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O britânico Tyson Fury e o americano Deontay Wilder acusaram o maior peso de suas carreiras, na noite de sexta-feira (8), para o duelo deste sábado (9) na T-Mobile Arena, em Las Vegas, nos Estados Unidos, quando estará em jogo o cinturão dos pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (CMB).

Com a intenção de esconder o físico fora de forma, o pugilista britânico foi de chapéu, camiseta e calça para a balança e apontou exagerados 125,6 quilos. O americano, ao contrário, está seco, mas muito forte: 107,9 quilos.

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Isso prova o que se viu durante a preparação para a luta. Deontay Wilder treinou bastante, enquanto que Tyson Fury, que teve covid-19 e por isso o combate chegou a ser adiado, não teve a preparação adequada. As apostas que davam o britânico como favorito devem sofrer alterações até o início do combate.

O duelo Tyson Fury x Deontay Wilder não é a única atração deste sábado na T-Mobile Arena. Outras sete lutas estão previstas como preliminares. Trata-se da melhor "noitada" do ano.

Quatro combates também serão pela principal categoria do boxe: Robert Helenius x Adam Kownacki, Efe Ajagba x Frank Sanchez, Jared Anderson x Vladimir Tereshkin e Viktor Vykhryst x Mike Marshall.

Os pesos penas Robeisy Ramirez e Orlando Gonzalez Ruiz prometem uma luta equilibrada, enquanto que o supermédio Edgar Berlanga é favorito diante de Marcelo Estaban Coceres pelo cinturão nacional da Organização Mundial de Boxe (OMB). Já os médios-ligeiros Julian Williams e Vladimir Hernandez buscam retomar suas carreiras.

John Fury, pai do pugilista britânico Tyson Fury, disse que não concorda com a mudança de planos na carreira do filho, que adiou o duelo contra o compatriota Anthony Joshua em agosto para que haja o terceiro duelo com o americano Deontay Wilder, em 24 de julho.

"Tyson tem 20 mil homens ao seu redor", disse John Fury. "Há muitos sanguessugas por aí". Ele chamou a mudança de "diabólica" e disse que parecia que gafanhotos enxameavam o garotão enquanto ele assinava um contrato.

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"Para mim, é um erro. Ele pode culpar sua equipe, não pode? Ninguém mais. Qualquer coisa apressada não é boa, e isso foi apressado. Ele estava lutando contra AJ, eu queria que ele lutasse contra AJ. Não tenho interesse em Deontay Wilder. Então, por que ele tem que lutar contra Wilder? Eu disse a ele em uma conversa por telefone ‘Jogue o cinto no lixo, deixe (Wilder) pegá-lo, volte e lute com AJ como era o planejado. Mas quem sou eu? Não sou ninguém, infelizmente", afirmou.

John Fury disse que não tem certeza se Tyson pode melhorar seu estilo para Wilder e teme que talvez seu filho fique complacente antes da terceira batalha com Wilder. Ele mencionou, algumas vezes, que Tyson é um menino grande e pode dirigir seu próprio navio.

"Os poderes que estão na América. Por que Wilder não aceitaria um cheque parcial, seria pago para não fazer nada, e então ele poderia talvez lutar contra o vencedor de um Fury x Joshua. Não é impossível que Tyson e AJ sejam derrubados, disse ele, e isso significaria que o maior confronto britânico de todos os tempos não é mais tão grande", comentou.

A luta Fury x Joshua chegou a ser anunciada pelos dois lutadores, na Arábia Saudita, e com bolsa de US$ 150 milhões (R$ 782 milhões) para cada um, mas uma corte arbitral nos Estados Unidos exigiu que o terceiro duelo entre Fury e Wilder, previsto em contrato, deveria ser realizado. Foi aí, então, que Bob Arum anunciou a esta luta para 24 de julho, em Las Vegas.

Nenhum tablet, computador ou smartphone supera a emoção de ver um grande evento na telona. Por isso, a luta entre o norte-americano Deontay Wilder e o britânico Tyson Fury vai ser transmitida em 500 salas de cinema dos Estados Unidos, Canadá e México, no próximo sábado, direto de Los Angeles.

