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Em reunião com um grupo de aliados do PSL, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro anunciou na terça-feira (12) que deixará o partido pelo qual foi eleito e fundará uma nova sigla, batizada de Aliança pelo Brasil. A saída do PSL ocorre após uma crise que expôs a fratura da legenda, mas Bolsonaro escolheu esta semana para fazer o comunicado com o objetivo de acentuar o clima de polarização com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deixou a prisão depois de o Supremo Tribunal Federal derrubar a possibilidade de execução antecipada da pena.

Um manifesto do partido a ser criado por Bolsonaro prega "uma nova e verdadeira atitude de aliados que almejam livrar o País dos larápios, dos espertos, dos demagogos e dos traidores que enganam os pobres e os ignorantes que eles mesmos mantêm, para se fartar". Mesmo sem citar o PT, o documento tem trechos que estimulam o clima do "nós contra eles" e destaca que a Aliança é o caminho escolhido para o resgate de um País "massacrado pela corrupção e pela degradação moral".

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A portas fechadas, Bolsonaro tem dito que já começou a construir a estratégia para o seu projeto de reeleição, em 2022, e por isso "não poderia ficar" em um partido como o PSL, acusado de lançar candidaturas laranjas no ano passado e de desviar verba pública. Um dos planos do presidente é fazer uma dobradinha com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, que seria candidato a vice em sua chapa.

A estratégia montada no Planalto prevê o reforço do enfrentamento com Lula. A avaliação ali é a de que as disputas para as prefeituras, no ano que vem, serão "fundamentais" para consolidar o projeto da extrema-direita e derrotar o PT e a esquerda, pavimentando a estrada para 2022.

Dos 53 deputados do PSL, 27 pretendem acompanhar Bolsonaro na nova sigla - uma intenção que, se der certo, esvazia a legenda comandada por Luciano Bivar (PE). Mas, ao contrário do presidente - que deve ficar sem partido até a Aliança pelo Brasil sair do papel -, os bolsonaristas querem permanecer no PSL e fazer a migração apenas quando estiver tudo aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois, caso contrário, correm o risco de perder o mandato. Não será uma tarefa fácil: o grupo do deputado Bivar (PE) já avisou que pretendem impedir a criação da legenda de Bolsonaro no TSE.

"A porta da rua é serventia da casa. Mas o mandato é do partido", disse a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Bivar, por sua vez, também tenta negociar a fusão do PSL com o DEM, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, mas há resistências internas ao acordo. Além disso, a cúpula do PSL vai acelerar processos disciplinares contra deputados considerados "infieis", e pedir expulsões. Em conversas reservadas, Bivar disse que não abrirá mão dos recursos públicos a que a sigla tem direito. Somente de Fundo Partidário o PSL vai arrecadar R$ 110 milhões neste ano. Até 2022, o partido deve receber aproximadamente R$ 1 bilhão, se incluído o Fundo Eleitoral.

Desde a redemocratização, apenas o então presidente Itamar Franco ficou sem partido por um período. Em 1992, antes mesmo da renúncia do então presidente Fernando Collor, hoje senador, Itamar deixou o PRN. Com a queda de Collor, o político mineiro - que era vice - assumiu o Planalto sem legenda. Ele retornou ao PMDB - partido ao qual já havia sido filiado - somente em 1997.

Para que o pedido de criação de um partido seja protocolado no TSE são necessárias 491,9 mil assinaturas em nove Estados. Na prática, porém, a Aliança só participará das eleições municipais de 2020 se todos os trâmites forem cumpridos até o fim de março. A lei exige que as mudanças sejam feitas até seis meses antes das eleições. A equipe jurídica de Bolsonaro, capitaneada pelo ex-ministro do TSE Admar Gonzaga e pela advogada Karina Kufa, estuda a possibilidade de lançar um aplicativo para coletar assinaturas digitais. A inovação, porém, ainda terá de ser aceita pelo TSE.

O reportagem apurou que a Aliança deve ser presidida pelo próprio Bolsonaro. O deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente e atual líder do PSL na Câmara, pode assumir a fundação ligada à legenda. A convenção para apresentar o estatuto da nova sigla será realizada no dia 21, em Brasília. "O partido vai se manter sempre alinhado àquilo que o presidente defendeu na campanha", disse o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO).

