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O rapper brasileiro Kauã Zurc viralizou nas redes sociais após levar uma advertência de uma passageira em um metrô de Portugal. No país, o transporte público não permite a realização de apresentações artísticas. Apesar disso, o rapper vem recebendo apoio nas redes sociais, em especial no TikTok, onde o vídeo da confusão já ultrapassou 4 milhões de visualizações. 

Nas imagens, ele aparece sendo repreendido pela mulher em razão da apresentação musical. "Pode gravar, porque vai repercutir", diz Kauã. Na sequência, o rapper responde ao alerta improvisando versos para expressar seu descontentamento com a atitude da passageira. 

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"Rimar no metrô dá menos BO do que agressão. É bem melhor eu estar aqui no vagão do que você fazendo cena, querendo me botar a mão. Não vou desligar, eu vou trabalhar. Olha o patrão, ele vai me ajudar. Nunca se esqueça que rima eu esbanjo. De um lado está o demônio, do outro está um anjo", diz Kauã no vídeo.

O rapper ainda pergunta aos demais passageiros se eles estão incomodados com seu trabalho e parte deles responde que "não". "Não me critiquem por pensar assim. Pessoas que apontam e criticam há em qualquer lugar do mundo. Tem gente que diz que o que eu fiz era contra lei. O rap, a arte, o hip hop, a música é manifestação de liberdade de expressão. Acho inadmissível as críticas que a gente vem recebendo por causa do nosso trabalho", ressaltou Kauã.

O Tribunal de Contas da União decidiu nesta quarta-feira, 8, encaminhar ao Comando da Aeronáutica acórdão em que aponta uma série de 'impropriedades' identificadas durante apuração sobre tentativa de locação de um Boeing 767, no início do governo Jair Bolsonaro - inclusive com indícios de sobrepreço. Segundo o TCU, o acórdão busca ensejar 'medidas internas (na Aeronáutica) com vistas à prevenção de outras ocorrências semelhantes'.

A Tomada de Contas lançou suspeitas sobre militares de alta patente da Força. A unidade técnica da Corte de Contas havia sugerido até aplicação de multa ao comandante da Aeronáutica à época, Antonio Carlos Moretti Bermudez, e ao então chefe do Estado-Maior, o tenente brigadeiro Paulo João Cury, por 'ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial' - inclusive com autorização do desconto das dívidas na remuneração dos militares.

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Para outros militares citados no caso, incluindo Cury, ainda foi sugerida a proibição de ocupar cargo em comissão ou função de confiança. No entanto, o relator do caso no TCU, ministro Augusto Sherman Cavalcanti, defendeu que o Tribunal se abstivesse, 'excepcionalmente', de apenar o militar.

Com relação aos outros citados, também na mira do parecer da área técnica, o ministro votou por acolher as justificativas apresentadas no bojo da apuração.

O processo em questão é derivado de uma representação sobre suposto 'ato de gestão antieconômico e ilegal' com a revogação de uma concorrência internacional para a compra de um Boeing 767, com a posterior licitação para locação da mesma aeronave por três anos.

O certame internacional foi promovido pelo Grupamento de Apoio Logístico do Comando da Aeronáutica. Ele incluía não só a aquisição do avião, mas também o fornecimento de 'serviços correlatos', citando os valores de US$ 14.424.182,85 e US$ 7.620.018,96.

Já a licitação de locação era de responsabilidade da Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington. O edital também tratava de 'suporte logístico' e previa os montantes de US$ 19.347.142,32 e US$ 20.391.777,00.

O lançamento do edital de concorrência internacional se deu em outubro de 2018, no apagar das luzes do governo Michel Temer. Quatro meses depois, em fevereiro de 2019, sob o governo Bolsonaro, o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica determinou a suspensão do certame 'em razão da impossibilidade de se obter a integralidade dos recursos voltados ao investimento da Força Aérea Brasileira'.

Dois meses depois foi aprovado o edital de locação do Boeing 767.

O caso chegou ao Tribunal de Contas da União após o consórcio vencedor da licitação de compra do avião não ser habilitado no certame de locação da aeronave.

Durante a tramitação do caso na Corte de Contas foi determinado ao Comando da Aeronáutica que se abstivesse de assinar contrato com a eventual vencedora da segunda licitação.

Agora, o Plenário do TCU analisou uma série de irregularidades encontradas pela área técnica durante análise dos pormenores das licitações.

O acórdão do TCU questiona, por exemplo, o fato de a licitação de locação do avião - via Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington -, com objeto executado no Brasil, ser elaborada 'sem que restasse efetivamente demonstrada a necessidade e a vantajosidade de realização da licitação no exterior'.

Outros pontos identificados pela Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU foram sobrepreço do orçamento estimativo, subcontratação de serviços, ausência de previsão de fornecimento da descrição quantitativa e qualitativa dos materiais e da mão-de-obra efetivamente utilizadas na manutenção da aeronave.

A unidade técnica menciona indícios de 'irregular precificação dos serviços' na licitação de locação. Os auditores do TCU observam. "Na licitação 17/GAL/2018 a proposta vencedora foi no valor de US$ 7.620.018,96 para o módulo 2, enquanto na invitation for bid 191948/CABW/2019 foi orçada com valor máximo de US$ 20.391.777,00 (peça 92, p. 118), ou seja, quase três vezes maior que a primeira."

Seguindo voto do relator, a Corte de Contas declarou a inidoneidade de uma empresa - Aria Engenharia e Manutenção de Aeronaves - para participar de licitação no âmbito da administração pública federal por dois anos.

O TCU aponta que o sócio majoritário da companhia apresenta 'indícios robustos de ausência de capacidade financeira para figurar como tal'.

A Justiça de São Paulo sentenciou a ex-secretária municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária, Flávia dos Santos Grandizoli, à pena de advertência e ao pagamento das custas e despesas processuais, depois de ser presa em flagrante por cultivar, sem autorização legal, pés de maconha em sua casa e em um sítio localizado na cidade de Lupércio, com 4,6 mil habitantes, a 179 quilômetros da capital paulista.

