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O Ministério das Antiguidades do Egito revelou neste sábado (4) um cemitério de 4.500 anos perto das pirâmides de Gizé, contendo caixões de madeira coloridos e estátuas de calcário que datam do Reino Antigo.

O local, situado na face sudeste do Planalto de Gizé, contém túmulos de vários períodos, mas o mais antigo é um túmulo de pedra calcária da família da quinta dinastia (por volta de 2500 aC), anunciou o ministério.

Um fotógrafo da AFP, a quem foi permitido acesso à tumba, viu inscrições nas paredes, sarcófagos de madeira pintados e esculturas de animais e humanos.

O ministério disse que a tumba era para duas pessoas: Behnui-Ka, que tinha sete títulos que incluíam o de Sacerdote, o de Juiz, e "Nwi", também conhecido como Chefe do Grande Estado e "purificador" do Faraó Khafre.

Este, conhecido pelos antigos gregos como Quéfren, construiu a segunda das três famosas pirâmides de Gizé.

"Muitos objetos foram descobertos na tumba", disse o ministério, incluindo estátuas calcárias de um de seus ocupantes, sua esposa e filho.

Ashraf Mohi, diretor-geral do Planalto de Gizé, disse que o cemitério foi amplamente reutilizado durante o período tardio, começando no início do século VII aC.

O ministério também mostrou o que disseram ser caixões de madeira do período tardio com hieróglifos inscritos nas capas, juntamente com máscaras funerárias de madeira e argila.

O Egito revelou neste sábado uma tumba colorida de um alto integrantes da 5ª dinastia de faraós, que reinou cerca de 4.300 anos atrás.

O túmulo, perto de Saqqara, uma vasta necrópole ao sul do Cairo, pertencia a um alto oficial chamado Khuwy, um nobre da época.

A tumba é em forma de L, "com um corredor inicial que leva primeiro a uma antecâmara e de lá à câmara mortuária, com ricos relevos que mostram o corpo sentado a uma mesa com oferendas", explicou o chefe da equipe arqueológica que fez a descoberta, Mohamed Megahed, em um comunicado.

O ministro das Antiguidades, Khaled al Enani, disse a um painel de embaixadores que a tumba foi descoberta no mês passado.

Construída quase inteiramente com tijolos de argila branca, a tumba tem um projeto arquitetônico inspirado nas pirâmides da época destinadas à realeza, explicou o texto.

A equipe de escavação desenterrou outros túmulos pertencentes à Quinta Dinastia, bem como uma coluna de granito dedicada a uma das grandes rainhas da época, Setibhor, que se acredita ter sido a esposa do Rei Djedkare Isesis, o oitavo e penúltimo rei dessa linhagem.

Em Alexandria, no Egito, arqueólogos encontraram um enorme sarcófago de granito preto, intocado por mais de 2 mil anos. Nele, foram encontrados três esqueletos e água de esgoto vermelha com um odor insuportável, segundo publicações. Mesmo assim, quase 22 mil pessoas assinaram uma petição online para tomar o líquido; a meta é chegar em 25 mil. O criador da petição, Innes McKendrick, acredita que bebendo o líquido poderá assumir algum poder.

"Precisamos beber o líquido vermelho do maldito sarcófago escuro na forma de algum tipo de bebida energética carbonatada para que possamos assumir seus poderes e finalmente morrer", descreveu o autor da petição. Segundo investigações iniciais, o líquido pode ter entrado no sarcófago por conta das tubulações de esgoto que passam próximo. Especialistas dizem que o líquido pode ter feito a decomposição das múmias.

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Segundo publicado pela BBC, os indivíduos podem ter sido soldados no tempo dos faraós. O sarcófago tem quase dois metros de altura e três de comprimento, sendo o maior do gênero já encontrado intacto, pesando cerca de 27 toneladas. 

Arqueólogos egípcios descobriram o túmulo de uma sacerdotisa do Antigo Império, decorado com murais e pintura bem conservados, no sul do Cairo. O túmulo foi construído para Hetpet, sacerdotisa da deusa da fertilidade Hathor, divulgou o ministro de Antiguidades, Khaled al Anani, em coletiva de imprensa neste sábado (3).

