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Na próxima sexta-feira, dia 30 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) dará início à distribuição das urnas eletrônicas que serão usadas no domingo, dia 02, data do primeiro turno.

As 24.105 urnas eletrônicas foram preparadas e testadas e, agora, vão deixar os 18 polos eleitorais e seguir para as 122 zonas eleitorais do Estado. A maior parte desses equipamentos sairá do polo 01, no bairro do Bongi, no Recife. 

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Nos locais de votação, as urnas serão recebidas pelos administradores de prédio. À medida que forem entregues, os 557 técnicos irão ligar e vistoriar os equipamentos, em um procedimento público, aberto por edital, do qual podem participar representantes dos partidos, coligações ou federações que estão concorrendo, além das entidades fiscalizadoras como ministério público, entre outras. 

COLETIVA 

Logo após o carregamento dos primeiros caminhões com as urnas, o presidente do TRE-PE, desembargador André Guimarães, acompanhado dos secretários do tribunal, irá conceder uma entrevista coletiva. Na pauta, as próximas etapas do calendário eleitoral e as atividades previstas para o sábado que antecede a votação e durante o domingo, dia da votação em primeiro turno das Eleições 2022. 

*Do TRE-PE

 

Embora ilegal, uma das tradições das eleições municipais é a poluição que toma conta da cidade. No domingo do pleito, o entorno dos locais de votação geralmente acumula os famosos santinhos, que muitas vezes resultam em acidentes. De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), cerca de 50 toneladas de lixo foram retiradas das ruas do Recife só no domingo do último pleito.

“A eficácia deles para a eleição eu não sei, mas para a limpeza urbana é péssima. Suja muito a cidade e quando começamos a fiscalizar os pontos de votação, a gente já encontra uma grande quantidade de santinhos jogados. Às 6h da manhã, já encontramos tudo muito sujo”, afirma o gerente geral de Fiscalização e Limpeza, Avelino Pontes, que criticou o derramamento dos materiais de campanha tipificado como crime eleitoral no art. 39 da Lei 9.504/97.

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Na maioria dos casos, os eleitores não são responsáveis pelo lixo, que na verdade é despejado por cabos eleitorais durante a madrugada do próprio domingo. Avelino aponta que os envolvidos na campanha aproveitam o horário de baixa fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Se der uma chuva, boa parte desse lixo vai entupir as galerias, canais e uma parte pode chegar até às praias”, aponta.

O acirramento da disputa à Prefeitura do Recife, que conta com 11 concorrentes, e o material de campanha dos 896 candidatos à Câmara Municipal, preocupam a Emlurb, que espera uma queda significativa de lixo no segundo turno. Entretanto, o gerente lembra que, embora em proporção bem menor que os panfletos, o lixo dos comércios nos arredores das zonas eleitorais e as máscaras usadas como barreiras para a Covid-19 também podem agravar a sujeira.

Com a disponibilidade de 542 profissionais no domingo (15), o gerente da Emlurb informa que a quantidade de varredores é a mesma que em um domingo comum, o que muda é a distribuição pelo município. “Eu vou deixar de limpar outros locais da cidade para limpar os locais de votação”, explica Avenilo sobre a necessidade de remanejamento.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) emitiu um alerta, nesta qunta-feira (4), sobre a mudança dos locais de votação das 6ª e 8ª Zonas Eleitorais, localizadas na Zona Norte do Recife. Sob a justificativa de “melhor segurança e conforto” para os cidadãos, o órgão ponderou que seria mais adequado realocar as seções. 

Com isso, os eleitores que votavam no SESI e na Escola Estadual São Sebastião do bairro de Vasco da Gama; no Colégio Decisão, Centro Comunitário Salesiano e Colégio e Curso Específico, em Casa Amarela - da 6ª Zona Eleitoral. Além do Clube Náutico Capibaribe, Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) e Casa do Samba - da 8ª Zona - vão votar em outros lugares.

