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O show de Maiara e Maraisa, na noite desta sexta-feira, dia 16, em Mato Grosso, terminou em confusão deviso a um tiroteio na platéria.

A dupla sertaneja começou o show por volta da meia noite, porém, pouco depois deste horário, elas tiveram que cancelar a apresentação por causa dos disparos.

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Em nota, a equipe das cantoras confirmou que, segundo testemunhas, os tiros vieram de dois policiais, e elas aproveitaram para reiterar o repúdio a qualquer tipo de violência:

"Na noite desta sexta-feira, 16, a apresentação de Maiara & Maraísa na cidade de Juara/MT teve de ser interrompida com apenas 30 minutos de show, motivada por um tiroteio, que segundo fontes locais, trata-se de dois policiais militares. Ainda não temos notícias sobre vítimas. Maiara & Maraisa engrossam o coro de repúdio à violência."

Uma adolescente de 17 anos morreu, após ser atingida por um tiro durante briga generalizada depois da desclassificação do Brasil na Copa do Mundo do Catar, em um local próximo ao Ginásio de Esportes João Batista da Rocha, em São Paulo, nesta sexta-feira (9). A jovem foi atingida nas costas e sua amiga de mesma idade, foi alvejada no tórax, sofrendo uma perfuração no pulmão. Além delas, mais duas pessoas ficaram feridas. As informações são do UOL.

Segundo o tenente da Polícia Militar (PM) Wesley Xavier, a confusão iniciou na praça de alimentação do North Shopping, com socos, chutes e pontapés e foi terminada após um tiroteio, que aconteceu em um local próximo ao Ginásio de Esportes João Batista da Rocha, conhecido como o Rochão, na Via Conselheiro Antônio Prado.

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Segundo nota divulgada pelo centro comercial, "nada de grave aconteceu nas dependências do centro de compras, durante a transmissão do jogo Brasil X Croácia, nesta sexta-feira, 9 de dezembro. Foi registrada uma discussão entre jovens que estavam assistindo à partida, que foi controlada e os envolvidos retirados do empreendimento pela equipe de segurança.”

"As pessoas que dispararam estavam envolvidas na briga, elas surgiram dentro de um veículo Ford Ka, na cor preta, e dispararam contra esse grupo de pessoas que estava na rua", informou o tenente para o programa Brasil Urgente, da Band TV. "Já temos informações que dão conta da identificação desses quatro infratores que estavam dentro do veículo. Saberemos mais detalhes após as diligências que estão sendo realizadas pelos nossos agentes.”

Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) não divulgou mais informações sobre o caso.

Policiais militares prenderam em flagrante, na manhã deste domingo (4), um homem por roubo a estabelecimento comercial e tentativa de homicídio na Boa Vista, Centro do Recife. O efetivo fazia rondas na área comercial da cidade quando foi acionado para um roubo que acabara de acontecer na loja Cattan, da Avenida Conde da Boa Vista.

Segundo a PM, o suspeito recebeu o policiamento a tiros, que foram respondidos com tiros dos soldados. O envolvido, então, tentou roubar uma moto e depois outra, chegando a atirar nas costas do condutor na segunda tentativa, mas acabou fugindo a pé.

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A vítima foi socorrida por uma das viaturas acionadas. Os policiais mantiveram as buscas, localizando o agressor, já de roupa trocada, tentando subir em um ônibus, na Rua do Riachuelo. Ele ainda quis ludibriar a equipe se fazendo de deficiente mental, mas teria sido reconhecido por vítimas e testemunhas.

A arma de fogo usada no crime ainda estava com ele, mas a importância de R$ 1.900 subtraída da loja não foi localizada. Com o homem, havia apenas R$ 184,00. Ele acabou admitindo a autoria de todos os crimes e foi apresentado na DHPP, da Polícia Civil, para a tomada das medidas cabíveis.

Foto: Divulgação/PMPE

O adolescente de 16 anos que atacou as escolas aprendeu a atirar assistindo a vídeos no YouTube, segundo o pai. Depois de alvejar 16 pessoas, voltou para casa, almoçou e seguiu com a família, sem tocar no assunto. O PM, que já foi ouvido pela polícia - que investiga se o autor dos atentados teve aulas presenciais de tiro -, está sendo acusado nas redes sociais de ter preparado o filho para o atentado. Ao Estadão, ele disse ser absurda a alegação e conta que montagens e acusações falsas estão rendendo ameaças de morte contra ele. Por segurança, deixou Aracruz, onde morava.

O comportamento do atirador mudou drasticamente há cerca de dois anos. Segundo o PM, isso ocorreu depois de ter sofrido bullying em uma escola que frequentou até o 9º ano e que não era nenhuma das duas em que praticou o atentado. O adolescente faz tratamento psiquiátrico e é socialmente recluso. Gosta de ver vídeos sobre armas e sobre a 2ª Guerra Mundial.