Flávia foi nomeada secretária da Pasta em 19 de janeiro de 2021 e exonerada em 14 de fevereiro do mesmo ano, um dia após ser presa.

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A ex-secretária foi denunciada pelo Ministério Público estadual após ter sido presa em flagrante no dia 13 de fevereiro de 2021, por cultivar dois pés de maconha no quintal de sua casa. Em seu sítio, os policiais militares encontraram mais outros cinco pés de maconha grandes. Também foram encontrados em ambos os lugares, entorpecentes já preparados e pés em processo de secagem.

Em depoimento, Flávia afirmou que fazia uso medicinal da maconha para tratar de ansiedade e depressão e que o consumo, 'lhe fazia bem'. Além disso, ela explicou que estava acumulando a cannabis no pote de vidro para tentar extrair o óleo para o uso.

Durante a diligência dos policiais militares, não foram encontrados indícios que caracterizassem a prática de comércio da droga e não foi presenciada qualquer conversa entre a acusada e terceiros que indiquem a prática do comércio ilícito de entorpecentes.

O Ministério Público e a defesa da ex-secretária entraram com recursos para desqualificar a acusação de tráfico por equiparação (art. 33, § 1º, II, da Lei nº 11.343 de 2006), que estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas.

O juiz da 3ª Vara da Comarca de Graça, Tiago Tadeu Santos Coelho, julgou parcialmente procedente a ação penal e afirmou que por se tratar de um cultivo, que visava a preparação de pequena quantidade de maconha, sem a comprovação de venda de drogas, é "incabível a condenação da ré pelo crime". Além disso, o juiz determinou que o entorpecente apreendido seja destruído, "preservando-se amostras necessárias à preservação da prova, considerando ulterior necessidade de realização de novos exames."

Coelho afirmou, entretanto, que a conduta da ex-secretária de semear, cultivar e colher as substâncias se encaixam no crime de cultivo, mesmo que para uso pessoal, de pequena quantidade de "substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica."

"Logo, não se aplica à espécie o princípio da insignificância, isso porque a pouca quantidade de entorpecente não torna atípica a conduta, haja vista que a criminalização decorre das propriedades psicóticas da droga, do risco social e para a saúde pública que representa, e não propriamente em razão dos efeitos que seriam produzidos em cada caso concreto"

O juiz da 3ª Vara da Comarca de Graça afirma também que não há que se falar em descriminalização do crime de porte de entorpecentes para consumo pessoal, conforme entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que comprova a autoria do crime de prática de uso de entorpecentes, já que "o bem jurídico tutelado é a saúde pública, que é direito difuso por excelência e que se sobrepõe à liberdade individual daquele que consome substâncias entorpecentes"

COM A PALAVRA, A DEFESA

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com a defesa da ex-secretária, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

Uma jovem, de 24 anos, moradora do Rio Janeiro, foi advertida pela supervisora da empresa, onde trabalha por ter feito cocô "fora de hora". Diante da situação, a qual a funcionária classificou como humilhante, ela resolveu desabafar nas redes socais, mas, com a repercussão, a funcionária apagou a publicação.

Em entrevista ao UOL, a jovem, que é contratada por uma empresa internacional, contou que conseguiu a vaga através do Linkedin e ressaltou que durante os treinamentos não foram citadas as condições de trabalho oferecidas. "Depois fui contratada e passei outras duas semanas em treinamento, dessa vez, remuneradas. Aprendi tudo sobre o serviço, mas em momento algum nos foi falado sobre as condições de trabalho", relatou.

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Trabalhando remotamente, ela descobriu, na última semana, que não poderia usar o banheiro fora dos horários estipulados pela contratante. Na ocasião, ao fazer cocô durante o expediente, a funcionária acabou advertida pela supervisora. "Ela me falou que eu só tinha direito ao 'Bio Break', que é como eles chamam, durante os intervalos permitidos. Foi quando eu entendi porque a treinadora nem havia desligado a câmera para vomitar. Eles monitoram tudo e, quando não descontam do seu salário os minutos ausentes, demitem", contou ao UOL

E ressaltou ao veículo: "Eu acho que fui umas 2 vezes no banheiro e gastei uns 2, 3 minutos para cada vez. Chorei muito quando ela me deu a bronca, me senti invadida, humilhada".

Além da questão das idas ao sanitário, ela expõe que a empresa não forneceu os equipamentos para trabalhar de casa, assim como, foi obrigada a instalar um software de monitoramento no próprio computador. 

"Fui obrigada a instalar um software de monitoramento no meu computador. Eles verificavam cada clicada no mouse, digitação no teclado, sites que visitava. Se eu fizesse algo que não estivesse incluído no trabalho, poderia receber advertência e até ser demitida", desabafou. 

 

Barão da Piscadinha? Não, agora o novo apelido é Barão da Roubadinha. No BBB22, Lucas tomou uma advertência do programa por estar carregando um excesso de produtos na mala. O brother tinha o costume de pegar alguns dos itens disponibilizados na despensa da casa e guardá-los para usar quando saísse do reality. O Big Boss não gostou da prática e ordenou que todos os participantes devolvessem os excessos.

Enquanto o estudante de medicina estava sentado na mesa da cozinha com Jessilane e Natália, a voz do programa advertiu: "Atenção todos, os produtos de maquiagem devem ser guardados somente na maleta de maquiagem, são um presente para vocês. Os produtos oferecidos na despensa da casa são para uso de vocês durante o programa. Portanto, devolvam os excessos para as prateleiras imediatamente."

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Assim que ouviu o chamado, Lucas confessou: "Tomei um esporro." Em seguida, ele foi até o quarto Grunge, pegou a mala e a levou para a despensa.

Na despensa, todos os brothers se reuniram para atender ao pedido da produção e a mala de Lucas chamou a atenção. Carregando um verdadeiro estoque, os outros participantes tiveram que ajudar o estudante de medicina a colocar os produtos na prateleira. Entretida com a cena, Linn da Quebrada brinca: "Lucas, o contrabando!"

