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Um homem foi encontrado morto no meio dos arrecifes de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, na altura da praia Buraco da Véia, na manhã deste sábado (29). O local está interditado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros. Ainda não há informações sobre a identidade da pessoa, nem sobre a causa da morte, porém, alguns populares cogitam afogamento ou ataque animal.

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O homem foi encontrado por um banhista, por volta das 8h35. “Eu pensei que era um animal, mas não era. A partir da hora que eu me aproximei, eu vi as duas pernas e quando cheguei mais próximo, eu vi o corpo todo. Foi aí que eu acionei a polícia e os bombeiros”, relatou Djalma Inácio da Silva. De acordo com populares que passavam pelo local, o estado da vítima era lastimável. O corpo estava sem um dos braços, com os órgãos expostos e espalhados pelas pedras.

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Com informações de Líbia Florentino 

O Corpo de Bombeiros (CBMPE) recebeu um chamado por volta das 9h30 desta quarta-feira (2) para ser deslocado para as imediações do Posto 10, na praia de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade. As informações davam conta que um animal marinho estava preso no trecho de um arrecife, e muitos banhistas estavam assustados por acharem que seria um tubarão.

De acordo com os Bombeiros, uma equipe do grupamento marítimo do órgão foi enviada ao local e constatou que tratava-se de um golfinho, que estava preso entre os arrecifes e se debatia muito. A equipe conseguiu mobilizar o animal e aguarda a chegada do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) para a retirada do golfinho e avaliação veterinária.

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O ambientalista voluntário Adriano Artoni está no local e conversou com a equipe de reportagem do LeiaJá.com. "O animal, provavelmente um macho, tem cerca de 1,96 m e 80 a 90kg, e passa bem, apesar de termos constatado uma pequena fratura na madíbula superior, já que ele ficou preso em um anzol junto a uma boia", disse. Ainda segundo Artoni, o animal já havia sido visto na Praia de Piedade, e, devido à corrente, veio para as imediações da praia de Boa Viagem, se debatendo muito, o que teria causado o ferimento.

"Estamos à espera do Ibama, e da veterinária do orgão, e o animal deve ser examinado. Não sei o que vai ser feito com ele, mas haveriam dua sopções: OU ele seria encaminhado para o Projeto Peixe Boi para se recuperar do ferimento, ou seria solto em alto mar", especulou o ambientalista.

Ter uma casa e não poder morar. Esse é o drama de 144 famílias que há oito anos precisaram sair de seus apartamentos, em Jardim Piedade, condenados pela Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes. Os noves blocos de prédios do tipo caixão, do Residencial Arrecifes, apresentaram estalos, fissuras, rachaduras e infiltrações.

A história se confunde com a vivenciada pelos moradores do Conjunto Residencial Eldorado, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. Nos dois casos, o medo de um desabamento tiraram o sono e a tranquilidade das famílias que moravam nos locais. Essa situação se espalha por vários prédios do tipo caixão na capital e outras em cidades do Estado.

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Em Jaboatão, os transtornos começaram em agosto de 2005. Os moradores identificaram as rachaduras no momento em que iriam realizar a pintura dos prédios. “Estávamos lavando os edifícios quando notamos algumas fissuras. Com medo, acionamos uma vistoria e recebemos e informação do risco de desabamento”, lembra a última sindica do residencial, Sandra Valéria.

Os moradores tiveram que sair dos apartamentos cinco dias após o resultado da perícia, pois, segundo eles, as falhas estavam evoluindo. Muitos móveis permanecem até hoje nos apartamentos. “Foram dias de pânico, desespero, além de muita confusão. Algumas pessoas resistiram para deixar os imóveis”, contou.  

Inicialmente, as famílias passaram a morar nas casas de parentes e amigos. Um ano depois, após acionarem a justiça com advogados particulares, os proprietários começaram a receber o auxílio aluguel, no valor inicial que variava entre R$ 300 e R$ 500. “Fizemos tudo por conta própria, pois as financiadoras não nos ajudaram em nada. Até mesmo a remuneração dos advogados até hoje nós temos que tirar do auxílio aluguel”.

Durante esses oito anos quase nada mudou. As famílias do ‘Arrecifes’ continuam morando de aluguel, na casa de parentes e muitos já se mudaram cinco vezes. Eles contam que também não receberam retorno dos órgãos envolvidos e nem sinal de uma indenização. O residencial está cada vez mais destruído, o que aumenta a revolta dos moradores. “Já tentaram invadir nossas casas duas vezes. Além disso, roubaram janelas, grades, portas e até as bacias sanitárias”. 

O caso continua tramitando na justiça e a única coisa que alguns moradores conseguiram foi um aumento do auxílio aluguel, que passou a valer R$ 1 mil. Enquanto isso, eles continuam impossibilitados de retornar aos imóveis e sem condições de comprar uma nova casa. “Resumo nosso drama como um descaso e uma frustração. O sonho de qualquer pessoa é ter uma casa própria, e isso nos foi roubado”, concluiu.

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