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Elas costumam trabalhar atrás de um tabuleiro ornamentado com muita delícias. Bolinho de feijão fradinho, vatapá, caruru, camarão, salada e pimenta, são seu instrumento de trabalho e ganha-pão. As baianas de acarajé são tão importantes para a história da Bahia e do Brasil que ganharam uma data para celebrar sua profissão. No próximo domingo (25), é comemorado o Dia da Baiana de Acarajé.

De acordo com um levantamento da Associação das Baianas de Acarajé (ABAM), a cidade de Salvador conta com cerca de 3,5 mil profissionais da área. Elas são responsáveis por preparar e comercializar uma das iguarias mais tradicionais da culinária baiana, o acarajé. E sua importância e valor foi reconhecido em 2004, quando foram consideradas patrimônio da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN.

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Além disso, em 2005 o ofício das baianas de acarajé entrou no Livro dos Saberes do IPHAN. A data que reverencia essas profissionais que já viraram símbolo da cultura baiana e brasileira, costuma ser celebrada com desfile pelas ruas e cultos religiosos dedicados a elas, no centro histórico de Salvador.

Há 35 anos, Maria de Lourdes Sales precisou sair da cidade natal, no interior da Bahia para vir morar no Recife. Dominando a arte de fazer o tradicional prato baiano, o acarajé, a nordestina trouxe consigo a paixão pela comida e acabou se encantando com a festa do Momo daqui.  \"Quando eu vim para o Recife, me encantei pelo Carnaval de rua. Era aquela coisa alegre, colorida, quente. Cheguei aqui prestes a completar 30 anos e não quis mais ir embora\", relembra a baiana.  Para poder se manter e alimentar os filhos, ela decidiu abrir o próprio negócio e começou a vender acarajé nas festas da cidade e nos carnavais de Olinda. Somando tanta experiência com o prato, hoje aos 65 anos ela luta para luta para continuar com a tradição da família.   A vendedora não mede esforços para o trabalho. Bota a mão em tudo. Em cada etapa da preparação tem um toque da baiana.  \"Desde a colheita do feijão até o troco para o cliente eu me envolvo. Eu amo isso aqui e boto a mão em cada coisa. Sou eu mesmo que produzo tudo e tomo conta. É um produto que nem todo mundo tem igual, por que aqui eu faço com os materiais das melhores qualidades. Gosto do que é bom\", defende Maria de Lourdes.   O trabalho, que também tem a contribuição do marido e de algumas filhas., começa sempre às 14h e segue até o anoitecer. Na sua barraca, o preço é o único: R$ 10.  Aqui os clientes podem escolher o recheio que vai de camarão a vatapá.   Comparado ao ano passado, Maria explica que as vendas têm sido melhores. Mas a esperança é que nos próximos dias esse número aumente. Para quem quiser experimentar o \"Acarajé Baiano da Lourdes\", a barra fica na Praça do Carmo, em Olinda, e funciona sempre de sexta à domingo. O sonho da vendedora é poder um dia ter seu negócio próprio. Como ainda não tem condições de realizar o projeto, Maria de Lourdes vai vendendo seu famoso acarajé pelo Carnaval de Olinda.

Na próxima sexta-feira (16), será viabilizado o termo de estudo técnico na sede da Superintendência Regional do Trabalho no Estado da Bahia (SRTE-BA), que oficializa a atividade de Baiana de Acarajé como profissão. A nomeação deverá ser incluida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), após anos de reivindicações da Associação Nacional das Baianas do Acarajé, Mingau e Receptivo da Bahia (ABAM). A decisão deve beneficiar milhares de mulheres que trabalham no ramo, e que vão ter sua ocupação legitimada no mercado de trabalho brasileiro.

As Baianas do Acarajé são reconhecidas como patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2005, e fazem parte da cultura do estado da Bahia. A identificação vai tornar possível que a baiana de acarajé seja cadastrada dessa forma ao emitir passaporte, RG, e outros documentos. Além disso, elas também podem se registrar como microempreendedoras individuais.

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A certificação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres Infância e Juventude (SPMJ), que juntamente com a ABAM, promoveu reuniões com o Ministério do Trabalho para cobrar o pedido. A Prefeitura de Salvador também está realizando outras ações em favor das baianas de acarajé, através de reuniões mensais. A última delas foi realizada no dia 16 de maio, e a próxima deve ocorrer na segunda-feira, 19 de junho.

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Uma mistura inusitada e de sabores bem diferentes. Com a proposta de unir a culinária brasileira e o tempero brasileiro, uma temakeria da cidade de Maceió, em Alagoas, está inovando com os seus produtos. O estabelecimento que vende sushis, temakis, combinados e crepes, ganhou as redes sociais ao lançar o Cupmaki, um mega temaki em um copo plástico.

