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Um jovem de 23 anos que matou a tiros cinco pessoas, no ano passado, em um clube da comunidade LGBTQIA+ no estado do Colorado, no centro-oeste dos Estados Unidos, se declarou culpado do crime nesta segunda-feira (26) e enfrentará uma condenação à prisão perpétua.

Anderson Lee Aldrich, de 23 anos, e autoidentificado como não binário - não se considera nem homem nem mulher -, enfrentava mais de 300 acusações criminais pelo ataque perpetrado em 19 de novembro de 2022, na cidade de Colorado Springs.

Foi acusado de assassinato em primeiro grau, tentativa de assassinato e de cometer crimes motivados por preconceito, entre outras acusações.

As acusações de assassinato acarretam em prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Aldrich compareceu, nesta segunda-feira, a um tribunal do condado de El Paso e disse ao juiz que aceitava os termos do acordo de culpabilidade.

Após invadir o "Clube Q" e abrir fogo com um fuzil de assalto modelo AR-15, matando cinco pessoas e ferindo outras 18, Aldrich foi neutralizado e dominado por dois clientes do local.

Esse foi o último de uma longa lista de ataques a locais frequentados pela comunidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos. O mais mortal tirou a vida de 49 pessoas em um clube noturno em Orlando, no estado da Flórida (sudeste), em 2016.

Com mais armas de fogo que habitantes, os Estados Unidos - cuja população é de quase 340 milhões de pessoas - têm a taxa mais alta de mortes relacionadas ao seu uso entre os países desenvolvidos: 45.000 mortos em 2020 e mais de 49.000 em 2021.

A última quinta-feira (30) marcou um ano da morte de Heloysa Gabrielle, de 6 anos, vítima de bala perdida em um confronto entre policiais na comunidade de Salinas, em Porto de Galinhas, distrito de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. Segundo as investigações, a bala que atingiu a garota teria saído da arma de um dos agentes envolvidos no tiroteio.

Segundo o Instituto Fogo Cruzado, 13 crianças foram atingidas por tiros em 2022 no Grande Recife, sendo três delas vítimas fatais. Heloysa brincava na frente da casa da avó quando viaturas da polícia entraram na rua durante uma perseguição.

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As investigações preliminares indicaram que o autor do disparo que matou Heloysa teria sido o motociclista Manoel Aurelio do Nascimento Filho, que estava no momento da troca de tiros com os policiais. Manoel foi morto meses depois durante uma ação da mesma equipe do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Em agosto do ano passado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou o policial militar Diego Felipe de França Silva como o possível autor do disparo. A audiência de instrução e julgamento está agendada para o dia 14 de junho.

Um júri dos Estados Unidos considerou nesta sexta-feira (23) o rapper Tory Lanez culpado de três acusações relacionadas a um ataque com arma à cantora Megan Thee Stallion em 2020.

No segundo dia de deliberações, os membros do júri consideraram culpado o rapper canadense, 30, cujo nome verdadeiro é Daystar Peterson, por ter atirado nos pés da intérprete de "Savage", após gritar para ela: "Dança, vadia!".

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Megan Thee Stallion, nascida Megan Pete, afirma que estava em um veículo com Lanez, seu segurança e sua amiga Kelsey Harris após uma festa na casa da empresária e celebridade Kylie Jenner em Hollywood na madrugada de 12 de julho.

Os cantores começaram a discutir e Lanez atirou, ferindo Megan nos pés. O rapper nega as acusações.

A sentença de Lanez está prevista para 27 de janeiro. Ele foi mantido sob custódia imediatamente após a audiência desta sexta-feira.

Um adolescente de 16 anos de declarou culpado, nesta segunda-feira (24), de ter matado a tiros quatro alunos de sua escola de ensino médio em Michigan (norte), em um caso no qual seus pais são acusados de negligência.

Ethan Crumbley tinha 15 anos na época dos eventos, em 30 de novembro de 2021, mas é acusado como adulto e pode ser condenado à prisão perpétua.

"É sua escolha se declarar culpado?", perguntou-lhe Kwame Rowe, juiz do condado de Oakland, durante uma audiência televisionada no tribunal.

"Sim, senhor", respondeu o adolescente, vestido com o macacão laranja da prisão, óculos e máscara.

Crumbley reconheceu que levou uma pistola Sig Sauer com 50 balas para a escola no norte de Detroit, tirou a arma de sua mochila e abriu fogo contra seus colegas de classe. Quatro alunos, de entre 14 e 17 anos, morreram e outros seis estudantes e um professor ficaram feridos.

Ele é acusado de homicídio em primeiro grau e terrorismo.

Durante a audiência de meia hora no tribunal, o adolescente disse que deu ao seu pai o dinheiro para comprar a arma usada no tiroteio.

