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O editor do jornal Global Times, Hu Xijin, sinalizou nesta terça-feira (22), em sua conta oficial no Twitter que a China não deve ceder às demandas dos Estados Unidos no caso TikTok. A publicação é altamente ligada à cúpula de Pequim.

Em resposta a uma matéria publicada pela Bloomberg em que o presidente americano, Donald Trump, afirmava que a empresa chinesa ByteDance não manteria o controle do aplicativo TikTok se a transação com a Oracle fosse bem sucedida, Hu afirmou que o republicano deveria "parar de extorquir".

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"Você acha que o TikTok é uma empresa de um país pequeno? Não há como o governo chinês aceitar sua demanda", declarou o editor do Global Times, no Twitter. "Você pode arruinar os negócios do TikTok nos EUA, se os usuários dos EUA não se opuserem, mas não pode roubá-lo e transformá-lo em um bebê americano", completou.

Washington e Pequim têm travado uma batalha em torno do aplicativo chinês TikTok, muito popular nos EUA. Donald Trump ordenou que a plataforma fosse vendida a uma empresa americana, sob pena de proibição no país, alegando que o governo chinês utiliza a ferramenta para fins de espionagem. A Oracle confirmou interesse no negócio, mas os termos da transação ainda não ganharam o aval do Partido Comunista chinês.

A proibição dos aplicativos chineses TikTok e WeChat em lojas de aplicativos nos Estados Unidos, prevista para o domingo (20) foi suspensa. No caso do TikTok, o banimento foi evitado após Donald Trump acenar para um acordo entre o app de vídeos e a gigante de softwares Oracle, enquanto o WeChat foi favorecido por uma decisão de uma juíza americana.

Com o acordo com a Oracle, a ByteDance, dona do TikTok, pretende ganhar permissão para manter suas operações nos Estados Unidos. O governo americano alega que o aplicativo de vídeos é uma ameaça à segurança nacional.

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"Eu dei minha bênção ao negócio", disse Trump a jornalistas no sábado. Depois da declaração de Trump, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse que a proibição do TikTok será adiada em uma semana, até 27 de setembro, tendo em vista os "avanços positivos recentes".

O negócio, porém, ainda depende da aprovação formal do Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos. A nova empresa fruto do acordo se chamará TikTok Global, disse Trump. Segundo os termos do acordo, a ByteDance manterá a maioria dos ativos do TikTok, enquanto a americana Oracle seria a "parceira tecnológica" do aplicativo nos Estados Unidos, responsável por hospedar todos os dados de usuários dos Estados Unidos.

De acordo com o TikTok, a Oracle e também o Walmart participarão de uma rodada de financiamento pré-abertura de capital da TikTok Global, na qual podem assumir uma participação cumulativa de até 20% na empresa. A TikTok Global contratará "pelo menos" 25 mil pessoas, disse Trump.

Quanto ao WeChat, a juíza Laurel Beeler, de São Francisco, atendeu a um pedido feito por usuários e suspendeu a decisão do governo Trump de proibir downloads do APP. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China lançou, neste sábado (19), um mecanismo que lhe permitirá sancionar empresas estrangeiras, mais um passo na guerra tecnológica com os Estados Unidos, um dia depois que Washington tomou medidas contra os populares aplicativos chineses TikTok e WeChat.

O anúncio do Ministério do Comércio, feito em plena escalada entre Pequim e Washington, não aponta diretamente para nenhuma empresa estrangeira. Mas faz alusão, de forma geral, a uma série de ações que implicariam sanções para as empresas e restrições às atividades e entrada de material e pessoas na China.

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A lista incluirá as empresas cujas atividades "ataquem a soberania nacional da China e seus interesses em termos de segurança e de desenvolvimento" ou que violem "as regras econômicas e comerciais internacionalmente aceitas", segundo o ministério.

A lista chinesa de "entidades não confiáveis" é considerada uma arma de Pequim para tomar represálias contra os Estados Unidos, que utilizou sua própria "lista de entidades" para excluir a gigante chinesa das telecomunicações Huawei do mercado americano, ao mesmo tempo em que atua contra TikTok e WeChat.

A lista foi anunciada justamente um dia após o Departamento do Comércio dos Estados Unidos aumentar a pressão ao ordenar a proibição dos downloads do aplicativo TikTok e o bloqueio efetivo do aplicativo WeChat.