Estará em disputa o cinturão mundial dos pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (CMB), o mais importante do esporte, que pertence a Wilder desde janeiro de 2015, um boxeador, de 33 anos, 2,01 metros e 100 quilos. Fury, de 30 anos, mede 2,06 metros e deverá subir no ringue perto dos 120 quilos.

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Se o duelo terá transmissão para o Brasil pelo canal Fox Sports, nos Estados Unidos quem quiser ver a luta terá de pagar US$ 74,99 (R$ 287) no sistema pay-per-view ou correr ao ginásio do Staples Center, em Los Angeles, onde algumas centenas de bilhetes ainda estão à disposição, diante dos quase 20 mil colocados à venda.

O vencedor de Wilder x Fury iniciará uma campanha publicitária para encarar o britânico Anthony Joshua, dono dos títulos da Associação Mundial, Federação Internacional e Organização Mundial de Boxe. Se Fury for o vencedor, o acordo é mais simples de ser feito.

Em má fase depois que Mike Tyson, Evander Holyfield e Lennox Lewis penduraram as luvas, a principal categoria do boxe ressurgiu com a presença de Wilder, Fury e Joshua. Os três são muito populares nas redes sociais e possuidores de vários patrocinadores individuais.

Joshua, por exemplo, tem contrato com pelo menos dez marcas esportivas e suas bolsas atingem os R$ 150 milhões por luta. Um possível combate com Wilder pode render prêmio de R$ 250 milhões para cada um.

Os três principais pesos pesados do momento estão invictos. Wilder soma 40 vitórias, com 39 nocautes. Fury tem 27 triunfos, com 19 nocautes, enquanto Joshua, de 29 anos, campeão olímpico em Londres-2012, tem 22 vitórias - em 21 delas os oponentes foram à lona.

Apesar do dinheiro que os boxeadores ganham e dos números imponentes em seus cartéis, o trio de pesos pesados ainda precisa fazer muito em cima do ringue para conquistar respeito dos críticos. "Não posso falar muito deles. Ainda pouca coisa foi feita em suas carreiras", afirmou o escritor e jornalista Thomas Hauser. Lennox Lewis dá um recado. "Eles precisam se enfrentar. Um contra o outro. Só assim os fãs vão ficar motivados a apontar quem é o melhor." O primeiro capítulo será no próximo sábado, com refrigerante e pipoca.

Dois dias depois de o britânico Tyson Fury alegar uma lesão no pé para adiar a revanche contra Wladimir Klitschko, o jornal The Mirror publicou neste domingo a informação de que o boxeador, campeão mundial dos pesados, está sendo investigado por doping. Ele teria testado positivo para nandrolona entre fevereiro e março do ano passado.

A Hennesy Sports, agência que cuida da carreira de Fury, declarou-se "perplexa" com a notícia, negando a acusação. De acordo com o jornal, também foram encontrado traços do esteroide anabolizante em exame antidoping feito por Hughie Fury, primo de Tyson.

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Hughie foi campeão mundial amador juvenil em 2012 e tornou-se profissional no ano seguinte. Ele já tem um cartel de 20 lutas e 20 vitórias e também estava escalado para lutar em Manchester, em 9 de julho, no evento que teria a revanche entre seu primo e Wladimir Klitschko.

Ainda de acordo com o Mirror, Fury será convocado a depor perante um painel independente para explicar essa alta taxa de nandrolona. Sophie Ashcroft da agência antidoping do Reino Unido, disse que a entidade não vai comentar o caso.

Na sexta, Fury informou que a causa do adiamento da revanche foi uma lesão que ele sofreu no tornozelo durante um treinamento. Neste combate, Fury defenderia os cinturões da Associação Mundial de Boxe e da Organização Mundial de Boxe, que conquistou ao superar o pugilista ucraniano em novembro passado, em Dusseldorf, na Alemanha.

Ao confirmar o adiamento, Fury não estipulou uma nova data para o combate. Falando por meio de um vídeo que publicou em sua conta no Instagram, ele disse que torceu o seu tornozelo há dez dias enquanto fazia uma corrida, assim como destacou que os médicos lhe aconselharam um afastamento dos treinos por seis a sete semanas para poder se recuperar da lesão.

O britânico, que aos 27 anos era considerado um grande azarão antes de bater o poderoso rival no ano passado, ainda afirmou que a revanche que dará a Klitschko acontecerá "o mais rápido possível" e que "pouco depois de o seu tornozelo melhorar, ela será remarcada".