Seus pais, James e Jennifer Crumbley, foram acusados de homicídio culposo por terem fornecido a arma ao filho e por terem ignorado as indicações de que ele poderia agir. James Crumbley supostamente comprou a arma para seu filho e sua esposa levou o jovem para um campo de tiro poucos dias antes do ataque.

O cantor de R&B R. Kelly, que cumpre pena de 30 anos por crimes sexuais, foi declarado culpado de pornografia infantil nesta quarta-feira (14), após um mês de julgamento em sua cidade natal, Chicago.

Robert Sylvester Kelly, 55, foi condenado por três acusações de produção de pornografia infantil e outras três por atrair um menor para relações sexuais, informou o "Chicago Tribune".

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Kelly, três vezes vencedor do Grammy, foi absolvido por um júri federal de outras sete acusações, incluindo a de obstrução da Justiça em um julgamento anterior, destacou o jornal. Ele e dois ex-sócios eram acusados de obstruir um julgamento de pornografia infantil em 2008, no qual um júri o considerou inocente.

O ex-representante de Kelly Derrel McDavid e um antigo funcionário, Milton "June" Brown, também foram absolvidos hoje das acusações de obstrução.

O júri, de 12 pessoas, levou cerca de 11 horas para chegar ao veredito, que poderia adicionar uma forte condenação à sentença de 30 anos de prisão que o cantor recebeu em Nova York em setembro por recrutar adolescentes e mulheres para praticar sexo. No caso de Nova York, o cantor de "I Believe I Can Fly" foi declarado culpado de oito acusações de tráfico sexual e uma de extorsão.

A condenação de R. Kelly naquela cidade, a primeira em um julgamento no qual a maioria das partes civis eram mulheres negras, foi considerada um ponto de virada no movimento #MeToo. Os debates lançaram luz sobre "o sistema" de R. Kelly para atrair jovens e estuprá-las com a cumplicidade de pessoas do seu entorno.

Muitas vítimas contaram que o conheceram em shows e que membros da equipe do artista lhes entregaram pedaços de papel com o contato do cantor, que também é processado em outros dois estados. Várias delas disseram que receberam a promessa de que Kelly poderia fazer decolar sua carreira musical.

O que realmente acontecia era que elas eram "doutrinadas" e forçadas a ter relações sexuais, mantidos em um "sistema sórdido, sob medidas coercitivas", segundo a acusação.

Um dos três ex-oficiais de polícia de Minneapolis que estão sendo julgados pela morte de George Floyd se declarou culpado nesta quarta-feira (18) das acusações de homicídio culposo e cumplicidade em assassinato em segundo grau.

Thomas Lane foi condenado em fevereiro após ser acusado na Justiça federal de violar os direitos civis de Floyd, um afro-americano cujo assassinato, em maio de 2020, desencadeou protestos nacionais nos Estados Unidos.

No âmbito estadual, Lane, um policial branco, tinha o seu julgamento programado no próximo mês em Minnesota, por acusações de ajuda e cumplicidade em assassinato em segundo grau.

Ao invés disso, ele se declarou culpado nesta quarta dos dois crimes, disse o porta-voz da corte.

Os outros dois oficiais, Tou Thao e J. Alexander Kueng, foram condenados em fevereiro por acusações federais e vão a julgamento em 13 de junho por acusações estaduais.

Derek Chauvin, o oficial de maior categoria na cena do crime e que ajoelhou no pescoço de Floyd durante 10 minutos até provocar sua morte, foi condenado a 22 anos de prisão no ano passado.

Com base no acordo de culpabilidade, Lane passará três anos em uma prisão federal, disse o porta-voz da corte.

A pena será cumprida simultaneamente com as acusações federais que ele receber em outra sentença, cuja data ainda não foi marcada.

Um cidadão chinês se declarou culpado de conspirar para roubar um segredo comercial da gigante do agronegócio americana Monsanto, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (6).

Xiang Haitao, 44, trabalhou como cientista de imagem para a Monsanto e sua subsidiária, The Climate Corporation, de 2008 a 2017, disse o departamento em um comunicado.

Xiang se declarou culpado em Missouri, onde fica a sede da Monsanto, de uma acusação de conspiração para cometer espionagem econômica em nome da China, acrescentou.

De acordo com o Departamento de Justiça, Xiang roubou software patenteado desenvolvido pela Monsanto para ajudar os agricultores a melhorar o rendimento das safras.

"Xiang admitiu que roubou um segredo comercial da Monsanto, transferiu-o para um cartão de memória e tentou trazê-lo para a República Popular da China para o benefício do governo chinês", afirmou o procurador-geral adjunto Matthew Olsen.

O homem enfrenta uma pena máxima de 15 anos de prisão e uma multa possível de US$ 5 milhões.

