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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) promove, neste fim de semana, ações de conscientização quanto ao crime de abuso sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa faz parte do Projeto Anjos na Estrada, para incentivar a reflexão e o debate sobre o tema em todo o Brasil. 

Nessa sexta-feira (2), foram realizadas palestras sobre abuso sexual infantil, ministrada pela presidente do Instituto Anjos, Maura de Oliveira, e com a participação da gestora do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), delegada Inalva Moreira. O evento tem o objetivo de alertar profissionais e estudantes e somar esforços para o enfrentamento a este tipo de prática criminosa. 

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As palestras foram realizadas pela manhã e à tarde, no auditório Capiba da Uninassau, localizado no bairro da Madalena. A estimativa é que mais de 100 pessoas, entre estudantes, professores e PRFs participaram.

Já no sábado (3), o “Projeto Anjos na Estrada” vai para a BR-101, km 29, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Com foco na conscientização de motoristas, especialmente quanto à identificação de pontos vulneráveis nas rodovias e à importância da denúncia, a PRF irá realizar um comando educativo sobre a temática. 

Os policiais e representantes do Instituto Anjos irão abordar veículos de passeio e coletivos, compartilhando informações e orientações quanto ao tema.

E no domingo (4), quem passar pelo Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, das 9h às 13h, também vai receber orientações e o chamamento para junto à PRF conscientizar ainda mais pessoas sobre o crime de abuso sexual infantil. Para chamar a atenção de adultos e crianças, pernambucanos e turistas, para o “Anjos na Estrada”, a PRF irá expor no local viaturas quatro rodas, motocicletas operacionais, helicóptero, e ainda apresentar o trabalho dos cães farejadores da instituição.

Da assessoria

O cardeal canadense Marc Ouellet, que ocupa um alto cargo no governo do Vaticano, foi acusado de abuso sexual em uma ação coletiva envolvendo mais de 80 membros da diocese de Quebec, tornada pública nesta terça-feira (16).

O clérigo, atual prefeito da Congregação para os Bispos, é acusado de ter tocado de maneira inadequada uma estagiária entre 2008 e 2010, enquanto era arcebispo de Quebec, segundo documentos da ação legal, admitida pelo Tribunal Superior dessa província francófona em maio.

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As revelações são divulgadas três semanas após uma visita do Papa Francisco ao Canadá, durante a qual ele se desculpou pelos abusos perpetrados por membros da Igreja em internatos para indígenas.

Procurada pela AFP, a diocese de Quebec afirmou ter "tomado nota das acusações contra o cardeal Marc Ouellet" e não querer "fazer absolutamente nenhum comentário sobre o tema".

As acusações estão entre os depoimentos de 101 pessoas "que foram agredidas sexualmente" por membros do clero e funcionários leigos entre junho de 1940 e os dias atuais, apontam os documentos judiciais.

No caso de Marc Ouellet, uma mulher identificada pela letra "F." afirma ter sido abusada várias vezes pelo cardeal. Segundo sua denuncia, Ouellet supostamente a "beijou" e "deslizou a mão" por suas costas "até as nádegas" em 2010.

Em fevereiro, durante um importante simpósio no Vaticano que contou com a presença do Papa Francisco, o cardeal Ouellet fez alusão ao "drama dos abusos sexuais cometidos por clérigos" e criticou os "comportamentos criminosos encobertos durante muito tempo para proteger a instituição". "Estamos todos divididos e humilhados por essas questões cruciais, que nos desafiam todos os dias como membros da Igreja", disse na época.

Um médico ginecologista, que não teve o seu nome divulgado, acusado de cometer violação sexual mediante fraude contra mais de 14 mulheres foi preso nesta terça-feira (9), em uma casa localizada na cidade de Arcoverde, Sertão de Pernambuco. Havia dois mandados de prisão contra ele expedidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.

A delegada da Mulher, Ana Luiza Mendonça, declarou que o suspeito usava de profissão para abusar sexualmente das pacientes durante as consultas. A autoridade policial detalhou que o acusado não usava luvas, tocava e tentava estimular as vítimas dizendo que o procedimento seria essencial para a melhoria sexual e até física delas. 

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“A forma que ele abordava essas mulheres durante as consultas não era uma forma usual. Ele pedia que as mulheres se despissem toda, não usava bata, pedia para ela ficar em posições distintas das posições normais ginecológicas para exames. Ele, de fato abusava, ele introduzia a mão nas mulheres”, apontou a delegada.

