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Um adolescente paquistanês que morreu esta semana em um atentado virou herói nacional ao ter sacrificado sua vida ao se jogar diante de um suicida que atacava seu colégio, salvando a vida de um grande número de pessoas - informaram nesta quinta-feira seus familiares.

Aitzaz Hassan, de 15 anos, oriundo da pequena cidade xiita de Ibrahimzai, na província de Jyber Panjtunjwa, noroeste do país, interceptou na última segunda-feira um terrorista que iria atacar seu colégio, frequentado por cerca de 1.000 estudantes, segundo a polícia local.

O jovem conseguiu deter o homem, que detonou o colete de explosivos cerca 150 metros da escola. Alunos e professores do estabelecimento se salvaram, com exceção de Aitzaz. "Estamos orgulhosos de Aitzaz porque impediu o terrorista e salvou a vida de centenas de estudantes", disse à AFP o pai do jovem, Mujahid Ali Bangash.

"Estou orgulhoso de saber que meu filho sacrificou sua vida por uma causa nobre", acrescentou. "Meu primo queria ser médico, mas essa não era a vontade de Deus", disse Mudasir, que descreveu Aitzaz como um jovem brilhante.

Tanto a imprensa como personalidades paquistanesas louvaram o gesto do adolescente. "Aitzaz Hassan é um orgulho para o Paquistão. É preciso conferir-lhe pelo menos uma medalha (póstuma)", escreveu em sua conta Twitter a ex-embaixadora do Paquistão em Washington, Sherry Rehman, uma das figuras mais influentes da oposição.

O distrito de Hangu, cenário do ataque, é considerado uma das zonas mais sensíveis da província de Jyber Panjtunjwa pela sua proximidade com zonas tribais, esconderijo preferido de rebeldes, frequentemente atacadas por drones norte-americanos.

No final da tarde da segunda-feira (6), um início de rebelião no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), no município de Caruaru, resultou na morte de um interno de 15 anos. O jovem cumpria medida socioeducativa desde maio de 2013.

O caso começou quando sete internos saíram da Casa 2, alojamento da Funase, para a Casa 1, onde se envolveram em uma briga. Colchões foram queimados durante a confusão. Segundo a Polícia Militar, o adolescente foi morto com golpes de objetos perfurantes e artesanais. A assessoria da unidade garante que não houve outros feridos nem fugas durante a confusão.

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Dos sete suspeitos do crime, cinco são maiores de idade e os outros dois são menores, ficando à disposição da Justiça para o cumprimento de nova medida socioeducativa.

A polícia investigará as causas do ocorrido com o auxílio das câmeras de vigilância e a Corregedoria da Funase abrirá uma sindicância interna para apurar os fatos.

A Delegacia de Caruaru confirmou a morte de um interno durante princípio de rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), nesta segunda-feira (6). Informações preliminares da Polícia Civil atestam que um grupo de reeducandos ateou fogo na entrada da unidade. Alguns internos serão encaminhados à Delegacia para apuração do fato.

Ainda não se sabe a identidade da vítima e como o adolescente morreu. Até o final desta publicação, a segurança do local fazia a contagem dos presos e verificava o patrimônio público, para avaliar possíveis danos físicos. O Corpo de Bombeiros disse que parte da Unidade foi prejudicada. 

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A Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (9) 22 pessoas suspeitas de envolvimento em atos de vandalismo na Rodovia Fernão Dias no dia 28 de outubro. Na ocasião, a via foi interditada e veículos foram incendiados.

Além das prisões, a polícia encontrou na casa de um dos suspeitos uma moto com placa adulterada, drogas e objetos de lojas saqueadas na ocasião do protesto.

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Em outubro, uma manifestação bloqueou por mais de três horas os dois sentidos da Rodovia Fernão Dias, na altura do quilômetro 86, na zona norte da Capital. Manifestantes saquearam e atearam fogo em cinco caminhões e três ônibus.

O tumulto na estrada federal fez com que o secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, ligasse para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para estabelecer uma "ação conjunta". Na época, noventa pessoas foram presas e um homem foi baleado.

O ato, organizado por moradores da Vila Medeiros, protestava contra a morte de um adolescente de 17 anos por um policial na tarde de 27 de outubro.

O adolescente Nayan Berton Félix, de 14 anos, morreu com um tiro no peito, na tarde de sexta-feira, 8, quando brincava com uma arma na casa de um amigo, num condomínio em Vargem Grande, zona oeste do Rio. A arma, um revólver calibre 38, era do pai do garoto que fez o disparo, da mesma idade de Nayan. Em depoimento, o adolescente contou que atirou acidentalmente.