Destituída da liderança do governo no Congresso, Joice criticou bolsonaristas pelo Twitter. "As lambanças do Palácio, dos filhos e do próprio PR conseguiram o impossível: dividir o único partido q. era 100% do gov. (...) Q os xiitas saiam juntos e deixem os adultos trabalharem", escreveu. A resposta, irônica, não tardou. "Falou a Bolsonaro de saias, a mais filha que os filhos", disse Eduardo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2016, os políticos pernambucanos já começam a desenhar o cenário pré-eleitoral. Quer seja em cidades polos ou nos municípios menores, as articulações visando o futuro pleito faz parte das conversas e reuniões partidárias. Este período, inclusive, marca os últimos dias para os que desejam se filiar ou mudar de sigla para concorrer a um cargo eletivo. 

Na Região Metropolitana do Recife, a Frente Popular de Pernambuco hoje composta por 22 partidos predomina a disputa. O que dificultará ainda mais a vida do governador Paulo Câmara (PSB) que em algumas cidades deverá se posicionar contra algum dos seus aliados. Na capital, por exemplo, além do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tentará a reeleição, as possíveis pré-candidaturas giram em torno de nomes como o da deputada Priscila Krause (DEM) e dos deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB), todos partidos da base no estado. 

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No campo da oposição, uma pré-postulação já confirmada é a do deputado estadual Edilson Silva (PSOL). Em conversa recente com o Portal LeiaJá, ele pontuou sua participação na disputa. Além dele, os rumores apontam para uma candidatura do PTB, que deve indicar o deputado estadual Silvio Costa Filho. 

Outra cidade em que a disputa deve ser acirrada e os pré-candidatos já estão se articulando é Olinda. Lá o PSB já confirmou a disputa pelo Executivo do advogado Antônio Campos e o PCdoB, que tem atualmente a caneta na mão com o prefeito Renildo Calheiros, ainda estuda se a deputada Luciana Santos pleiteia um retorno ao cargo. No município, ainda tem pré-candidaturas do PMDB, com Izabel Urquizia e o deputado Ricardo Costa; do PV, com Gustavo Rosas; e do PT, com a deputada Teresa Leitão. 

Segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, a disputa pelo comando de Jaboatão está diretamente rivalizada entre o PSB, PSDB e PP. O atual prefeito, Elias Gomes (PSDB), ainda não escolheu quem indicaria para substituí-lo, mas enquanto isso nomes de pré-candidatos vão surgindo. Para o PP, Jaboatão é o foco principal da legenda em 2016. Eles vão disputar o Executivo da cidade com o deputado Cleiton Collins. Já o PSB tem dois nomes no páreo, o primeiro é do vice-prefeito, Heraldo Selva, e o segundo é do deputado federal João Fernando Coutinho. Os dois não escondem o desejo de postular ao cargo. 

Saindo da RMR, entre as cidades da Mata Norte uma das mais cobiçadas é Goiana. Dona de um polo automotivo e outro farmacoquímico, o município deve ter o atual prefeito Fred Gadelha (PTB) na disputa pela reeleição, no entanto, para a corrida a expectativa é de que onze políticos postulem em oposição ao petebista. O grupo é liderado pelo deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), também cotado para assumir o Executivo.  

No Agreste, cidades como Caruaru e Gravatá já estão com os nomes sendo lançados. Em Caruaru, além das pré-candidaturas, os ânimos também estão acirrados dentro dos partidos que compõem a base. O partido do atual prefeito, José Queiroz (PDT), não deve lançar candidato e o desafio do gestor tem sido definir quem apoiará. Nos bastidores, conta-se que a pretensão dele seria a candidatura do senador Douglas Cintra (PTB), descartando subir no palanque do PSB. 

A legenda socialista, por sua vez, enfrenta um imbróglio municipal. O vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes (PSB), não quer abrir mão da disputa enquanto isso a deputada estadual Raquel Lyra e seu pai, o ex-governador João Lyra, buscam o comando da legenda na cidade para ter autonomia em lançar o nome da deputada para gerir a prefeitura. Caso não entre em acordo com o PSB, a parlamentar deve migrar de sigla e se filiar ao PSDB para concorrer ao pleito. Outro nome visto como pré-candidato local é o deputado Tony Gel (PMDB).

