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Ainda tentando se recuperar da comemoração do título paulista, o Corinthians volta a campo nesta quarta-feira, às 21h45, diante do Universidad de Chile para tentar avançar em outra competição, a Copa Sul-Americana. Só que a preocupação é grande, mesmo com a vantagem no duelo. Após os incidentes da primeira partida, quando 24 chilenos ficaram presos após confrontos com a PM nas arquibancadas da Arena Corinthians, os jogadores esperam um clima de guerra em Santiago.

As torcidas organizadas corintianas saíram de São Paulo na segunda em direção à capital chilena e também sabem que podem encontrar um ambiente hostil. Na memória está os problemas que aconteceram no segundo jogo entre Peñarol e Palmeiras, em Montevidéu, que culminaram em brigas no campo e nas arquibancadas. Por isso, o discurso é evitar falar de confusões e se concentrar na bola.

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Dentro de campo, o Corinthians defende a vantagem de 2 a 0 conquistada no duelo de ida e pode perder por um gol de diferença que se classifica. Se perder por dois gols, mas marcando pelo menos um, também avança. E se for 2 a 0 para os chilenos, a decisão será nos pênaltis. Ausentes na finalíssima do Campeonato Paulista, quando estavam suspensos, o meia Rodriguinho e o volante Gabriel voltam à equipe titular. A principal ausência será o zagueiro Pablo, com uma sinusite.

Para não deixar a vaga escapar, os jogadores deixaram a festa do Estadual de lado e já colocam o foco no rival chileno. "É muito bom ser campeão. Comemoramos bastante, mas já temos de deixar isso para trás. Temos um jogo muito importante pela Sul-Americana, muito difícil, o time da La U demonstrou que joga um bom futebol e vai ser difícil. Temos de estar preparados. É recuperar as pernas e descansar", afirmou o atacante Romero.

Adversária do Corinthians, a Universidad de Chile está com as atenções divididas. Afinal, faz disputa acirrada com o Colo Colo pelo título do Torneio Clausura - o rival é o líder, mas com apenas um ponto de vantagem. Ainda assim, o técnico Guillermo Royos descarta poupar qualquer titular.

Após audiência de custódia, os torcedores do Universidad de Chile, que foram identificados pela Polícia Militar como sendo os responsáveis pelos atos de vandalismo na Arena Corinthians, foram condenados a pagar fiança para serem liberados. Entre os detidos, 21 terão que pagar pouco mais de R$ 2.8 mil e os outros dois R$ 4.8 mil, cada. Um dos torcedores é um estudante chileno que mora no Brasil e foi liberado pela Justiça.

Eles foram ouvidos no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, e foram condenados por desacato e danos ao patrimônio. Os dois que tiveram o valor da fiança mais alto foram condenados também pelo crime de lesão corporal. Ao todo, 26 pessoas foram detidas e encaminhadas ao 24° Distrito Policial da Água Rasa. Um jornalista que estava entre os torcedores e uma mulher foram liberados.

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De acordo com a PM, a confusão começou no intervalo da partida, quando torcedores depredaram os banheiros do setor de visitantes do estádio. Logo após o recomeço da partida, os torcedores começaram a arrancar as cadeiras da arquibancada e atirar contra os policiais. Quatro torcedores, dois PM´s e uma funcionária do estádio ficaram feridos.

O Corinthians decidiu que vai cobrar da Universidad de Chile o prejuízo causado por sua torcida, que depredou parte do Itaquerão, na quarta-feira (5), na vitória do time brasileiro por 2 a 0, em jogo válido pela ida da primeira fase da Copa Sul-Americana. Caso não tenha acordo, a diretoria corintiana estuda acionar a Conmebol. No total, 26 torcedores foram detidos por causa da confusão e mais sete pessoas ficaram feridas, sendo duas delas policiais.