A descoberta foi realizada em um cemitério próximo às pirâmides de Gizé por uma equipe de arqueólogos egípcios dirigida por Mostafa Waziri, secretário-geral do conselho supremo de Antiguidades.

O cemitério abriga os túmulos de altos oficiais da V dinastia dos faraós (2494-2345 a.C.), alguns dos quais já foram escavados em missões arqueológicas anteriores, disse o ministro.

O estilo arquitetônico das tumbas, suas decorações, seus murais coloridos e sua entrada, que conduz a uma peça em forma de L, são todos próprios desta época.

"Hetpet está representada em murais de pintura muito bem conservados, como nos de pesca e caça", segundo o ministro.

Durante a coletiva, ele afirmou que as escavações iriam prosseguir nesta área, com a esperança de que novas descobertas sejam feitas.

Nos últimos anos, o Egito autorizou a realização de vários projetos arqueológicos com a esperança de encontrar novos tesouros em um momento em que o setor turístico - um dos pilares da economia - não consegue decolar devido à instabilidade política e à falta de segurança no país.

Uma equipe de arqueólogos encontrou no Egito a tumba de um ourives cujo trabalho era dedicado ao deus Amon, e as múmias de uma mulher e seus dois filhos, anunciou o Ministério de Antiguidades.

As descobertas, que datam da época do Novo Império (do século XVI ao XI a.C), aconteceram na necrópole de Draa Abul Naga, perto de Luxor (sul), muito famosa por suas tumbas e templos antigos.

A tumba do "ourives de Amon, Amenamhat" tinha uma estátua que o representava sentado em uma cadeira ao lado de sua mulher, com vestido e peruca, informou o ministério em um comunicado.

O retrato de seu filho estava pintado entre ambos.

Uma passagem funerária, dentro da tumba, levava a uma sala na qual os arqueólogos encontraram várias múmias, estátuas funerárias e máscaras.

Outro corredor levava a uma sala na qual a equipe encontrou as múmias de uma mulher e de seus dois filhos.

Segundo o ministério, que citou Sherine Ahmed Shawqi, uma egiptóloga especializada em ossos, a mulher parece que faleceu aos 50 anos. Os exames indicaram que ela sofria "uma doença bacteriana nos ossos".

Os arqueólogos também descobriram 150 estátuas funerárias pequenas talhadas em madeira, terra e rocha.

Análises realizadas com um radar na tumba do faraó egípcio Tutankamon em Luxor sugerem que existe uma câmara secreta, onde, segundo alguns especialistas, poderia estar a múmia da lendária rainha Nefertiti, de outra esposa do faraó precedente, Akhenaton, ou de sua filha.

Os especialistas têm 90% de certeza de que existe uma câmara oculta, anunciou neste sábado o ministro egípcio das Antiguidades, Mahmud al-Damaty, antes de advertir no entanto que são resultados "preliminares" e que é necessário aguardar um mês para a confirmação.

Para o egiptólogo britânico Nicholas Reeves, presente na entrevista coletiva, as novas análises mostram que "a tumba continua, como eu havia previsto".

Para Damaty, o Egito aguarda "a descoberta do século XXI" na tumba de Tutankamon, cuja localização representou, segundo o ministro, "a maior descoberta cultural no Egito na história da humanidade".

Para Damaty, caso a existência seja confirmada, a câmara secreta poderia conter a múmia de Kiya, uma esposa menos conhecida do faraó que precedeu Tutankamon, Akhenaton, ou a de Meritaton, filha deste "faraó herege", considerado um precursor do monoteísmo.

Reeves voltou a defender sua hipótese de que na câmara secreta estaria a tumba oculta de Nefertiti.

Os dois, em qualquer caso, esperam confirmar a existência de outra câmara funerária na tumba de Tutankamon, descoberta em 4 de novembro de 1922.

Até hoje os egiptólogos não localizaram a múmia Nefertiti, uma rainha de beleza lendária que exerceu um papel político e religioso fundamental no século XIV a.C. ao lado do marido Akhenaton.