Já em Gravatá, o prefeito Bruno Martiniano (ex-PTB) tem planos de buscar a reeleição, no entanto, o cenário local não converge favoravelmente para ele. Aproveitando a possível queda do gestor, o PSB tem dois nomes sendo vistos como pré-candidatos na cidade o do deputado estadual Waldemar Borges e do ex-prefeito Ozano Brito. Outro nome já colocado na corrida municipal é o do tucano e ex-prefeito da cidade Joaquim Neto. 

Na região sertaneja, uma das principais cidades é Petrolina. Para a disputa do Executivo há uma rivalidade impressa entre PSB, PMDB e PT. Atualmente a gestão está sob o comando do prefeito Julio Lossio (PMDB) que vai indicar seu sucessor. Lossio, ao contrário do esperado, tende a apoiar o deputado estadual Lucas Ramos que é do PSB. Entretanto, no que depender da família Coelho – deputado estadual Miguel Coelho, deputado federal Fernando Filho e senador Fernando Bezerra Coelho – a aliança não vingará. Dos três, um deve ser escolhido para encarar o pleito. Fernando Filho é o mais cotado, já que na última eleição disputou contra Lossio. O PT já lançou a pré-candidatura do deputado estadual Odacy Amorim. 

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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta quarta-feira, na série 'Entrevistas Estadão', que seu partido construiu um projeto para o Brasil, ao ser indagado sobre as recentes pesquisas eleitorais, que mostram o crescimento da adversária do PSB, Marina Silva.

Ele disse que avalia com "serenidade" o atual quadro, com Marina Silva como cabeça de chapa do PSB, no lugar do falecido governador Eduardo Campos. E disse que ainda não sabe quais são os projetos de Marina Silva para o Brasil. "Somos oposição ao atual modelo que está aí, não uma oposição circunstancial, não mudamos de lado."

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Aécio aproveitou para focar suas críticas na adversária do PT, Dilma Rousseff, dizendo que o governo fracassou na condução da economia. O tucano classificou de "criminosa" a atuação do governo federal na área da segurança.

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A disputa pelo Governo de Pernambuco, nas eleições deste ano, promete ser acirrada. Dados de um levantamento divulgados neste sábado (2), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendados pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio apontam que Armando Monteiro (PTB) permanece liderando a disputa. No entanto, também demonstram espaços para o crescimento do principal adversário, Paulo Câmara (PSB), deixando o quadro indefinido e abrindo oportunidades de acirramento. 

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De acordo com os números da pesquisa estimulada (quando o eleitor tem os nomes dos candidatos sugeridos), o petebista configura a preferência de 37% dos pernambucanos, já Câmara teria 10%. Em seguida os candidatos Zé Gomes (PSOL) e Jair Pedro (PSTU) aparecem com 1% cada. Miguel Anacleto (PCB), Pantaleão (PCO) e Zé Miguel (PSOL) não atingiram um ponto no percentual de intenções de voto.  

Apesar da liderança de Armando, segundo a avaliação do cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, o cenário atual não crava o favoritismo do petebista. “Apesar do senador Armando Monteiro partir na frente e ele ter esta vantagem de sair na frente com 37%, este dado não tem significado para podermos afirmar categoricamente que ele é favorito em vencer a disputa”, aponta o estudioso. 

Corroborando Oliveira, o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão, ressaltou o possível acirramento da disputa do Estado. “Em termos de pontuação a eleição não está definida. Embora Armando seja um candidato forte e tenha começado a campanha mais cedo, é uma eleição que promete ainda. Há espaços para a conquista de votos, fazendo com que o pleito apresente acirramento nos próximos meses”, observou Romão.

No levantamento do IPMN, os pernambucanos ainda com os votos indefinidos somam 49%. De acordo com Oliveira, este, agora, é o dado que mais deve chamar a atenção dos postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. “Temos um alto percentual de eleitores indefinidos, esses eleitores tendem a se movimentar. Isso acontecerá tanto para Paulo Câmara quanto para Armando Monteiro. Agora, a tendência é que eles (os indefinidos) se movimentem, neste início de campanha, para Paulo Câmara em virtude da boa avaliação de Eduardo Campos e pelo fato de que Paulo Câmara será apresentado aos eleitores”, avaliou o cientista.