O pai, que é ex-militar, foi preso por porte ilegal de arma e por omissão de cautela ("descuido que permite que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo"). O crime, previsto no Estatuto do Desarmamento, tem pena de um a dois anos de detenção e pagamento de multa.

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De acordo com o delegado Alexandre Magalhães, da 16a DP (Barra da Tijuca), um terceiro adolescente, também de 14 anos, participava da brincadeira. O adolescente autor do disparo foi encaminhado à 2a Vara da Infância e Juventude e irá responder por fato análogo a homicídio culposo.

A família de Nayan contou no Instituto Médico Legal que o pai do outro menino deixara a arma já carregada. O socorro foi chamado por uma vizinha.

Os pais de Nayan o levaram para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas ele não resistiu ao ferimento. O enterro ocorreu na tarde de ontem, 9, no cemitério de Jacarepaguá. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

A Justiça Militar concedeu a liberdade provisória ao policial militar Luciano Pinheiro Bispo, de 31 anos, preso em flagrante no dia 27, acusado de matar com um tiro o adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos. Bispo saiu do Presídio Romão Gomes, da Polícia Militar (PM), na noite desta segunda-feira (4).

A morte de Douglas causou revolta na região do Jaçanã, na zona norte, na semana passada, com protestos nas 48 horas após o óbito, que deixaram a área em clima de tensão por saques, vandalismo e interdições na Rodovia Fernão Dias. Vizinhos reclamaram da truculência da abordagem do PM, que não teria dado nenhuma ordem antes de disparar contra a vítima, sentado no banco do carona. O policial militar afirmou à polícia que a arma disparou sozinha, enquanto ele se levantava do automóvel.

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A polícia autuou Bispo em flagrante por homicídio culposo. O inquérito saiu no dia 30 da Justiça comum para a Militar - os casos de homicídios culposos de policiais militares são julgados na primeira. De acordo com o advogado Fernando Capano, o policial pode pegar de 1 a 4 anos de prisão, de acordo com o Código Penal Militar.

"Nós ainda não vamos falar sobre a linha de defesa, pois não sabemos como será a denúncia do Ministério Público (MP). Isso (prisão em flagrante) não quer dizer que ele seja denunciado por homicídio culposo", afirmou Capano. A decisão de liberar Bispo foi dada pela 3ª Auditoria da Justiça Militar de São Paulo, após um pedido de liberdade provisória da defesa.

As ações vistas durante violenta manifestação na segunda-feira (28), na Zona Norte de São Paulo, levaram a polícia a acreditar na presença de criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) nos protestos. Segundo o delegado-geral, Maurício Blazeck, porém, ainda não foi encontrada nenhuma prova que ligasse a facção aos ataques. "Estamos investigando com cuidado, para evitar alarmismo", disse.

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, "nenhuma hipótese está descartada". Os protestos começaram depois da morte do estudante Douglas Martins Rodrigues por um PM, no domingo (27). Foram usadas armas para interceptar motoristas de ônibus e caminhão na Rodovia Fernão Dias.

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A presença da facção na região do Jaçanã e Vila Maria é conhecida pelos serviços de inteligência da Polícia Militar. Desde junho do ano passado, conflitos e mortes foram vinculados ao PCC, como a queima de um ônibus com dois moradores dentro depois de um suspeito de tráfico morrer durante abordagem policial. De acordo com moradores, somente com a autorização do "sintonia de área" da facção criminosa é possível ocorrer ataques como aqueles vistos na segunda-feira.

Portas abertas - Um dia após o toque de recolher nos bairros Parque Edu Chaves e Jardim Brasil, o clima é de menos medo entre os moradores. Ônibus circularam, e a maioria dos comerciantes decidiu abrir as portas. "Ontem (terça-feira, 29), havia uma ordem para fechar, mas hoje decidimos abrir", afirmou a proprietária de uma loja de sapatos, que retirou todo o estoque do estabelecimento.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as escolas funcionaram normalmente ontem. Mas alguns pais ainda estavam com medo. "Hoje (quarta-feira, 30) eu levei minha filha na aula, mas ela disse que quase ninguém foi", afirmou uma moradora do Jardim Brasil, que preferiu não se identificar.