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Veja os novos locais de votação:

6ª Zona Eleitoral

As seções do SESI, no Vasco da Gama, foram transferidas para a Escola Técnica Miguel Batista, localizada na Av. Norte, 7487 (antiga Fábrica Macaxeira);

SÃO SEBASTIÃO, no Vasco da Gama, foram transferidas para o Educandário Campos de Andrade, localizado na Av. Norte, 6718 (ao lado da Escola Clotilde de Oliveira);

DECISÃO, em Casa Amarela, foram transferidas para o Colégio Apoio, localizado na Rua Cons. Nabuco, 44;

CENTRO COMUNITÁRIO SALESIANO, em Casa Amarela, foram transferidas para a Escola Vila Sézamo, localizada na Rua da Harmonia, 566;

COLÉGIO E CURSO ESPECIFICO, em Casa Amarela, foram transferidas para o Colégio Reino Mágico, localizado na Estrada do Arraial, 2949.

8ª Zona Eleitoral:

As seções do CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE, nos Aflitos, foram transferidas para o Colégio Presbiteriano Agns Erskine, na Rua Amélia, 483, Graças;

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DO BANCO DO BRASIL (AABB), nas Graças, foram transferidas para a Faculdade Damas, na Av. Doutor Malaquias, 1426-B, Graças;

CASA DO SAMBA, no Arruda, foram transferidas para o Colégio Triunfo, na Rua do Triunfo, 647 -Arruda.

Com a aprovação de uma medida que amplia o rezoneamento nas capitais brasileiras, com a extinção de 72 unidades zonais, o  Recife passará a ter três zonas eleitorais a menos: 151,148 e 103. Com isso, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) os cartórios responsáveis pelas respectivas terão que passar por uma adequação técnica e registrar a mudança. 

Para o reordenamento, os postos de atendimento ao eleitor localizados no Arruda, Areias e Forte das Cinco Pontas vão estar fechados a partir desta quinta-feira (8).  

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Segundo o TRE, a medida não acarretará “prejuízo ao eleitor, uma vez que eles vão continuar com o mesmo número de título e votarão no mesmo local de sempre. Todos vão receber um novo título nas próximas eleições com o seu novo número de zona eleitoral e seção”. 

Os eleitores dessas zonas não poderão tirar títulos, tirar segunda via ou realizarem procedimentos de revisão de dados ou transferência para Recife até o dia 16 de junho. Depois disso, os cartórios poderão apenas emitir certidões circunstanciadas de sua situação eleitoral e receberem solicitações de pagamento de multa para posterior regularização.  

A reabertura do atendimento ao público será no dia 19 de junho apenas no cartório do Forte das Cinco Pontas. A certidão circunstanciada pode ser retirada também pelo site do TRE se o eleitor estiver regularizado.

Veja os bairros que são atendidos por cada zona extinta: 

151ª Zona Eleitoral: Córrego do Jenipapo (lado direito da BR 101-sentido Recife-Paulista), Guabiraba (lado direito da BR 101- sentido Recife-Paulista), Passarinho (lado direito da BR 101- sentido Recife-Paulista), parte de Nova Descoberta, Dois Unidos, Brejo do Beberibe, Alto José Bonifácio, Alto Santa Terezinha, Linha do Tiro, Beberibe e Porto da Madeira. 

148ª Zona Eleitoral: Ibura (Dois Rios, Lagoa Encantada, Monte Verde, Pantanal, Três Carneiros, UR1, UR2, UR3, UR4, UR5, UR10, UR12, Vila do Sesi, Vila dos Milagres), Jordão Alto, parte do Jordão Baixo. 

103ª Zona Eleitoral: Jardim São Paulo, Totó, Sancho, Coqueiral, Curado, parte de Tejipió, Cidade Universitária, Várzea e UR7.

O candidato tucano João Doria venceu em 56 das 58 zonas eleitorais de São Paulo e subverteu o mapa tradicional de votação da capital paulista. Desde 2004 as áreas periféricas não votavam de forma semelhante às regiões mais ricas. A zona eleitoral em que o candidato do PSDB teve maior proporção de votos foi Indianópolis (73,8%), uma área de classe média alta. O segundo maior porcentual foi na zona Jardim Paulista (71,7%), a mais rica da cidade.

O petista Fernando Haddad, candidato à reeleição e segundo colocado na disputa em toda a cidade, não ganhou em nenhuma zona eleitoral. Em 2012, no primeiro turno, Haddad venceu em 27 zonas, nos extremos das zonas leste, norte e sul.

