A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) chamou de "injusta" a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo Dilma, os aliados do petista vão "reagir" a postura dos magistrados de confirmar "a sentença absurda e facciosa" do juiz Sérgio Moro. Mais que confirmar, o TRF4 aumentou a pena de Lula para 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado.
"Mesmo quando nos golpeiam, como hoje, vamos lutar ainda mais. A consciência da razão jurídica e a convicção da razão histórica são motivos fortes para que a luta continue. Vamos lutar em todas as instâncias do Judiciário pelo direito do ex-presidente Lula ser candidato. Mas vamos lutar por Lula e pela democracia em todos os recantos, nas ruas, na cidades e no campo do nosso Brasil", salientou, em nota.
Dilma reforçou no texto também a "inocência" e "a perseguição política expressa" ao ex-presidente visando a retirada dele da corrida presidencial em outubro. "Uma eleição que vier a impedir o ex-presidente Lula de concorrer não terá legitimidade. Será tão desastrosa quanto o governo que se impôs ao país em 2016, por meio de um golpe parlamentar, jurídico e midiático. A condenação do ex-presidente Lula constitui, infelizmente, a mais nova e perigosa etapa do golpe", destacou, deixando claro que vão "lutar pelo direito de Lula ser candidato".
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