Houve ainda quem tentasse se recuperar dos ataques de segunda-feira. O proprietário da loja Lakau, que teve dois estabelecimentos saqueados no domingo e na segunda, acompanhava a reforma da porta da loja, na Avenida Edu Chaves. "Estou trocando portas e colocando barras de proteção. Tive metade das mercadorias furtada. Ainda não consegui contabilizar o prejuízo total", disse Zelito Alves, de 55 anos.

Ele afirmou que só abrirá as portas quando tiver mais segurança. "Estou pensando em fechar a Lakau da Avenida Roland Garros (que também foi saqueada). A loja existe há 26 anos e já foi assaltada 25 vezes. Estou muito desanimado."

Policiamento - Muitas viaturas e motos da Polícia Militar ainda circulavam pela região nesta quarta-feira. Segundo moradores, ainda havia boatos de novos ataques. "Por enquanto, parece só boato, mas a gente nunca sabe", disse uma moradora do Jardim Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um outro adolescente foi morto na manhã desta terça-feira (29), por um policial no Parque Novo Mundo, em São Paulo, o que deu início a novos protestos na zona norte da capital paulista. Moradores do bairro queimaram pneus e bloquearam a Avenida Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira.

De acordo com a Polícia Militar, um PM à paisana seguia no próprio veículo para trabalhar na Operação Delegada quando se perdeu e acabou dentro da comunidade Bela Vista. Dois homens abordaram o policial em um suposto assalto. O PM reagiu, baleando e matando um adolescente.

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Depois disso, a comunidade se revoltou e protestou no começo da tarde. Cerca de 150 pessoas pretendiam fechar a Marginal do Tietê, mas o protesto se dispersou após a chegada da Rota e do helicóptero Águia.

Os 35 presos no protesto desta segunda-feira (28), na Rodovia Fernão Dias, Zona Norte de São Paulo, foram liberados do 39º Distrito Policial (Vila Gustavo) nesta terça-feira (29). Durante a manifestação, 90 suspeitos foram detidos, mas apenas 35 foram encaminhados ao DP. O boletim de ocorrência aponta que não havia indícios suficientes para responsabilizá-los pela onda de depredação e saques que aconteceu durante o ato, no Jaçanã.

O protesto foi realizado depois do enterro do adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, morto por um PM na Vila Medeiros, neste domingo (27). Ônibus e caminhões foram queimados e um pedestre, baleado.

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De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares que apresentaram os suspeitos não presenciaram o crime e não souberam individualizar a participação de cada um, motivo pelo qual não foi possível mantê-los presos. A maioria dos detidos tinha passagem pela polícia, por furto e tráfico de drogas, mas o grupo alega que não estava na manifestação.

Eles dizem ser moradores de rua e usuários de crack e que estavam juntos, dormindo num terreno na região, quando foram abordados pela polícia. A conduta dos policiais poderá ser investigada à parte, escreveu o delegado Bruno Guilhermo de Jesus no boletim de ocorrência.

Saques - Na manhã desta terça-feira, outros três suspeitos foram detidos e encaminhados ao 39º DP por participação nos saques em meio ao protesto. Após denúncia anônima, policiais encontraram uma televisão, relógios e roupas novas com dois menores, de 14 e 17 anos, e um jovem, de 22 anos, numa casa abandonada. O imóvel fica na esquina das Avenidas Roland Garros e Mendes da Rocha, na Vila Medeiros, perto do local onde houve o protesto.

O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, afirmou à Rádio Estadão nesta terça-feira, 29, que não vê necessidade de empregar a Força Nacional de Segurança Pública para lidar com manifestações em São Paulo. A declaração vem um dia depois de um protesto causar uma onda de destruição na Rodovia Fernão Dias por causa da morte de um jovem pela Polícia Militar (PM) na zona norte da capital paulista. Um pedestre foi baleado, caminhões e ônibus foram incendiados e 90 pessoas foram detidas no Jaçanã, segundo a PM.

De acordo com o Cardozo, ele e o secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira, acertaram uma integração maior entre as forças de segurança federais e estaduais, mas o uso do efetivo nacional foi considerado desnecessário. "São Paulo é um Estado forte do País, possui um grande contingente policial e não creio que necessite da Força Nacional de Segurança Publica", afirmou.

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Ele disse que conversou também com o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, para que haja uma maior troca de informações de inteligência entre as polícias. "Vamos, num curto espaço de tempo, iniciar uma análise conjunta desse quadro para ter ações policiais unificadas", disse Cardozo, que não especificou quando ou como isso se dará.