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A candidata Marta Suplicy (PMDB) ficou à frente de Doria em duas zonas: Parelheiros e Grajaú. São áreas de baixa renda e que votaram massivamente em Marta quando ela concorreu à prefeitura em 2008, na época pelo PT, contra Gilberto Kassab (então no DEM).

A vantagem da agora peemedebista foi de nove pontos porcentuais em Parelheiros. No Grajaú, houve quase empate com Doria: 31,5% a 30,6%.

Em 35 das 58 zonas eleitorais, João Doria teve mais da metade dos votos válidos, ou seja, mais do que a soma dos adversários. Em apenas sete zonas ele teve menos de 40%.

Já Haddad teve mais de 20% dos votos em apenas seis zonas. Seu melhor desempenho não foi na periferia, mas na zona eleitoral de Pinheiros (24,4%). Seus piores resultados foram em duas zonas da região norte da cidade, Vila Sabrina (12,4%) e Vila Maria (11,9%).

Seguindo as determinações da resolução 21.539/03 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) começou a capacitar seus servidores para atender a revisão e o cadastro biométrico dos eleitores a partir do dia 30 de novembro.

Cerca de 120 servidores de duas zonas eleitorais ficarão divididos em duas turmas que participam das atividades de orientação nesta segunda-feira (26). Em Pernambuco, 12 municípios já tiveram a revisão eleitoral realizada.

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Além de vencer em toda a periferia, o petista Fernando Haddad rompeu as muralhas da cidadela serrista e derrotou o adversário em 7 das 30 zonas eleitorais que integram a chamada área antipetista de São Paulo. No 1.º turno, o tucano José Serra havia vencido em 100% dessas zonas - as mais centrais e ricas da cidade.

Entre a primeira e a segunda etapa da disputa pela Prefeitura, a área vermelha do mapa eleitoral se expandiu de 26 para 35 zonas eleitorais, enquanto a azul encolheu de 32 para 23.

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No total do eleitorado da zona antipetista, onde o PT perdeu as últimas três eleições, Serra venceu por 58% a 42%. Haddad ganhou por 73% a 27% na zona petista e por 59% a 41% na zona volúvel.

O prefeito eleito conquistou áreas nas bordas do centro expandido nas zonas norte (Lauzanne Paulista), leste (Vila Matilde, Ponte Rasa e Cangaíba) e oeste (Rio Pequeno). Venceu ainda em uma zona central que não é marcadamente de alta renda: Santa Ifigênia.

Serra conseguiu manter seus principais redutos nas zonas oeste (Pinheiros, Perdizes, Lapa, Butantã), sul (Vila Mariana, Saúde, Santo Amaro) e leste (Tatuapé, Mooca, Vila Formosa).

O movimento observado agora é inverso ao ocorrido na eleição de 2008, quando, no 2.º turno, Gilberto Kassab (então no DEM) derrotou Marta Suplicy (PT) em áreas fora do centro expandido e confinou a petista nas zonas mais afastadas.

Ainda que Haddad tenha "invadido" áreas que tradicionalmente rejeitam o PT, os padrões de votação continuaram obedecendo a uma lógica socioeconômica. Quanto mais pobres e periféricos os bairros, maior foi a vantagem do prefeito eleito.

Parelheiros e Grajaú, na periferia da zona sul, foram as zonas eleitorais que deram as maiores margens de vitória para Haddad (84% a 16% e 82% a 18%, respectivamente). Já o candidato do PSDB colheu seus melhores resultados nos Jardins (88% a 12%) e Indianópolis (86% a 14%).

A zona eleitoral onde a disputa foi mais equilibrada foi a de Vila Sabrina (norte), em plena área antipetista. O tucano teve 50,1% e o adversário, 49,9%.

No decorrer da campanha do 1.º turno, Haddad teve dificuldade para deslanchar na periferia, área que o PT via como território livre de ameaças. Antes que o candidato do partido ficasse conhecido, porém, o ex-deputado e apresentador de TV Celso Russomanno (PRB) tomou o eleitorado potencial de Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


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