contra qualquer menção ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que poderia eventualmente permitir o uso de força para encerrar o conflito.

Além da repressão do governo, rebeldes estão lançando ataques cada vez mais mortais contra alvos do regime, e vários ataques suicidas ocorridos neste ano sugerem que a Al-Qaeda ou outros grupos extremistas juntaram-se à luta. Ativistas estimam que mais de 17 mil pessoas foram mortas desde que a revolta começou, em março de 2011. As informações são da Associated Press.

A investigação francesa sobre a queda do avião da Air France no Oceano Atlântico, em 2009, concluiu que uma combinação de erros de pilotos mal treinados e problemas no equipamento causaram a tragédia, que matou todas as 228 pessoas a bordo.

O relatório final sobre o voo 447, que ia do Rio de Janeiro para Paris, lista "fatores técnicos e humanos" que estiveram por trás do acidente. Após três anos de investigação, o Bureau d'Enquêtes et d'Analyses (BEA), agência de segurança da aviação civil da França, recomenda melhor treinamento de pilotos e regras de certificação de aviões mais estritas.

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Em uma decisão fatal, diz a agência, um dos copilotos empinou o nariz do Airbus 330 para cima quando o avião começou a perder sustentação - em vez de para baixo, como deveria - por causa de dados errôneos sobre a posição do avião vindos dos sensores. A tragédia aconteceu durante a noite, em meio a uma tempestade.

O investigador chefe do caso, Alain Bouillard, disse que os pilotos não entenderam que o avião estava em estol (perdendo sustentação). Ele afirmou que apenas uma tripulação experiente e com claro entendimento da situação poderia ter estabilizado o avião naquelas condições. "Nesse caso, a tripulação estava em um estado de perda quase total do controle", afirmou Bouillard.

Robert Soulas, pai de uma das 228 vítimas, afirmou que os investigadores franceses disseram que o sistema indicou a "informação errônea" de que o avião estava mergulhando, "e, portanto, para compensar, o piloto acelerou para faze-lo subir". O Airbus, no entanto, estava em estol. Nesta situação os pilotos são instruídos a manobrar de forma que o nariz do avião aponte para baixo. Mas, como pensou que estava mergulhando, piloto apontou a aeronave para cima.

Barbara Crolow, uma alemã que perdeu o filho no acidente, disse que está "desapontada", pois acha que o relatório foca demais no erro humano. O piloto Gerard Arnoux defendeu as ações dos comandantes do Air France: "Um piloto normal, em uma companhia aérea normal, segue os sinais do sistema, que diz para ir para esquerda, direita, para cima ou para baixo". As informações são da Associated Press.

Subiu para 91 o número de pessoas mortas durante deslizamentos e enchentes causados por fortes chuvas de monção no sul de Bangladesh, disseram autoridades locais, acrescentando que muitos moradores da região continuam desaparecidos.

Os deslizamentos ocorreram principalmente em vilarejos remotos com estradas precárias, o que torna o trabalho de resgate mais difícil.

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Pelo menos 37 mortes ocorreram em Cox's Bazar, 33 na área vizinha de Bandarban e outras 21 em Chittagong, a maioria numa série de deslizamentos, segundo o Ministério de Administração de Desastres. Muitos dos mortos eram mulheres e crianças.

Após três dias de chuvas torrenciais, barracos frágeis construídos por sem-teto ao pé de morros destas áreas foram soterrados enquanto os moradores dormiam entre a noite de terça-feira e a manhã desta quarta-feira. Com o uso de alto-falantes, voluntários chegaram a alertar os residentes do perigo de deslizamentos durante as chuvas.

Enchentes de monção também são comuns nesta nação de 160 milhões de habitantes.

De acordo com o governo, arroz e água estão sendo distribuídos para milhares de pessoas desalojadas. As informações são da Associated Press.

Subiu para 21 o número de mortos do atentado suicida lançado nesta quarta-feira no leste do Afeganistão, segundo oficiais afegãos e norte-americanos.

Morreram no ataque três soldados norte-americanos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e 18 afegãos, incluindo um intérprete.

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A princípio, autoridades afegãs haviam informado que um carro-bomba tinha sido lançado contra um comboio militar, mas o porta-voz da Otan, o major Martyn Crighton, afirmou posteriormente que o atentado ocorreu, na verdade, em um posto de segurança de forças da coalizão na cidade de Khost, capital da província de mesmo nome.

Em outro ataque na mesma região do país, sete civis, incluindo três mulheres e quatro crianças, foram mortos pela explosão de uma bomba na província de Logar. As informações são da Associated Press.

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