As tropas americanas intensificaram nesta terça-feira ((24) as retiradas do Afeganistão, depois que os talibãs advertiram que permitiriam a continuidade deste tipo de operação por apenas mais uma semana, prazo considerado insuficiente por vários países ocidentais.

Nesta terça-feira, durante uma reunião de cúpula virtual do G7 dedicada ao Afeganistão, o Reino Unido, que preside atualmente o grupo, e outros aliados insistirão com os Estados Unidos sobre a necessidade de prorrogar a data-limite de 31 de agosto para conseguir retirar todas as pessoas que precisam deixar o país.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deseja manter a data prevista, mas é pressionado pelas imagens de milhares de afegãos desesperados que aguardam no aeroporto de Cabul por um voo humanitário que permita a fuga do regime talibã.

Antes da reunião, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, considerou "pouco provável" que Washington aceite a prorrogação. "Mas com certeza vale a pena tentar e vamos fazer isto", declarou ao canal Sky News.

Nas palavras do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, o prazo de 31 de agosto "não é suficiente para retirar todos os que desejam sair".

"A situação é francamente dramática e cada dia que passa é pior, porque as pessoas têm consciência de que os prazos estão acabando", afirmou a ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles.

Um alto funcionário da diplomacia da França declarou que, se o governo dos Estados Unidos retirar todas as suas tropas no prazo previsto, os soldados franceses terão de encerrar as operações de retirada na quinta-feira.

- "Consequências" -

Pondo fim a duas décadas de guerra com uma ofensiva relâmpago que os levou a assumir o controle de Cabul em 15 de agosto, assim como da maior parte do país, os talibãs afirmaram que o prazo de 31 de agosto, data prevista para a retirada total das tropas estrangeiras, é uma "linha vermelha".

"Se Estados Unidos ou Reino Unido buscam mais tempo para continuar as retiradas, a resposta é não (...) Haveria consequências", alertou o porta-voz do grupo insurgente, Suhail Shaheen, para quem a presença além do prazo acordado seria o equivalente a "estender a ocupação".

Quase 50.000 pessoas foram retiradas do país a partir do aeroporto de Cabul desde 14 de agosto, a maioria delas em voos militares americanos, segundo os números de Washington. Apenas na segunda-feira (23) saíram de Cabul 16.000 pessoas em voos de vários países, informou o Pentágono.

Uma multidão permanece reunida do lado de fora do aeroporto à espera da oportunidade de deixar o país. Muitas pessoas temem que os talibãs voltem a instaurar o mesmo regime fundamentalista e brutal que imperou quando permaneceram no poder, entre 1996 e 2001.

Além disso, os cidadãos que trabalharam para governos ou empresas estrangeiras nos últimos anos, artistas ou pessoas que defenderam a abertura do país e os direitos das mulheres ou minorias sabem que são alvos dos extremistas.

Na segunda-feira, um guarda afegão morreu, e três ficaram feridos em tiroteios no aeroporto. Várias pessoas faleceram em circunstâncias obscuras durante as operações de retirada.

- "São os mesmos" -

"Os talibãs são os mesmos há 20 anos", declarou Nilofar Bayat, ativista dos direitos da mulher e ex-capitã da equipe afegã de basquete em cadeira de rodas que fugiu para a Espanha.

Nesta terça-feira, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, advertiu que a forma como o Talibã pretende tratar as mulheres, especialmente no que diz respeito ao seu direito à educação, representará uma "linha vermelha".

Bachelet, que no início de agosto havia mencionado "relatórios que mostravam violações que poderiam constituir crimes de guerra" no Afeganistão, destacou nesta terça-feira (24) que recebeu "informações confiáveis sobre graves violações do direito humanitário internacional e ataques contra os direitos humanos em várias zonas sob controle talibã".

O movimento, que trabalha na formação de um novo governo, afirma que mudou em comparação com o regime que administrou o país há 20 anos, inclusive declarando anistia para as forças militares e os funcionários do governo que estiveram à frente do país até o início do mês.

Um relatório da ONU divulgado na semana passada afirma, no entanto, que os islamitas seguem de "porta em porta" para procurar pessoas que trabalharam com o antigo governo, ou com as tropas internacionais.

Os fundamentalistas conseguiram impor uma calma relativa na capital, onde patrulham as ruas, mas o medo continua presente. Muitos cidadãos, sobretudo mulheres, não se arriscam a sair de casa.

Um núcleo de resistência aos talibãs persiste no vale de Panshir, ao nordeste de Cabul, chamado Frente Nacional de Resistência (FNR). O movimento é liderado por Ahmad Masud, filho do célebre comandante Masud, assassinado em 2001, e por Amrullah Saleh, vice-presidente do governo derrubado.

Na segunda-feira, os talibãs afirmaram que cercaram a região de Panshir, mas que preferiam negociar antes de combater.

O porta-voz da FNR, Ali Maisam Nazary, disse à AFP que se prepara "para um conflito de longa duração" com os talibãs, caso não seja alcançado um acordo para um "sistema de governo descentralizado".

Após críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em live, o ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Rodrigues Curi Hallal e o professor Eraldo dos Santos Pinheiro receberam advertência da Controladoria Geral da União (CGU).

No processo (nº 00190.100589/2021-98), Pedro Rodrigues e Eraldo Santos são acusados de “proferir manifestação desrespeitosa e de desapreço direcionada ao Presidente da República” enquanto se pronunciavam como servidores públicos da universidade, durante transmissão ao vivo nas redes sociais da UFPel, no dia 7 de janeiro deste ano.

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As críticas

Na transmissão ao vivo, o professor e o ex-reitor defenderam que a escolha do novo reitor da universidade acontecesse por decisão da instituição.

Pedro Rodrigues - que é epidemiologista - afirmou que o presidente "tentou dar um golpe" na instituição e fez críticas a Bolsonaro por ser “defensor de torturador” e defender a não vacinação da população.