Ana Luiza comentou que, segundo o código de ética médica, em consultas íntimas o ideal é que exista um assistente na sala. “O médico não chamar um assistente é um sinal de alerta”, asseverou.

A orientação policial é que as vítimas de crimes sexuais procurem qualquer delegacia mais próxima e, se tiver a necessidade de fazer a denúncia nas delegacias especializadas, não deixem de buscar ajuda.

Confira a lista de delegacias especializadas em Pernambuco

Recife

1ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher

Rua do Pombal, Praça do Campo. Santo Amaro. Recife. Fone: (81) 3184.3352

Jaboatão Dos Guararapes

2ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher

Estrada da Batalha, s/n°. Prazeres. Jaboatão dos Guararapes.

Fone: (81) 3184.3444/3445

Petrolina

3ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher

Rua Castro Alves, nº 57. Centro. Petrolina. Fone: (87) 3866.6625

Caruaru

4ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher

Rua Dalton Santos, nº 115. São Francisco. Caruaru. Fone: (81) 3719.9106

Paulista

5ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher

Praça Frederico Lundgren, s/n°. Paulista. Fone: (81) 3184.7072

Garanhuns

9ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher

Rua Frei Caneca, nº 460. Heliópolis. Garanhuns. Fone: (81) 3761.8507

O radialista e apresentador de TV Denny Oliveira é candidato a deputado federal por Pernambuco pelo União Brasil, que realizou convenção partidária para oficializar as candidaturas majoritárias e proporcionais para as eleições deste ano, no último domingo (31). O candidato foi denunciado em 2006 por abuso sexual. 

Denny Oliveira ficou famoso em Pernambuco no início dos anos 2000, quando esteve no comando do programa de auditório Tribuna Show, por exemplo, conhecido também pelo bordão “Não diga alô. Diga: Alô, Denny”.

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Em 2006, o apresentador e agora candidato foi denunciado por mães de meninas de 12 anos, por abuso sexual. Um inquérito chegou a ser instaurado na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) na época, por solicitação da promotoria da Vara dos Crimes contra a Infância. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou denúncias de atentado violento ao pudor, estupro e oferecimento de bebida alcoólica a menor de 18 anos. 

Ele foi julgado e condenado a 15 anos de prisão por estupro e atentado violento ao pudor contra quatro adolescentes em 2010, tendo aumento de pena em 2011 e revisão deste aumento em 2012. 

Na convenção da sigla no domingo, Denny disse que, se eleito, vai lutar pela causa animal. “É uma surpresa não só para vocês, mas também para toda a minha família. Eu guardo segredo para tudo o que eu venho fazer com amor. Meu trabalho na televisão e no rádio foi feito com amor para levar alegria para todos vocês e o meu trabalho agora como deputado federal, com o apoio de vocês, eu levarei o melhor de mim também. A minha causa principal é a defesa dos animais”, disse. 

Uma mulher que processou o cantor Bob Dylan por supostamente abusar sexualmente dela quando ela tinha 12 anos desistiu do caso depois que os advogados do artista a acusaram de destruir provas.

Em agosto do ano passado, a demandante, cuja identidade não é conhecida, fez uma denúncia alegando que Dylan abusou dela por um período de seis semanas entre abril e maio de 1965.

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A denúncia diz que o cantor "explorou seu prestígio como músico" para fornecer "álcool e drogas e abusar sexualmente" da mulher.

Na quarta-feira, a equipe jurídica de Dylan enviou uma carta ao tribunal federal acusando a denunciante de deletar mensagens de texto importantes e sugeriu que "sanções monetárias" eram necessárias.

Na quinta-feira, a mesma equipe informou que a mulher havia desistido do caso. Os advogados dela não responderam imediatamente a um pedido de comentário da AFP.

"O caso está encerrado", disse Orin Snyder, principal advogado de Dylan, em nota à AFP.

 Um professor de 47 anos, que dava aula em uma escola municipal de Manaus, Amazonas, está sendo investigado por suspeita de abusar e importunar sexualmente 14 alunas. A Polícia Civil do Estado aponta que as garotas têm entre 11 e 13 anos.