As medidas da China podem incluir multas contra a entidade estrangeira, proibição para realizar operações comerciais e investimentos na China, assim como restrições à entrada de pessoas ou equipamentos no país.

Segundo o ministério, podem afetar "empresas estrangeiras, outras organizações e indivíduos".

De acordo com a ordem dos EUA de sexta-feira contra os aplicativos chineses, o WeChat - propriedade do Tencent - perderia parte de suas funções no país a partir de domingo.

Em relação ao TikTok, proibirá os usuários de instalar atualizações, mas poderão continuar acessando o serviço até 12 de novembro.

No contexto da campanha eleitoral de Donald Trump, que visa uma reeleição em novembro, as autoridades americanas descreveram as medidas como essenciais para preservar a segurança nacional e evitar a possível espionagem chinesa através dessas plataformas.

No entanto, o Ministério do Comércio da China condenou, neste sábado, o que chamou de "intimidação" americana, afirmando que violava as normas comerciais internacionais e que não havia comprovações de nenhuma ameaça à segurança.

"Se os Estados Unidos insistirem em seguir seu próprio caminho, a China tomará as medidas necessárias para preservar firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", disse.

O WeChat é muito usado por expatriados chineses para manter contato com suas famílias e há um processo judicial pendente nos Estados Unidos de vários usuários contra o bloqueio.

No caso do TikTok, a medida aumenta a pressão sobre a ByteDance, a empresa proprietária chinesa, para que conclua um acordo de venda total ou parcial do aplicativo e, dessa forma, elimine as preocupações de segurança dos Estados Unidos.

A novela protagonizada pelos Estados Unidos e o TikTok ganhou um novo capítulo. O Departamento de Comércio dos EUA emitiu uma nova ordem, nesta sexta-feira (18), que vai proibir que o aplicativo de vídeos possa ser baixado no país a partir deste domingo (20). A ByteDance, responsável pela ferramenta, estava tentando driblar o bloqueio de Trump nos últimos dias.

De acordo com o site The Verge, o pedido completo informava que qualquer transação feita com a empresa está sujeita à jurisdição dos Estados Unidos e "será proibida na medida permitida pela lei aplicável”. Desde o início do mês, o presidente norte-americano Trump tem tentado negociações para encerrar as atividades do TikTok ao menos que estas sejam vendidas a empresas estabelecidas nos EUA. A medida também engloba a plataforma de mensagens WeChat.

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A Microsoft chegou a enviar uma oferta a empresa chinesa para adquirir a ferramenta, mas desistiu da licitação - após ser recusada pela ByteDance, deixando a Oracle e o Walmart como os principais candidatos a uma possível aquisição. O argumento de Trump é que o aplicativo chinês coleta dados dos cidadãos norte-americanos e os envia para o governo da China. 

De acordo com a Reuters que a proibição do governo impediria a Apple e o Google de oferecer qualquer um desses aplicativos em suas lojas digitais para usuários norte-americanos. Segundo a publicação o TikTok afirma que já se comprometeu "com níveis sem precedentes de transparência adicional e responsabilidade muito além do que outros aplicativos estão dispostos a fazer, incluindo auditorias de terceiros, verificação de segurança de código e supervisão do governo dos EUA da segurança de dados dos EUA”.

Porém, com a decisão o TikTok afirma que vai continuar desafiando a ordem executiva reforçando que ela foi promulgada sem o devido processo "e ameaça privar os americanos e as pequenas empresas de uma plataforma significativa tanto para voz quanto para meios de subsistência", disse em comunicado.

A China denunciou nesta sexta-feira (7) o que considera "manipulação e repressão políticas" dos Estados Unidos pela proibição dos aplicativos chineses TikTok e WeChat decretada por Donald Trump.

O presidente americano anunciou na quinta-feira (6) que os dois aplicativos símbolos da tecnologia digital chinesa devem interromper as operações nos Estados Unidos em um prazo de 45 dias.

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O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wengbin, acusou Washington de "colocar interesses egoístas acima dos princípios de mercado e da norma internacional".

Estados Unidos "fazem uma manipulação e uma repressão política arbitrárias que só podem levar ao seu próprio declínio moral e prejudicar sua imagem", acrescentou.