No sábado, o também britânico Anthony Joshua defendeu com êxito o seu título dos pesos pesados da Federação Internacional de Boxe ao nocautear Dominic Breazeale no sétimo round. Foi apenas a segunda vez na carreira de Joshua, de 26 anos, que ele precisou de mais de três rounds para vencer um adversário. Ele melhorou o cartel profissional para 17 vitórias e 17 lutas desde a conquista do ouro olímpico em 2012.

O britânico Tyson Fury tirou a sua camiseta, virou-se para o ucraniano Wladimir Klitschko, . Este foi apenas um dos muitos momentos de provocação e brincadeiras em uma entrevista coletiva recheada de palavrões, nesta quarta-feira, para promover a revanche entre os lutadores, que vale o título mundial dos pesos pesados, em 9 de julho.

Fury foi a estrela do evento. Tudo começou com ele dançando sob música com cheerleaders, em frente a Klitschko. Ela terminou com o britânico falando sobre como ele odeia o boxe, como ele preferia estar sentado em seu sofá comendo chocolate, e chamando a si mesmo de "piada".

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Klitschko permaneceu por muitas vezes imóvel, balançando a cabeça para o que ele ouvia. O ucraniano disse ainda não acreditar que seu reinado de nove anos como campeão mundial dos pesos pesados terminou nas mãos de Fury, por decisão unânime dos árbitros, em luta realizada na Alemanha em novembro. Não por considerar que o britânico é um boxeador ruim, mas por não respeitá-lo como pessoa.

Extremamente polêmico, Fury já criticou o aborto, discorda abertamente da homossexualidade, fez comentários sexistas como "o melhor lugar de uma mulher está na cozinha e nas costas", além de ter afirmado que o doping deveria ser legalizado em todos os esportes para torná-los "totalmente justos".

Diante disso, Klitschko se declarou "constrangido" com Fury e lamentou lhe ter dado mais voz com a sua derrota. "Não concordo com o que sai da boca de Fury, suas declarações", disse o ucraniano nesta quarta-feira. "Por exemplo, que todos os homens e mulheres homossexuais e pedófilos pertencem no mesmo lugar, na cadeia, basicamente. Que todas as mulheres pertencem à cozinha e à sua parte traseira. De modo que é, basicamente, como ele vê Elton John e a rainha".

Klitschko acrescentou que ele quer ganhar a revanche "não apenas para mim, mas pelo povo e para melhorar reputação do campeão dos pesos pesados". Mas Fury, além de polêmico, é um lutador talentoso, que venceu todas as 25 lutas profissionais que disputou, com 18 nocautes. E no primeiro combate com o ucraniano, ele mal recebeu golpes.

"Você foi batido de forma justa pela primeira vez na Alemanha em seu próprio território em frente de todos o seu próprio povo, por quem gritou", disse Fury. "Você precisa ser de cerca de mil vezes melhor, porque você deu quatro socos em 12 rounds".

Klitschko disse que vai adotar uma estratégia diferente para a revanche. "Eu estava na forma física perfeita, mas mentalmente eu estava ausente", disse. "Eu estava indo para a luta passivamente. A luta foi perdida, mas não perdemos o lutador".

O ucraniano acompanhou no estádio o empate por 0 a 0 entre Manchester City e Real Madrid pela Liga dos Campeões, na última terça-feira, e declarou que 80% das pessoas pediram para ele bater Fury. "Eu encontrei tantas pessoas dizendo: 'Cara, o nocauteie, por favor. Eu não suporto ele'. Esta é a vingança para mim, não uma revanche".

O novo campeão dos pesos pesados do boxe, britânico Tyson Fury, acusa a equipe do ucraniano Wladimir Klitschko, a quem venceu no sábado, de ser trapaceira. Em entrevista nesta segunda-feira, o novo detentor dos cinturões da Associação Mundial, da Federação Internacional e da Organização Mundial de Boxe disse que se recusou a beber água no ginásio de Dusseldorf, na Alemanha, onde ocorreu o combate.

"Tinha boa informação, de fontes seguras, de que não deveria tocar em nada nos vestiários porque poderiam tentar me drogar. Foi para casa desidratado antes de tocar em algo. Estava muito aterrorizado de ser submetido a testes antidoping e falhar neles", disse Tyson em sua chegada à Inglaterra.