O Ministério das Relações Exteriores chinês havia dito em 2019, quando Xiang foi indiciado, que Washington estava tentando usar o caso para apoiar suas alegações de que a China rouba tecnologia de empresas americanas.

Derek Chauvin, o ex-policial branco condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, se declarou culpado nesta quarta-feira (15) das acusações de violação dos direitos civis da vítima, de acordo com a imprensa local.

É a primeira vez que Chauvin, que recorre de sua condenação em um tribunal estadual de Minnesota, admite sua culpa pelos atos de 25 de maio de 2020. Na ocasião, manteve o joelho no pescoço de Floyd por cerca de 10 minutos até o homem morrer sufocado, um caso que gerou protestos em todo o país contra os abusos da polícia nos Estados Unidos contra a população negra.

Chauvin se declarou culpado da acusação federal de uso excessivo da força contra a vítima, violando seus direitos constitucionais, de acordo com a imprensa local de Minnesota, presente em um tribunal federal em Minneapolis.

Também se declarou culpado de uma acusação semelhante contra um menor em 2017.

Chauvin, condenado em junho por um juiz federal a 22 anos e meio de prisão pela morte de Floyd, agora enfrenta uma sentença de 20 a 25 anos no caso de violação de direitos federais.

Essa pena poderia ser paga simultaneamente com a sentença que ele já cumpre por homicídio.

Sua declaração de culpa garante que o homem de 45 anos, que serviu na polícia de Minneapolis, passará vários anos na prisão, independentemente do resultado de sua apelação sobre as acusações de homicídio.

Chauvin inicialmente se declarou inocente das acusações federais, mas o juiz o advertiu que, se ele não se declarasse culpado, poderia ser condenado à prisão perpétua, de acordo com a televisão local WCCO-TV.

O cantor R. Kelly foi considerado culpado nesta segunda-feira (27) de chefiar durante décadas uma rede de crimes sexuais, segundo o júri de Nova York, após um julgamento de seis semanas, ratificando todas as acusações, inclusive as de abuso e tráfico sexual.

Depois de depoimentos assustadores durante o processo, o júri, que deliberou durante nove horas, considerou o célebre cantor de 54 anos culpado de cometer abusos sexuais durante décadas.

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Vestindo gravata azul clara, terno azul de listras e máscara branca, Kelly permaneceu sentado impassível, abaixando a cabeça de vez em quando e fechando os olhos atrás dos óculos.

Ele pode pegar a prisão perpétua e a sentença será proferida em 4 de maio do ano que vem.

Para poder condenar Robert Sylvester Kelly, seu nome de registro, por extorsão, os membros do júri tinham que declará-lo culpado de pelo menos duas das 14 infrações conhecidas como "predicate acts", que juntas constituem crimes mais graves.

O caso, atrasado mais de um ano por causa da pandemia, é considerado um marco para o movimento #MeToo por ser o primeiro julgamento importante por abuso sexual no qual a maioria dos acusadores - nove mulheres e dois homens - é de mulheres negras.

A promotoria costurou minuciosamente o intrincado padrão de crimes que o cantor cometeu impunemente, amparando-se em sua fama, para se aproveitar de mulheres jovens e adolescentes para sua própria satisfação sexual.

O cantor do sucesso mundial "I Believe I Can Fly" também foi considerado culpado de outras oito acusações em virtude da Lei Mann, que proíbe o transporte de pessoas para outros estados por motivos sexuais.

R. Kelly se serviu de "mentiras, manipulação, ameaças e abusos físicos" para operar uma "empresa" que lhe permitiu cometer durante décadas crimes sexuais, resumiu na semana passada a promotoria no encerramento das alegações no julgamento contra o artista no Tribunal Federal do Brooklyn.

A promotora Elizabeth Geddes disse que o outrora popular artista de R&B "usou seu dinheiro e sua notoriedade pública para omitir seus crimes em plena luz do dia".

Seis de suas vítimas eram menores de idade quando Kelly manteve relações sexuais com elas. Várias também disseram queno cantor filmava rotineiramente os encontros, o que em muitos casos constitui pornografia infantil.

O homem acusado de matar oito pessoas em casas de massagens de Atlanta, na Geórgia, no sul dos Estados Unidos, se declarou culpado nesta terça-feira (27) de quatro acusações de homicídio, e passará o resto da vida na prisão pelos crimes, reportou a imprensa local.

Um juiz do condado de Cherokee, Geórgia, onde ficava uma das casas de massagens, condenou Robert Aaron Long, de 22 anos, a quatro sentenças de prisão perpétua sem liberdade condicional, mais 35 anos, baseado em um acordo de culpa que livrou o jovem da pena de morte, informou o Atlanta Journal-Constitution.