Este faraó converteu temporariamente o antigo Egito ao monoteísmo, impondo o culto exclusivo ao Deus do Sol, Aton.

Segundo Reeves, as pinturas murais da câmara funerária de Tutankamon poderiam dissimular duas portas, das quais nunca existiu suspeita.

Uma das duas portas poderia levar a uma "câmara funerária não violada do proprietário original da tumba: Nefertiti". A outra conduziria a uma "câmara de armazenamento inexplorada" que "dataria ao que parece" da era de Tutankamon.

Sem uma tumba disponível para Tutankamon, os clérigos decidiram abrir a de Nefertiti, falecida dez anos antes, para sepultá-lo no local, segundo Reeves.

No entanto, Zahi Hawass, ex-ministro de Antiguidades e especialista no Egito antigo, afirmou que "Nefertiti nunca poderia ter sido enterrada no Vale dos Reis".

"Participou no culto de Aton, com Akhenaton, durante anos. Os sacerdotes nunca teriam autorizado que fosse enterrada no Vale dos Reis", explicou à AFP.

Independente do que exista na possível câmara secreta, Damaty explicou que será necessário optar por um modo de "chegar ao que existe atrás das paredes".

"Temos que conseguir isto sem afetar a tumba nem as pinturas funerárias", ressaltou.

De acordo com Damaty, os arqueólogos poderiam chegar a esta câmara em três meses ou mais.

O egiptólogo britânico Nicholas Reeves, que afirma que a famosa rainha Nefertiti teria sido enterrada numa câmara secreta da tumba de Tutancâmon, chegará no final deste mês ao Egito para verificar sua teoria - anunciaram nesta segunda-feira as autoridades.

Até hoje, o túmulo da rainha de beleza mítica, que exerceu um papel político e religioso importante no século XIV antes de Cristo, nunca foi encontrada.

Nefertiti foi esposa do faraó Aquenáton, famoso por ter convertido seu reino ao monoteísmo ao impor o culto exclusivo ao deus do Sol, Aton.

Para o egiptólogo britânico Nicholas Reeves, a tumba da rainha estaria num quarto secreto do túmulo de Tutancâmon, o lendário faraó enterrado no Vale dos Reis, em Luxor, no sul do Egito.

Reeves chegará a Luxor no próximo dia 28 para apresentar "as grandes linhas de sua teoria" e participar ao lado do ministro das Antiguidades, Mamdouh al-Damati, e dos "melhores egiptólogos do ministério, de uma vistoria no local, no interior da tumba (de Tutancâmon)", segundo um comunicado.

Num estudo publicado em 2015 e disponível numa página especializada, Reeves - egiptólogo da Universidade norte-americana do Arizona - afirma que as pinturas murais da câmara funerária de Tutancâmon poderiam dissimular duas portas cuja existência era desconhecida até agora.

Segundo ele, uma destas entradas levaria ao "quarto funerário intacto do proprietário original da tumba - Nefertiti". Enquanto a outra entrada levaria a "um quarto de armazenagem inexplorado" que "aparentemente dataria" da era de Tutancâmon, morto aos 19 anos em 1324 antes de Cristo após um breve reinado de nove anos.

O pesquisador garante que a morte "súbita" do rei-menino obrigou os responsáveis a reabrir a tumba da rainha, dez anos após sua morte, pois a tumba do jovem faraó ainda não havia sido cavada.

Uma coletiva de imprensa está prevista para o dia 1º de outubro no Cairo, para apresentar "os resultados preliminares" da visita e um plano de ação futuro para "verificar de maneira precisa se as salas (secretas) ainda dissimulam segredos ou não", segundo o comunicado.

Funcionários do ministério explicaram que após o primeiro estudo preliminar, uma segunda avaliação das paredes da tumba pode ser realizada com a ajuda de um aparelho específico que será importado especialmente do Japão.

Uma tumba muito "importante" da época helênica, entre 325 e 300 antes da nossa era, foi descoberta no antigo sítio de Anfípolis, na região grega da Macedônia (norte), disse o primeiro-ministro, Antonis Samaras.

