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O vereador do Recife Jayme Asfora (PMDB) lamentou o acidente de carro, na noite desse domingo (26), que matou duas mulheres e uma criança de 3 anos. Ele contou que conhece Miguel Filho, pai de Miguel e marido de Maria Emília, duas das vítimas fatais. Asfora pediu respeito à lei seca. 

“Precisamos lutar muito para que novos homicídios desses não voltem a acontecer. Sejamos, todos, cada vez mais, inflexíveis e vigilantes contra quem desrespeita, burla ou não fiscaliza a lei seca. Pelos nossos filhos”, pediu por meio de sua página no Facebook. 

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Asfora disse que o acidente de ontem foi um dos momentos mais terríveis que o Recife vivenciou nos últimos tempos. “Miguel, o pai é meu amigo. A mãe que faleceu, Mila, amiga de Ju desde a faculdade. Além de rezar por todos, os que ficaram e os que partiram para a espiritualidade, é o nosso dever manter a mobilização e a atenção para evitar ainda mais impunidade". 

Ele ainda lembrou que João Victor Ribeiro de Oliveira, o condutor que estava embriagado e causou a colisão, teve a prisão preventiva decretada após passar por audiência de custódia. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR. “Até para evitar que isso se repita. Justiça efetiva e pedagógica”, frisou. 

 

Nem mesmo após ter sido interrompido por pessoas que estavam na galeria da Câmara Municipal do Recife, na tarde desta segunda (23), o vereador Jayme Asfora (PMDB) deixou de justificar seu voto a favor da criação da Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT. O peemedebista disse que a frente é a esperança a ser incrementada na luta da população LGBT. 

Asfora falou sobre a necessidade de lutar contra todo tipo de intolerância e que votou “sim à família”. “Eu votei sim porque aqui não conseguimos criar, sequer, a comissão de políticas públicas LGBT, o que foi um absurdo (...) A família é composta por dois homens, por duas mulheres, por dois homens e uma mulher, por três mulheres e um homem porque todas as famílias são iguais e merecem respeito. A constituição prescreve que o Estado é laico e precisa ser respeitado”, discursou. 

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O parlamentar ressaltou que não existe “ideologia de gênero”. “Me incorporo com entusiasmo para lutar contra projetos que proíbam discussão de gênero e de orientação sexual nas escolas e nos livros didáticos para que a gente possa lutar contra a criação disso, que uma parte do Brasil conservadora chama de ideologia de gênero, que não existe”.

Jayme Asfora disse que há “um movimento coletivo” que querem mais homossexuais assassinados. “Eu votei a favor dessa frente porque é preciso que a gente faça um movimento coletivo contra outro movimento coletivo que quer restringir os direitos das pessoas homossexuais, que querem que homossexuais sejam mais assassinados, que cresça mais a homofobia, que inventou essa coisa de ideologia de gênero que não existe. É uma criação por parte da bancada evangélica do Congresso Nacional. É por isso que votei sim porque a população LGBT é igual a população heterossexual do Recife”, afirmou.

A decisão de tornar aberta a votação na Câmara Federal Deputados trouxe à tona, a extinção do voto secreto também na Câmara do Recife. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 349 foi aprovada na noite dessa terça-feira (3) nem Brasília. Porém, mesmo antes da aprovação, o assunto foi abordado pelo vereador Jayme Asfora (PMDB), na sessão plenária dessa terça, da Casa José Mariano.

Impulsionado pela manutenção do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido/RO), pela Câmara Federal, embora tenha sido condenado pelo judiciário e preso, o peemedebista defendeu o voto aberto. “O país ficou estarrecido com a prisão do deputado condenado pelo judiciário, mas que não perdeu seu mandato, mantido pelo voto secreto de seus pares na Câmara Federal”, relembrou.

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Depois de relembrar o caso de Donadon, Asfora propôs projetos de lei para acabar com o voto secreto em todas as esferas da Casa legislativa. “É preciso consagrar esse pacote ético e aprovar o final do voto secreto para eleição da mesa diretora da Casa e na votação dos vetos do Executivo”, solicitou.

A sugestão do peemedebista foi rebatida pelo presidente da Casa, vereador Vicente André Gomes (PSB). “Algumas vezes o voto secreto protege o poder e em outras protege o parlamentar para que vote algo, mesmo que não agrade à sociedade. É um dilema grave e por isso penso que pode haver o voto híbrido, com respaldo do plenário”, justificou exemplificado casos fora do País. “Aquilo que for da vontade popular o voto deve ser aberto, e o que for para proteger o poder, o voto seria fechado. Nos Estados Unidos é assim”, argumentou.

O líder da oposição na Casa José Mariano, vereador Raul Jungmann (PPS), também tem opiniões diferentes de Asfora. “Ao votar secreto, os parlamentares garantem que o resultado seja a expressão da liberdade de escolha e não sofram pressão do poder econômico ou político. O voto é secreto no judiciário e no executivo, não há porque ser aberto no legislativo, que ficaria à mercê de outros poderes”, alegou.

 

 

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