O músico pernambucano Tagore está no Sudeste do país para a turnê de pré-lançamento do primeiro disco de carreira, intitulado Movido a Vapor. Os shows já passaram pelo Festival Bronco, em Curitiba, e pela cidade de Antonina, também no Paraná. 

O artista está em São Paulo desde o dia 1º de maio, quando tocou no espaço Zé Presidente. Tagore ainda se apresenta nesta quinta (8), sexta (9) e no dia 21 de maio na capital paulista. A turnê será encerrada durante show marcado para o dia 30 de maio, na casa de shows Estelita, no Recife. 

Movido a Vapor é o primeiro registro em estúdio de Tagore e é um passeio poético pelas impressões que o músico tem da sociedade contemporânea.

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O circo chegou ao Recife e o público local vai poder conferir em primeira mão, a partir desta quinta-feira (27), Dia Nacional do Circo, o inédito Spettacolo Florilegio, do Circo Florilegio, que veio da Itália para realizar uma turnê montada especialmente para o Brasil. A tenda verde já está armada na Avenida Boa Viagem, no terreno próximo ao Hospital da Aeronáutica, na Zona Sul da cidade, e as apresentações que contam a história da tradicional Família Togni acontecerão de terça a domingo, em diversos horários. Os preços dos ingressos variam entre R$ 20 e R$ 100.

A capital pernambucana será o ponto de partida da turnê do Circo Florilegio, que durante os próximos nove meses passará por cidades como João Pessoa, Natal, Maceió, Aracaju e, por último, Salvador. Em seguida, a trupe quer viajar Brasil afora. Segundo Davide Colombo, publicitário do circo, a ideia do Spettacolo Florilegio é recuperar o clássico circo da Itália. “Estamos trazendo ao Brasil uma estrutura itinerante e um espetáculo totalmente inédito. E escolhemos Recife como primeira cidade porque acreditamos que esta é uma cidade que respira diversão. Além disso, a logística facilitou nossa vinda pra cá, por conta da aproximação com a Europa. Vamos ficar no Recife um bom tempo para depois seguir por todo o território brasileiro”, comenta Davide Colombo. A expectativa é que o espetáculo alcance um público de 640 mil crianças e adultos.

Estrutura do Spettacolo Florilegio

A tenda verde, com 20 metros de altura e 41 metros de comprimento, tem capacidade para 1,5 mil pessoas e foi toda decorada com bordados e decoração barroca, tudo feito a mão e que transporta o público para a cultura italiana. Além disso, conta com um palco giratório de 360º em três níveis, capaz de afundar e levantar – algo inédito nas trupes circenses. E é neste espaço que trinta artistas de doze países diferentes (11 são brasileiros), entre coreógrafo, bailarinos, acrobatas, trapezistas, globistas, equilibristas e ilusionista, fazem o circo acontecer. “Não há processo seletivo para escolher os artistas que queiram participar do espetáculo. O que fizemos foi convidar pessoas que já conhecemos para integrar o elenco”, revela Davide.

O espetáculo é fruto de um trabalho de quatro anos de pesquisa e concepção e tem duas horas de duração. “Nosso diferencial é que somos mais teatrais e com mais diversão, além de que temos uma estrutura com um palco rotatório, que levanta e afunda na água. A gente percebeu que o circo de uma forma geral tem investido cada vez mais no atletismo dos números. Nosso trabalho é mais romântico e é um resgate da tradição do circo italiano. Um trabalho feito para a família”, opina Steve Togni, diretor artístico do espetáculo. 

A apresentação tem como gancho a história da Família Togni, que se dedica ao circo há cinco gerações, num formato inspirado na época circense italiana do século XIX. Um dos ápices do espetáculo é o número de mágica o qual o ilusionista Ottavio Belli, considerado o melhor da Itália, faz aparecer uma Ferrari F430. Mas os momentos mais engraçados da encenação ficam a cargo do palhaço Dandy Danno, personagem dotado de uma forte e genuína expressão facial e corporal. O roteiro é assinado por Pascal Jacob e o canadense Warren Conley é o coordenador artístico. A trilha sonora foi elaborada pela dupla canadense Joe Bratt e Cris Nollins e os figurinos foram feitos à mão, num trabalho totalmente artesanal, de autoria da francesa Christiane Bottinelli, de 72 anos. A maquiagem é feita pelos próprios artistas.