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O policial pediu perdão às famílias das vítimas e diz que o filho precisa ser punido pelo que fez. Também disse que não pretende evitar a punição que sofrerá por ter falhado no acautelamento da arma do Estado que mantinha em casa. "Estão achando que eu sou um grande monstro que treinei meu filho, que dei minha arma para ele, que induzi ele a fazer isso. Estamos arrasados. Se eu pudesse, pediria perdão a cada parente dessas vítimas", ressaltou. "Sei que a tragédia que ceifou várias vidas foi cometida por meu filho, um filho criado com todo amor e carinho. Mas não consigo entender o que o levou a cometer o atentado."

Os nomes do pai e do atirador não serão publicados. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) veda a identificação de autores de atos infracionais e de informações que possam identificá-los.

MÍDIAS SOCIAIS

O pai afirmou que muito do que vem sendo divulgado nas mídias sociais é falso. "Quase tudo não é verdade. Estão dizendo que eu fiz postagem nazista, apologia ao nazismo. Sim, eu postei uma foto no meu Instagram, há muito tempo atrás, de um livro que se chama Mein Kampf, que é uma autobiografia do Adolf Hitler, um livro vendido abertamente em livrarias. O fato de você ler um livro faz você ser nazista? Eu fiz um comentário sobre leitura. Disse que ler causa a expansão da consciência", afirmou.

O PM ainda negou qualquer viés ideológico. "Estão dizendo que eu sou bolsonarista, que eu gosto que as pessoas andem armadas. Eu não sou bolsonarista nem lulista. Tenho dois projetos sociais aqui na minha cidade voltados para atendimento de psicoterapia totalmente gratuito."

Segundo ele, o momento da revelação do crime foi chocante. "Eu e minha esposa estávamos na rua, resolvendo algumas coisas. Nós tomamos conhecimento por meio de um grupo do WhatsApp da comunidade aqui. Sou o presidente da associação de moradores. Minha esposa por acaso viu uma postagem referente a um atentado, a uma violência que aconteceu. A gente ligou para o X. porque ficamos preocupados", relatou.

EMOÇÃO

O pai afirma que o filho não demonstrou nenhuma emoção. "Chegamos em casa uns 30 minutos depois. A gente tinha de sair para ir a um lugar próximo, chamado Mar Azul. Ele almoçou tranquilamente. Quando a gente chegou em Mar Azul, depois de uns cinco ou dez minutos, uma viatura da Polícia Militar chegou e conversou comigo. Falou que já tinha todas as suspeitas que seria o X, pelo carro que ele utilizou", continuou.

"Aí fui perguntar a ele, disse para ele falar a verdade", lembra o pai. "Aí ele pegou e abriu o jogo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ataque a duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, chocou o País na última sexta-feira (25). Ao todo, quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas pelos tiros disparados por um adolescente de 16 anos que invadiu os colégios utilizando roupas camufladas com símbolos nazistas e armas do pai, que é policial militar. Uma dessas vítimas é Selena Sagrillo, de 12 anos, filha da bióloga Thais Fanttini Sagrillo Zuccolotto, que divulgou no fim de semana uma carta aberta sobre o assassinato da filha.

No texto, Thais diz escrever a carta do quarto de Selena. "Escrevo, pois não tenho mais voz para falar, não tenho mais lágrimas para chorar", diz a mãe. Ela compartilha um pequeno texto que havia sido escrito por Selena há um ano atrás, em seu aniversário de 11 anos, e diz que a filha estava se tornando uma "mulher poderosa, alma livre, feminina".

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Por fim, Thais diz clamar por "piedade e por segurança para nossas crianças serem as milhões de pequenas revoluções que elas poderiam ser". Ela pede orações e energias positivas neste momento de tanta dor e afirma que espera que a partida da Selena "seja o início de uma nova revolução, assim como ela (Selena) gostava, mas uma revolução baseada no amor e segurança para nossas crianças de todas as etnias, regionalidade, classe social e crença", finaliza.

Selena Sagrillo tinha recém-completado 12 anos e era aluna do 6º ano da segunda escola invadida pelo atirador. O corpo da vítima foi velado e sepultado neste sábado (26), no cemitério de Pendanga, no município de Ibiraçu, Espírito Santo.

Confira a carta da mãe de Selena na íntegra:

"Escrevo este texto do computador e quarto de minha filha Selena, que agora amargam sua ausência. Escrevo, pois não tenho mais voz para falar, não tenho mais lágrimas para chorar.

O lamento, a dor e angústia que estavam no meu peito antes, agora, começam a dar lugar ao sentimento de entendimento, aceitação e saudade.

Sentada em meio ao pequeno caos criativo que era seu quarto, encontrei um texto que falou tão profundamente em meu coração que não consigo deixar de compartilhar com vocês, que tanto estão nos dando forças neste momento. O texto dizia:

'Vai ter um dia em que o mundo inteiro vai estar do seu lado, e esse dia é hoje. Eu esperei minha vida inteira. E tudo está bem. Completei meus 11 anos e tinha voltado ao bairro e a escola que cresci depois de dois anos em São Mateus (ES), e eu disse: Vai um dia que o mundo inteiro vai estar do seu lado, e esse dia está próximo.'