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Ele reclamou que a equipe de Klitschko tentou de tudo para desestabilizá-lo. Afirmou que foi colocado no peso errado no momento da pesagem e que a luta quase foi cancelada porque não havia espuma suficiente embaixo da superfície do ringue. "São trapaceiros, extremamente bons fazendo trapaça", criticou. "Teve pequenas coisas que eles pensaram que me afetariam, como aconteceu com outros lutadores no passado, mas nenhum deles disse".

Como existe uma cláusula de revanche no combate entre os dois, Fury e Klitschko podem voltar a se enfrentar em breve. "Não acho que ele possa fazer muito melhor. Ele vai analisar (a possibilidade de lutar), é um cara inteligente. Mas se imagina que tem chance de novo, vamos lá. Round dois, 'ding, ding'", provocou o britânico.

Apesar do discurso provocativo, ele chegou a uma entrevista coletiva nesta segunda, em Bolton, dirigindo o próprio carro e calçando sandálias. Uma possível revanche é especulada no Estádio de Wembley, em maio.

O triunfo de sábado, que foi determinado por decisão unânime dos jurados, encerrou um reinado de 11 anos de Klitschko como detentor dos cinturões da WBA, IBF e WBO (nas siglas em inglês) do boxe. Aos 39 anos de idade, o veterano ucraniano acabou derrotado por um rival de 27, que agora passou a ostentar um cartel invicto de 25 vitórias em 25 combates, sendo 18 delas conquistadas por nocaute.

O inglês acabou sendo coroado ao ser mais agressivo do que Klitschko, que voltou a mostrar o seu estilo "robótico" de boxear e pouco conseguiu agredir o seu adversário. Ao fim do combate, o ucraniano afirmou que "uma revanche será inevitável, sem dúvida nenhuma".

Wladimir Klitschko teve a luta na qual defenderá seus cinturões de campeão mundial peso pesado remarcada para o próximo dia 28 de novembro, em Dusseldorf, na Alemanha. O boxeador ucraniano irá enfrentar o desafiante britânico Tyson Fury em combate que inicialmente estava previsto para acontecer no próximo dia 24, mas a disputa precisou ser adiada depois que Klitschko sofreu uma lesão no tendão da coxa esquerda em um treinamento no mês passado.

Por meio de um comunicado divulgado nesta sexta-feira, o ucraniano de 39 anos disse que "a lesão será curada rapidamente o suficiente para eu poder entrar no ringue em 28 de novembro". O pugilista ainda fez questão de enfatizar que o "combate também ocorrerá antes do fim do ano pelos torcedores que já haviam comprado os seus ingressos".

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Invicto há 11 anos, Klitschko tem um cartel de 64 vitórias em 67 combates, enquanto Fury contabiliza 24 triunfos em 24 embates. O britânico tentará se tornar o primeiro homem a vencer o ucraniano desde que o norte-americano Lamon Brewster conseguiu o feito em 10 de abril de 2004.

Klitschko é dono dos cinturões da Associação Mundial de Boxe (AMB), da Organização Mundial de Boxe (OMB) e da Federação Internacional de Boxe (FIB) e irá defendê-los na luta contra um rival que foi o autor de um ato de fanfarronice no evento de promoção da luta, em Londres, no mês passado.

Ele compareceu ao Hotel Hilton, local da entrevista coletiva, fantasiado de Batman e se sentou na cadeira reservada para ele à frente de uma mesa. Em seguida, um homem vestido de Coringa adentrou ao recinto com a intenção de interromper o boxeador, que saltou sobre a mesa e foi para cima do vilão clássico do super-herói do cinema.

Ao saltar sobre a mesa, Fury derrubou no chão os cinturões de campeão dos pesados que Klitschko exibia em uma mesinha de apoio no local e depois nocauteou o dublê de Coringa. Em seguida, em uma cena armada para promover o combate, o britânico começou a falar alto apontando o dedo para os integrantes da coletiva, entre eles Klitschko, que foi avisado que "seria o próximo" a ser derrubado após ter protagonizado a cena bizarra segundos antes. Isso tudo com uma trilha sonora clássica do Batman ao fundo.

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