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A Fórmula 1 anunciou nesta segunda-feira que renovou o contrato de transmissão exclusiva de suas corridas com a TV Band. O novo acordo, válido até 2025, é parte de uma estratégia para ampliar a presença da categoria no Brasil, assim como uma nova parceria com a Claro, que irá oferecer o F1 TV Pro, serviço de streaming oficial da competição automobilística, aos seus assinantes.

"A Fórmula 1 sempre teve uma presença significativa no Brasil e uma história ilustre associada ao país. Então, é fantástico que, por meio desses acordos, possamos tornar o esporte o mais acessível para o maior número possível de fãs. Estamos muito satisfeitos por trabalhar com a Band por mais um período e continuar o crescimento impressionante que testemunhamos no ano passado, e podemos combinar sua cobertura aberta com a adição da parceria com a Claro, que permite acesso maiores níveis de arquivo e conteúdo original", afirmou Ian Holmes, diretor de direitos de transmissão e criação de conteúdo da Fórmula 1.

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O acordo também mantém os direitos de transmissão da BandSports, canal por assinatura da Rede Bandeirantes que tem em sua programação todas as sessões de treino que antecedem as corridas, exibidas apenas na TV aberta. Segundo o comunicado, as exibições dos Grandes Prêmios na Band foram um "fator importante para o crescimento do esporte no Brasil".

Já a parceria com a Claro começa ainda neste ano, em julho, quando os clientes dos planos oferecidos pela empresa poderão incluir a F1 TV Pro entre os produtos adquiridos junto à operadora. A cooperação é fruto das relações entre a organização da Fórmula 1 e a América Movil, gigante mexicana do ramo das telecomunicações e dona da Claro e da NET.

O serviço F1 TV transmite todas as sessões da Fórmula 1, ao vivo. Além disso, exibe conteúdos históricos e outras programações relacionadas ao esporte. Também abriga transmissões ao vivo de competições como Fórmula 2, Fórmula 3 e Porsche Supercup.

Com a chegada de Fausto Silva na Band, as noites da emissora terão um novo formato a partir de 2022. Após 18 anos, o programa ‘Show da Fé’, que ocupa o horário nobre do canal, deixará de ser exibido para dar espaço ao recém chegado. A negociação entre o pastor R.R. Soares e a Band para que o seu programa fosse para um outro horário não avançou e, por esse motivo, a parceria foi encerrada. 

O último ‘Show da Fé’ pela TV Band vai ao ar na próxima sexta (31). No entanto, R.R. Soares continuará a aparecer na televisão durante o horário nobre em outra emissora, na Rede TV! que também exibe a atração. O pastor chegou a receber uma proposta para levar o programa para as madrugadas da Band e assim dar continuidade ao contrato, no entanto, segundo o site ‘Notícias da TV’, as partes não chegaram a um acordo. 

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Com a saída de Soares, a faixa das 21h passa a ficar com Fausto Silva, que está com estreia prevista para o dia 17 de janeiro. O programa dele terá uma duração de pouco mais de duas horas na grade noturna da rede. A atração será diária, com direito a plateia no estúdio, o tradicional balé do Faustão, convidados e humor. 

A Covid-19 fez mais uma vítima fatal na televisão brasileira. O apresentador Abel Freitas, que comanda o ‘Manhã na Band’, na TV Band, faleceu na tarde da última quinta (2), em decorrência da doença. Ele tinha 36 anos e estava internado há cerca de 30 dias. 

A morte do apresentador foi confirmada pela colega de trabalho, Solange Moraes. No Instagram, ela postou uma homenagem a Abel e também lamentou sua precoce partida. “Ninguém recebe um adeus sem dor no coração, né? E foi no coração que você nos tocou, Abel. Quis a vida que você passasse por nossas vidas. Quis Deus que você deixasse a sua marca. Segue seu caminho de luz. Vá para um lugar mais alto, muito mais alto. Vai para perto de Deus, nosso eterno pai. Valeu a luta, Abel. Valeu a sua vida".

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Abel já havia passado por outros programas na emissora como o ‘Falando Nisso’ e o ‘Muito +’, além de outros projetos especiais. Atualmente, ele estava à frente do ‘Manhã na Band’. O velório do apresentador acontece na manhã desta sexta (3), na Câmara de São José dos Campos (SP), das 7h às 11h. Já o enterro será no cemitério Padre Rodolfo Komorek, no Centro.