No entanto, Long ainda pode enfrentar a pena capital pelo assassinato de outras quatro vítimas no condado de Fulton, onde fica Atlanta e pelo qual a Promotoria disse que buscará a pena de morte.

Em 16 de março, o jovem - um cristão adepto às armas - abriu fogo em uma casa de massagem de Acworth, no condado de Cherokee, a cerca de 50 quilômetros de Atlanta, deixando quatro mortos e dois feridos. Mais tarde, atacou outros dois estabelecimentos deste tipo nesta grande cidade do sul do país, acabando com outras quatro vidas.

A tragédia gerou uma forte comoção nos Estados Unidos, especialmente entre a comunidade de origem asiática.

Seis das oito vítimas eram mulheres asiáticas, o que levou a promotora de distrito do condado de Fulton, Fani Willis, a afirmar ao tribunal que Long "selecionou" suas vítimas em função de sua "raça, origem, sexo e gênero, real ou percebido".

No entanto, durante seu interrogatório, Long - que admitiu os fatos - afirmou que não agiu com uma motivação racista e se apresentou como um "obsessivo sexual" ansioso para acabar com "uma tentação".

O ex-policial branco Derek Chauvin foi considerado culpado nesta terça-feira (20) da morte do afro-americano George Floyd, depois de um julgamento que se tornou um símbolo da violência policial contra as minorias nos Estados Unidos.

Um júri em Minneapolis, norte dos Estados Unidos, deliberou por menos de 11 horas antes de considerar de forma unânime Chauvin culpado das três acusações de assassinato em segundo e terceiro grau e homicídio culposo das quais era alvo pela morte de Floyd em 25 de maio de 2020.

Uma multidão reunida em frente à corte no centro de Minneapolis explodiu de alegria quando o veredicto foi anunciado ao final de um julgamento de três semanas. Muitos se abraçavam e choravam de emoção.

No tribunal, Chauvin, vestindo terno e gravata e solto sob fiança, foi algemado depois que o juiz Peter Cahill leu as decisões unânimes do júri multirracial formado por sete mulheres e cinco homens.

O ex-policial estava de máscara e não demonstrou qualquer emoção ao ser escoltado para fora da sala do tribunal, enquanto o irmão de George Floyd, Philonise Floyd, abraçava os promotores.

Chauvin pode pegar até 40 anos de prisão pela acusação mais grave: assassinato em segundo grau. O juiz proferirá a sentença mais adiante.

- Biden "aliviado" -

O presidente Joe Biden se disse "aliviado" ao saber do veredicto, durante uma conversa por telefone com familiares de Floyd que eles divulgaram nas redes sociais.

"Estamos todos tão aliviados", disse Biden. "Vocês são uma família incrível. Teria adorado estar aí para abraçá-los", acrescentou, prometendo levar os familiares de Floyd à Casa Branca no Air Force One.

No Salão Oval, o presidente fez um pronunciamento formal sobre o veredicto transmitido pela televisão.

Em sua fala, Biden denunciou o "racismo sistêmico" que "mancha" a alma dos Estados Unidos.

"O veredicto de culpa não trará George de volta", disse o presidente. Mas pode marcar o momento de uma "mudança significativa", acrescentou, pedindo unidade à nação e para não deixar que os "extremistas que não têm nenhum interesse na justiça social" tenham "êxito".

Mais cedo, o presidente havia considerado as provas do crime "devastadoras".

"Rezo para que o veredicto seja o correto. Acho que é devastador do meu ponto de vista. Não diria isto se o júri não estivesse isolado", disse Biden a jornalistas no Salão Oval, enquanto o júri deliberava a portas fechadas.

Em 25 de maio de 2020, Chauvin foi filmado em vídeo ajoelhado por mais de nove minutos sobre o pescoço de Floyd, mesmo quando o homem corpulento de 46 anos, algemado, implorava, "Por favor, não consigo respirar".

As imagens, registradas por pedestres que testemunharam a prisão de Floyd, acusado de comprar cigarros com uma nota falsa de 20 dólares, foram assistidas por milhões de pessoas dentro e fora do país.

- "Ponto de inflexão" -

O advogado Ben Crump elogiou a condenação de um ex-policial branco pelo "assassinato" do afro-americano George Floyd como "um ponto de inflexão na História" dos Estados Unidos.

"A justiça alcançada com dor finalmente chegou para a família de George Floyd", tuitou Crump, quando Chauvin foi declarado culpado.

"Este veredicto é um ponto de inflexão na História e envia uma mensagem clara sobre a necessidade de prestação de contas por parte das forças de ordem. Justiça para os Estados Unidos negro é justiça para todos os Estados Unidos!", disse.

Tropas da Guarda Nacional foram mobilizadas em Minneapolis e Washington, a capital do país, devido a temores de distúrbios.