Eraldo Pinheiro disse na live que o país está sendo comandado por um "sujeito machista, racista, homofóbico, genocida, que exalta torturadores e milicianos".

Advertência ou censura?

Outros professores e políticos criticaram a ação da CGU, chamando a decisão de ‘censura’ e ‘perseguição’.

Apesar de não ter um efeito prático imediato, a ação da CGU pode prejudicar o currículo dos professores e até provocar uma demissão, em caso de acumulação de advertências como esta.

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Com a disputa que mantém com a Austrália, o Facebook envia um alerta aos países que querem regulamentar o setor digital, principalmente os europeus, mostrando que está disposto a fazer de tudo para defender seus interesses, segundo especialistas ouvidos pela AFP.

A rede social decidiu esta semana bloquear o conteúdo de notícias para seus usuários na Austrália, em protesto contra um projeto de lei que obrigaria os gigantes do setor digital a pagar os meios de comunicação locais.

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Assim, os australianos não podem mais compartilhar links de sites de informações e as páginas dos veículos australianos não podem mais ser acessadas pelo Facebook.

Trata-se de uma questão local ou um assunto além da Austrália? Segundo o ex-deputado Jean-Marie Cavada, diretor do IDFrights, instituto que defende os direitos fundamentais no meio digital, essa questão deve empurrar as democracias a se mobilizarem para regular a atuação das gigantes da rede.

"Ao cortar o acesso dos meios de comunicação aos seus serviços, vemos a verdadeira face do Facebook", uma rede disposta a "contornar ou esquecer" todas as leis que considera contrárias aos seus interesses financeiros. "Uma forma de imperialismo verde, verde como a cor do dólar", denunciou.

"Com isso, também mostram que se não ceder às ameaças e chantagens, estão dispostos a atacar a sua soberania", acrescentou Cavada, lembrando que, com a medida, o Facebook bloqueou o acesso a informações essenciais relacionadas à saúde, clima ou alertas meteorológicos, por exemplo.

Por sua vez, Joëlle Toledano, economista e autora de um livro sobre o assunto, não se surpreendeu com o cabo de guerra.

"Temos tendência a acreditar que estas plataformas são infraestruturas públicas, mas não é o caso. Estamos diante de atores que construíram um modelo econômico completo e global, e o Facebook não vai desistir tão depressa" face a uma legislação que questiona tudo o que construiu, alertou.

- Apoiar a Austrália -

"Trata-se de uma empresa que quase detém o monopólio do acesso à informação e, na verdade, trata-se de marcar o seu território", afirma Olivier Ertzschield, professor e investigador de Ciências da Informação da Universidade de Nantes.

Ao vetar o acesso aos seus serviços, "o Facebook exerce soberania de uso" na esfera digital, "onde capta a atenção de 2,7 bilhões de utilizadores no mundo" com todos os seus serviços, como Instagram ou WhatsApp, afirmou.

Além disso, o grupo aproveita o fato de que prescindir de seus serviços e fazer outro uso de sua plataforma não é fácil para seus usuários, pois isso acarreta "um custo cognitivo significativo"

Para os europeus, "este é um sinal", disse Toledano. As autoridades públicas devem compreender que estas plataformas "só podem ser reguladas a nível europeu", visto que é um mercado demasiado importante para correr o risco de o perder".

Bruxelas está preparando duas novas diretivas, chamadas DSA e DSM, mas o bloco da UE deve realizar "reformas mais abrangentes, em vez de abordar as questões separadamente (dados, desinformação, competição, tributação) e distribuí-las entre vários reguladores", segundo Toledano.

Cavada falou na mesma linha, exortando a UE a ir "muito mais longe" do que as diretrizes que estão sendo elaboradas. "Não podemos deixar a Austrália lutar pela democracia sozinha", disse.

Além disso, essa batalha pode ter repercussões nos Estados Unidos, onde o debate sobre a regulamentação das plataformas digitais também é muito animado, disse o ex-deputado. Os deputados americanos querem reformar a seção 230 do "Communications Decency Act", um texto que isenta as plataformas de qualquer responsabilidade editorial.

A este respeito, Toledano sublinhou que alguns políticos defendem a manutenção desta regra, que é enormemente protetora para o GAFA, em troca de os meios de comunicação serem remunerados de alguma forma.

 Profissionais de saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Várzea Paulista, no interior de São Paulo, foram advertidos pela prefeitura municipal após depois de serem vacinados contra a covid-19. Na semana passada, eles usaram as redes sociais para compartilharem imagens em que aparecem com filtro de jacaré. O filtro se popularizou desde que o presidente Jair Bolsonaro declarou, em dezembro de 2020, que quem se submetesse aos imunizantes contra o novo coronavírus poderia se transformar no réptil.

De acordo com o portal UOL, pelo menos dez funcionários da UPA de Várzea Paulista participaram da brincadeira. Depois da advertência, todos eles se desculparam e apagaram as publicações.

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Por meio de nota, a prefeitura da cidade confirmou o ocorrido. "Alguns funcionários da UPA que trabalham no enfrentamento ao coronavírus foram vacinados nessa semana e após isso, publicaram em suas redes sociais particulares fotos de uma brincadeira que vem sendo feita em vários lugares do país. Os funcionários foram advertidos pela diretoria do ISSRV (Instituto Social Saúde Resgate à Vida), se desculparam e retiraram as postagens. A Unidade Gestora de Saúde reiterou que essas brincadeiras são desaconselhadas e aprovou a advertência dada aos trabalhadores", diz trecho do texto.

A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg decidiu recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que advertiu a atleta por gritar "Fora, Bolsonaro" durante entrevista ao vivo na televisão. Os advogados da jogadora entendem que "o fato é atípico" e que por isso merece ser analisado novamente.

Na terça-feira passada, Carol foi advertida por se manifestar contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Na visão dos advogados da atleta, Felipe Santa Cruz e Leonardo Andreotti, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva e o Regulamento das competições não apresentam restrições em relação a este tipo de manifestação.