O repórter cinematográfico Ronaldo das Graças Carvalho, de 45 anos, morreu na última sexta (10), em decorrência de um acidente de trânsito, após gravar reportagens para a TV Band, onde trabalhava. Ele voltava para a sede da emissora em uma moto, quando envolveu-se no episódio e não resistiu aos ferimentos. Ele integrava o quadro da Band desde 2014.

Segundo o G1, Ronaldo estava acompanhado por um colega, que conduzia a moto, a caminho da capital de São Paulo, quando o pneu do veículo estourou e o condutor acabou perdendo seu controle. A motocicleta foi parar embaixo de um caminhão. O acidente aconteceu na altura da Via Anchieta, no km 58, na noite da última sexta (10). Ambos retornavam para a sede da Band, após a gravação de algumas reportagens. 

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Ronaldo chegou a ser socorrido em estado grave, com múltiplas fraturas, e morreu na ambulância a caminho do hospital. Seu colega, de 31 anos, sofreu trauma torácico e foi encaminhado para o Pronto Socorro central de Cubatão para exames. Ele não corre risco de vida.

Em nota enviada à imprensa, o Grupo Bandeirantes confirmou a morte do repórter cinematográfico e lamentou o ocorrido. Ronaldo estava na empresa desde 2014, tinha 45 anos e deixou esposa e cinco filhos.

Confira a nota na íntegra. 

É com imenso pesar que o Grupo Bandeirantes comunica o falecimento do repórter cinematográfico Ronaldo das Graças de Carvalho aos 45 anos. 

Após uma reportagem, ele retornava de motocicleta para a sede da emissora no bairro do Morumbi, em São Paulo, quando sofreu um acidente fatal envolvendo também um caminhão na altura do km 58 da Rodovia Anchieta.

Ronaldo atuava na equipe do jornalismo da Band desde 2014. Ele deixa a esposa e cinco filhos.

Nossa homenagem ao Ronaldo e nossos sinceros sentimentos à família, amigos e colegas de trabalho por essa enorme perda.

O Grupo Bandeirantes acompanha de perto a apuração das circunstâncias do acidente e está prestando todo o apoio à família nesse triste momento.

 

Como diz o ditado popular: “o bom filho à casa torna”. Fausto Silva já está com o retorno à sua antiga emissora, a Band, acertado, com um contrato que passa a vigorar a partir de janeiro de 2022. O apresentador mudou de endereço profissional após passar 33 anos comandando programas na TV Globo. Ainda não se sabe, no entanto, a qual projeto Faustão será designado na rede Bandeirantes. 

Fausto Silva surpreendeu o público ao anunciar que não renovaria contrato com a Globo após 33 anos de vínculo. Sendo assim, seu último Domingão do Faustão  irá ao ar no dia 26 de dezembro, quando ele ficará devidamente livre para seguir rumo a novos objetivos profissionais.

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Tais objetivos serão perseguidos em uma 'nova-antiga' emissora, a TV Band, na qual Faustão já havia trabalhado no passado. Em entrevista à coluna de Flávio Ricco, o apresentador contou que vinha conversando há meses com os irmãos Saad, Johnny e Ricardo, e que tudo foi acertado aos poucos. “Seis meses antes de assinar com a Globo, avisei a Band, aos dois diretamente, Johnny e Ricardo, da minha saída. Agora a mesma coisa. Cumpro meu contrato até dezembro e vou estrear meu novo programa em janeiro ou fevereiro”.

Na Band, Faustão terá um contrato de cinco anos de duração mas ainda não se sabe qual será o formato do projeto que ele assumirá na emissora. “Sobre isso ainda estamos conversando. Vamos ver o que vai ser melhor, nos diversos aspectos”, disse.

Candidato a vice na chapa petista e apontado como provável substituto em caso de impedimento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad escolheu o tucano Geraldo Alckmin como principal alvo de suas críticas durante o "debate paralelo" promovido pelo PT nas redes sociais como alternativa à ausência do representante do partido no debate entre presidenciáveis na TV Band. Por diversas vezes, Haddad ligou a imagem de Alckmin ao governo do presidente Michel Temer, cuja impopularidade é recorde.

As críticas eram seguidas de propostas do programa petista de governo. A conversa foi entremeada por vídeos nos quais Lula comentava assuntos como educação, geração de empregos e a "injustiça" de sua condenação. Antes do debate, Haddad leu uma carta na qual Lula defende sua candidatura.