Realmente o dia estava próximo para minha filha. Havia 1 mês e cinco dias que ela havia completado 12 anos. O dia de sua morte, dia 25/11, foi também o dia do aniversário de meu pai, e seu avô Jose. Dia 01/12 será aniversario de seu outro avô, Laudérico. Daqui a trinta dias será Natal. Minha filha não verá os próximos jogos da Copa do Mundo e nunca mais se empolgará com um gol como aquele do Richarlyson, que ela achou 'incrível'.

Jamais verei do que ela seria capaz. Ela estava se tornando uma mulher poderosa, alma livre, feminina. A promessa de uma vida inteira foi desfeita. Todo um futuro interrompido. A custo do ódio, do desamor, do terror. Não venho aqui clamar por retaliação, pois de ódio, estou farta.

Clamo por piedade e por segurança para nossas crianças serem as milhões de pequenas revoluções que elas poderiam ser. Segurança nas escolas, ruas, casas. Abrigadas e protegidas de todos os desterros do mundo. Longe da violência, drogas, armas e abusos.

Que a partida da Selena seja o início de uma nova revolução, assim como ela gostava, mas uma revolução baseada no amor e segurança para nossas crianças de todas as etnias, regionalidade, classe social e crença."

O atirador de 16 anos que invadiu duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, na sexta-feira (25) passada, matando ao menos quatro pessoas, disse em depoimento à Polícia Civil que se preparou para os ataques com base em vídeos disponíveis no Youtube, informação que será apurada pelos investigadores.

Para o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, José Darcy Arruda, o adolescente pode realmente ter aprendido a manusear as armas com base em vídeos, mas existe também a possibilidade de ele ter recebido instruções de maneira presencial, o que será investigado. "O adolescente disse em depoimento que aprendeu pelo YouTube, mas ele pode ter aprendido de forma presencial ou virtual. Iremos apurar como foi", confirmou Arruda.

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Sobre a motivação do crime, o delegado disse ainda não ter uma conclusão: "Ainda estamos investigando e buscando, porém a literatura nos diz que o atirador ativo geralmente são pessoas mentalmente perturbadas, se isolam e tem tendências a ligar a grupos extremistas e quando agem não tem alvo definido".

Uma coletiva de imprensa sobre a investigação está marcada para acontecer na manhã desta segunda-feira (28), na Secretaria da Segurança Pública.

Feridos

De acordo com o último boletim divulgado pelo governo capixaba sobre o caso, às 18h deste domingo, cinco pessoas permanecem internadas após terem sido feridas no ataque.

No Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves estão duas mulheres de 45 e 52 anos. Elas seguem na UTI em estado considerado grave. No Hospital Estadual de Urgência e Emergência "São Lucas"(HEUE) está uma mulher de 58 anos com estado de saúde estável. "Aguarda melhora de feridas em membro inferior para ser submetida à nova cirurgia", informou o governo.

No Hospital Estadual N.Sra. da Glória "Infantil de Vitória" (HINSG) seguem internados um menino de 11 anos, que evoluiu para um quadro estável e foi levado para uma unidade semi-intensiva, e uma menina de 14 anos, que está entubada em uma UTI em estado grave.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A professora Flávia Amboss Merçon, de 38 anos, tornou-se neste sábado, 26, a quarta vítima do ataque a duas escolas realizado por um adolescente armado de 16 anos na sexta-feira (25) em Aracruz, no Espírito Santo. Outras quatro pessoas, entre elas duas crianças, seguem internadas em estado grave. Antes da confirmação da quarta morte, a polícia havia informado que o jovem deveria ser indiciado por ato infracional análogo a três homicídios qualificados e dez tentativas de homicídio.

O pai do adolescente, em entrevista ao Estadão, afirmou que o filho fez "algo terrível" e que vai pedir desculpas às famílias das vítimas em "momento oportuno". "Meu filho cometeu algo terrível, que nunca poderia ao menos imaginar", comentou ele, que é tenente da Polícia Militar capixaba. O governo confirmou que o jovem usou no ataque duas armas pertencentes ao pai, uma delas de propriedade da PM.

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O oficial havia publicado nas redes sociais uma foto da capa do livro "Minha Luta", em que Adolf Hitler expôs suas ideias antissemitas. A publicação gerou debates com pessoas associando o pai à ação do filho, já que o adolescente portava uma peça com emblemas nazistas. "Você quer saber de livro da biografia de Hitler. Livro péssimo. Li e odiei", afirmou o policial. O policial não quis comentar como o filho teve acesso à sua arma e ao carro da família e pediu para que a dor dele fosse respeitada.

Comoção

Desde a noite da sexta-feira, flores e velas são deixadas na porta da Escola Primo Bitti, primeiro local invadido pelo atirador, no pacato bairro de Coqueiral de Aracruz. Os sentimentos de tristeza e indignação eram um lugar comum entre os presentes e a comunidade ao longo do sábado.

Logo na chegada à cidade, era possível ver a fila de carros que se formava em frente à capela que abrigava o velório da estudante Selena Sagrillo, de 12 anos. Entre os muitos presentes, chamou a atenção a quantidade de adolescentes vestindo roupas pretas e acompanhados de seus pais.