A respeito da atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no protesto desta segunda-feira, 28, o ministro da Justiça disse que os agentes estão preparados para lidar com distúrbios civis, mas reconheceu que o efetivo é baixo para a extensão da malha viária sob jurisdição nacional, como é o caso da Fernão Dias. "Temos agido nos limites da nossa possibilidade, com apoio da presidente Dilma Rousseff, para provermos os cargos", afirmou, ressalvando que há uma "demora natural" e que as condições de treinamento não são "amplas o suficiente" para um ingresso em massa. Cardozo afirmou que as equipes técnicas dos postos policiais da Fernão Dias seriam orientadas, novamente, nesta terça-feira sobre como atuar diante das manifestações.

Protesto

As manifestação de segunda-feira na Fernão Dias começou após o velório do adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, morto por um policial militar no domingo, 27. O ato teve início por volta das 18 horas, depois do enterro de Douglas. Os dois sentidos da rodovia foram fechados e ao menos cinco ônibus e três caminhões foram incendiados. Homens armados obrigaram passageiros e motoristas a descer dos veículos. Durante um saque a uma loja na Avenida Milton da Rocha, na Vila Medeiros, arruaceiros acertaram um pedestre no abdome. Ele foi internado no Hospital São Luis Gonzaga, onde passou por cirurgia.

Noventa pessoas foram detidas, mas apenas 35 encaminhadas à delegacia, o 39º Distrito Policial (Vila Gustavo). Até as 11 horas desta terça, apenas uma ainda estava retida, por falta de documentos. Sem indícios suficientes de participação nos crimes, as demais foram liberadas. Na noite de domingo, a Vila Medeiros já havia sido cenário de protestos de vizinhos que ficaram revoltados com a ação da polícia. Na manifestação, com cerca de 300 moradores, duas lotações, um ônibus e um carro foram incendiados e lojas foram saqueadas. A PM interveio com bombas de gás e balas de borracha para dispersar a multidão.

A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta terça-feira (29), a morte do jovem Douglas Rodrigues, no último domingo (27) durante uma abordagem policial. No Twitter, Dilma prestou solidariedade à família e condenou o que chamou de "violência contra a periferia".

"Assim como Douglas, milhares de outros jovens negros da periferia são vítimas cotidianas da violência. A violência contra a periferia é a manifestação mais forte da desigualdade no Brasil", escreveu a presidente.

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Douglas morreu no último domingo atingido por um tiro dado por um policial na região do Jaçanã, Zona Norte de São Paulo. A morte do jovem causou revolta e protestos violentos na noite de ontem. O policial alega que o tiro foi acidental.

Um protesto bloqueou por mais de três horas os dois sentidos da Rodovia Fernão Dias, na altura do quilômetro 86, na zona norte da Capital. Manifestantes saquearam e atearam fogo em cinco caminhões e três ônibus. O tumulto na estrada federal fez com que o secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, ligasse para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para estabelecer uma "ação conjunta". Noventa pessoas foram presas e um homem foi baleado.

Este é o segundo ato de moradores da Vila Medeiros, que estão indignados com a morte de um adolescente de 17 anos por um policial na tarde deste domingo, 27.

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O protesto começou por volta de 17h30 nas ruas do bairro. Manifestantes saquearam o comércio e se dirigiram à rodovia. O bloqueio total ocorreu por volta de 18h30, quando vândalos pararam os caminhões e os ônibus e iniciaram o incêndio.

Por volta de 20h30 o sentido São Paulo foi liberado. O trânsito da pista norte, sentido Belo Horizonte, começou a ser liberado às 21h35, mas voltou a ser bloqueado às 22h. Às 22h57 as pistas 1, 2 e 3 continuavam obstruídas. Os motoristas seguem pelo acostamento e enfrentam lentidão do quilômetro 90 ao 86.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o homem baleado passa por cirurgia no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, em Jaçanã, na zona norte. O quadro dele é estável. Um novo boletim médico deve ser divulgado nesta terça-feira, 29.

Morreu na madrugada desta segunda-feira (28), no Hospital Especializado Octávio Mangabeira, em Salvador, o estudante Manuel Vitor Santos, de 13 anos, que foi atacado por dezenas de abelhas na Praia da Ribeira, em Salvador, na quarta-feira, (23). Manuel não resistiu a complicações respiratórias e hepáticas causadas pelas picadas.

De acordo com familiares dele, o estudante tentava subir numa árvore da orla do bairro e não notou um enxame instalado num dos galhos. Manuel foi rapidamente afastado do local por populares e policiais militares que estavam na região e levado ao hospital, onde chegou em estado grave, com picadas por todo o corpo. Dois policiais que resgataram o estudante do local também foram atacados pelos insetos, mas sem gravidade.