O valor total do prejuízo causado pela torcida será calculado nesta quinta-feira, em vistoria que será feita por funcionários do Corinthians, mas na quarta-feira já foi possível ver diversas cadeiras e grades quebradas. Banheiros e bilheterias também foram depredadas.

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A ideia do clube brasileiro é arrumar o local o quanto antes, pois no domingo recebe o Botafogo de Ribeirão Preto pelas quartas de final do Campeonato Paulista, e mandar a conta para que a diretoria da Universidad de Chile pague. Se o clube chileno se recusar, os dirigentes corintianos podem apelar para a Conmebol e pedir punição ao adversário.

Segundo a PM, foram 26 chilenos presos e outros cinco feridos, que foram encaminhados a um hospital da Zona Leste de São Paulo. Os torcedores foram levados até o 24º Distrito Policial, também na Zona Leste, onde assinaram um termo circunstanciado. Tiveram ainda dois policiais machucados e mais uma funcionária do Corinthians agredida.

"Quando o jogo começou, uma torcida organizada chilena iniciou depredação do estádio e queima de fogos. Eles foram identificados por imagem na sequência e por uma questão de segurança, não era oportuno realizar detenção na arquibancada para evitar um episódio de violência. No intervalo, quando eles foram ao banheiro, um efetivo policial efetuou a detenção de parte destes torcedores, membros da liderança desta torcida. No momento da detenção um grande número de torcedores tentou arrebatar esses detidos, partindo para cima do policiamento tentando arrancá-los da prisão. Foi quando iniciou-se um novo confronto, quando foram presos 21 pessoas", explicou o primeiro tenente Depieri, comandante da operação.

A confusão teve início antes de a bola rolar. Parte dos 1.200 torcedores da Universidad de Chile presente no Itaquerão quebrou as cadeiras da arena e arremessou o objeto em direção à torcida do Corinthians. Eles só foram contidos quando a Polícia Militar se aproximou. No intervalo, a confusão foi ainda maior, pois a briga foi dos chilenos com os PMs, que reagiram de forma ríspida e chegaram a agredir alguns torcedores.

Para tentar acalmar os ânimos, a PM retirou do local onde ficavam os visitantes a maior parte dos chilenos. Dez deles foram levados para a delegacia que fica dentro da arena e centenas deles tiveram de sair do estádio.

"Os torcedores foram retirados com base no Estatuto do Torcedor, por promoverem tumulto. Os demais, que identificamos que tiveram comportamento pacífico e não se envolveram na confusão, foram triados e permaneceram na arquibancada", explicou o primeiro tenente.

De forma até surpreendente, o Internacional não encontrou dificuldades para golear o Universidad de Chile por 4 a 0, nesta quinta-feira, no estádio Nacional, em Santiago, e assumir a liderança do Grupo 4 da Copa Libertadores. Faltando apenas uma rodada para o fim da fase de grupos, o time gaúcho ficou muito perto da classificação às oitavas de final.

Com 10 pontos, o Internacional ultrapassou Emelec e The Strongest para ficar em primeiro. O time boliviano é o segundo, com 9, e os equatorianos estão em terceiro, com 7. Na última rodada, o clube colorado recebe o The Strongest, na próxima quarta-feira, às 17h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e um empate basta para a classificação. O Universidad de Chile, com três pontos, está na lanterna e eliminado da Libertadores.

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Em campo, o Internacional fez uma de suas, se não a melhor, partidas na temporada. Em 12 minutos, já vencia por 2 a 0 e comandava as ações. Para isso, jogou com inteligência e uma enorme lambança do goleiro Johnny Herrera, aos 9 minutos, que deixou a bola correr em frente ao gol na pequena área e não viu que Nilmar entrava em velocidade para se antecipar e, com um biquinho, mandar para as redes. Três minutos depois, em um rápido contra-ataque, Eduardo Sasha fez o segundo.