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Porém, o que tem chamado atenção é o Acaramaki, que mistura o tempero do Acarajé com o Temaki e o Cupmaki. Na página do Facebook Temaki 10 há vários comentários com elogios e críticas ao uso do copo plástico. Confira algumas postagens: 

O empresário Zwi Skornicki, preso na manhã desta segunda-feira (22), na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, deixou, no início da noite, a sede regional da Polícia Federal (PF), no centro do Rio, onde estava detido.

Ele deverá ser levado para Curitiba, onde será ouvido pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos decorrentes da Operação Lava Jato na primeira instância. Ao sair em uma van da Polícia Federal, Skornicki escondeu o rosto com a mão para evitar ser fotografado. Parte do material apreendido em sua casa, na Barra da Tijuca, também foi colocada dentro da van.

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Skornicki é representante no país do estaleiro Keppel Fels, de Cingapura. O empresário, que teve apreendidos uma lancha e uma coleção de carros antigos, é acusado de pagamento de propina em negócios com a Petrobras. Em uma outra operação da PF, batizada de My Way, em fevereiro do ano passado, ele teve apreendidas em sua casa diversas obras de arte.

Além do imóvel na Barra, Skornicki é dono de uma casa em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro.

SALVADOR - A Associação de Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM), de Salvador (BA), se reuniu, nesta sexta (07) com a Secretaria Especial de Assuntos para a Copa (SECOPA), no Hotel Portobello, no bairro da Ondina, em Salvador (BA) para apresentar o projeto de comercialização do acarajé na Fonte Nova para a Copa das Confederações. Serão seis baianas de acarajé dentro da Arena Fonte Nova, vendendo abarás, bolinhos de estudante, cocadas e passarinha, além do acarajé. 

A estimativa do custo do investimento para a construção das estruturas onde as vendedoras serão acomodadas é de R$ 20 mil e será custeado pelos próprios patrocinadores do evento. “Estamos hoje consolidando um trabalho iniciado há vários meses. Agora, está garantido a presença deste grande patrimônio da Bahia na Copa. As baianas não só estarão presentes, como serão instaladas no melhor espaço disponível”, destacou Isaac Edington, O secretário municipal da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Ecopa). De acordo com Danilo Moura, representante da ABAM, ainda são pleiteados dez baianas para trabalhar no entorno da Arena Fonte Nova. “Isso é resultado de uma luta e uma vitória fantástica. Não é o ideal, mas representa uma vitória”, afirmou Danilo. 

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Para garantir o padrão do atendimento, as baianas e suas equipes participarão, já na próxima semana, de treinamento do Senac sobre manipulação de alimentos, higiene pessoal e atendimento ao público. Além da capacitação, os técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) farão duas visitas para observar a atuação no ponto de venda e o local de preparação dos produtos. O Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por sua vez, desenvolveu com a Abam um cardápio em português, inglês e espanhol, no qual, além dos quitutes oferecidos, informam os seus ingredientes.

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A chef Carmen Virgínia volta ao Gourmet em Casa para cumprir uma promessa feita na sua última visita: o preparo de um acarajé tipicamente africano. Segundo a chef, esse se diferencia do baiano por não possuir recheio, sendo conhecido por acará. O prato é uma especialidade da pernambucana que aos sete anos foi escolhida para ser uma Yabassé, uma cozinheira dos orixás. Vamos à receita:

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Ingredientes:
- 1ks de feijão fradinho
- 2 cebolas 
- 3 dentes de alho
- 1/2 kg de camarão seco
- 1/2 kg de cambinda seca
- sal, gengibre, dendê e azeite a gosto 

Modo de Preparo:

Para preparar a massa do acarajé coloque o feijão no liquidificador, na função pulsar. Depois de triturado, coloque-o na água e vá retirando as cascas quando elas forem se soltando. Reserve. No liquidificador acrescente cebola, sal, alho, gengibre, água e bata até formar uma pasta. Depois misture as duas massas e penere. Em uma frigideira, aqueça o azeite e o azeite de dendê, mas sem deixar ferver. Corte uma cebola ao meio e coloque na frigideira. Monte os bolinhos e frite-os, colocando os camarões e os peixes no meio dos bolinhos, que estarão bons quando começarem a soltar da panela. Enxugue-os em papel toalha e sirva.

DICA: Quando estiver fritando os bolinhos cuidado para não jogar azeite por cima deles, do contrário, eles ficarão queimados demais.

*Por Daniele Vilas Bôas

De acordo com informações da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, nesta sexta-feira (26), as baianas do acarajé em Salvador irão receber o título de Patrimônio Imaterial da Cultura Baiana. A categoria luta há anos pela regulamentação da atividade e o reconhecimento garante que o ofício seja preservado e que o seu modo de vender não seja modificado.

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O primeiro passo para a conquista veio em 2005 com o título de patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A assinatura do título acontecerá às 11 da manhã, no Prédio da Governadoria do Estado da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e irá contar com a participação de representantes da classe baiana e de autoridades. Existem cerca de 5 mil baianas no Estado, segundo a Associação das Baianas de Acarajé (ABAM)

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