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Nesta segunda-feira (27), uma mulher morreu atropelada por um ônibus na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo testemunhas, o motorista, que fazia a linha 062 - Jardim Piedade, perdeu o controle do veículo, subiu a calçada e atingiu uma parada de ônibus.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a vitima foi uma idosa, que não teve o nome e a idade revelados. Ela foi encontrada embaixo do veículo. Uma outra mulher, que também estava no ponto de ônibus, ficou em choque com o acidente e foi atendida pela equipe do SAMU, mas não precisou ser direcionada para uma unidade de saúde. 

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O motorista apresentou um quadro de pico hipertensivo e foi levado para uma unidade do Hapvida, localizado no bairro do Derby, área central do Recife.

A empresa Borborema lamentou a ocorrência e afirmou que abriu sindicância interna para apurar o fato.

"A Borborema se solidariza com os parentes e amigos das vítimas e se coloca à disposição dos familiares e das autoridades competentes a fim de prestar todos os esclarecimentos necessários e colaborar com a investigação sobre o caso", disse, em nota.

O Grande Recife Consórcio assegurou que está acompanhando o trabalho da perícia para saber o que causou o acidente, para poder tomar as medidas cabíveis. 

A polícia militar prendeu na noite desta quarta (9) o motorista de um caminhão que atropelou e matou uma criança de cinco anos no bairro de Jardim Piedade, em Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife. O condutor tentou fugir do local, mas foi seguido pelos policiais e detido.

PMs do Batalhão de Trânsito (BPTran) realizavam uma apreensão de drogas em um veículo, quando o caminhão que passava pelo local acabou atropelando a criança. O efetivo fez o acompanhamento e realizou a captura do motorista, evitando, inclusive, que ele fosse linchado pela população revoltada.

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O motorista foi levado até a Delegacia de Prazeres, onde a ocorrência foi registrada.

Mãe e filha foram assassinadas por arma de fogo na manhã desta quarta-feira (31) no bairro de Jardim Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). O suspeito de ser o autor dos disparos foi identificado, mas ainda não foi preso. Ele seria ex-companheiro da jovem assassinada.

As vítimas são Jaqueline Santos Santana, de 27 anos, e sua mãe Ednalva Santos de Santana, 48. Após efetuar vários disparos, o suspeito fugiu do local.

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A Polícia Civil não informou qual seria a motivação do crime. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso, que ficará sob o comando da Delegacia de Piedade.

 

Ter uma casa e não poder morar. Esse é o drama de 144 famílias que há oito anos precisaram sair de seus apartamentos, em Jardim Piedade, condenados pela Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes. Os noves blocos de prédios do tipo caixão, do Residencial Arrecifes, apresentaram estalos, fissuras, rachaduras e infiltrações.

A história se confunde com a vivenciada pelos moradores do Conjunto Residencial Eldorado, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. Nos dois casos, o medo de um desabamento tiraram o sono e a tranquilidade das famílias que moravam nos locais. Essa situação se espalha por vários prédios do tipo caixão na capital e outras em cidades do Estado.

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Em Jaboatão, os transtornos começaram em agosto de 2005. Os moradores identificaram as rachaduras no momento em que iriam realizar a pintura dos prédios. “Estávamos lavando os edifícios quando notamos algumas fissuras. Com medo, acionamos uma vistoria e recebemos e informação do risco de desabamento”, lembra a última sindica do residencial, Sandra Valéria.

Os moradores tiveram que sair dos apartamentos cinco dias após o resultado da perícia, pois, segundo eles, as falhas estavam evoluindo. Muitos móveis permanecem até hoje nos apartamentos. “Foram dias de pânico, desespero, além de muita confusão. Algumas pessoas resistiram para deixar os imóveis”, contou.  

Inicialmente, as famílias passaram a morar nas casas de parentes e amigos. Um ano depois, após acionarem a justiça com advogados particulares, os proprietários começaram a receber o auxílio aluguel, no valor inicial que variava entre R$ 300 e R$ 500. “Fizemos tudo por conta própria, pois as financiadoras não nos ajudaram em nada. Até mesmo a remuneração dos advogados até hoje nós temos que tirar do auxílio aluguel”.

Durante esses oito anos quase nada mudou. As famílias do ‘Arrecifes’ continuam morando de aluguel, na casa de parentes e muitos já se mudaram cinco vezes. Eles contam que também não receberam retorno dos órgãos envolvidos e nem sinal de uma indenização. O residencial está cada vez mais destruído, o que aumenta a revolta dos moradores. “Já tentaram invadir nossas casas duas vezes. Além disso, roubaram janelas, grades, portas e até as bacias sanitárias”. 

O caso continua tramitando na justiça e a única coisa que alguns moradores conseguiram foi um aumento do auxílio aluguel, que passou a valer R$ 1 mil. Enquanto isso, eles continuam impossibilitados de retornar aos imóveis e sem condições de comprar uma nova casa. “Resumo nosso drama como um descaso e uma frustração. O sonho de qualquer pessoa é ter uma casa própria, e isso nos foi roubado”, concluiu.

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