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Manuela d’Ávila (PCdoB), que desistiu da candidatura à Presidência para apoiar a chapa petista, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, também participaram do debate. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No primeiro debate da disputa pela Presidência da República, promovido na noite de ontem pela TV Band, os candidatos evitaram, na maior parte do tempo, o confronto direto. O encontro entre os presidenciáveis, que durou cerca de 3 horas, transcorreu em temperatura morna. A expectativa de que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, fosse o principal alvo de questionamentos dos adversários não se confirmou. Dono da maior coalizão partidária, o tucano Geraldo Alckmin enfrentou provocações dos rivais.

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo preso e condenado na Lava Jato, Lula foi oficializado como candidato do PT no fim de semana passado. A defesa do petista tentou garantir sua presença no debate, mas os pedidos foram negados pela Justiça.

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Além de Bolsonaro e Alckmin, participaram do evento Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Cabo Daciolo (Patriota).

Com um discurso mais técnico, o candidato do PSDB procurou, em suas falas, citar dados de suas gestões em São Paulo, enquanto adversários tentaram associá-lo ao governo Michel Temer. Foi confrontado por medidas econômicas da gestão emedebista e sobre a aliança do Centrão. Marina Silva criticou a aliança do PSDB com o bloco partidário, que integra a base do Palácio do Planalto. A ex-ministra disse que o governo é responsável pelas "mazelas e tem assaltado o povo". "Isso é fazer mudança?", questionou ela ao tucano.

Alckmin afirmou que, para sair do "marasmo", é preciso aprovar reformas e que isso depende de uma "maioria" no Congresso. "Alianças são por tempo de TV, para se manter no poder. É a governabilidade com base no exercício puro e simples do poder", disse Marina. "Política é um caminho para mudanças e alianças são necessárias para implementar mudanças", respondeu o tucano.

Ciro e Alckmin divergiram em relação à reforma trabalhista, aprovada em 2017.

O candidato do PDT perguntou ao tucano se ele iria manter a reforma trabalhista, que, na avaliação do ex-ministro, introduziu insegurança jurídica e é uma "aberração".

Alckmin defendeu a reforma, que ele classificou como "avanço". "Mantenho a posição, reforma trabalhista vai estimular mais emprego", afirmou.

O Bolsa Família, marca de gestões petistas, foi elogiado por Meirelles e por Alckmin, que prometeram aprimorar o programa de distribuição de renda. O tucano aproveitou o tema para dizer que vai investir na área social, principalmente no Nordeste, levando "água ao semiárido".

O ex-ministro da Fazenda questionou o tucano ao dizer que o PSDB chamou o Bolsa Família de "Bolsa Esmola" e que o DEM, partido do Centrão que apoia Alckmin, afirmou que o programa "escraviza as pessoas". O tucano afirmou que vai ampliar o programa com dinheiro do "Bolsa Banqueiro"

O debate foi aberto com uma questão única para todos os candidatos: como combater o desemprego. Alvaro Dias gastou o tempo concedido se apresentando aos telespectadores e foi interrompido quando citava novamente a sua intenção de, se eleito, convidar o juiz federal Sérgio Moro para o Ministério da Justiça.

'Machista'

Na rodada de perguntas entre os candidatos, o momento mais quente ocorreu quando Boulos começou perguntando para Bolsonaro, a quem chamou de "machista", "racista" e "homofóbico". O líder o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) questionou o deputado sobre uma suposta funcionária fantasma mantida por Bolsonaro em Angra dos Reis. "Quem é a Wal", disse Boulos. Bolsonaro afirmou que ela é uma funcionária em situação legal e retrucou: "Pensei que fosse discutir política."

O candidato do PSL questionou uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre a funcionária. "Eles foram lá e não acharam nada." Na tréplica, Boulos afirmou: "Wal é funcionária fantasma, que cuida dos cachorros do Bolsonaro em Angra dos reis. Wal é vítima. Bolsonaro é a velha política corrupta. O senhor não tem vergonha?", questionou Boulos. "Teria vergonha se invadisse casa dos outros", respondeu o deputado.