Uma delas, Maria Eduarda Oliveira Vervloet, de 11, era amiga e colega de classe e contou como tudo aconteceu. "Eu estava em uma sala embaixo de onde o assassino estava. Ouvi o barulho dos tiros, olhei e vi o assassino. Uma das coordenadoras que estava comigo também foi ver o que era e voltou correndo, com cara de assustada, e levou a gente com pressa para um clube vizinho da escola. Fiquei com muito medo e não quero mais voltar", comentou ao lado da mãe, Renata Curto, de 47 anos.

A mãe correu para o local quando soube do atentado por meio de um aplicativo de mensagens e reitera a vontade da filha: "Muito difícil voltar. Foi um trauma muito grande e os pais não se sentem seguros".

De acordo com Simoni Bianchini, mãe de um dos sobreviventes e ex-professora da escola, faltam palavras para descrever o que aconteceu. "A gente está sem palavras para explicar o que aconteceu em um bairro tão tranquilo. A gente sempre teve alguns problemas na escola, coisas comuns de estudantes, mas nada nem perto disso. O que a gente viu ontem (sexta) não. Entrei em pânico", disse.

Desolação também foi vista no velório de Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, de 48, uma das professoras mortas no ataque. O viúvo Wellington Banhos contou que soube do ataque por meio da filha de sete anos. "Minha filha mandou mensagem para mim, fui ao hospital para verificar e fui para a escola. Porém lá, eu queria ver ela, abraçar ela. Mas não consegui", disse. Não foram divulgadas informações sobre o velório da professora Cybelle Passos Bezerra Lara, de 45 anos.

O pai do adolescente de 16 anos que cometeu um atentado a tiros contra duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, afirmou ao Estadão que o filho fez "algo terrível" e que vai pedir desculpas às famílias das vítimas em "momento oportuno". Quatro pessoas morreram, conforme o mais recente boletim da Secretaria da Saúde do Estado.

"Meu filho cometeu algo terrível, que nunca poderia ao menos imaginar", disse à reportagem o pai do atirador, que foi apreendido e vai responder por ato infracional análogo aos crimes quatro homicídios qualificados e nove tentativas de homicídio qualificado. Os agravantes são o motivo fútil e a impossibilidade de defesa das vítimas.

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Tenente da Policia Militar capixaba, o pai havia publicado nas redes sociais uma foto da capa do livro "Minha Luta", em que Adolf Hitler expôs suas ideias antissemitas. A publicação gerou debates nas redes sociais, com pessoas associando o pai à ação do filho.

"Você quer saber de livro da biografia de Hitler. Livro péssimo. Li e odiei", afirmou o PM à reportagem, sobre a obra considerada referência ideológica para neonazistas. Ele não comentou o fato de o filho ter usado, conforme apuração da polícia, uma suástica na roupa durante o atentado em uma escola pública e outra particular no norte do Espírito Santo.

O policial não quis comentar como o filho teve acesso à sua arma e ao carro da família e pediu para que a dor dele fosse respeitada.

O atentado deixou três mortos no local - sendo duas professoras e uma aluna de 12 anos. A quarta vítima fatal, uma mulher de 38 anos, morreu neste sábado, dia 26. Ela estava internada em estado gravíssimo. Há adultos e menores em estado grave na rede hospitalar capixaba.

O policial militar Leandro Henrique Pereira, de 25 anos, autor dos disparos que mataram dois jovens e feriu outros dois durante uma festa sertaneja, domingo, 20, em Piracicaba, no estado de São Paulo, disse à polícia que atirou para se defender. Conforme sua versão, houve um empurra-empurra durante o show sertanejo e sua arma caiu. Quando a recuperou, as pessoas tentavam agredi-lo e ele fez os disparos na tentativa de afastar os agressores.

Os tiros mataram a estudante de Odontologia Heloise Magalhães Capatto, de 23 anos, e o jovem Leonardo Victor Cardozo, de 26. Outros dois jovens foram atingidos pelos disparos - um deles, ferido na cabeça, chegou a ser internado, mas já recebeu alta.

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O PM, lotado no 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, na zona leste de São Paulo, se apresentou à Polícia Civil na tarde de terça-feira, 22, e está preso preventivamente no Presídio Romão Gomes, na capital. A defesa dele informou que entrará com pedido de habeas corpus para que responda ao inquérito em liberdade.

A versão apresentada pelo soldado conflita com depoimentos de testemunhas. A irmã de Leonardo afirmou à polícia que havia uma briga de casal e seu irmão interveio em defesa da mulher, quando o atirador teria sacado uma arma e efetuado os disparos.

A delegada Juliana Ricci, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, que ouviu o depoimento do atirador, disse que a versão será confrontada com outras provas, como os vídeos e fotos que registraram os disparos, a perícia no local e nos corpos das vítimas, além do exame das cápsulas de projéteis recolhidas no cenário dos crimes.

Segundo ela, o policial disse que não sabe quantos tiros foram disparados e não entregou sua arma, que será requisitada para perícia. O objetivo é esclarecer se os disparos foram feitos de uma única arma, já que Leandro estava na companhia de outros policiais.

Além de sua esposa, que também é PM, dois casais de policiais estavam com ele. Conforme a delegada, os policiais têm autorização para portar armas em qualquer parte do território nacional e não são barrados pela revista em eventos quando informam essa condição.