Os abusos, denunciados pelas meninas e pela direção da escola, aconteciam em sala de aula, durante dinâmicas em que o suspeito aproveitava para ter contato físico com as vítimas. 

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"Ele começou a introduzir um jogo durante as aulas, com a desculpa de que aquilo ajudaria os alunos a entender melhor a matéria. Então, quando ele mostrava esse jogo para as meninas, aproveitava para tocá-las. Por isso, estamos ouvindo cada uma, pois já identificamos toques que são tipificados como estupro de vulnerável", disse a delegada Joyce Coelho, em entrevista à Rede Amazônica.

A autoridade policial aponta ainda que, até o momento, nove inquéritos policiais por importunação sexual e outros cinco por estupro de vulnerável já foram instaurados.

"Acreditamos que mais vítimas vão nos procurar, porque há relatos de que esse comportamento dele era frequente em salas de aula", assevera a delegada.

A Prefeitura de Manaus publicou uma nota informando que o professor foi afastado da sala de aula e responderá administrativamente pela conduta. Confira o posicionamento na íntegra.

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que é totalmente contra qualquer tipo de violência praticada com crianças e adolescentes intrafamiliar ou no ambiente escolar, seja por servidores ou professores, principalmente a violência sexual.

A escola comunicou o setor jurídico da Semed e o professor foi afastado imediatamente da sala de aula. O mesmo responderá administrativamente pela conduta abusiva e desrespeitosa. A Semed também notificou o fato ao Conselho Tutelar e agora o professor está sob a responsabilidade da Justiça.

A rede municipal de educação ressalta que desenvolve, durante todo o ano letivo, ações de abordagem sobre temas relacionados ao abuso sexual infantil. O assunto é trabalhado desde a educação infantil ao ensino fundamental, de uma forma adequada para cada faixa etária de idade.

Essa ação fez com que as estudantes não se calassem e denunciassem o professor. Quanto às alunas, a Semed dará todo o apoio psicológico necessário, por meio do programa de Prevenção e Enfrentamento às Violações dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes da Semed.

A Igreja Católica venezuelana informou nesta quarta-feira (6) que abriu uma investigação sobre os casos de abuso sexual cometidos contra menores por parte de membros da instituição, após a reportagem do jornal americano The Washington Post sobre a readmissão de padres condenados.

“Nos sentimos profundamente consternados e magoados diante das situações de abuso”, disse o primeiro vice-presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, Mario Moronta, em coletiva de imprensa, na qual garantiu que a Igreja “colaborou para o esclarecimento dos fatos”.

“Os bispos não se opuseram nem se opõem à atuação dos órgãos competentes da justiça civil nessa questão dos abusos”, ressaltou o religioso. Segundo ele, essa investigação levará “meses ou muito mais tempo”.

“É preciso verificar todos os dados, não apenas das vítimas, mas também de outras pessoas”, afirmou. “Mantemos os dados [de abusos na investigação] em confidencialidade por respeito às vítimas, mas também porque estamos fazendo um estudo bastante sério a respeito”, explicou.

The Washington Post publicou há duas semanas uma investigação de 10 casos que “envolvem denúncias de abuso sexual infantil” por parte de sacerdotes na Venezuela. O jornal descobriu que metade dos condenados por abuso entre 2001 e 2022 “foram libertados antes do tempo” ou “não cumpriram nenhum” tempo na prisão, e que foi permitido o retorno de ao menos três deles ao ministério.

De acordo com a Conferência Episcopal, as denúncias desses casos estão sendo tratadas em suas respectivas dioceses, onde estão sendo realizados este ano procedimentos penais e administrativos, além de suspensões.

“Cada diocese é autônoma, compartilhamos informações (...), mas quando há um caso, é diretamente com o Vaticano e há um relatório para a Conferência Episcopal”, explicou Moronta, que acrescentou que só a Santa Sé pode agir e decidir sobre o futuro do religioso acusado.

O jornal americano relatou casos nos estados venezuelanos de Zulia, Falcón, Anzoátegui, Mérida e Lara, onde um padre condenado a sete anos por abusar sexualmente de um menino de seis anos não finalizou sua pena e voltou à igreja.

“Ele foi suspenso ao longo deste ano e, em todo caso, há um processo judicial contra ele”, justificou Moronta.

A Igreja Católica foi abalada por centenas de acusações e revelações de abusos sexuais cometidos por sacerdotes em todo o mundo, com um alto impacto na América Latina.