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"Os advogados estão confiante que o Pleno do STJD, ao avaliar tecnicamente a questão, certamente não chegará a outra conclusão que não a absolvição da Atleta, mas que o caso é paradigmático e pode colocar o país na vanguarda da discussão sobre o tema", diz trecho da nota enviada pela defesa da atleta.

Caso a atleta aceitasse a pena, o caso seria arquivado, já que a promotoria não recorreu da pena. Entretanto a jogadora e seus advogados entendem que a advertência é uma censura e algo ilegal, já que não há nada na lei que vete um atleta de se manifestar neste sentido.

Na terça passada, Carol foi condenada por três votos a dois. O relator do caso, Robson Vieira, disse que ela descumpriu trecho do regulamento que proíbe dar opinião que prejudique a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e seus parceiros comerciais, mas a pena poderia ser branda e convertida em advertência. A entidade conta com o Banco do Brasil como um de seus patrocinadores.

Um auditor acompanhou o voto e o presidente da comissão, Otacílio Araújo, afirmou que a advertência seria um "puxão de orelha" na atleta, para que ela não repetisse o ato. Outros dois relatores pediram a absolvição, por entender que ela não infringiu o regulamento. Ainda não há data para um novo julgamento.

A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, afirmou nesta terça-feira que o governo implementará "rigorosamente" a controversa nova lei de segurança e fez uma advertência aos opositores "radicais".

"O governo de Hong Kong implementará rigorosamente a lei. E alerto os radicais que não tentem violar esta lei, ou atravessar as linhas vermelhas, porque as consequências serão muito sérias", disse Lam à imprensa.

Uma semana após a promulgação por Pequim da nova lei sobre a cidade semiautônoma, Lam aproveitou a entrevista coletiva para fazer advertências e apresentar garantias aos 7,5 milhões de moradores da cidade.

Ela, no entanto, negou as acusações de que a lei vai sufocar as liberdades e criticou o que chamou de "falácias" sobre seu impacto.

"Certamente isso não representa apenas obscuridade e pessimismo para Hong Kong", disse. "Tenho certeza de que com o passar do tempo... a confiança aumentará com (relação ao princípio de) 'Um país, dois sistemas' e no futuro de Hong Kong", completou.

O modelo "Um país, dois sistemas" permite a Hong Kong manter certas liberdades e autonomia em relação à China continental.

A lei de segurança nacional é a mudança mais radical no funcionamento de Hong Kong desde que o Reino Unido devolveu o território à China, em 1997.

O conteúdo da lei foi mantido em sigilo para os habitantes de Hong Kong até a promulgação do texto, na semana passada, sem passar pelo Legislativo da cidade.

A lei pretende reprimir crimes de quatro categorias: subversão, secessão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras. Também concede jurisdição à China em alguns casos especialmente graves.

Analistas legais e críticos ocidentais alertam que as categorias criminalizam muitas opiniões dissidentes pacíficas.

O governo de Hong Kong deixou claro que defender a independência ou mais autonomia a partir de agora é considerado ilegal. Ao menos 10 pessoas já foram detidas com base na nova lei.

Habitantes de Hong Kong apagaram suas contas das redes sociais, empresas eliminaram cartazes de protesto, enquanto as bibliotecas e escolas retiraram certos livros de suas estantes.

Lam rebateu as preocupações de que a lei provocou preocupação dos moradores e afirmou que o texto foi elaborado para proteger as liberdades da maioria.

"Não vi muitos temores entre a população de Hong Kong na última semana", disse.

"A lei de segurança nacional é, na verdade, leve", concluiu a chefe do Executivo.

O Irã advertiu nesta sexta-feira o presidente Donald Trump para os riscos de uma "ação perigosa" por parte de seu exército, depois de um bombardeio das forças americanas contra posições de uma milícia pró-Irã no Iraque.

"Ao invés de executar ações perigosas e fazer acusações sem fundamento, Trump deveria reconsiderar a presença e o comportamento de suas tropas na região", afirmou em um comunicado o porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Abbas Moussavi.

"Estados Unidos não podem culpar os demais pelas consequências de sua presença ilegal no Iraque e as reações de seu povo ao assassinato de comandantes e combatentes iraquianos", completa a nota.

O comunicado foi publicado após o ataque dos Estados Unidos contra milícias pró-Irã no Iraque. De acordo com Washington, os bombardeios respondem a morte de dois americanos e um britânico em um ataque com foguetes executado esta semana contra uma base da coalizão internacional no Iraque.

Cinco militares iraquianos e um civil morreram nesta sexta-feira nos bombardeios americanos de represália, informou o exército do Iraque.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta terça-feira, 28, por unanimidade, punir o ministro da Educação, Abraham Weintraub, com uma advertência. Em reunião fechada, o colegiado recomenda que Weintraub se "atente aos padrões éticos em vigor" segundo voto do relator ao qual a reportagem teve aceso.

O ministro virou alvo da comissão em setembro, quando, a pedido dos deputados Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Paulo Pimenta (PT-RS), foi aberto um procedimento para apurar se houve desvio de conduta por publicações de Weintraub contra os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT.

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O processo na comissão questionava críticas feitas aos ex-presidentes do PT após o episódio do militar flagrado com 39 quilos de cocaína em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) - que fazia parte da comitiva de apoio ao presidente Jair Bolsonaro em junho. O ministro também relacionou Lula e Dilma às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"Tranquilizo os 'guerreiros' do PT e de seus acepipes (sic): o responsável pelos 39 kg de cocaína NADA tem a ver com o Governo Bolsonaro. Ele irá para a cadeia e ninguém de nosso lado defenderá o criminoso. Vocês continuam com a exclusividade de serem amigos de traficantes como as FARC", afirmava Weintraub em uma das publicações. "No passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?", escreveu ele em outra postagem à época.

Relator do caso, o conselheiro Erick Vidigal escreveu em seu voto que não é esperado de um ministro da Educação o "papel" de uma autoridade "impulsiva, destemperada, que ofende quem quer que critique". Vidigal também criticou uso do "cargo público" para "ampliar a divisão existente atualmente na sociedade brasileira, incitar o ódio, a agressividade, a desarmonia".