O Ministério Público estadual também acompanha a investigação. "Temos a versão apresentada pelo suspeito, dentro do seu direito de defesa, mas as fotos, os vídeos, os depoimentos de testemunhas e das vítimas sobreviventes estão no inquérito e tudo será analisado antes da conclusão", disse o promotor de Justiça Aloísio Maciel Neto.

Além da Corregedoria da Polícia Militar, o ouvidor das polícias do Estado de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, vai acompanhar as investigações.

Conforme o coronel Willians de Cerqueira Leite Martins, comandante do Policiamento de Área do Interior, que acompanhou o depoimento do PM, o Conselho de Disciplina vai apurar a conduta do atirador. "Tem uma sequência de atividades que serão realizadas no caso. O processo apuratório vai individualizar as condutas e analisar todo o contexto, que pode gerar inclusive demissão ou afastamento (do policial) Certamente todo o rigor será aplicado na apuração", disse.

Evento reunia 4 mil pessoas

O inquérito aberto pela Polícia Civil de Piracicaba aponta o PM como indiciado por dois homicídios qualificados e dois homicídios tentados. Os crimes aconteceram durante a festa ‘Fervo’, no momento do show da dupla sertaneja Hugo & Guilherme, no recinto de eventos do distrito Unileste, em Piracicaba. Os disparos causaram tumulto e correria entre as 4 mil pessoas que lotavam o recinto.

Vídeos do evento mostram os jovens feridos caídos ao chão, enquanto os socorristas tentavam reanimá-los. Além de Heloise e Leonardo, atingidos mortalmente, os disparos acertaram um rapaz de 27 anos na têmpora. Ele ficou internado no Hospital dos Fornecedores de Cana da Piracicaba e recebeu alta na tarde de segunda-feira, 21. Outro jovem recebeu um tiro de raspão e procurou atendimento por conta própria.

A Burn19 Produções, que organizou o evento, informou que a festa contava com alvará e outros documentos legais, e que no local havia seguranças particulares, com a revista pessoal do público, e atendimento ambulatorial. Segundo a empresa, foram prestados todos os esclarecimentos à autoridade policial.

A dupla sertaneja emitiu nota lamentando o acontecido e se solidarizando com os familiares das vítimas. "Hugo e Guilherme repudiam qualquer tipo de violência e lamentam profundamente acontecimentos como estes", diz a nota.

Defesa vai pedir liberdade

Os advogados Adilson Borges e Lilian Medeiros, que assumiram a defesa do PM Leandro e acompanharam seu depoimento preliminar à polícia, informaram que ainda nesta quarta-feira, 23, entrariam com pedido de habeas corpus para que o militar possa responder às acusações em liberdade.

De acordo com Borges, ele preenche os requisitos previstos em lei para isso, já que não registra antecedentes criminais, tem residência e ocupação fixa - é policial militar - e se apresentou espontaneamente à polícia para prestar esclarecimentos.

Um atirador matou várias pessoas na terça-feira (22) à noite em um supermercado Walmart no estado de Virginia, leste dos Estados Unidos, informou a polícia da cidade de Chesapeake.

O criminoso também morreu, segundo as autoridades.

"Nós encontramos vários mortos e feridos", afirmou o chefe do Departamento de Polícia de Chesapeake, Leo Kosinski.

"Acreditamos que era um único atirador e que o único atirador está morto", acrescentou Kosinski, que elogiou a reposta rápida dos policiais, que entraram "imediatamente" no mercado.

A cidade de Chesapeake afirmou em sua conta oficial no Twitter que a polícia confirmou um "incidente com um atirador, com mortes, no Walmart de Sam's Circle".

O número exato de vítimas fatais ainda não foi determinado. O canal WUSA, afiliado da CBS, afirmou que a polícia acredita que menos de 10 pessoas morreram no ataque.

A senadora do estado da Virgínia Louise Lucas declarou que está "com o coração partido porque o mais recente tiroteio em massa dos Estados Unidos aconteceu em um Walmart em meu distrito em Chesapeake, Virgínia, esta noite".

"Não vou descansar até que encontremos soluções para acabar com esta epidemia de violência com armas em nosso país, que já tirou tantas vidas", escreveu no Twitter.

Uma pessoa morreu e nove ficaram feridas durante tiroteio na cidade de Floriano no Piauí, onde iria acontecer o show de Nattanzinho, na madrugada deste sábado (12). Por causa dos tiros, o cantor não realizou o show. As informações são do Uol.

Vídeos compartilhados nas redes sociais registraram pessoas desesperadas e a correria do público. Em um dos registros, o cantor aparece com uma parte da banda deitados no chão do camarim e dois tiros são ouvidos.

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Devido à confusão,a polícia foi acionada por volta das 2h da madrugada, segundo o comandante do 3º Batalhão de Floriano, coronel Inaldo Barros. "Chegamos lá, isolamos a área e tentamos acalmar as pessoas, havia correria e pânico. Os tiros ocorreram no front próximo aos bares dentro do clube. Com o rapaz que morreu encontramos uma pistola e muitas notas de R$ 100".