Ação Social

Nesta quinta (27), estudantes de instituições públicas foram convidados para curtir o Spettacolo Florilegio em primeira mão ao lado da imprensa. “Convidamos 1500 crianças estudantes de escolas públicas do Recife para acompanhar nosso espetáculo. Vamos realizar também ação em hospitais e associações voltadas para crianças carentes”, explica Davide. Quem foi conferir a apresentação foi a dona de casa Bruna de Oliveira, ao lado do filho Lucas de Oliveira. “A expectativa em relação a essa apresentação é das melhores. Já levei o Lucas pro circo uma vez e ele gostou muito. Olha só a cara de alegria dele”, brinca Bruna de Oliveira. 

Serviço

Circo Florilegio – Spettacolo Florilegio

Av. Boa Viagem, no terreno próximo ao Hospital da Aeronáutica

27 de março

Terças, quartas e quintas | 20h30

Sextas e sábados | 16h30 e 20h30

Domingos | 15h, 18h e 20h30

1ª classe: R$ 100 (sem meia-entrada), 2ª classe: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada)

3ª classe: R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada), 4ª classe: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

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A banda Babi Jaques & Os Sicilianos entra em turnê nacional pela terceira vez em 2013 para apresentar seu mais recente álbum, intitulado Coisa Nostra. Desta vez, com 22 shows marcados, os recifenses vão passar por três estados do Nordeste, São Paulo, Minas Gerais e ainda viajam para a Argentina, onde fazem quatro shows. A turnê já começa neste sábado, em São Luiz do Maranhão, e encerra no dia 15 de dezembro, em Ipatinga (MG).

Thiago Lasserre, baixista do grupo, deu uma entrevista exclusiva ao LeiaJá nesta quarta-feira (29), momentos antes da banda pegar a estrada. O encontro aconteceu na casa do artista, localizada no Alto Zé do Pinho, Zona Norte do Recife, onde também fica o estúdio e a produtora deles. “O principal hoje na vida da gente é a história da criação enquanto renovação do pensamento. Acho que cada vez mais há diálogo entre o que queremos passar e o nosso som. A ideia é ultrapassar o show e se relacionar com outras linguagens”, comentou.

Com um trabalho que envolve diversas atividades artísticas num único trabalho, como artes visuais, cênicas, cinema e música, Babi Jaques & Os Sicilianos trazem à cena um grupo de mafiosos sicilianos que vive numa cidade fictícia chamada Nostrife. “Cada vez mais a gente tem trazido outros diálogos que não seja só a música. O cara pode não curtir a banda, mas pode gostar do clipe, do gibi que estamos montando, da questão estética, do documentário que a gente fez. O que queremos é dialogar”.

Segundo o baixista, todo o cenário do show faz parte desse contexto inventado pelo grupo, que surgiu da tentativa de investir mais nas performances teatrais. “A história desde o começo tem um ar parecido com os filmes de Tim Burton. Nosso contexto tem muita influência do cinema como, por exemplo, o Poderoso Chefão, mas num contexto mais lúdico”, disse Thiago. Além dele, a banda é formada por Alexandre Barros (bateria), Babi Jaques (voz) e Well (guitarra). O grupo, nascido em 2009, já passou pelas cinco regiões do Brasil e 17 estados e conquistou 17 premiações.

Quem realiza esta turnê é a Coisa Nostra Produções, fundada pela própria banda com o objetivo de facilitar a produção do grupo. Além disso, eles agora contam com o apoio da Garatuja Comunicação e Cultura. “A gente chegou num estágio que não dá pra fazer tudo sozinho e estamos construindo parcerias com outras pessoas e produtoras pra crescer mais”, avaliou Thiago.