A Conferência Episcopal da Venezuela disse que está trabalhando em uma “comissão de prevenção”, com oficinas e cursos, e que impôs medidas como proibir que crianças vivam em casas paroquiais e convidar os pais para as catequeses de seus filhos.

O cantor Edi Rock já havia se defendido sobre as acusações de estupro feitas pela terapeuta Juliana Thaisa, mas os dois envolvidos contaram para a Record com exclusividade sobre o que teria acontecido na ocasião.

A história de ambos teve o mesmo início, eles teriam marcado um encontro no final da semana, mas o cantor teria aparecido dias antes, quando Juliana estava com a filha em seu apartamento, nesse ponto, a narração se torna um pouco distinta para ambos.

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Edi nega que tenha usado algum tipo de entorpecente, mas a influenciadora acredita que ele estava sob a influencia de alguma substância ilícita.

Eles teriam se encontrado rapidamente na casa de Juliana, e na hora da despedida, quando a filhinha da sexóloga já estava dormindo, é que o abuso teria começado.

- Ele me perguntou: Você me dá um abraço?, foi um abraço de tchau, eu não encostei o meu corpo nele. Eu encostei no meu braço, na hora que eu encostei, ele me puxou pela bunda, ele enfiou as duas mãos na minha bunda e ele me puxou, ele me encostou no corpo dele, algo que eu justamente já estava evitando, conta Juliana.

A terapeuta continuou seu relato enfatizando que na mesma hora ela expressou sua vontade de que Rock parasse com as tentativas, porém o cantor não teria parado e até chegou a empurrá-la para o banheiro que ficava na frente da porta de entrada do apartamento.

- Eu fiquei segurando a minha calça com uma mão e segurando o rosto dele com a outra, porque ele estava tentando me beijar.

Já segundo o relato de Edi Rock, ele conta que na verdade houve o consentimento por parte de Juliana:

- Ela sentou no meu colo e aí teve a aproximação e permissão, e a interação de um homem e uma mulher.

Porém ele continua, dizendo que algum tempo depois a influenciadora teria mudado de ideia e começou a fazer escândalo, segundo o cantor. Edi segue dizendo que não entendeu a situação no momento e pediu calma, enquanto a mulher ameaçava chamar a polícia.

- [Ela dizia] Não, não. Escândalo, que ia chamar a polícia, o porteiro, que era pra eu sair dali, que isso não se fazia e eu falava: Calma, mas o que aconteceu?, porque eu também não estava entendendo o que estava acontecendo.

O cantor do Racionais MC's segue se defendendo e dizendo que não seguiu com as ações que está sendo acusado por Juliana, ele diz que não insistiu na tentativa de uma relação sexual.

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Segundo a sexóloga, a polícia teria encontrado Edi com as calças abaixadas no carro, mas não há nenhum registro sobre as informações no inquérito da investigação que apoie essas acusações.

Na última terça-feira (21), Bill Cosby foi declarado culpado por abusar sexualmente de um adolescente de 16 anos de idade na Mansão da Playboy em 1975. Segundo o Hollywood Life, a decisão do juri fará com que Bill renha que pagar 500 mil dólares em danos para a vítima, o equivalente a cerca de dois milhões e 579 reais.

As alegações são de que o ator teria molestado Judy Huth em um quarto da Mansão. A vítima abriu o processo em 2014, buscando compensação por danos morais. Ela dizia ter conhecido Cosby em 1975, enquanto ela e a amiga de 17 anos de idade assistiam as gravações de um filme em Los Angeles, nos Estados Unidos. Bill teria chegado até elas e perguntado se elas queriam se sentar com ele.

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Após este dia, o ator teria convidado ela e a amiga para encontrá-lo em uma quadra de tênis, onde ele serviu bebidas alcoólicas para as duas. A vítima também disse que o ator a mandava tomar uma cerveja toda a vez que ele ganhava, e quando as partidas acabaram, ele as levou para a Mansão da Playboy, onde Huth disse que Cosby pediu para que ela se sentasse na cama de um dos quartos com ele.

A vitória de Huth tomou lugar um ano após Bill ser solto da prisão por ter tido anulada sua condenação por drogar e abusar sexualmente de Andrea Constand em 2004.