A Polícia Militar informou que aproximadamente 3 mil pessoas assistiam ao show, e que o rapaz que morreu, identificado como Wellington Lira, 30 anos, é suspeito de um homicídio e chegou a ser preso também por tráfico de drogas. Seguundo a Polícia Civil, há indícios de acerto de contas de grupos rivais.

Já os feridos são do sexo masculino, entre 15 e 40 anos, e levaram tiros no pescoço, fígado, braço e pernas, mas não correm risco de morte.

Horas após o show, Nattanzinho se pronunciou em seu Instagram e informou que estava bem e não sabia o que tinha acontecido.

"Graças a Deus, já está tudo bem, já estou no hotel, conseguir sair de lá, foi um cara que sacou uma arma, não sei o que aconteceu. Ouvi muitos tiros, loucura, o Xand iria tocar e eu seria o próximo. Estou com meu coração apertado, não sei o que pode ter acontecido."

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O autor do tiroteio que matou 17 pessoas em 2018 em uma escola do Ensino Médio foi formalmente condenado à prisão perpétua em um tribunal da Flórida, onde também foi duramente confrontado verbalmente por parentes das vítimas.

Nikolas Cruz, de 24 anos, evitou a pena de morte no mês passado quando um júri não concordou por unanimidade que ele merecia esta punição pelo massacre na escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland.

Parentes e amigos das vítimas choraram e se abraçaram no momento em que juíza Elizabeth Scherer, do distrito Broward, leu as 17 sentenças por homicídio em primeiro grau, acrescentando após mencionar o nome de cada vítima que "o tribunal impõe a prisão perpétua obrigatória sem possibilidade de liberdade condicional".

A tentativa frustrada de impor a pena de morte provocou indignação entre as famílias das vítimas no mês passado.

Após a audiência de dois dias que terminou com o anúncio da sentença na quarta-feira, vários pais e amigos das vítimas fatais expressaram sua dor e revolta quando falaram diretamente a Cruz.

"Meu desejo para você é que a dor do que você fez à minha família o consuma e traumatize todos os dias", afirmou Lori Alhadeff, cuja filha Alyssa, de 14 anos, foi assassinada no massacre, segundo comentários registrados pela 'National Public Radio' (NPR).

Cruz se declarou culpado em outubro de 2021. Nos três meses seguintes à fase de provas do julgamento, no início deste ano, o júri viu imagens do ataque em que Cruz usou um fuzil semiautomático AR-15 e ouviu depoimentos desoladores dos sobreviventes.

Durante o julgamento, parentes e sobreviventes não foram autorizados a falar diretamente a Cruz. Mas na terça-feira e quarta-feira eles o observaram e o chamaram de monstro ou "assassino bastardo" que merece "queimar no inferno", de acordo com a NPR.

Em meio à revolta, de uma área a seis metros de distância do condenado, alguns também criticaram o sistema judiciário penal por poupar a vida de Cruz.

"A ideia de que você, um assassino a sangue frio, possa de fato viver cada dia, comer sua refeições e deitar a cabeça à noite parece completamente injusta", disse a professora Stacey Lippel, que foi ferida no tiroteio, segundo a CBS News.

"A única coisa que me conforta é que sua vida na prisão será repleta de terror e medo".

Em 14 de fevereiro de 2018, Cruz, então com 19 anos, entrou com um fuzil semiautomático na escola, da qual havia sido expulso um ano antes por motivos disciplinares.

Em nove minutos, ele matou 17 pessoas e feriu outras 17.

Cruz fugiu do local no meio das pessoas que corriam desesperadas, mas foi detido pela polícia alguns minutos depois, quando caminhava pela rua.

O massacre de Parkland provocou uma grande comoção nos Estados Unidos e a retomada do debate sobre o controle de armas: Cruz conseguiu comprar legalmente a arma que usou no ataque, apesar de seus problemas de saúde mental.

Um adolescente de 16 anos de declarou culpado, nesta segunda-feira (24), de ter matado a tiros quatro alunos de sua escola de ensino médio em Michigan (norte), em um caso no qual seus pais são acusados de negligência.

Ethan Crumbley tinha 15 anos na época dos eventos, em 30 de novembro de 2021, mas é acusado como adulto e pode ser condenado à prisão perpétua.

"É sua escolha se declarar culpado?", perguntou-lhe Kwame Rowe, juiz do condado de Oakland, durante uma audiência televisionada no tribunal.

"Sim, senhor", respondeu o adolescente, vestido com o macacão laranja da prisão, óculos e máscara.

Crumbley reconheceu que levou uma pistola Sig Sauer com 50 balas para a escola no norte de Detroit, tirou a arma de sua mochila e abriu fogo contra seus colegas de classe. Quatro alunos, de entre 14 e 17 anos, morreram e outros seis estudantes e um professor ficaram feridos.

Ele é acusado de homicídio em primeiro grau e terrorismo.

Durante a audiência de meia hora no tribunal, o adolescente disse que deu ao seu pai o dinheiro para comprar a arma usada no tiroteio.