Minneapolis tem sido cenário de protestos noturnos desde que Daunte Wright, um jovem negro de 20 anos, foi morto a tiros em um subúrbio desta cidade de Minnesota em 11 de abril por uma policial branca.

Cerca de 400 manifestantes marcharam na cidade na segunda-feira pedindo a condenação de Chauvin, repetindo em coro: "O mundo está olhando, nós estamos olhando, façam o certo".

- "Justificado" -

Em suas alegações finais nesta segunda-feira, a promotoria mostrou trechos do vídeo chocante da morte de Floyd.

"Podem acreditar no que viram", disse o promotor Steve Schleicher. "Não se tratou de vigilância policial, se tratou de assassinato", insistiu. "Nove minutos e 29 segundos de abuso de autoridade impactante".

"O acusado é culpado das três acusações. E não há desculpa", afirmou.

O advogado de defesa Eric Nelson disse ao júri que Chauvin "não usou força ilegal de propósito".

"Isto não foi um estrangulamento", disse, justificando as ações de Chaufvin e dos outros policiais que mantiveram Floyd no chão.

Segundo Nelson, a doença cardíaca de Floyd e seu consumo de drogas foram fatores decisivos para a sua morte.

Especialistas médicos da promotoria disseram que Floyd morreu devido à falta de oxigênio provocada pelo joelho de Chauvin em seu pescoço e que as drogas não influenciaram.

A defesa chamou um oficial de polícia aposentado que disse que o uso da força de Chauvin contra Floyd foi "justificado".

Os policiais que depuseram para a acusação, inclusive o chefe de polícia de Minneapolis, disseram que foi excessivo e desnecessário.

O veredicto também vai afetar os três ex-colegas de Derek Chauvin - Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao -, que serão julgados em agosto por "cumplicidade em assassinato".

O suposto autor do ataque de 20 de junho que matou três pessoas em Reading, uma cidade a oeste de Londres, se declarou culpado na justiça britânica nesta quarta-feira (11).

Khairi Saadallah, um refugiado líbio de 26 anos, deveria ser julgado em 30 de novembro em Londres, mas em uma audiência preliminar ele admitiu as três acusações de homicídio e as outras três acusações de tentativa de homicídio contra ele.

O jovem, que segundo sua família sofre de problemas psicológicos em decorrência da guerra na Líbia, foi detido minutos depois de esfaquear grupos de pessoas que se reuniram em um parque daquela cidade de 200 mil habitantes no dia 20 de junho.

No ataque, investigado pela polícia antiterrorista, dois cidadãos americanos e um britânico foram mortos. Três outros feridos se recuperaram.

Segundo o juiz, Saadallah negou ter planejado o ataque com premeditação e ter sido motivado ideologicamente, ao contrário do que afirma o Ministério Público, para o qual se tratou de um ataque "terrorista".

A sentença não será proferida até a semana de 7 de dezembro, especificou o magistrado.

Um júri de Nova York declarou nesta segunda-feira o ex-produtor de cinema Harvey Weinstein culpado de agressão sexual e estupro de duas mulheres, mas não de comportamento sexual predatório, um veredicto que representa a primeira vitória nos tribunais do movimento #MeToo.

Após quase um mês de julgamento e cinco dias de deliberações, o júri considerou Weinstein, 67 anos, culpado de agressão sexual em primeiro grau por praticar sexo oral na ex-assistente de produção Mimi Haleyi em julho de 2006, crime que pode ser punido com uma pena de cinco a 25 anos de prisão.

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O produtor de filmes como "Pulp Fiction" também foi declarado culpado de estupro em terceiro grau da ex-atriz Jessica Mann em março de 2013, crime que tem pena máxima de quatro anos de prisão.

Weinstein, no entanto, não foi considerado culpado do crime de estupro em primeiro grau de Mann e por duas acusações de comportamento sexual predatório, os delitos mais graves pelos quais era acusado e que poderiam resultar em uma pena de prisão perpétua.

A sentença será definida em alguns meses pelo juiz James Burke, que presidiu o processo no tribunal penal estadual de Manhattan.

O primeiro julgamento penal de um homem influente acusado no âmbito do movimento #MeToo, que luta contra o assédio e a agressão sexual, começou em 22 de janeiro e ouviu os testemunhos de seis mulheres que denunciaram agressões sexuais. O veredicto foi unânime entre os sete homens e cinco mulheres do júri.

O comediante Bill Cosby já havia sido considerado culpado em 2018 de drogar e agredir sexualmente uma mulher, mas ele foi acusado em 2015, antes do nascimento do movimento #MeToo.