O tema "mulheres" foi citado por Alvaro Dias, que fez uma pergunta a Bolsonaro. Dias falou sobre a questão da diferença de salário entre homens e mulheres e da violência contra a mulher. Segundo Bolsonaro, a questão da misoginia foi um "rótulo que botaram" na minha conta". Disse que valoriza as mulheres e que, em breve, os homens é que vão querer ganhar igual às mulheres. Citou ainda seu projeto de castração química de estupradores que quiserem reduzir suas penas. "Mas as mulheres de esquerda são contra." (PEDRO VENCESLAU, MARIANNA HOLANDA, GILBERTO AMENDOLA, MATEUS FAGUNDES, DANIEL GALVÃO) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O humorista Danilo Gentili foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 2 milhões à TV Band por ter deixado a emissora, na qual apresentava o programa Agora é tarde, um ano antes do vencimento do contrato. Na ocasião Gentili trocou a então 'casa' pelo canal SBT, e desde então comanda o talk show The Noite. 

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A decisão foi assinada pela juíza Maria Rita Rebello Pinheiro, da 18ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, na última segunda (27). No processo foi pedido R$ 2,4 milhões pela Band mas este valor foi reduzido na sentença a R$ 1,9 milhão. 

Gentili foi condenado ainda a arcar com os danos materiais referentes aos custos para readequar o programa a um novo apresentador, valores para contratação de nova equipe em caráter de urgência e eventuais contratos com anunciantes prejudicados pela sua saída da atração. Gentili ainda pode recorrer da decisão.  

Comida crua foi motivo de mais uma eliminação no MasterChef. Desta vez, quem se deu mal foi o advogado Gustavo, que não conseguiu cozinhar o ponto certo de um pato e deu adeus ao programa, na noite desta terça (30).

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A prova pedia que os candidatos preparassem pratos com aves exóticas como avestruz e faisão. Gustavo ficou com o pato, talvez não tão exótico assim, mas acabou calculando mal o tempo de cozimento da carne e foi eliminado. Em seu depoimento de saída, o aspirante a chef mostrou-se conformado e disse ter achado justa a decisão dos jurados, mas não deixou passar a oportunidade e mandou um recado: "Eu acho que sou melhor que algumas pessoas que ainda estão no programa". 

Em seu perfil pessoal no Instagram, o participante eliminado agradeceu pela oportunidade de participar do MasterChef e comentou sobre a possibilidade de voltar ao programa numa repescagem: "Quero muito poder voltar! Vou com tudo para a repescagem!", postou Gustavo. 

Grande audiência

O MasterChef vem marcando bons números de audiência para a TV Band. O sétimo episódio do reality, nesta terça (30), garantiu à emissora o melhor resultado desta temporada. O programa ficou em terceiro lugar no Ibope com média de sete pontos e picos de nove. Durante 41 minutos a Band ficou na vice-liderança do horário, o mesmo no qual é exibida a novela Verdades Secretas na concorrente TV Globo. 

Já no Twitter o reality gastronômico  é o mais comentado pela sexta semana consecutiva. Segundo o ITTR (Ibope Twitter TV Ratings), levantamento que mensura a repercussão do conteúdo televisivo no ambiente digital, o programa lidera o ranking de 22 a 28 de junho com mais de 13 milhões de tweets mencionando a atração durante sua exibição.

A candidata do PSB, Marina Silva, chegou por volta das 21 horas desta terça-feira, 26, à TV Bandeirantes onde participará do debate presidencial. Ela chegou em uma van acompanhada pelo candidato a vice Beto Albuquerque e pelos coordenadores de campanha Walter Feldman, Bazileu Margarido, Neca Setubal, Nilson Oliveira e Alon Feuerwerker. Também acompanha a candidata o governador de Pernambuco João Lyra e o ambientalista João Paulo Capobianco.

Ao chegar, Marina comentou o resultado da pesquisa Ibope. "A pesquisa é um retrato do momento, ainda temos uma longa jornada pela frente", disse a candidata, ao argumentar que o debate é importante para ajudar o eleitor a decidir. Ela disse ainda que a palavra do momento é esperança, após a tragédia que vitimou Eduardo Campos. Já chegaram também os candidatos Levy Fidelix, Luciana Genro, Pastor Everaldo e Eduardo Jorge.

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O primeiro debate entre os candidatos ao Palácio do Planalto, na noite desta terça-feira, 26, na TV Band, será marcado pela tentativa da presidente Dilma Rousseff (PT) e do senador Aécio Neves (PSDB) de se apresentarem como gestores eficientes, sugerindo fragilidades de Marina Silva (PSB) nessa área. A ex-ministra do Meio Ambiente, por sua vez, pretende recorrer às trajetórias dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso para desconstruir o argumento de inexperiência como gestora.

