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A Polícia Civil conseguiu identificar os quatro suspeitos de trocar mensagens racistas sobre mulheres negras que participavam de um concurso de beleza em Taquatinga, no Distrito Federal. Segundo as investigações, as mensagens foram escritas por três adolescentes e um maior de idade.

O adulto vai responder por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito em função de raça ou cor. Os menores vão responder por ato infracional correspondente ao mesmo crime. A pena prevista para este tipo de crime é de um a três anos de prisão mais multa. Os adolescentes serão encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente enquanto o homem deve prestar depoimento ainda nesta semana.

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As mensagens foram trocadas em um grupo privado de WhatsApp no último sábado (13). Um deles, que aparece como Muniz, envia uma foto de escravos e compara ao desfile. Outro, chamado Dandan, questiona: "Agora o cara é obrigado a achar as pretas bonitas?".

O evento era uma seletiva do Top Cufa, concurso de beleza dedicado a mulheres que vivem nas periferias do Brasil. O desfile contou com cerca de 180 candidatas e aconteceu em área aberta do JK Shopping.

Mulheres negras que participavam de um concurso de moda foram alvos de ofensas racistas em um grupo de WhatsApp no último sábado (13) no Distrito Federal. As mensagens, escritas por três homens, ganharam repercussão nas redes sociais.

evento, chamado Top Cufa, foi realizado em um espaço aberto em um shopping e contou com 180 modelos de 16 a 25 anos. O concurso é dedicado a mulheres que vivem nas periferias do Brasil.

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Na conversa de WhatsApp que circula na internet, uma pessoa chamada Alex diz: "Tá tendo um desfile só de preta aqui no JK. Coisa horrorosa". Outra pessoa chamada Muniz complementa: "O alex tirou até uma foto do desfile". Em seguida, ele envia uma imagem de escravos.

A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado como discriminação racial. A suspeita é que os autores sejam menores de idade. Até o momento eles não foram identificados.

Por meio de nota, o Top Cufa Brasília lamentou o ocorrido. "A organização preocupa-se ainda com o crescimento de casos de racismo relatados em todo o nosso país. Uma das características do concurso é o recorte territorial, no qual apenas mulheres da periferia podem concorrer", diz a nota de repúdio.

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Neste sábado (28) o Centro Superior de Tecnologia (CST) da Uninassau recebe o desfile da etapa Recife do Top Cufa, concurso realizado pela Central Única das Favelas (Cufa). O objetivo do concurso é descobrir, na periferia brasileira, a próxima top model do país.

A seleção reúne meninas de todo o país e nesta etapa será escolhida, entre 30 pernambucanas, a representante do Estado no Top Cufa.  A vencedora é escolhida por uma comissão formada por profissionais na cena da moda em Pernambuco, além de representantes da Cufa. As peças desfiladas são selecionadas a partir de uma preocupação com o meio ambiente e as causas sustentáveis.

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O Top Cufa pretende projetar os talentos escondidos dentro das comunidades do país inteiro e resgatar a beleza destas meninas. No Recife, participam do evento cerca de 250 convidados. O evento é apadrinhado pela top brasileira Gisele Bündchen.

A vencedora assina um contrato de um ano como modelo, recebe por um ano produtos de beleza e leva para casa a coroa que Gisele ganhou em seu primeiro desfile, no carnaval.



Serviço

Desfile Top Cufa
Sábado (28), 18h
Centro Superior de Tecnologia Uninassau (Rua João Fernandes Vieira, 425 Boa vista )
Informações: (81) 3413 4919

 

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