As punições impostas pela Comissão de Ética têm caráter administrativo, como advertência e censura ética. Dependendo da gravidade, é possível sugerir a demissão do cargo. As recomendações, porém, não precisam ser acatadas pelo governo.

Em sua defesa, Weintraub apontou "audácia e a falta de vergonha dos subscritores da denúncia", referindo-se aos deputados do PT.

O ministro disse ainda que caberia "uma série de qualificações ainda mais contundentes" aos ex-presidentes, como "bandido, criminoso, presidiário e marginal, dentre outros (a Lula), e à outra (Dilma), críticas ainda mais mordazes do que ser chamada meramente de 'uma droga', por meio indireto".

"Quem comete crime pode tranquilamente ser chamado de 'uma droga', afinal, o crime é algo que merece supremo repúdio legal e social, ao passo que a referida expressão remete a um sentimento de desaprovação muito mais suave", escreveu a defesa de Weintraub.

O ministro pediu ainda o arquivamento do caso e suspeição do relator. O conselheiro Erick Vidigal era funcionário da Secretaria-Geral da Presidência, mas pediu demissão no dia anterior a abertura de processo contra Weintraub, após mais de três anos no governo. Apesar disso, ele possui mandato no colegiado até 2021. À época especulou-se que Arthur Weintraub, irmão do ministro e assessor do presidente Bolsonaro, poderia assumir uma vaga na Comissão de Ética.

Outros casos

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, há intenção de abrir outros dois procedimentos contra Abraham Weintraub, como por chamar o presidente da França, Emmanuel Macron, de calhorda oportunista e sem caráter; em outro caso, por ele ter dito, também nas redes sociais, que "petista só enriquece roubando". Os pedidos de apuração, no entanto, ainda não foram deliberados.

O deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (PSL) recebeu uma advertência verbal da Assembleia Legislativa (Alesp), nessa quarta-feira (2), por ter afirmado, em discurso no plenário, que tiraria "no tapa" uma transexual do banheiro feminino que sua mãe ou irmã também estivesse usando. 

A punição foi resultado de processos movidos no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa pelas deputadas Erica Malunguinho (PSOL), que é trans, e Professora Bebel (PT). Erica Malunguinho foi quem acusou o deputado de transfobia. O deputado foi alertado para a necessidade de cumprimento da ética e do decoro parlamentar da Casa.

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Douglas ouviu a leitura da advertência de pé, durante a reunião do conselho, e quando encerrou a sessão não se pronunciou sobre o caso. Ele usou as redes sociais para exibir um vídeo do momento e dizer que isso aconteceu "por não aceitar que a militância LGBT desça goela abaixo a sua agenda no nosso Brasil".

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Fundador do Movimento Conservador e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Douglas disse ao jornal Folha de São Paulo que vai permanecer contra transexuais em banheiros femininos. 

"Não abaixo a cabeça, continuo exercendo meu mandato, agora tentando falar na polidez que a Assembleia aceita, mas continuo defendendo de forma contundente que a utilização de banheiros femininos por pessoas que se acham mulheres não é certo", declarou Douglas, que depois se ser acusado de transfobia e homofobia por Malunguinho revelou que é gay. 

A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou nesta terça-feira advertências aos nadadores Sun Yang e Duncan Scott por conta das provocações ocorridas no pódio antes e após a cerimônia de premiação da prova dos 200 metros livre, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul.

"Ambos os competidores tiveram um comportamento inadequado nesta ocasião, o que não é aceitável de acordo com a Regra C 12.1.3. da Constituição da Fina", anunciou a entidade, horas depois da polêmica no pódio.

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A polêmica teve início quando os três medalhistas da prova subiram ao pódio. O chinês Sun Yang faturou a medalha de ouro - depois que o lituano Danas Rapsys perdeu a vitória ao ser desclassificado -, o japonês Katsuhiro Matsumoto levou a prata e o britânico Duncan Scott dividiu o bronze com o russo Martin Malyutin.

Scott se recusou a cumprimentar Yang e a sair na foto tradicional com os demais medalhistas no lugar mais alto do pódio. O chinês respondeu com gestos e provocações. Na saída da cerimônia, ele chegou a proferir palavras diante do rosto do adversário, que não reagiu. De acordo com a agência The Associated Press, Sun teria dito "você é um perdedor" e "eu sou o vencedor".

Ao fim da cerimônia, somente Scott se manifestou sobre o episódio, que gerou vaias nas arquibancadas e gritos, principalmente por parte da torcida chinesa, no Nambu University Municipal Aquatics Center. "Ele faz um grande trabalho ao garantir que todos continuem a falar sobre o assunto. Então acho que isso é tudo que tenho para falar sobre isso", disse o britânico.

Scott se refere ao polêmico episódio em que Sun Yang destruiu amostras suas de sangue com um martelo durante uma visita de fiscais antidoping, no ano passado. Na ocasião, alegou que um dos fiscais não apresentou as devidas credenciais, resposta que foi aceita pela Fina. O chinês já foi flagrado em doping em 2014, quando cumpriu suspensão de três meses.

Ele, contudo, ainda está em investigação por conta do caso das amostras destruídas. E só está competindo em Gwangju por conta de permissão da Fina. Se vier a ser punido, poderá até ser banido do esporte de forma definitiva.

A presença do chinês no Mundial por si só já gerou polêmica entre os nadadores. Alguns, como o britânico Adam Peaty, que já bateu o recorde mundial dos 100 metros peito na Coreia do Sul, criticaram Yang publicamente. "Há uma razão para as pessoas estarem vaiando ele. Ele deveria estar se perguntando agora: ele deveria estar no esporte quando as pessoas vaiam ele?"

Peaty defendeu seu compatriota. "O mais importante para um atleta é você ter direito a ter voz. Duncan compartilhou a sua voz, assim como fez o público. Então, é completamente justo", comentou o britânico.