Na última terça (21), a influenciador digital, doula e conselheira sexual Juliana Thaisa usou seu Instagram para fazer acusações de abuso sexual contra Edi Rock, do grupo Racionais MC’s. Ela publicou um relato, vídeos e prints dando conta de que há cerca de um ano, o músico esteve em seu apartamento e foi preciso chamar a polícia para que ela pudesse se defender do assédio. 

Através dos stories, Juliana contou que Edi Rock esteve em seu apartamento há cerca de um ano quando o abuso aconteceu. A influenciadora compartilhou prints de pedidos de socorro e vídeos mostrando a presença do rapper em seu prédio, além de um inquérito policial que acabou arquivado, segundo ela, sem que seu depoimento fosse tomado. “Tem um pouco mais de 1 ano que fui violentada, e na época eu não expus pra preservar a minha filha, fiquei com MEDO. E há pouco tempo decidi expor tudo. A maioria dos abusos acontecem clandestinamente. Eu só tenho duas mãos, uma eu usei pra tentar segurar aquele nojento, e a outra pra segurar minha calça que ele tentava abaixar. Queria o quê? Que eu tivesse filmado? Eu não pude nem gritar pra não acordar minha filha e traumatizá-la”, disse.

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Thaisa também falou que, na ocasião, chamou a polícia e fez um Boletim de Ocorrência, porém, a denúncia acabou não indo à frente. “Existem várias filmagens da câmera de segurança do prédio, e só eu sei a humilhação que eu passei pra conseguir essas imagens. Laudo psicológico, até porque no dia seguinte eu solicitei uma sessão de emergência, BO, print pedindo socorro, print das ligações dele mesmo após o ocorrido porque ele ainda ficou atrás de mim. Inquérito arquivado e eu não fui ouvida. Ele negou, e a palavra dele foi validada. O sistema é patriarcal, machista, misógino e opressor”.

Após a exposição do caso, Edi Rock se pronunciou através de seu perfil no Twitter. O rapper negou as acusações e disse que seus advogados cuidarão do assunto. “Salveee família! Sobre as acusações contra mim nas redes, já foi comprovado pela justiça que é MENTIRA! Os fatos expostos tornaram a narrativa apresentada ilegítima e caluniosa. Meus advogados cientes, tomaram as medidas cabíveis”.

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Naason Joaquin Garcia, líder de uma denominação evangélica fundada no México chamada "La Luz del Mundo", foi condenado nesta quarta-feira (8) a 16 anos e oito meses de prisão por abusar sexualmente de três menores de idade na Califórnia.

Garcia, de 53 anos, se declarou culpado desses atos na semana passada. Ele foi preso na Califórnia em 2019 por crimes cometidos entre 2015 e 2018 enquanto estava à frente da "La Luz del Mundo", uma organização religiosa internacional que reivindica cinco milhões de seguidores no mundo.

O pastor e dois corréus, que também se declararam culpados de abuso de menores, são acusados de forçar as vítimas a praticar atos sexuais sob o argumento de que "se fossem contra a vontade ou os desejos do 'Apóstolo'", título dado a Garcia, "estariam se opondo a Deus."

O líder religioso negou por muito tempo, mas acabou se declarando culpado em um acordo com a justiça por estupro de dois menores e um ato de agressão sexual contra uma menina de 15 anos.

Antes de anunciar a sentença de Garcia nesta quarta, o juiz Ronald Coen pediu desculpas às vítimas, muitas das quais queriam prestar depoimento no julgamento inicialmente marcado para esta semana em Los Angeles, e pediam a pena máxima.

"Minhas mãos estão atadas", explicou o juiz às mulheres. Mas "o mundo as ouviu", acrescentou Coen, que descreveu o condenado como um "predador sexual".

"Ele merece ficar na prisão para sempre, mas isso ainda não seria suficiente", disse uma das vítimas em um comunicado lido para o público. "Ele tirou minha fé (...) Me usou e usou minha fé em Deus e minha inocência", declarou outra.

Apesar dos testemunhos e da confissão de seu líder, a igreja "La Luz del Mundo" renovou publicamente o seu apoio a quem considera ser "Apóstolo de Jesus Cristo".

Em um comunicado publicado em sua conta no Twitter após o anúncio da pena, a organização acusa o sistema de justiça de ter "fabricado" provas contra García e de não ter permitido que ele tivesse um julgamento justo.