Atordoado, o Universidad de Chile não sabia o que fazer com a bola e deu muitos espaços para o Internacional. Resultado disso foi o terceiro gol colorado ainda no primeiro tempo. Aos 31 minutos, novamente Nilmar foi mais esperto dentro da área e chutou rasteiro para marcar seu segundo gol na partida.

Na segunda etapa, o time chileno resolveu atacar de qualquer jeito, mas não levou perigo algum para o goleiro Alisson. Na defesa, os jogadores continuaram batendo cabeça. Logo aos 4 minutos, o Internacional teve um pênalti a seu favor, mas Johnny Herrera defendeu a cobrança de D´Alessandro. Aos 12, o goleiro falhou mais uma vez e viu a bola passar entre suas pernas em um chute rasteiro de Valdivia. Com os 4 a 0, a partida esfriou e nada de mais relevante aconteceu até o apito final.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSIDAD DE CHILE 0 x 4 INTERNACIONAL

UNIVERSIDAD DE CHILE - Johnny Herrera; Mathías Corujo, Osvaldo González, José Rojas e Paulo Magalhães (Joao Ortiz); Guzmán Pereira, Sebastián Muñoz (Gonzalo Espinoza), Gustavo Lorenzetti e Sebastián Ubilla; Maxi Rodríguez (Benegas) e Gustavo Canales. Técnico: Martín Lasarte.

INTERNACIONAL - Alisson; Ernando, Juan (Réver), Alan Costa e Geferson; Rodrigo Dourado, Aránguiz, Jorge Henrique (Valdivia) e D’Alessandro (Alex); Eduardo Sasha e Nilmar. Técnico: Diego Aguirre.

GOLS - Nilmar, aos 9 e aos 31, e Eduardo Sasha, aos 12 minutos do primeiro tempo; Valdivia, aos 12 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Mathías Corujo e Gonzalo Espinoza (Universidad de Chile); Valdivia e Eduardo Sasha (Internacional).

ÁRBITRO - Silvio Trucco (Fifa/Argentina).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nacional, em Santiago (Chile).

Com mais uma grande exibição no primeiro tempo, o São Paulo arrasou a Universidad de Chile na noite desta quarta-feira e avançou à semifinal da Copa Sul-Americana. O time brasileiro eliminou o atual campeão do torneio ao vencer o jogo da volta por 5 a 0, com três gols marcados na etapa inicial, no Pacaembu.

A somar o 2 a 0 da partida de ida, em Santiago, o São Paulo fechou o confronto com os chilenos pelo contundente placar geral de 7 a 0. Desta vez, Jadson, duas vezes, Lucas, Luis Fabiano e Rafael Toloi foram os responsáveis pelos gols brasileiros. Willian José, que anotara os dois da semana passada, só entrou no segundo tempo, mas não balançou as redes.

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Sem sofrer sustos, o São Paulo construiu sua goleada com facilidade. Foi dominante no primeiro tempo, com ataques fulminantes e segurança na defesa. E, mesmo reduzindo o ritmo na segunda etapa e poupando titulares, ampliou a vantagem e consolidou a vitória, diante da festa da torcida presente no Pacaembu - o Morumbi não foi utilizado porque será palco de show da cantora Lady Gaga.

O adversário do São Paulo na semifinal ainda está indefinido. O São Paulo terá de esperar pelos demais jogos das quartas para conhecer seu próximo rival por causa das regras da competição, que impedem um confronto de times de mesmo país na decisão. Assim, a equipe paulista poderá cruzar com o Grêmio - fará o jogo de volta contra o Millonarios na semana que vem - na semifinal, embora esteja na outra ponta da chave.

O JOGO - O São Paulo repetiu nesta quarta-feira o grande primeiro tempo que fez na semana passada, no jogo de ida. Em Santiago, o time brasileiro fez 2 a 0 e abriu boa vantagem no confronto. No Pacaembu, o ataque trabalhou um pouco mais e balançou as redes em três ocasiões, praticamente selando a classificação são-paulina.