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Está preso no Presídio Romão Gomes o policial militar acusado de matar o adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, durante abordagem na Vila Medeiros, na zona norte de São Paulo, neste domingo (27). "Um episódio lamentável, mas as providências foram tomadas, o policial foi autuado em flagrante por homicídio. Já está preso. Nós queremos concluir rapidamente a investigação para que o inquérito seja levado à Justiça e que ela possa analisar e decidir", disse o secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira.

O corpo de Douglas foi enterrado no fim da tarde desta segunda-feira (28), no Cemitério Parque dos Pinheiros, também na zona norte. O velório começou por volta das 6 horas numa igreja da Avenida Roland Garros, no Jardim Brasil. A Vila Medeiros foi alvo de protestos de vizinhos que, na noite de domingo, após o assassinato, ficaram revoltados com a ação da polícia. Na manifestação, com cerca de 300 moradores, 2 lotações, 1 ônibus e 1 carro foram incendiados e lojas foram saqueadas. A PM interveio com bombas de gás e balas de borracha para a dispersão.

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Os vizinhos alegam que Douglas, que era estudante do 3° ano do ensino médio, foi abordado pelos policias e, sem ter reagido, levou um tiro. Os policiais sequer teriam falado com a vítima. O policial Luciano Pinheiro Bispo foi autuado em flagrante pelo homicídio e alega que o disparo foi acidental.

A vítima estava acompanhada de um colega e um irmão mais novo de 13 anos. O irmão foi ouvido pela polícia e disse que eles iriam até o pai de um colega avisar que queriam participar de um festival de pipas em Atibaia (SP). Enquanto estavam na Rua Bacurizinho, no Jardim Brasil, conversando com o pai desse garoto, uma viatura passou, deu a volta e um PM atirou contra o peito de Douglas, que estava no carona.

"Por que o senhor fez isso comigo?", teria dito a vítima, de acordo com o irmão. Ainda segundo ele, os policias ficaram nervosos e não sabiam o que fazer. Eles levaram dez minutos para socorrer o rapaz. Ele foi levado inconsciente ao hospital, onde morreu. O corpo de Douglas foi liberado do Instituto médico-legal (IML) na manhã desta segunda. O motorista José Rodrigues, de 44 anos, diz que o filho era um garoto trabalhador e que havia acabado de comprar um carro para usar quando completasse 18 anos, em fevereiro. O veículo modelo Gol custou R$ 5,5 mil - metade do valor havia sido paga por Douglas com o seguro-desemprego. "O resto a gente vê o que vai fazer", disse o pai. Douglas trabalhava em uma lanchonete como chapeiro. (Colaborou Caio do Valle)

JOÃO PESSOA (PB) - Nessa terça-feira (22) um adolescente de 17 anos foi apreendido no começo da tarde por Policiais Militares da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar. O jovem estava armado com uma espingarda calibre 12, dentro do assentamento Rick Charles, na cidade do Conde, no Litoral Sul do Estado. O adolescente é apontado como responsável por uma tentativa de homicídio que aconteceu no mês de agosto no município.

A polícia chegou até o suspeito por meio de uma denúncia anônima, informando que ele estaria aterrorizando os moradores da região com ameaças e a prática de assaltos. Uma viatura, sob o comando do sargento Dantas, realizou diligências e conseguiu apreender o suspeito e a arma de grosso calibre.

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O menor foi levado para Delegacia da Polícia Civil do Conde e será encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude em Alhandra, onde o promotor vai decidir se ele será encaminhado ou não para o Centro Educacional do Jovem (CEJ), em João Pessoa.

Com informações de assessoria









 

Uma menina de 15 anos foi detida pela polícia na França e deportada para Kosovo na semana passada, segundo ativistas de direitos humanos. A jovem Leonarda Dibrani participava de uma viagem escolar com sua professora e alguns colegas quando os oficiais a abordaram.

A ação desencadeou protestos populares e manifestações negativas dentro do Partido Socialistas contra a campanha liderada pelo ministro do Interior, Manuel Valls, contra imigração ilegal. Atualmente, o partido encontra-se no poder sob o comando do presidente François Hollande.

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Valls confirmou que a estudante, que morava na cidade de Levier, foi expulsa da França juntamente com seus irmãos e pais em 8 e 9 de outubro. O ministro disse que estava aplicando a lei ao mesmo tempo em que observava "escrupulosamente" os direitos dos estrangeiros ilegais.