Segundo ele, a tendência de migração para o candidato socialista se dá pelo fato de que nas últimas pesquisas Armando Monteiro não conseguiu “ultrapassar a barreira dos indefinidos”. “Porque os eleitores indefinidos não se posicionaram em prol Armando Monteiro, que lidera o cenário? Eles se posicionarão para quem?”, questionou. 

As entrevistas do IPMN foram realizadas entre os dias 28 e 29 de junho, foram ouvidos 2.482 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sob os números PE-00010/2014 e BR-00260/2014, no dia 25 de julho de 2014. 

Outros percentuais

Na capital pernambucana, Armando teria 30% dos votos, Paulo Câmara 11%, Zé Gomes 3%, Jair Pedro e Miguel Anacleto têm 1% cada. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o candidato petebista configura 36% da preferência, seguido por Câmara com 10%, Jair Pedro atingiu a casa dos 2%, enquanto Gomes, Anacleto e Pantaleão obtiveram 1% cada. 

Quando os entrevistados são do Agreste, o senador licenciado tem 35%, o socialista 10% e Zé Gomes 1%. Os sertanejos apontam como preferido Armando Monteiro, com 41%. Nesta região o índice de votos para Paulo Câmara também cresce, chegando a 13%, e Gomes chega à casa dos 3%. No São Francisco, Monteiro teria 42% dos votos, Câmara 12%, Zé Gomes 4% e Anacleto 1%. 

No quesito nível de escolaridade, quando os entrevistados respondiam ter cursado até o ensino médio, Armando aparece com 39%, Câmara 10%, Zé Gomes 1% e Pantaleão 1%. Quando a formação é de nível superior, Armando Monteiro teria 45%, Paulo 20%, José Gomes, Jair Pedro e Miguel Anacleto aparecem com 1% cada. Os candidatos não citados nas regiões e por nível de escolaridade não atingiram 1% das intenções de votos. 

Consulta Espontânea

Quando o eleitor foi indagado espontaneamente para indicar em quem votaria, Armando apareceu com 22% da preferência e Paulo Câmara 6%. Apesar de não poder mais se candidatar a governador e estar disputando o pleito presidencial, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), também foi apontado, 6% dos pernambucanos disseram que votariam nele. A presidente Dilma Rousseff (PT) configura também as intenções para governar o estado, com 2%. E o candidato José Gomes apareceu com 1%.

Neste cenário, o percentual de eleitores que não souberam responder e os que votariam branco/nulo somados chega a 61% dos pernambucanos. 

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Confira a pesquisa na íntegra

 

Nesta segunda-feira (28), o Partido dos Trabalhadores (PT), entregou os cargos ocupados em duas secretarias do governo José Queiroz (PDT) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Prefeitura, as secretárias Elba Ravane, da Mulher, e Louise Caroline, da Participação Social, entregaram os cargos por incompatibilidade política com o posicionamento do prefeito, que apoia Paulo Câmara para o governo do Estado.

Esta é a segunda vez que secretários entregam o cargo, este mês, em virtude do posicionamento de Queiroz. Confira a nota na íntegra:

SECRETÁRIAS DA MULHER E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL ENTREGAM CARGOS NA PREFEITURA DE CARUARU

Às 14 h desta segunda-feira, 28, as Secretárias Elba Ravane, da Mulher, e Louise Caroline, da Participação Social, entregaram pedidos de exoneração dos cargos que ocupavam na Prefeitura de Caruaru. O Prefeito José Queiroz acatou a posição de ambas, tendo em vista o caráter pessoal e irrevogável consignado nos dois ofícios dirigidos ao Chefe do Executivo.
O motivo central apontado para a renúncia das duas secretárias tem a ver com a posição política do Prefeito José Queiroz nas campanhas estadual e nacional. Para ambas, há incompatibilidade entre desempenhar tarefas partidárias que lhes foram atribuídas pelo Partido dos Trabalhadores e, simultaneamente, exercer cargos na Administração Municipal. 
Os substitutos nos cargos serão anunciados pelo Executivo após o dia 31 de julho, quando se encerram as atividades das duas secretárias nas respectivas pastas.

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