O "baile" teve início logo aos 4 minutos, em rápida investida pelo meio-campo. Jadson recebeu na intermediária, limpou a jogada e bateu de fora da área, no canto direito do goleiro Herrera.

Sem reduzir o ritmo, o São Paulo aproveitou o susto dado nos chilenos no início para ampliar a vantagem no marcador. Aos 21, Lucas recebeu grande passe de Denilson, deu belo drible na marcação, ainda na intermediária, e disparou em direção ao gol para finalizar na saída de Herrera: 2 a 0.

Cada vez mais perdido em campo, o time chileno passou a acumular erros. Chegava no ataque aos trancos e barrancos, sem gerar maior perigo ao gol de Rogério Ceni, e batia cabeça na defesa.

Assim, não ofereceu maior resistência aos brasileiros, que não tiravam o pé do acelerador. Aos 28 minutos, Lucas lançou Luis Fabiano, que surgiu entre os zagueiros, entrou na área e bateu por cima do goleiro chileno, fazendo o terceiro do São Paulo.

Com a boa folga no placar, o técnico Ney Franco decidiu poupar seus principais titulares no início do segundo tempo, visando as últimas rodadas do Brasileirão. Sacou Lucas, Luis Fabiano e Denilson para as entradas de Ademilson, Willian José e Casemiro.

E, mesmo sem estes titulares, o São Paulo ampliou a vantagem no marcador. Aos 18, o zagueiro Rafael Toloi encheu o pé em cobrança de falta e anotou o quarto dos brasileiros. A bola ainda acertou a trave antes de entrar.

Na sequência, Cortez escapou pela esquerda, passou por três marcadores e cruzou na área para Jadson anotar seu segundo gol na partida, aos 31. Diante dos gritos de "olé" nas arquibancadas, o São Paulo não teve dificuldades para administrar o jogo até o apito final.

O time volta a campo no domingo, quando enfrentará o Grêmio, no Olímpico, em um duelo direto pelas primeiras posições da tabela. Em quarto lugar, o time de Ney Franco quer superar o terceiro colocado para se aproximar da vice-liderança, que dá vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores.

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 5 x 0 UNIVERSIDAD DE CHILE

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo, Cortez; Denilson (Casemiro), Wellington, Maicon, Jadson; Lucas (Ademilson) e Luis Fabiano (Willian José). Técnico: Ney Franco.

UNIVERSIDAD DE CHILE - Herrera; Acevedo, González, Rojas; Rodríguez, Martínez (Videla), Aránguiz, Lorenzetti (Magalhães); Ubilla, Gutiérrez e Castro (Cereceda). Técnico: Jorge Sampaoli.

GOLS - Jadson, aos 4, Lucas, aos 21, e Luis Fabiano, aos 28 minutos do primeiro tempo. Rafael Toloi, aos 18, e Jadson, aos 31 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Maicon, Martínez, Acevedo, Rodríguez, Wellington.

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Paraguai).

RENDA - R$ 961.765,00.

PÚBLICO - 32.636 pagantes (32.934 no total).

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O São Paulo vai enfrentar a Universidad de Chile nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Na noite de quinta-feira, o time de Santiago assegurou passagem para a próxima fase do torneio continental ao derrotar o Emelec, do Equador, em Guayaquil, por 1 a 0. O gol da classificação foi marcado por Gutiérrez aos 13 minutos do segundo tempo.

O primeiro duelo, em Santiago, havia terminado empatado por 2 a 2 e, assim, a Universidad de Chile precisava de um empate por 3 ou mais gols ou uma vitória para avançar. Assim, a equipe permanece na defesa do título de 2011 e agora vai encarar o São Paulo, que eliminou a LDU de Loja na quarta-feira.

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Os outros duelos das quartas de final da Copa Sul-Americana também já estão definidos. O Tigre, da Argentina, avançou no torneio ao golear o Deportivo Quito por 4 a 0, em casa, na noite de quinta-feira, e agora vai enfrentar o Cerro Porteño, do Paraguai.