A subida da ex-ministra do Meio Ambiente nas pesquisas preocupa tanto o comando da campanha de Dilma como o comitê de Aécio. Convencida de que será alvo de estocadas, Marina pretende se apresentar como a candidata que não chegou para segregar, mas sim para quebrar a polarização e unir "pessoas de bem" na política, mesmo sendo elas de outros partidos, como o PT ou o PSDB. Marina substituiu o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no último dia 13 e, desde então, tenta encarnar o discurso da mudança mais confiável.

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Dilma será a primeira a falar no debate da Bandeirantes, seguida por Marina. A ordem, definida em sorteio, foi comemorada pela equipe de Aécio, para quem o tucano poderá captar o tom da discussão entre as adversárias para reagir "com serenidade", caso seja necessário.

Ex-governador de Minas Gerais, o candidato do PSDB buscará o confronto com Dilma e suas críticas a Marina devem ser mais sutis. Coordenadores da campanha tucana disseram ao Estado que Aécio só atacará diretamente a candidata do PSB se ela tomar a iniciativa. A tática principal consiste em ser mais incisivo com Dilma. As provocações endereçadas ao governo terão o objetivo de reforçar a polarização entre petistas e tucanos.

Com essa estratégia, o mau desempenho da economia e o atraso nas obras estarão na mira de Aécio, que também pretende questionar a eficácia de Dilma como "gerente". Na tentativa de apresentar um discurso simples e sem rodeios, o candidato do PSDB vai bater na tecla da volta da inflação, da escassez de investimentos e criticar o pífio crescimento do País.

A presidente passou boa parte do dia de segunda, 25, reunida com auxiliares no Palácio da Alvorada, preparando-se para o debate. À noite embarcou para São Paulo. Antes de ir para a emissora, Dilma vai se encontrar hoje com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu sempre me preparo para os debates porque acho que é minha obrigação chegar lá e responder às perguntas o melhor que eu posso", disse Dilma em entrevista, ontem à noite, no Alvorada.

Lula disse a Dilma, na semana passada, que é preciso tomar muito cuidado com Marina. Para o ex-presidente, a candidata do PSB herda um ativo de quase 20 milhões de votos da eleição de 2010, quando concorreu ao Planalto pelo PV, além de um clima de comoção nacional com a morte de Campos, e pode encarnar a retórica da mudança. No diagnóstico de Lula, o PT precisa fazer de tudo para repaginar o discurso e tentar atrair os eleitores da ex-ministra descontentes com o governo.

Pesquisas internas do PT indicam que a candidata do PSB está a oito pontos de distância de Dilma - ainda líder dos levantamentos de intenção de voto -, mas bem à frente de Aécio. A equipe do tucano dá como certo que ele aparecerá em terceiro lugar na pesquisa a ser divulgada nesta terça pelo Ibope/Estado/TV Globo, mas ainda acredita na reversão desse quadro.

O comando da campanha de Dilma se debruçou ontem sobre problemas da época em que Marina foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, de 2003 a 2008. Na lista de "fragilidades" de Marina os petistas citam a falta de experiência administrativa e o radicalismo, que provoca entraves ao crescimento econômico, além da resistência dela ao agronegócio e da ausência de estrutura partidária e de aliados para governar.

Trajetórias

Em resposta à críticas sobre sua capacidade de gestão, Marina deve argumentar que Lula nunca havia ocupado cargo administrativo antes de ser eleito presidente, em 2003. Fernando Henrique, da mesma forma que ela, só havia sido ministro. A candidata do PSB vai rebater os possíveis ataques de Dilma e de Aécio enfatizando que, num momento de crise, o País precisa de alguém com capacidade de juntar no mesmo governo nomes do PT e do PSDB.

Em um recado direto a Dilma, Marina vai repetir, se provocada, o discurso de que a petista será a primeira presidente na história a entregar um País pior do que recebeu. "A chamada 'gestora' entregará o País no caos", afirmou o coordenador adjunto da campanha, Walter Feldman (PSB-SP). Marina vai se apresentar como a única com "visão estratégica", capaz de promover uma "transição positiva" e sem a polarização entre PT e PSDB.

Quarto colocado nas pesquisas, o candidato do PSC, Pastor Everaldo, disse ontem que vai manter o equilíbrio e usar o debate para reforçar a "defesa incondicional da livre concorrência e do empreendedorismo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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