A norte-americana Lilly King, campeã dos 100 metros peito, também defendeu a atitude de Scott no pódio. "Os atletas começaram a se posicionar e a se manifestar sobre aquilo que acreditam", disse a atleta, que criticou a Fina por conta da advertência ao britânico.

"A Fina fez atualmente mais para repreender Mack Horton do que para advertir Sun Yang", declarou, referindo-se a outro episódio envolvendo o chinês neste Mundial. Após sua primeira vitória na Coreia do Sul, nos 400 metros livre, o australiano Mack Horton se recusou a tirar a foto com o chinês no lugar mais alto do pódio e não o cumprimentou na cerimônia de premiação. Horton e a federação australiana de natação foram advertidos pela Fina.

Um major da Polícia Militar (PM) recebeu uma advertência da Corregedoria da Secretaria de Defesa Civil (SDS). O motivo da reprimenda foi o uso incorreto de spray de pimenta.

A conduta foi registrada durante protesto ocorrido em janeiro de 2016. Os manifestantes cobravam lotes do programa Minha Casa, Minha Vida. Durante o ato, o grupo interditou a Avenida Agamenon Magalhães, na altura do bairro Ilha do Leite, área central do Recife, colocando fogo em pneus e entulhos.

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Conforme boletim da Corregedoria, o major teria usado o spray de pimenta em uma pessoa que já havia sido detida por outro policial militar por dano ao patrimônio público. Na decisão, a secretaria levou em conta não se tratar de transgressão grave, os antecedentes do policial e os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, optando por aplicar uma advertência.

 

O embaixador do Irã no Brasil, Seyed Ali Saghaeyan, afirmou que Teerã não quer deixar questões no Oriente Médio e a aproximação de Brasília dos EUA afetem as relações entre os dois países, mas alertou que é preciso haver cuidado no trato político.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o diplomata iraniano – que está no Brasil desde fevereiro de 2017 – relembrou que o Irã tem relações históricas com o país, e se relacionou bem com governos de vários prismas ideológicos.

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Contudo, Saghaeyan ponderou que tudo pode mudar em uma velocidade muito alta. "Construir uma relação forte e amigável entre países leva tempo e precisa de muito investimento. Mas é possível destruir essa relação muito fácil e rapidamente", declarou o embaixador iraniano ao jornal.

"Eu acho que o Brasil e o Irã, até agora, têm demonstrado a maturidade e vontade de construir essa relação. Achamos que é do interesse das duas nações que os governos superem as diferenças políticas e ideológicas e se concentrem em uma perspectiva construtiva e pragmática", acrescentou.

Sobre a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com os EUA e com Israel, Saghaeyan minimizou o alinhamento ideológico do governo brasileiro, afirmando que os problemas regionais no Oriente Médio estão "muito distantes geograficamente desta parte do mundo".

O diplomata queixou-se das sanções dos EUA que "impõem pressões sobre o dia a dia dos iranianos" e atrapalham transações financeiras da República Islâmica. Sobre isso, o embaixador falou das relações comerciais entre Brasil e Irã, que chegaram a US$ 1,1 bilhão entre janeiro e maio deste ano.

"O Irã tem sido um dos maiores compradores de carne bovina, milho, soja, sementes e trigo do Brasil. Nenhuma das sanções proíbe diretamente a compra de alimentos e remédios —por isso tivemos um aumento significativo nas compras de soja americana neste ano, por exemplo. Mas há alguns problemas bancários devido às sanções. Na nossa visão, o governo brasileiro poderia lidar com esses problemas bancários para que possamos manter nossas importações agrícolas do Brasil, sem ter que pensar em outras fontes para nossas necessidades", avaliou.

Saghaeyan também não deu grande importância ao fato do chanceler brasileiro Ernesto Araújo ter participado de um evento na Polônia, liderado por EUA e Israel, para debater a suposta ameaça representada pelo Irã no Oriente Médio.

"Como o chanceler Ernesto Araújo disse na Fiesp no dia 8 de abril, o Brasil tem um grande comércio com o Irã e quer mantê-lo e expandi-lo. Apesar dessa situação, o comércio entre Irã e Brasil vem se mantendo, e até se ampliando", concluiu.

Da Sputnik Brasil

Para funcionar, as empresas necessitam de equipamentos que permitam a realização de suas atividades, como computadores, telefones fixos e móveis, e-mails, carros, impressoras, entre outros, que são utilizados pelos funcionários durante o trabalho. Esse uso, no entanto, envolve regras que devem ser obedecidas para garantir não somente a produtividade da empresa, como a preservação de seu patrimônio, além da dignidade e intimidade dos funcionários. O LeiaJá procurou pessoas especializadas em gestão de recursos humanos e direito do trabalho para entender qual deve ser a etiqueta corporativa em relação à utilização de equipamentos e o que a lei diz em relação aos direitos do empregado e do empregador. 

Bom senso

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O uso correto dos equipamentos das empresas que são colocados à disposição dos funcionários não depende apenas das atitudes de quem trabalha, mas também de quem emprega. Para a psicóloga e consultora em recursos humanos Flávia Oliveira, a competitividade do ambiente de negócios realmente leva os gestores a terem preocupações com a produtividade dos funcionários e com a utilização de equipamentos que não gere custos desnecessários. “As empresas tendem a pedir que o funcionário tenha bom senso e evite abusos. O trabalhador comprometido com a empresa vai saber como utilizar internet, e-mail e celular sem ficar o tempo inteiro no WhatsApp, fazer ligações inadequadas, sem usar o e-mail corporativo para enviar pornografia, por exemplo”, explica a consultora. Ela também pontua que as empresas têm maneiras de verificar se seu patrimônio está sendo devidamente utilizado, porém com cautela. 

“Algumas empresas exageram, ficam o tempo inteiro coladas no profissional, invadem até a privacidade. É um erro, pois o respeito à dignidade humana ao avaliar os funcionários é essencial. Trata-se de ser humano e não de uma máquina que trabalha oito horas ininterruptamente”, explica Flávia, que também faz questão de ressaltar que mesmo sendo preciso que a empresa não passe dos limites, os empregados também devem estar atentos. “O funcionário passa a maior parte do tempo dele na empresa, então não há problema ligar para casa para saber como estão as coisas, usar a internet para ver algo de seu interesse, desde que não interfira na produtividade e sem cometer abusos”, diz ela.