Ele não tinha, de acordo com a igreja, "nenhuma escolha a não ser aceitar um acordo judicial" e se declarar culpado, como o "melhor meio de proteger a Igreja e sua família".

"Nossa confiança nele permanece intacta em todo o conhecimento de sua integridade, sua conduta e seu trabalho", afirmam.

Um pastor evangélico foi preso na cidade de São Mateus, Maranhão, acusado de estuprar uma criança de 11 anos de idade. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi violentada pelo suspeito por quase um ano. Ele foi preso na última quinta-feira (5). 

O líder religioso aproveitava para praticar os estupros quando a criança ia para a sua casa brincar com suas enteadas. A polícia destaca que, após diversas denúncias anônimas, o suspeito estava prestes a fugir da cidade. 

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Os agentes conseguiram prender o suspeito antes que fugisse. Ele foi encaminhado para a Delegacia Regional do município e depois levado a uma unidade prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Uma mulher de 20 anos reagiu a uma tentativa de estupro, agressão e abuso sexual, em Taipas, Zona Norte de São Paulo, e matou o suposto agressor, Leonardo Barcelos, de 23 anos. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima saiu de uma tabacaria quando ia pra casa, às 5h da manhã, andando, quando foi abordada pelo suspeito, que também frequentava o local. Duas testemunhas que estavam no ponto de ônibus ouviram os gritos da vítima e foram ajudar. 

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A PM Fernanda Coimbra relatou ter acompanhado a vítima, que estava abalada e com dores. Já o delegado Alexandre Monteiro explicou que o suspeito foi a óbito na tentativa de vítima de detê-lo. “Ele acabou vindo a óbito provavelmente por estrangulamento”.

Tanto a vítima quanto as testemunhas foram ouvidas e liberadas por terem agido em legítima defesa.

“Um dos princípios da legítima defesa é excluir a ilicitude que, excluindo, não há crime”, explicou o delegado ao R7.

Depois do surgimento das primeiras denúncias de assédio sexual e moral do vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PL), em 27 de março, os seus seguidores aumentaram. Um levantamento feito pela consultoria Bites para o jornal O Globo mostrou que, enquanto 9,7 mil pessoas deixaram de segui-lo, 245 mil passaram a acompanhar o parlamentar na rede social. 

Diferente do que aconteceu com o deputado estadual de São Paulo, Arthur do Val (União Brasil), conhecido como Mamãe Falei, que perdeu seguidores nas redes após divulgação dos áudios vazados com comentários sexistas e misóginos sobre refugiadas ucranianas, o vereador Gabriel Monteiro ganhou seguidores mais do que perdeu. 

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O levantamento aponta que ele ganhou 130 mil seguidores no Instagram, 50 mil no YouTube e 44,6 mil curtidas na página do Facebook, além de 21 mil seguidores no Twitter. 

Ao blog da Malu Gaspar, do O Globo, o consultor Manoel Fernandes, da Bites, afirmou que o caso do vereador é um fenômeno que precisa ser estudado. “Em 15 anos de experiência nunca vimos algo parecido. A curva de crescimento do Gabriel Monteiro nas redes é constante e não foi afetada pela divulgação da reportagem”.

O especialista explicou que a forma como Gabriel enfrentou as acusações fez diferença. “O que ele está fazendo é abordar o tema de frente e com bastante frequência em seu canal no YouTube. Isso talvez seja um indício de que ele está contornando as denúncias criando a sua própria narrativa nas redes sociais. É possível que seus seguidores só estejam vendo seus próprios vídeos e não as denúncias”, contou. 

Por sua vez, ao invés de combater as denúncias, Arthur do Val assumiu as declarações e perdeu 60 mil seguidores em cinco dias. 

Fernandes afirmou que o canal de Gabriel no YouTube tem mais de um bilhão de visualizações. A quantidade é considerada alta até para influenciadores digitais que fazem sucesso na internet. 

Antes da primeira denúncia, o vereador Gabriel Monteiro já era o político mais popular nas redes depois de Bolsonaro, com 18.095.302 seguidores, mais do que qualquer governador, prefeito, deputado ou vereador. Ele divulgou cinco vídeos se defendendo desde as primeiras denúncias, e exibe edições feitas pela sua equipe sugerindo que ele seria inocente e que é perseguido pela mídia e ameaçado por máfias. 