O Independiente, da Argentina, se garantiu na próxima fase ao vencer o Liverpool, no Uruguai, por 2 a 1. Seu próximo adversário será a Universidad Católica, do Chile, algoz do Atlético Goianiense. Já o Grêmio vai encarar o Millonarios, da Colômbia, que eliminou o Palmeiras.

O goleiro Johnny Herrera, que atuou pelo Corinthians em 2005, passou a noite desta segunda-feira (17) em uma prisão no Chile. O jogador, que atualmente defende o Universidad de Chile, foi detido após ser parado em uma blitz. Os policiais identificaram que o atleta estava dirigindo alcoolizado e o levaram até a delegacia.

Herrera passou a noite preso e saiu logo pela manhã, graças a fiança paga pelo seu clube. Em 20009, o goleiro também participou de um caso polêmico. O jogador se envolveu em um acidente que matou uma mulher em Santiago, capital chilena. O atleta só não foi preso porque entrou em acordo com a família da vítima, pagando uma indenização.

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Com a eliminação na semifinal da Copa Libertadores da América neste meio de semana, restou a Santos e Universidad de Chile a disputa pela Recopa Sul-Americana. A equipe santista está no confronto por conta do título da Libertadores do ano passado. Enquanto o clube chileno conquistou a vaga pela conquista do título da Copa Sul-Americana de 2011.

O Santos foi eliminado pelo Corinthians, na última quarta-feira (20), enquanto a Universidad perdeu para o Boca Juniors na última quinta-feira (21). Coincidência ou não, a Recopa Sul-Americana, que todo ano é disputada pelas duas equipes campeãs continentais do ano anterior, ganhou ares de ‘decisão do terceiro lugar’ desta Libertadores.

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Será a décima nona edição da competição, que será realizada nos dias 22 de agosto e 5 de setembro deste ano. A ordem dos mandos de campo ainda será definida. É a primeira vez tanto de Santos, quanto de Universidad de Chile na disputa. O Brasil tem seis títulos, empatado com a Argentina, enquanto o Chile tem apenas um, conquistado pelo Colo Colo.

Um dos clubes mais temidos e respeitados na Copa Libertadores, com nada menos que seis títulos, o Boca Juniors ficou mais próximos de se classificar para mais uma final da competição continental ao derrotar a Universidad de Chile por 2 a 0, nesta quinta-feira, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, no duelo de ida das semifinais.

Com o resultado, o Boca Juniors pode até perder por um gol de diferença na partida de volta, na próxima quinta, desta vez no estádio Nacional, em Santiago, para avançar à decisão. Caso perca por dois gols de diferença, mas marcando gol, o clube argentino também se classifica. Um novo 2 a 0, mas para a Universidad de Chile, levará a decisão da vaga para a disputa por pênaltis.

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Em campo, com as presenças ilustres de várias personalidades - entre eles o craque Diego Maradona, os atacantes Carlitos Tevez e Martín Palermo (já aposentado) e o tenista Juan Martin del Potro -, o Boca Juniors foi muito superior aos chilenos e logo aos 15 minutos de jogo abriu o placar com o centroavante uruguaio Santiago Silva, que recebeu dentro da área um cruzamento pelo lado direito, dominou a bola, girou o corpo e chutou rasteiro e forte no canto esquerdo do goleiro Johnny Herrera.

Na segunda etapa, a Universidad de Chile avançou um pouco a marcação, mas mesmo assim sofreu com a pressão do Boca Juniors por mais gols. E o time argentino conseguiu mais um, aos 10 minutos, em uma falha de Johnny Herrera, que espalmou para frente um chute de Walter Ervitti e não defendeu o rebote obtido pelo ala esquerdo Sánchez Mino.