A consultora também explana que as orientações a respeito da política de uso dos equipamentos da empresa não podem ser passadas informalmente, e nem o empregador pode esperar que os trabalhadores saibam o que fazer se nada for explicado. “As normas de utilização dos equipamentos precisam estar explícitas no contrato de trabalho, devem ser explicadas na integração do empregado e relembradas sempre que necessário. É preciso amarrar bem essas orientações para que possa fazer alguma cobrança em relação aos funcionários. Então, se não for permitido ir para casa com o carro da empresa ou utilizar o celular corporativo fora do horário de trabalho, por exemplo, isso tem que ser formalizado antes de haver alguma punição”, enfatiza a especialista. 

Sobre as formas de disciplinar os funcionários que, mesmo sabendo da política de uso dos equipamentos cometem algum tipo de abuso, Flávia explica que a conscientização deve ser a primeira medida de prevenção ao uso incorreto do patrimônio. “Em caso de problemas pode conscientizar, conversar, orientar. Se mesmo assim a pessoa estiver desmotivada e continuar cometendo erros naquele ambiente corporativo, aí cabem medidas mais duras como advertências formais ou, em casos extremos, demissão”, diz.

Em caso de demissão: com ou sem justa causa?

Em caso de demissão, é possível que os empregadores e os funcionários que estão sendo dispensados fiquem com dúvidas se a questão se encaixa, legalmente, em demissão com ou sem justa causa. A doutora em direito do trabalho e professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e da UNINASSAU, Isabelle Moraes D’angelo, reitera a necessidade de formalizar a divulgação das regras de utilização dos equipamentos.

Além disso, ela afirma que a lei permite, sim, que o empregador dispense o funcionário por mau uso de equipamentos, mas que a demissão por justa causa é um instrumento legal que exige um erro muito grave por parte do funcionário e, nesse caso, só caberia em situações de reincidência. “Para justa causa em demissão, só cabe caso haja um ato muito grave como, por exemplo, atos de improbidade ou se houver repetição da conduta, além da adoção de outras medidas mais leves antes”, explica a doutora. 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute a atualização das imagens e advertências nas embalagens de tabaco. Até o próximo dia 26 de maio, a proposta da Anvisa estará disponível para consulta pública.

A proposta da agência é renovar as imagens e frases nas embalagens de todos os produtos fumígenos. Os alertas atuais estão em vigor há nove anos.

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O texto colocado para discussão diz que as frases serão mais diretas e dirigidas aos usuários dos produtos fumígenos, como cigarros, fumo para narguilé e produtos semelhantes. São nove propostas de alertas e imagens que tratam de efeitos reais do cigarro como risco de parto prematuro, desenvolvimento de câncer e o peso psicológico do vício. Veja as propostas:

- Você envelhece precocemente consumindo este produto;

- Você, grávida, corre o risco de ter um parto prematuro, perder o bebê e até morrer, consumindo este produto;

- Você morre de câncer de pulmão e enfisema consumindo este produto;

- Você brocha e fica impotente consumindo este produto;

- Você sofre o risco de trombose consumindo este produto;

- Você tem câncer na boca, língua e esôfago consumindo este produto;

- Você afasta as pessoas consumindo este produto;

- Você destrói a saúde de quem está ao seu lado consumindo este produto;

- Você perde a sua liberdade ao depender da nicotina consumindo este produto.

Por enquanto, a consulta traz apenas imagens conceituais, segundo a Anvisa, porque o material ainda está em discussão e vai passar por uma aprovação final. Também está em consulta pública a atualização das regras sobre os pontos de venda de cigarros e outros produtos do tipo. A proposta lista seis princípios que deverão ser cumpridos pelos estabelecimentos, entre eles estão a proibição de associação do cigarro a êxito sexual, ou à prática desportiva, atribuição de propriedades calmantes, entre outros. 

A proposta da Anvisa foi dividida em duas consultas públicas. Para participar, basta acessá-las nos links abaixo e preencher o formulário de contribuição.

Consulta sobre as advertências nas embalagens

Consulta sobre propaganda e exposição nos pontos de venda

A Escola Municipal Nilo Pereira está ocupada por estudantes de nível fundamental que, além de se colocarem contrários à reforma do ensino médio e à PEC 55, reivindicam melhorias estruturais na escola, que foi cercada por carros do exército na última sexta-feira (16). Além da tensão pelo protesto, alguns pais de estudantes menores de idade foram advertidas pelo Conselho Tutelar, que alertou sobre a possibilidade de condenação por abandono de incapaz, com prisão de até 1 ano e meio.

Para o Advogado do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife, Rafael Albuquerque, que esteve na escola no dia que o exército estava lá, é possível entrar com um recurso pela anulação da advertência, pois para advertir e notificar uma pessoa é necessário que exista um processo contra ela e, quando o advogado procurou o Conselho, segundo ele, não havia processo algum. Para Rafael e para os estudantes, as notificações foram enviadas como forma de intimidação.

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A equipe do LeiaJá procurou o Conselho Tutelar da RPA-3A, que emitiu as advertências, em busca de uma declaração, porém a informação recebida é de que no momento não haverá nenhum posicionamento oficial por parte do conselho sobre as advertências e nem sobre a existência ou não de algum processo contra pais de alunos da Escola Municipal Nilo Pereira por abandono de incapaz.

O LeiaJá apurou que a notificação se deu porque, quando a presença do Conselho Tutelar foi solicitada, não era possível ver o interior da escola ocupada, já os alunos fecharam as grades com panos e não havia nenhum adulto responsável por todas as crianças e adolescentes que estavam ocupando a escola naquele momento. A equipe do LeiaJá teve acesso a uma das notificações enviadas pelo conselho, confira: 

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