Um enfermeiro da ala obstétrica do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG), no Mato Grosso, foi detido após ser acusado por uma paciente grávida de tê-la abusado sexualmente, durante sua internação, na madrugada desta quarta-feira (13). À Polícia Militar, a vítima contou que foi despida e teve suas partes íntimas tocadas, sem o seu consentimento e repetidas vezes, pelo profissional de saúde. A informação é do G1.

A mulher, que está internada por enfrentar uma gravidez de risco, relatou que foi medicada por volta das 2h. Após isso, o enfermeiro foi ao quarto onde a paciente estava sozinha, tirou a roupa dela e começou a passar a mão na barriga e virilha da vítima. Ela chegou a pedir para que o homem parasse de tocá-la, mas ele negou e continuou com o abuso. Devido à medicação, a gestante não conseguiu reagir.

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De acordo com a PM, uma recepcionista chegou a ir até o quarto, momento em que o suspeito interrompeu o que fazia, mas o assédio continuou em seguida. O enfermeiro só cedeu após a paciente informar que o marido estava chegando ao hospital. Assim, ela retirou a medicação do braço e passou a chamar pelo companheiro, que foi o responsável por acionar a polícia.

O suspeito foi detido no hospital e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher para prestar esclarecimentos. Em nota, o hospital informou que abriu uma sindicância interna para apurar o caso e que vai ouvir testemunhas e analisar imagens das câmeras de segurança do local.

“Até a presente data não havia registro de má conduta do colaborador, mas, diante dos graves fatos relatados, ele será desligado do nosso quadro de funcionários. A equipe está consternada com o ocorrido, externa seu apoio incondicional para a paciente e repudia qualquer tipo de violência”, diz.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro reproduziu, em uma rede social, uma captura de tela com a manchete da Folha de São Paulo para um estudo que defende a tese de que Jesus Cristo foi vítima de abuso sexual antes de ser crucificado. Na publicação da esposa do presidente da República, ela condenou a opinião do teólogo inglês David Tombs, de 57 anos, autor do estudo. “Cristofobia e insanidade”, escreveu. 

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*Perfil que replica as publicações de Michelle Bolsonaro 

Segundo a reportagem da Folha, "por séculos, as artes plásticas traduziram o desnudamento antes da execução como um aspecto lateral, que Jesus encarou serenamente ao subir à cruz que marcou o pensamento do Ocidente." 

Para o teólogo David Tombs, isso significaria que Jesus Cristo foi vítima de um abuso sexual: "exposto em sua nudez, espancado e humilhado enquanto nu, em uma recreação sádica que contou com 500 soldados, entre participações diretas e olhares curiosos". 

David Tombs é professor de teologia e questões públicas na Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e publicou em 1999 seu primeiro artigo sobre o tema, intitulado "Crucificação, terrorismo de Estado e abuso sexual". 

Michelle tem boa parte da sua atuação filantrópica baseada em princípios cristãos e se considera "uma mulher de Deus". A primeira-dama costuma ser neutra diante de assuntos polêmicos, mas compartilha dos mesmos ideais que o marido, o presidente Jair Bolsonaro (PL), e é uma conservadora convicta do bom exemplo que representa, apesar do envolvimento com supostos privilégios em ações do Governo Federal. 

Print da publicação original de Michelle Bolsonaro, no Instagram. Foto: Reprodução

A apresentadora Angélica concedeu uma entrevista ao site Mina Bem Estar e relembrou uma situação no início da sua carreira, quando estava promovendo a sua famosa música Vou de Táxi, na França.

- Eu devia ter uns 15, 16 anos. Estava em Paris, fazendo foto, porque a música Vou de Táxi é uma versão de uma música francesa. Os franceses perguntavam 'quem é?', aí falavam 'ah, é uma apresentadora brasileira'.

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Angélica também contou que um grupo de homens se aproveitou dela após saber que ela era brasileira:

- Era um grupo de jovens, de homens, meninos. O fotógrafo falou: 'fica aqui do lado dela pra fazer foto'. E aí vieram aqueles meninos todos e quando o fotógrafo falou que era uma brasileira, cantora do Brasil, eles foram chegando perto de mim e se esfregando em mim, relembrou.