O movimento Time's Up, que luta contra o assédio e a agressão sexual no ambiente de trabalho, afirmou que o veredicto de Weinstein é uma "nova era de justiça, não apenas para quem as que quebraram o silêncio, que falaram apesar do grande risco pessoal, e sim para todas as sobreviventes de assédio, abuso e agressão no trabalho".

Weinstein foi denunciado por assédio, agressão sexual ou estupro por mais de 80 mulheres desde a explosão do escândalo em outubro de 2017, incluindo as atrizes Salma Hayek e Gwyneth Paltrow.

Mas ele foi julgado apenas por dois casos: a suposta agressão sexual contra Mimi Haleyi e o estupro da ex-atriz Jessica Mann. Quase todos os outros delitos prescreveram.

Para decidir se Weinstein é um predador sexual, o júri deveria determinar se ele estuprou a atriz de Annabella Sciorra, além de agredir sexualmente Mimi Haleyi e/ou estuprar Jessica Mann.

Sciorra contou que Weinstein a estuprou no inverno de 1993-94, mas como a denúncia diz respeito a um fato que teria acontecido há três décadas, o crime prescreveu. Porém, o seu testemunho, combinado com as acusações de Haleyi e Mann, poderia ser utilizado para que ele fosse considerado um predador sexual.

A Promotoria afirmou durante o processo que Weinstein se aproveitou de seu grande poder na indústria do cinema para agredir sexualmente durante anos aspirantes a atriz e trabalhadoras do setor.

A defesa exibiu ao júri dezenas de e-mails para demonstra que as acusadores tiveram durante anos uma relação de afeto com o produtor após as supostas agressões, incluindo relações sexuais consentidas.

Durante o processo, o promotor Joan Illuzzi afirmou aos integrantes do júri que as acusadoras não tinham "nenhuma razão para mentir".

"Por que passar por todo esse estresse de testemunhar se não estão dizendo a verdade?", pergunto. "Elas sacrificaram sua dignidade, sua intimidade, sua calma com esperança de que suas vozes sejam ouvidas".

A advogada de defesa Donna Rotunno disse que as acusadores manipularam Weinstein para avançar em suas carreiras e as responsabilizou pelas supostas agressões.

Weinstein também foi acusado em janeiro de dois ataques sexuais em Los Angeles, pelos quais ainda deve responder à justiça. Também é alvo de vários processos civis.

O ex-presidente chinês da Interpol Meng Hongwei, 65, declarou-se nesta quinta-feira (20) culpado de corrupção, durante seu julgamento, em Tianjin, norte da China.

Meng, ex-vice-ministro da Segurança Pública, mostrou arrependimento por ter aceito 2,1 milhões de dólares em subornos, informou o tribunal de Tianjin em redes sociais. "O veredito será anunciado em data posterior", assinalou a fonte.

O julgamento durou meio dia. A TV pública CCTV mostrou Meng no tribunal, rodeado por dois policiais, com cara de cansaço e os cabelos mais grisalhos.

- Arrependimento -

"De 2005 a 2017, o acusado se aproveitou de suas funções e de seu poder para ajudar empresas estrangeiras em seus negócios e indivíduos a obter promoções hierárquicas" em troca de remuneração, destacou o tribunal. "Ele fez uma declaração final em que admitiu sua culpa e se mostrou arrependido."

Meng Hongwei desapareceu da Interpol em setembro de 2018, depois de uma viagem a China, onde foi detido. Em março passado, foi expulso do Partido Comunista Chinês (PCC).

Após uma dezena de dias, Pequim anunciou que ele havia retornado à China, onde era suspeito de corrupção, e que, desde então, permanecia detido.

O ex-dirigente, vice-ministro da Segurança Pública e diretor do Escritório da Polícia Marítima da China, também foi afastado de todas as suas funções oficiais.

- Mulher na França -

Meng Hongwei é o enésimo dirigente comunista afetado pela campanha anticorrupção lançada pelo presidente Xi Jinping em 2013, pouco depois de sua chegada ao poder. Segundo dados oficiais, 5 milhões de diretores do PCC foram punidos.

Esta operação "mãos limpas" é popular entre a opinião pública, incomodada com a corrupção de funcionários, mas alguns suspeitam de que a mesma também sirva para tirar do caminho opositores de Xi dentro do partido.

A mulher de Meng, Grace, e seus dois filhos obtiveram asilo político na França em maio. A mulher, que alegou temer por sua segurança, denunciou uma tentativa de sequestro.

O governo chinês criticou a concessão de asilo político a Grace, considerando que se tratou de "um abuso total do procedimento francês".

A escolha de Meng para comandar a Interpol, no fim de 2016, foi considerada uma vitória pela China, apesar da preocupação causada entre os defensores dos direitos humanos.

Meng foi substituído em novembro de 2018 pelo sul-coreano Kim Jong-yang.