Outros políticos do partido acusam Valls de usar uma manobra populista. "Há a lei, mas também há valores aos quais a esquerda nunca deve abrir mão, correndo o risco de perder a sua alma", disse o presidente da Assembleia Nacional, Claude Bartolone.

O parlamentar Jerome Guedj disse que a política de Valls minou os valores da esquerda. "Não há nenhuma razão para esconder nossa indignação", disse o político em uma entrevista.

A briga pública destaca um dilema enfrentado pelo presidente François Hollande antes das eleições municipais e europeias do próximo ano: como manter contente sua maioria socialista no Parlamento enquanto contem um aumento do sentimento anti-imigração e a crescente popularidade do partido Frente Nacional, de extrema direita.

O malabarismo político de Hollande tornou-se mais difícil porque o seu próprio partido está longe de ser unido.

Em resposta ao que os analistas descrevem como a insatisfação movida pela crise econômica entre os franceses, Valls prometeu reprimir infração de leis por imigrantes.

Sob a sua autoridade, a polícia destruiu dezenas de acampamentos criados por pessoas de etnia roma de origem do leste europeu e por outros ciganos - incluindo cidadãos franceses. Centenas de imigrantes ilegais já foram deportados.

Valls disse que pediu uma revisão do caso de Dibrani.

Em reação à deportação da jovem, centenas de estudantes levantaram barricadas do lado de fora de suas escolas e marcharam pelas ruas de Paris em protesto. Em uma instituição secundarista da capital, os jovens empilharam latas de lixo em frente à entrada do edifício e penduraram um cartaz que dizia "Educação em Perigo". Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O Facebook mudou as regras e passou a permitir que os adolescentes compartilhem seus "posts" de forma pública, nesta quarta-feira  (14), na tentativa de aumentar o interesse de jovens e anunciantes.

"Os adolescentes são os que têm mais facilidade no uso das redes sociais e, seja em relação a engajamento social, ativismo, ou a seus pensamentos sobre um novo filme, eles querem ser ouvidos", afirmou o Facebook em seu "blog".

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"Então, começando hoje, pessoas entre 13 e 17 anos também terão a escolha de 'postar' publicamente no Facebook", explicou.

"Embora apenas uma pequena parte dos adolescentes que usam o Facebook possa escolher o compartilhamento público, essa atualização lhes permite compartilhar de maneira mais ampla, como em outras redes sociais", completou o Facebook.

As modificações acontecem no momento em que o Facebook disputa com o Twitter a preferência dos internautas para compartilhar mais pensamentos, notícias e ideias em tempo real e em que o gigante das redes sociais tenta ampliar suas técnicas publicitárias "criativas".

Um tumulto foi registrado, na tarde desta quinta-feira (3), na Casa de Semiliberdade (Casem) Recife I, Localizada na Av. Norte, no Recife. De acordo com a polícia, a confusão teve início após uma briga entre os adolescentes da Funase. Não houve registro de feridos.

A assessoria de imprensa do órgão divulgou que um dos internos passou por uma repentina alteração de comportamento, o que causou o tumulto. Segundo a nota oficial enviada pelo órgão, os jovens, que estavam divididos em atividades de reforço escolar e grupo operativo (trabalho em conjunto com psicólogos e pedagogos), se assustaram com o ocorrido e se amontoaram em um determinado local da unidade. As atividades do Casem I já voltaram ao normal. 

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O estudante Matheus Vieira Pita, de 14 anos, morreu na madrugada deste sábado (21) atingido na cabeça por uma bala perdida no morro da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele estava dentro de um carro, com a família, voltando de uma festa. Quando passava pela rua Afonso Terra, foi baleado.

Segundo a polícia, naquele momento houve um assalto a uma lanchonete situada na mesma rua, e os assaltantes teriam feito pelo menos dois disparos. O adolescente chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, onde morreu por volta de 1h20. Ele deve ser enterrado hoje. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio.

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Uma adolescente de 16 anos caiu do 5º andar de um edifício, localizado à Avenida Conde de Porto Alegre, em São Caetano do Sul, por volta das 6h30 da manhã desta sexta-feira, 20.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência e quando chegaram ao local iniciaram os socorros de emergência à jovem ainda com vida. Mas, em razão da gravidade dos ferimentos, ela não resistiu e morreu. A informação foi confirmada pela Delegacia Central de São Caetano do Sul, que ainda levantava detalhes do episódio para registrar o boletim de ocorrência.

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