No final do relato, a apresentadora explicou que não conseguiu ter reação diante do lamentável ocorrido:

- Um dos meninos ficou passando a mão na minha bunda. Passando a mão em mim inteira. Eu estava atrás de um táxi, ninguém estava vendo e eu não fiz nada. Eu estava num país que não era o meu, eles conversavam numa língua que não era a minha. Estava ali, sendo violentada por dois, três meninos, ninguém viu, eu sabia e eu não tive reação nenhuma, não fiz nada.

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Um capitão da Polícia Militar da Bahia é suspeito de abusar sexualmente um adolescente de 13 anos, dentro de um supermercado na Avenida Santos Dumont, em Lauro de Freitas, cidade da Grande Salvador. O caso teria acontecido em 12 de março, mas as informações foram confirmadas pelas autoridades nesta sexta-feira (25). A ocorrência é investigada pela Polícia Civil. 

De acordo com o G1, as informações apontam que o adolescente estava no mercado com a mãe, quando o militar entrou no estabelecimento, à paisana. O suspeito teria abordado o jovem e começado a se masturbar em cima dele. O flagra foi feito por um outro cliente do centro de compras, que começou a gritar por ajuda. O militar, então, teria fugido em direção ao seu carro e ido embora. 

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O adolescente e a mãe deixaram o local assustados e registraram boletim de ocorrência no dia seguinte ao caso, em 13 de março. 

A Delegacia de Portão, em Lauro de Freitas, informou que o militar já foi identificado e prestou depoimento. Ele não foi preso. A Polícia Civil declarou ainda que as imagens das câmeras de segurança já estão sendo analisadas. A Corregedoria da Polícia Militar foi acionada pela Polícia Civil para auxiliar na determinação também das medidas administrativas e disciplinares. 

Abuso sexual 

O Código Penal, que trata da violência sexual a partir do Artigo 213, possui diferentes tipificações a depender da gravidade do crime. O estupro, previsto no Artigo 213 consiste em "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Essa prática criminosa não exige que haja penetração entre a vítima e o agressor. A pena de reclusão é de seis a 10 anos. 

O Artigo 214 prevê o crime de atentado violento ao pudor, consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal”, e pode resultar na mesma pena que o crime anterior. 

Em casos como o da violência contra o adolescente baiano, que se enquadra na violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, pode haver qualificação através da corrupção de menores (Art. 18), atentado violento ao pudor e estupro. 

 

A mexicana Paola Schietekat foi condenada a sete anos de prisão e 100 chibatadas após denunciar ter sido vítima de abuso sexual no Catar. A economista estava no país para trabalhar em uma empresa ligada à organização da Copa do Mundo de 2022.

O trabalho de Schietekat na Supreme Committee foi interrompido depois que um homem invadiu o seu quarto enquanto estava dormindo, no dia 6 de junho do ano passado, em Doha, capital do Catar. Após o crime sexual, a mexicana decidiu denunciar o caso às autoridades do país. 

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Após alguns dias, ela foi chamada novamente para delegacia para ser informada de que, segundo a versão do agressor, os dois mantinham uma relação amorosa. A vítima apresentou laudo médico e fotos dos hematomas em seu corpo, porém as autoridades a declararam culpada por "relação extraconjugal".

A empresa em que Schietekat trabalhava conseguiu que ela retornasse ao México sem cumprir a pena. Em declaração para o jornal espanhol El País, a mexicana declarou que o caso continuava complexo e doloroso, pois o agressor havia sido inocentado. Segundo a polícia do Catar, não havia câmeras para comprovar a agressão.

Um homem de 48 anos foi preso por abuso no último sábado (12) por abuso sexual contra uma criança de seis anos em Aparecida de Goiânia-GO. A prisão ocorreu 13 anos após o crime.

O acusado confessou ter dado um beijo na barriga de uma menina.  Segundo a Polícia Militar (PM), o crime, denunciado pelo avô da vítima, ocorreu no salão de uma igreja onde o acusado trabalhava como auxiliar de limpeza.

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O mandado de prisão foi cumprido após o homem ser condenado a seis anos de prisão e ter o recurso negado. Na sentença, o magistrado destaca que nada justifica esse tipo de constrangimento a uma criança com seis anos de idade. "Daí decorre também outra série de correlações: se beijou a barriga da vítima, a segurou, levantou sua blusa, além de outras situações que evitou declarar, o que traz a certeza da ocorrência do fato", diz o documento.

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