Donald Trump alegou "urgência nacional" no caso do aplicativo de vídeos TikTok, muito popular entre os adolescentes, que Washington acusa, sem apresentar provas, de espionar os usuários americanos em benefício de Pequim.

O presidente também assinou um decreto contra a plataforma WeChat, do grupo chinês Tencent. Na Bolsa de Hong Kong, as ações da Tencent perderam mais de 6% após o anúncio.

Os chineses agora podem pedir o divórcio através do WeChat, o serviço de mensagens instantâneas mais popular do país. O aplicativo lançou uma funcionalidade experimental na província de Guangdong criada especialmente para os casais que não querem mais ficar juntos.

Para fazer isso, os usuários só precisam acessar a opção de marcar uma consulta para o registro de divórcio na tela de documentos do aplicativo. Em seguida, o WeChat redireciona a pessoa para uma página, em que ela deve informar se está morando na China.

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A partir daí, o usuário pode inserir detalhes pessoais das pessoas que querem se divorciar, incluindo nomes e endereços, e só então poderá marcar uma consulta para oficializar o processo. 

O pedido de divórcio é apenas uma das muitas novas funções do WeChat. Os usuários da província podem ainda armazenar no aplicativo seu documento de motorista e cópias do passaporte. Eles também podem solicitar uma licença de casamento. O WeChat pretende expandir o recurso para toda a China no futuro.

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O aplicativo WeChat, serviço de mensagens multifunções da gigante chinesa da internet Tencent, superou a barreira de 1 bilhão de contas de usuários, comemorou o principal executivo do grupo, Pony Ma.

O aplicativo para smartphones é onipresente na China e, além do serviço de mensagens, oferece um canal de informações e outros conteúdos, é uma rede social, uma plataforma de venda online e um sistema de pagamento eletrônico.

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"O número de usuários ativos mensais do WeChat no mundo superou a marca decisiva de um bilhão", afirmou na segunda-feira à noite o diretor executivo da Tencent, Pony Ma, em um vídeo divulgado pela imprensa.

Ao ser procurada pela AFP, a Tencent afirmou que ele se referia às contas de usuários mensais ativos. Desta maneira, parece levar em consideração o fato de que um internauta pode criar várias contas. No fim de setembro, o número de contas no WeChat era de 980 milhões, com um ritmo de alta anual de 16%, segundo os últimos resultados disponíveis do grupo.

O americano Facebook anunciou que o serviço de mensagens Messenger superou 1,3 bilhãos de usuários mensais ativos. A maior parte dos usuários do WeChat se encontra na China continental. A Tencent quer aumentar seu uso no exterior, apostando especialmente nos expatriados chineses.

Mas a internacionalização é complicada em função da censura das autoridades chinesas sobre o aplicativo e as controvérsias pelo tratamento do WeChat aos dados pessoais. Também existe um inconveniente prático: as conversas do WeChat são armazenadas apenas no celular do usuário e podem ser perdidas caso o aparelho desapareça.

A Tencent, a gigante da internet chinesa que está por trás do aplicativo de mensagens do WeChat, superou o valor de mercado do Facebook depois de se tornar a primeira empresa na China a valer mais de US$ 500 bilhões. Além do WeChat, a companhia possui franquias de jogos online, como os sucessos mundiais ''League of Legends'' e ''Honour of Kings''.

Por nome, a empresa é pouco conhecida no Brasil, mas o aplicativo WeChat domina na China, onde o Facebook, Twitter e Google são banidos. O app tem cerca de 500 milhões de usuários no país oriental e quase 1 bilhão no total.

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Ao contrário da maioria dos aplicativos de mensagens, o WeChat é muito mais do que um mero serviço de comunicações, mas atua como uma espécie de portal que oferece milhares de produtos e serviços diferentes, desde pagamentos até atendimento ao cliente.

A empresa também tem participação na Snap, a companhia por trás do Snapchat, no aplicativo de carona Lyft e na fabricante de carros elétricos Tesla. Esse cenário ajudou as ações da Tencent a mais do que dobrarem de valor este ano. O desafio para Tencent agora, dizem os analistas, é exportar o sucesso obtido na China para outros mercados.