As semifinais da Copa Libertadores estão definidas. De um lado, um duelo brasileiro entre Corinthians e Santos. Do outro, a Universidad de Chile se classificou nesta quinta-feira para enfrentar o Boca Juniors, da Argentina, depois de eliminar o Libertad, do Paraguai, com a vitória por 5 a 3 na disputa por pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal, no estádio Nacional, em Santiago. Na partida de ida, em Assunção, na semana passada, também houve uma igualdade em 1 a 1.

Nesta quinta, a Universidad de Chile saiu na frente no placar com um gol de falta, que passou por baixo da barreira paraguaia, do meia Díaz, aos 18 minutos do primeiro tempo. Cinco minutos depois, o Libertad conseguiu o empate com um gol contra do zagueiro González, após falta cobrada pelo lado direito do ataque visitante.

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Na semifinal, a Universidad de Chile leva vantagem sobre o Boca Juniors. Assim, a partida de ida, provavelmente no dia 13 de junho, acontecerá no estádio La Bombonera, em Buenos Aires. A volta, na semana seguinte, será no estádio Nacional, em Santiago.

O Vasco lutou, mostrou o coração de sempre, mas menos categoria que o habitual e caiu diante da forte Universidad de Chile, nesta quarta-feira, por 2 a 0, no estádio Santa Laura, em Santiago. O time chileno avança para a final da Copa Sul-Americana, a primeira decisão internacional da história do clube. O adversário será a LDU, do Equador.

A ordem para os cruzmaltinos agora é reagrupar, reunir forças, descansar e levantar a cabeça para encarar o Flamengo, no domingo, no jogo que pode render o título do Campeonato Brasileiro. "Não jogamos com todas as nossas armas. Quando optamos por lutar pelos dois títulos sabíamos que haveria o desgaste. Perdemos o Eder (Luís) e o Felipe para este jogo e não conseguimos avançar", avaliou Juninho Pernambucano. "Agora é recuperar e pensar no Flamengo".

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"Sabíamos que seria muito difícil. Fizemos até um bom jogo, mas depois que ficamos com dez ficou complicado", comentou o goleiro Fernando Prass, citando a expulsão de Fagner, já no segundo tempo.

Os primeiro minutos foram de um surpreendente predomínio visitante, salvo uma estocada dos chilenos em que Vargas tentou o drible e Prass salvou. Os vascaínos impuseram uma pressão inesperada, levando perigo na bola parada de Juninho Pernambucano.

Os chilenos aos poucos, porém, foram aplicando a sua principal característica, a troca de passes precisos e rápidos. Assim, começou a encolher o Vasco e a ameaçar a meta de Prass. Depois de Aranguíz perder boa chance, os donos da casa chegaram à vantagem aos 31 minutos. O cruzamento da direita resultou em tumulto na área que a zaga cruzmaltina não conseguiu afastar. Depois de boa defesa de Prass, Canales pegou a sobra e abriu o marcador.

Precisando de mais força ofensiva, o técnico interino Cristóvão Borges voltou com Bernardo no lugar do volante Allan. Minutos depois, sacou o veterano Juninho, de 36 anos, e lançou o atacante Leandro. O time melhorou e esboçou voltar a pressionar. Com isso cedia espaços na defesa, um risco necessário. Aos 23 minutos, Vargas tentou encobrir Prass mas a bola saiu.

Dois minutos, o golpe fatal. Fagner acertou uma cotovelada (involuntária?) em Canales e foi expulso. Ato contínuo, Mena recebeu justamente no setor do lateral-direito e cruzou na medida para Vargas fazer seu oitavo gol na competição.

O Vasco ainda se esforçou durante alguns minutos, com o brioso zagueiro Dedé até dando uma de atacante, mas as forças se esvaíram e o sonho da tríplice coroa ficou pelo caminho.