Seus pais, James e Jennifer Crumbley, foram acusados de homicídio culposo por terem fornecido a arma ao filho e por terem ignorado as indicações de que ele poderia agir. James Crumbley supostamente comprou a arma para seu filho e sua esposa levou o jovem para um campo de tiro poucos dias antes do ataque.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) investiram, nessa segunda (17), na tese de "atentado" contra o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que teve de interromper uma agenda de campanha após um tiroteio em Paraisópolis, na capital paulista. No Twitter, o próprio Tarcísio escreveu que ele e a sua equipe foram "atacados por criminosos". Depois, a assessoria do candidato mudou o tom e passou a classificar o episódio como uma "tentativa de intimidação". O governador Rodrigo Garcia (PSDB), que declarou voto no ex-ministro da Infraestrutura no segundo turno, afirmou, também pelo Twitter, que determinou "a imediata investigação do ocorrido".

Houve uma série de postagens de bolsonaristas na sequência do episódio, insinuando que o mando do suposto ataque seria da "esquerda" ou do adversário do ex-ministro no segundo turno, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Outros ironizaram a agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, que ocorreu sem incidentes, na semana passada. O termo "atentado" entrou nos trending topics (assuntos mais comentados) do Twitter e acumulou mais de 170 mil mensagens em poucas horas.

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"Ao que parece trata-se de um atentado de traficantes fortemente armados contra o Ministro Tarcísio em SP", escreveu o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente. "Graças a Deus o atentado em Paraisópolis/SP não fez vítimas fatais", postou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A associação direta com Lula, Haddad e o PT foi feita por bolsonaristas radicais, como a deputada federal Carla Zambelli (PL-DF). "Lula disse no debate que ele é o único candidato que entra na favela sem colete e sem precisar de polícia. Hoje: Tarcísio Freitas sofre atentado em Paraisópolis. Tire suas conclusões", postou a deputada no Twitter, em referência à visita recente do petista ao Complexo do Alemão.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) frequentemente associa o partido a facções criminosas e já teve conteúdos removidos a mando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O candidato do Republicanos ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, avalia que o tiroteio que paralisou sua agenda na manhã desta segunda-feira, 17, foi uma "ação de intimidação" territorial. Ele evita falar que a troca de tiros foi de cunho político, mas reitera que foi intencional.

"Bandidos notaram nossa presença ali desde cedo", declarou o candidato, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira. Ao classificar quem fez a troca de tiros como "criminosos", Tarcísio afirmou que a ação foi um recado de que ele não é "bem-vindo". "Criminosos querem dizer que têm um lado, mas 'não é o seu'."

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O candidato teve de interromper a agenda no Polo Universitário de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira por causa de um tiroteio. Nas redes sociais, ele disse ter sido alvo de "ataque de criminosos", mas afirmou que todos da sua comitiva estão bem e que um "bandido foi baleado". Tarcísio deixou o local em segurança, com a equipe e jornalistas. A Polícia Militar informou que uma pessoa foi baleada.

O candidato afirmou que estava visitando instalações de um centro universitário e que começou a ouvir trocas de tiros. Mais tarde, os tiros se intensificaram e ouviu-se uma gritaria. Após ter a segurança retomada, o candidato saiu do local juntamente com sua equipe. Ele disse que foram avistadas quatro motos com dois "elementos" em cada uma que rondaram o lugar e tiraram fotos desde cedo.

Tarcísio afirmou que a equipe de segurança disse que a troca de tiro não é comum naquela região e, portanto, em sua avaliação, foi um ato de intimidação.

"Na minha visão, dizer que foi um tiroteio corriqueiro, não é assim que funciona", disse, emendando que, em sua análise, o ato quis dizer: "Você não entra sem a nossa permissão."

O candidato do Republicanos enfatizou a importância da presença do Estado para que episódios como este não ocorram. Segundo ele, caso eleito, será aumentada a presença do Estado. "Estado tem que libertar as pessoas do crime organizado."

Por fim, o ex-ministro declarou que a agenda de campanha não sofrerá mudanças.

Tarcísio também anunciou o apoio do diretório estadual do Cidadania a sua candidatura.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que ainda é cedo para dizer que há motivação política no tiroteio que obrigou a comitiva do candidato Tarcísio Gomes de Freitas a sair de Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 17. Bolsonaro afirmou que, mesmo assim, a segurança do candidato precisa ser reforçada.

"Eu recebi um telefonema do Tarcísio, algumas imagens também, tudo é preliminar ainda, então, eu não quero me antecipar, se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo na região. Então, seria prematuro eu falar sobre isso", declarou Bolsonaro, no Palácio do Alvorada durante pronunciamento ao lado do ex-senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Agripino Maia (União-RN), que declararam apoio a ele contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

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O presidente ressaltou que na semana passada houve tiros contra uma igreja, em Fortaleza, onde a primeira-dama Michelle e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos) participariam de um ato religioso. "O que eu sei é que há poucos dias teve uma ação de dois tiros numa igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou ser do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que muita gente comparecesse a esse evento da primeira-dama com a senhora Damares", afirmou Bolsonaro. "Então, isso está acontecendo, a gente lamenta, um caso já comprovado que tem a ver com questão política. O caso do Tarcísio, ainda não", emendou.