O guru americano Keith Raniere foi declarado culpado nesta quarta-feira (19) de todas as acusações envolvendo sua liderança em um grupo onde havia escravas sexuais.

O homem de 58 anos foi considerado culpado de tráfico sexual, extorsão, organização criminosa, ameaça e abuso de menores, e pode ser condenado à prisão perpétua. A pena será anunciada no próximo dia 25 de setembro.

Raniere dissimulava seus crimes por meio de uma organização de fachada criada em 2003, a Nxivm, cuja missão oficial era promover uma maior realização pessoal de seus membros.

Desde o início da seita o guru mantinha sob sua influência um grupo de entre 15 e 20 mulheres, com as quais mantinha relações sexuais. A mais nova tinha apenas 15 anos.

Em 2015, criou uma organização paralela piramidal, chamada DOS, que se dividia em "escravas" e "mestras". Todos os membros da seita eram mulheres, exceto o guru. As "escravas" tinham que manter relações sexuais com Raniere cada vez que o guru desejasse.

Antes de serem aceitas como "escravas", as mulheres precisavam entregar elementos comprometedores ao guru, como fotos, cartas e documentos, que a organização ameaçava publicar caso abandonassem o DOS.

Algumas vítimas foram marcadas com ferro quente com um símbolo que representava as iniciais do guru.

"Este julgamento mostrou que Raniere, que se apresentava como um gênio, era na realidade um mestre da manipulação, um golpista e o líder de uma organização criminosa", declarou o promotor federal do Brooklyn, Richard Donoghue.

"Este criminoso e seus cúmplices destruíram casamentos, carreiras, patrimônios e vidas".

Outras cinco pessoas foram denunciadas no caso, mas se declararam culpadas e evitaram o julgamento, incluindo a atriz Allison Mack e a herdeira da companhia de bebidas Seagram, Clare Bronfman.

O presidente Donald Trump reclamou, nesta segunda-feira (18), de estar sendo apontado como culpado por parte da imprensa, segundo ele, dos ataques contra duas mesquitas na Nova Zelândia.

"A mídia fake news está fazendo hora extra para me culpar pelo terrível ataque na Nova Zelândia", tuitou Trump.

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"Vão ter de trabalhar muito duro para provar essa. Tão ridículo!", completou.

Trump pareceu se referir à crítica a sua resposta ao ataque, cometido por um supremacista branco de 28 anos, alegando se tratar de uma resistência contra o genocídio do povo branco.

Em um longo manifesto, o assassino citou Trump como "um símbolo da identidade branca renovada".

Em diferentes momentos, Trump tuitou e condenou o "terrível" ataque, além de oferecer ajuda às autoridades neozelandesas.

Abriu espaço para a polêmica, na sexta-feira, porém, ao minimizar as implicações da ideologia do atirador. Segundo ele, o violento nacionalismo branco não é um problema que avança.

"É um pequeno grupo de pessoas", afirmou.

A declaração recebeu uma enxurrada de críticas de democratas, que disseram ver nisso sinais ambíguos, em vez de mensagens claras contra o que muitos especialistas independentes veem como um crescente problema de nacionalistas brancos contra muçulmanos, judeus, imigrantes e outras minorias.

Traficante de drogas mais famoso do México, Joaquin "El Chapo" Guzman foi considerado culpado por ocupar um posto de liderança no cartel de Sinaloa, nesta terça-feira, 12. A decisão abre a possibilidade de que ele seja condenado à prisão perpétua. Sua sentença será anunciada no dia 25 de junho.

O júri, cujas identidades dos membros foram mantidas em segredo, deliberou por seis dias sobre seu veredicto, após 11 semanas de julgamento. Ele foi considerado culpado de operar uma "empresa do crime" que lucrou bilhões de dólares transportando toneladas de cocaína, heroína, metanfetamina e maconha para cidades americanas, usando túneis secretos e pacotes escondidos em caminhões-tanque, vagões de trem e até em carros de passeio por mais de duas décadas, consolidando seu poder no México por meio de assassinatos e guerras com cartéis rivais.

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Uma das maiores figuras da guerra das drogas mexicana, Guzmán, de 61 anos, foi extraditado para os EUA para julgamento em 2017 após ter sido preso no México no ano anterior. (Com agências)

Um ex-policial russo que já havia sido condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 22 mulheres foi considerado culpado, nesta segunda-feira (10), por mais 56 homicídios - anunciou o Ministério Público. Mikhail Popkov foi condenado pela segunda vez a uma pena de prisão perpétua.

O Tribunal regional de Irkutsk, na Sibéria, considerou Popkov culpado do assassinato de 56 pessoas entre 1992 e 2007, anunciou o MP em um comunicado. Com 78 mortes nas costas, Popkov se torna o maior assassino em série da Rússia.