Algumas referências ao Ursinho Pooh começaram a ser bloqueadas nas redes sociais na China, onde a imagem do famoso urso costuma ser usada em memes, nos quais também aparece o presidente Xi Jinping.

Nesta segunda-feira ainda era possível publicar a imagem no ursinho da rede social Weibo, equivalente chinesa do Twitter, assim como a frase "Weini xiao xiong" ("O ursinho Pooh", em chinês). Mas qualquer comentário sobre o personagem estava bloqueado com uma mensagem que dizia que "este conteúdo é ilegal".

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O aplicativo de mensagens WeChat, muito utilizado na China, suprimiu a imagem do urso de sua galeria de imagens, embora os usuários ainda possam divulgar os próprios GIFs do personagem criado na Grã-Bretanha em 1920.

"Pobre ursinho Pooh. Que mal fez esse adorável filhote de urso que ama mel?", questionou um usuário no Weibo.

Conforme se aproxima o congresso quinquenal de outono do Partido Comunista Chinês, no qual o presidente Xi Jinping deve obter um novo mandato para comandar o país, os censores de Pequim aumentaram a vigilância para proteger a imagem do chefe de Estado.

As primeiras comparações entre o urso e o líder da segunda potência econômica mundial aconteceram em 2013, quando os internautas sobrepuseram uma imagem de Xi Jinping e do ex-presidente americano Barack Obama com uma do Pooh e de seu amigo Tigrão.

Um ano depois, os internautas fizeram algo parecido, mas com uma foto de Xi e do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que compararam com uma imagem de Pooh abraçando o seu amigo Bisonho.

Em 2015, a imagem do presidente chinês fazendo a revista das tropas foi comparada com uma do urso, de pé, em um carro conversível, se tornando "a foto mais censurada do ano na China", segundo a página de análise política Global Risk Insights.

Três chineses foram presos na Tailândia, depois que uma força-tarefa policial descobriu uma operação de fraude de cliques que usava cerca de 500 smartphones, principalmente iPhones, e pelo menos 350 mil chips. Os homens admitiram usar os telefones para inflar a quantidade de cliques nos anúncios no WeChat, o maior aplicativo de mensagens da China.

As chamadas fazendas de cliques reúnem em um só local milhares de telefones que são usados para aumentar a visualização de vídeos ou o número de curtidas em uma foto. Nelas, os telefones ficam conectados à internet 24 horas por dia. Empresas interessadas em viralizar seus conteúdos em redes sociais contratam o serviço.

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O jornal Bangkok Post informa que, embora a Tailândia não tenha leis específicas contra a fraude de cliques, a China há muito tempo proibiu a prática. A estratégia supostamente também é usada por celebridades desesperadas em emergir nas mídias sociais. Os especialistas dizem que grande parte da manipulação digital atual é realizada na China e na Rússia, mas sua influência é sentida em todo o mundo.

As fazendas de clique são apenas um dos muitos golpes que se proliferaram nos últimos anos e se tornaram um flagelo para gigantes das redes sociais. Empresas como o Facebook ajustam constantemente seus algoritmos para eliminar o tráfego de falsos usuários em sua plataforma. O WeChat diz que possui 800 milhões de inscritos somente na China.

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O aplicativo de mensagens mais popular da China foi bloqueado na Rússia. O regulador de comunicações de Moscou acrescentou o WeChat a sua lista de sites proibidos, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS. O acesso foi restringido desde a última quinta-feira (4).

O órgão regulador Roskomnadzor disse que o acesso foi restringido após o WeChat se recusar a fornecer informações para as autoridades governamentais russas. Operado pelo gigante da tecnologia Tencent, o WeChat tem cerca de 900 milhões de usuários ativos mensais, a grande maioria dos quais estão na China.

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A Tencent disse em uma declaração que está dialogando com as autoridades russas sobre a situação. Na China, as mensagens trocadas pelo WeChat contendo palavras-chave que mencionam temas sensíveis como o massacre da Praça da Paz Celestial de 1989 ou o Tibete são bloqueados e censurados.

Na Rússia, o WeChat é apenas a última vítima da repressão de Moscou sobre plataformas de mídia social internacionais. Em novembro, o regulador de comunicações bloqueou o LinkedIn, a rede social corporativa de propriedade da Microsoft, e na semana passado o aplicativo Line também teve seu acesso restringido.