Pelo Twitter, Tarcísio informou que ele e sua equipe estavam "bem" e haviam sido "atacados por criminosos", sem dar detalhes. "O Tarcísio pode requerer aos órgãos competentes a segurança. Tenho conversado com ele sobre isso. Esse evento de hoje, sendo ou não contra ele, é um sinal de que ele deve se preocupar mais ainda com a sua segurança", disse o presidente.

De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, Tarcísio e sua equipe foram retirados do local sem ferimentos. "O Tarcísio de Freitas já foi evacuado, não sofreu nenhum ferimento, nem ele nem a equipe que estava com ele. Pelas notícias, o único apreendido, não se sabe se é menor ou não, foi um dos atiradores e não houve maiores ferimentos, maiores problemas com outras pessoas", afirmou o ministro.

Bolsonaro e Heleno esclareceram, contudo, que o GSI não é responsável pela segurança do candidato ao governo de São Paulo. (COM BROADCAST)

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, ao ser questionado sobre o tiroteio envolvendo seu adversário na disputa, Tarcísio de Freitas (Republicanos), expressou surpresa e disse não estar sabendo sobre o ocorrido. Após ser informado por jornalistas, ele disse repudiar "toda e qualquer forma de violência".

"Não tenho o menor conhecimento sobre isso", disse o petista após ser questionado por jornalistas sobre o ocorrido. Haddad cumpria agenda na manhã desta segunda-feira (17) em São Mateus, na zona leste de São Paulo, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice de chapa Geraldo Alckmin (PSB). Mesmo sem saber sobre o episódio, Haddad disse fazer uma "campanha de paz e muito respeitosa" e destacou que sempre tratou Tarcísio na base do respeito.

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"Eu repudio toda e qualquer forma de violência. Isso vale para [20]18, [20]20 e [20]22", afirmou. "Sempre trabalhei no campo da dignidade da política, na contribuição com propostas, é assim que tenho me portado desde que entrei na vida pública.", disse.

Apesar de pregar o respeito ao ocorrido, Haddad aproveitou para alfinetar Tarcísio, que faltou no debate ao governo de São Paulo na sexta-feira (14). "É a quarta campanha que faço sem nenhum incidente, falando educado e sem me recusar a debater com ninguém", finalizou o candidato.

Um tiroteio na comunidade em Paraisópolis interrompeu a agenda de Tarcísio na manhã desta segunda-feira. O candidato deixou o local em segurança, com a equipe e jornalistas. A Polícia Militar informou que uma pessoa foi baleada. O motivo do tiroteio ainda está sendo investigado pelas autoridades.

Um tiroteio na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (17), interrompeu a agenda do candidato ao governo paulista pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas. O candidato deixou o local em segurança, com a equipe e jornalistas. A Polícia Militar (PM) informou que uma pessoa foi baleada. O motivo do tiroteio ainda está sendo investigado.

Pelo Twitter, Tarcísio informou que todos estavam bem e que foram "atacados por criminosos", sem dar detalhes. "Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo)", relatou. "Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação."

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Também pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que conversou com o candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos após o ocorrido e que o ex-ministro "está bem". O parlamentar, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Tarcísio, classificou o tiroteio como "atentado" também sem dar fundamentos, não ressaltou que não houve vítimas fatais.

Ao menos nove pessoas, incluindo cinco crianças, morreram em um tiroteio em uma escola na cidade russa de Izhevsk (região central do país), anunciaram os investigadores. O atirador cometeu suicídio.

"De acordo com os dados preliminares, nove pessoas morreram neste crime, incluindo dois seguranças do estabelecimento escolar, dois professores e cinco menores de idade", afirmou o Comitê de Investigação da Rússia.

Alguns minutos antes, o governador da região, Alexander Brechalov, anunciou em um discurso emocionado que entre as vítimas estavam crianças.

O ataque aconteceu na escola n°88 de Izhevsk. O governador afirmou que "uma pessoa não identificada" entrou no centro de ensino, matou um segurança e abriu fogo contra as crianças.

"A operação de retirada terminou e o perímetro está isolado", disse Brechalov no vídeo divulgado no Telegram. Ele também informou que a Guarda Nacional da Rússia, o FSB (Serviço Federal de Segurança) e as autoridades responsáveis pela investigação estão no local.

Izhevsk é uma cidade de quase 650.000 habitantes, capital da república de Udmurtia, que fica na região central do país, ao oeste dos Montes Urais, que dividem a parte europeia da parte asiática da Rússia.

O fenômeno dos tiroteios era algo raro no país, em particular nas escolas, mas nos últimos anos se tornou mais frequente, a ponto de o presidente Vladimir Putin expressar preocupação e atribuir as causas a eventos importados dos Estados Unidos e ao efeito perverso da globalização.

Um tiroteio em massa perto de uma escola na cidade de Washington, no Distrito de Colúmbia, nos Estados Unidos, deixou vários feridos e pelo menos duas vítimas nesta quarta-feira (24), de acordo com o jornal local RawsAlerts. A polícia procura um veículo suspeito de ter conexão com o tiroteio. 

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*Em atualização

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