O ex-policial tem "uma necessidade patológica de matar" gente, afirma o texto do Ministério Público. Popkov tambén foi considerado culpado de ter violentado dez de suas vítimas.

Ele já havia sido condenado em 2015 pelo estupro e morte de 22 mulheres. Tempos depois, Popkov confessou outros 59 assassinatos. A polícia não conseguiu comprovar três dessas mortes.

Popkov convidava suas vítimas para passear à noite, às vezes, em uma viatura da polícia, perto da cidade de Angarsk. Mikhail Popkov participou de algumas das investigações de seus próprios crimes para evitar suspeitas, disseram seus colegas.

O ex-policial foi demitido em 2012, em Vladivostok (extremo oriente russo), ao fim de uma longa investigação e graças à análise de DNA. Em 1994, ainda na época soviética, o assassino em série Andrei Chikatilo foi executado por matar 53 crianças e adolescentes.

Em 2007, Alexander Pichushkin foi condenado à prisão perpétua pela morte de 48 pessoas em Moscou.

Mark Salling, que deu vida a Puck, um dos protagonistas no seriado 'Glee', foi preso em 2015 acusado de posse de pornografia infantil, após denúncia feita por uma ex-namorada. Em 2016, chegou a depor e se declarar inocente, negando todas as acusações contra ele. Já agora, nesta quarta-feira (4), o ator voltou atrás e admitiu a culpa oficialmente.

Segundo documentos judiciais obtidos pelo site americano The Blast, foi feito um acordo e Mark irá cumprir de 4 a 7 anos de prisão. Além disso, passará 20 anos sob supervisão e está proibido de ter qualquer contato com pessoas menores de 18 anos, a não ser que estejam acompanhadas de um responsável legal. Ele também não está autorizado a se aproximar de escolas, parques, piscinas públicas ou playgrounds, tendo que manter uma distância mínima de 100 metros. 

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A punição afirma ainda que o ator terá que se declarar como agressor sexual e procurar tratamento, além de ser obrigado a pagar 50 mil dólares a cada vítima que entrou com um pedido de idenização. Ainda de acordo com o documento, foram encontrados mais de 50 mil imagens e vídeos de pornografia infantil nos computadores e arquivos de Mark Salling, com conteúdos que envolviam cenas até mesmo de uma criança de 3 anos de idade sendo abusada.

Você é uma pessoa muito gulosa e não pode ficar sem comer doces? A culpa disso pode ser de variações de um gene que se ativa no seu fígado. Segundo o estudo conduzido pelo Novo Nordisk Foundation Center for Basic Metabolic Research, entidade sediada na Universidade de Copenhague, na Dinamarca, "um hormônio chamado FGF21 que é secretado pelo fígado depois de comer doces pode determinar" quem é mais viciado nesses alimentos açucarados.

De acordo com a pesquisa, divulgada na revista científica "Cell Metabolism", quem possui certas variantes ou mutações do gene FGF21 acaba tendo uma chance maior de ser um grande consumidor de doces, como balas, chocolates e sorvetes, em relação a outras pessoas e tendo uma maior dificuldade de resistir à tentação de comer esses alimentos. Neste estudo, descobriu-se que o gene FGF21 tem um papel importante na regulação da quantidade de doces que uma pessoa tende a comer, ou seja, de um certo modo, ele tem responsabilidade no "controle da gula por doces" de cada um.

Os pesquisadores estudaram o DNA e os hábitos alimentares de 6,5 mil dinamarqueses que foram distribuídos em uma "escala de gula" em base na quantidade de doces que consumiam em média. Os estudiosos também fizeram um teste clínico com uma pequena amostra destes voluntários para realizar a pesquisa. Nele, foi dada uma bebida muito adocicada (com a quantidade de açúcar de duas latas de Coca-Cola) a 51 pessoas, que haviam dito anteriormente que amavam muito ou odiavam comer doces.

Com isso, os pesquisadores fizeram uma medição dos níveis do FGF21 no sangue das pessoas, que estavam em um jejum de 12 horas, logo antes delas beberam o líquido e outras até cinco horas após a ingestão da bebida. A partir das medições chegou-se a conclusão de que as pessoas que não gostavam muito de doces tinham uma quantidade 50% maior do hormônio que os outros participantes. No entanto, depois que elas consumiram a bebida açucarada, os níveis do FGF21 no sangue seguiram a mesma trajetória que o das outras pessoas até eles ficarem semelhantes.

Sendo assim, a conclusão do estudo apontou que quem tem as variações no gene, que foram representadas no teste pelas pessoas com os níveis menores de FGF21 no sangue em jejum, tem uma probabilidade de estar no topo dos consumidores de doces 20% maior em relação aos outros participantes. 

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