Ficha técnica

Universidad de Chile-CHI 2 x 0 Vasco

Universidad de Chile-CHI - Herrera; Osvaldo González (Acevedo), Marcos González e José Rojas; Matías Rodríguez, Aranguíz, Díaz e Mena; Vargas (Marino), Canales e Castro (Lorenzetti). Técnico: Jorge Sampaoli.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Nilton, Allan (Bernardo) e Juninho Pernambucano (Leandro); Diego Souza (Diego Rosa) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Gols - Canales, aos 31 minutos do primeiro tempo; Vargas, aos 27 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Osvaldo González e Aranguíz (Universidad de Chile-CHI); Renato Silva, Dedé, Nilton e Bernardo (Vasco).

Cartão vermelho - Fagner (Vasco).

Árbitro - Dario Ubriaco (Fifa-Uruguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Santa Laura, em Santiago (Chile).

O Vasco recebeu a perigosa Universidad de Chile, nesta quarta-feira, em São Januário, com a missão de construir uma boa vantagem para o jogo da volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Para isso, o técnico interino Cristóvão Borges mandou a campo todos os titulares, à exceção de Diego Souza (suspenso) e Eder Luís (machucado). Mas o forte time visitante mais uma vez foi bem e chegou à fantástica marca de 29 jogos sem derrota com o empate por 1 a 1.

Na próxima quarta-feira, em local ainda indefinido, os cruzmaltinos vão precisar pelo menos empatar a partir de dois gols para avançar. Os chilenos passam para a final até com uma igualdade sem gols. "Faltou um pouco de força. O Diego fez falta, pois pode decidir a qualquer momento. Poderíamos ter vencido, mas sofremos mais um gol de bola parada", lamentou o meia Juninho Pernambucano. "Foi um jogo difícil. Eles são um excelente time. Vamos tentar fazer o melhor possível na casa deles para buscar essa classificação", comentou o zagueiro Dedé.

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Na última vez que esteve no Rio de Janeiro, a Universidad de Chile passeou no Engenhão com um futebol ofensivo e incansável na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo. Escaldado e ciente do poderio adversário, os vascaínos trataram de se impor. Imprimindo velocidade e arriscando chutes de média distância, evitavam que os chilenos avançassem. Mas aos poucos os visitantes conseguiram controlar um pouco a posse de bola e equilibraram as ações.

Mas em um lance fortuito o time da casa chegou à vantagem. Allan tentou o passe lateral, a bola desviou em um defensor e virou uma assistência perfeita para Bernardo, que dominou e chutou rasteiro, aos 33 minutos.

O segundo tempo caiu muito. O Vasco parecia se dar por satisfeito com a vantagem mínima sem sofrer gols em casa. A Universidad de Chile temia levar um segundo gol e avançava com muita cautela. Depois de diversos minutos sem nenhuma emoção, a bola parada foi o meio dos chilenos chegarem ao empate. Bola alçada na área e Osvaldo González resvalou para as redes.

O Vasco tentou sair para o jogo, mas Felipe já havia deixado o campo cansado e faltou criatividade no meio para chegar com perigo à área adversária. E a preocupação agora fica por conta do desgaste do time para o clássico decisivo contra o Fluminense, no domingo, no Engenhão, que vai selar a sorte das equipes no Campeonato Brasileiro.

Ficha técnica

Vasco 1 x 1 Universidad de Chile-CHI

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Allan (Leandro), Rômulo, Juninho Pernambucano e Felipe (Fellipe Bastos); Bernardo e Elton (Alecsandro). Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Universidad de Chile-CHI - Herrera; Osvaldo González, Marcos González e Rojas; Aránguiz (Marino), Díaz, Mena e Lorenzetti (Matías Rodríguez); Vargas, Canales e Castro (Acevedo). Técnico: Jorge Sampaoli.

Gols - Bernardo, aos 33 minutos do primeiro tempo; Osvaldo González, aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Jumar e Juninho Pernambucano (Vasco); Mena e Osvaldo González (Universidad de Chile-CHI).

Árbitro - Antonio Arias (Fifa-Paraguai).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

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