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Os 846 milhões de inscritos da plataforma de mensagens instantâneas WeChat podem ter seu conteúdo censurado mesmo se deixarem a China ou começarem a utilizar um número de telefone de outro país, de acordo com uma pesquisa do Citizen Lab, um instituto de pesquisas da Universidade de Toronto, no Canadá. O problema está relacionado ao nome de usuário.

As contas do WeChat registradas em um número de telefone na China continental têm palavras-chave filtradas ou mensagens bloqueadas em qualquer lugar do mundo, contanto que mantenham o mesmo nome de usuário. Registros criados no exterior não enfrentam as mesmas restrições, informou o Citizen Lab.

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Os pesquisadores descobriram que 174 expressões ou palavras-chave desencadearam a censura no WeChat. Se esses termos forem detectados pelos servidores do aplicativo na China, a mensagem simplesmente não será enviada. A Tencent, que opera do aplicativo, disse que cumpre com as leis e regulamentações locais nos países onde opera.

A Tencent faz parte de um número crescente de empresas que estão sucumbindo à censura para operar em jurisdições como a China. A Line Corp também filtrou palavras-chave para usuários do seu aplicativo Line da região, de acordo com um relatório do Citizen Lab divulgado em 2014.

O Facebook, por sua vez, está desenvolvendo um sistema para bloquear o conteúdo considerado inapropriado pelos reguladores chineses para poder voltar ao mercado, informou o jornal The New York Times semana passada. 

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O WeChat deu o pontapé no serviço de troca de mensagens instantâneas por meio do desktop. O concorrente do Whatsapp anunciou em sua conta oficial, que o WeChat para Mac OS lançou uma nova interface otimizada que está disponível em inglês e chinês. Segundo eles, o Windows é o próximo a receber a versão desktop. 

Com essa versão, os usuários têm mais opções de ferramentas e facilidades com o bate-papo entre plataformas distintas e desta forma, o WeChat passa a frente do WhatsApp e fica bem próximo ao Line, seu outro concorrente. A diferença atual é que o Line já está disponível para todas as plataformas, e o WeChat, até o momento, apenas para Mac OS.

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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, emitiu nesta semana um decreto religioso que torna moralmente ilícito a troca de mensagens ou qualquer tipo de conversa entre pessoas do sexo oposto que não se conhecem através da internet. Ironicamente, o anúncio da máxima autoridade da república islâmica foi feito através da web.

"Devido à imoralidade que habitualmente impera nesses casos, isso não está permitido", informou ele, gerando revolta. O decreto surge dias depois de as autoridades bloquearem o uso do aplicativo chinês WeChat no país.

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A motivação para o decreto, segundo o secretário de uma comissão que analisa conteúdo criminoso na rede, Abdolsamad Jorramabadi, se da devido à troca de conteúdos criminosos que acontece na internet. 

O WhastApp é o aplicativo para troca de mensagens favorito entre os usuários brasileiros, ocupando 72% da fatia deste mercado. Em segundo lugar, vem o Facebook Messenger, com 49% de uso. Já na terceira posição, ficou o Skype, com 30%. Nos Estados Unidos, o cenário se inverte. A preferência dos americanos é pelo software da rede social de Mark Zuckerberg, em seguida vem o WhatsApp e o Twitter. Dados da pesquisa foram coletados com 3.759 usuários de smartphones no Brasil, Estados Unidos, África do Sul, China e Indonésia.

Assim como no Brasil, o WhatsApp ainda possui liderança na Indonésia e na Africa do Sul. Já na China, o primeiro lugar ficou com o WeChat, que ocupa 93% da fatia do mercado. O aplicativo em questão conta com mais de 100 milhões de usuários e boa parte do crescimento acontece entre os jovens de 16 a 19 anos, segundo levantamento realizado pela empresa GlobalWebIndex. Outro dado relevante é que o programa da BlackBerry, o BBM, é utilizado por 37% dos usuários da Indonésia.

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O levantamento sobre aplicativos de comunicação ainda revelou que 58% dos usuários não costumam utilizar apenas um destes softwares. O motivo mais frequente relatado pelos jovens para este comportamento é que os amigos utilizam diferentes programas para se comunicar.

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