"Estamos diante de uma descoberta muito importante na Macedônia, uma região que continua nos surpreendendo com seus tesouros excepcionais", informou à imprensa o premiê, que visitou o local para saudar os arqueólogos encarregados da escavação.

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A instalação tem 497 metros de comprimento, construída em mármore trazido da vizinha ilha de Thassos, e um caminho de 4,5 metros de largura que conduz à entrada do monumento. Sua grandeza "deixa a diretora de escavações, Katerina Peristeri, muito otimista sobre a importância deste monumento único", disse Antonis Samaras.

A questão principal "é descobrir a identidade do falecido", acrescentou. "Trata-se de uma tumba que data de depois da morte de Alexandre, mas não sabemos a quem pertence", disse Peristeri à televisão Mega.

Iniciados há dois anos, os trabalhos no sítio foram interrompidos neste inverno antes de serem retomados, graças a de 100 mil euros concedidos pelo Ministério da Cultura, segundo a agência de imprensa grega ANA.

Anfípolis é conhecido por ser o local da descoberta de uma estátua de mármore de 5,2 metros de altura chamada de "Leão de Anfípolis" Os arqueólogos estimam que a tumba tenha 3 metros de altura e pertença a uma personalidade eminente do reino macedônio antigo.

Importantes sítios antigos foram trazidos à luz na região da Macedônia nas últimas décadas, entre eles o famoso túmulo de Vergina do rei Felipe II, pai de Alexandre, descoberto em 1977 pelo arqueólogo Manolis Andronikos.

Arqueólogos egípcios e norte-americanos descobriram a tumba de um faraó até então desconhecido pelos historiadores, revelou nesta quarta-feira o Ministério de Antiguidades do Egito. A tumba faraônica data de aproximadamente 1650 antes de Cristo e foi descoberta perto da cidade de Sohag, no sul do país, disse Mohamed Ibrahim, o ministro de Antiguidades.

Historiadores egípcios e arqueólogos da Universidade da Pensilvânia decifraram os hieróglifos encontrados no local e identificaram o rei como Seneb Kay, pertencente à 16ª dinastia. Durante o segundo período intermediário do Egito Antigo, no qual os estudiosos situaram a tumba e o faraó, o país estava dividido entre diversos governantes. Também se trata de um período sobre o qual as informações ainda são escassas.

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"A descoberta se soma a nossa história faraônica e lança luz em uma era sobre a qual conhecemos pouco até agora", observou Ali al-Asfar, diretor de Antiguidades da região de Assuã. Fonte: Associated Press.

A tumba de uma princesa faraônica da V dinastia (2.500 a.C.) foi descoberta na região de Abu Sir, 25km ao sul do Cairo, anunciou nesta sexta-feira o ministro das Antiguidades egípcio, Mohamed Ibrahim.

"Descobrimos a antecâmara da tumba da princesa faraônica Shert Nebti, em cujo centro há quatro colunas de calcário", anunciou Ibrahim. As colunas apresentam "hieroglifos com o nome da princesa e seus títulos", acrescentou. "Foi a missão do Instituto Tcheco de Egiptologia, ligado à faculdade de letras da universidade Carlos de Praga, que descobriu a tumba", diz a nota do ministro.

Segundo Ibrahim, "a descoberta da tumba marca o começo de uma nova era na história das sepulturas de Abusir e Saqqara, após a exploração da parte sul da tumba". "Foram encontradas tumbas de empregados que não faziam parte da família real, 2km ao norte das sepulturas dos membros da realeza da V dinastia", assinalou o ministro.

Na tumba da princesa, a equipe tcheca também encontrou um corredor que começa no sudeste da antecâmara. Em sua parede, quatro aberturas levam a outras tumbas. Duas delas, do reinado de Dyedkera Isesi, pertencem a funcionários do alto escalão, e as outras duas estão sendo estudadas, afirmou o chefe da missão tcheca, Miroslav Barta.

No corredor, há quatro grandes sarcófagos de calcário contendo estatuetas, entre elas a de um homem acompanhado de seu filho.

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