Policial que matou George Floyd se declara culpado
Derek Chauvin se declarou culpado nesta quarta-feira (15) das acusações de violação dos direitos civis da vítima
Derek Chauvin, o ex-policial branco condenado pelo assassinato do afro-americano George Floyd, se declarou culpado nesta quarta-feira (15) das acusações de violação dos direitos civis da vítima, de acordo com a imprensa local.
É a primeira vez que Chauvin, que recorre de sua condenação em um tribunal estadual de Minnesota, admite sua culpa pelos atos de 25 de maio de 2020. Na ocasião, manteve o joelho no pescoço de Floyd por cerca de 10 minutos até o homem morrer sufocado, um caso que gerou protestos em todo o país contra os abusos da polícia nos Estados Unidos contra a população negra.
Chauvin se declarou culpado da acusação federal de uso excessivo da força contra a vítima, violando seus direitos constitucionais, de acordo com a imprensa local de Minnesota, presente em um tribunal federal em Minneapolis.
Também se declarou culpado de uma acusação semelhante contra um menor em 2017.
Chauvin, condenado em junho por um juiz federal a 22 anos e meio de prisão pela morte de Floyd, agora enfrenta uma sentença de 20 a 25 anos no caso de violação de direitos federais.
Essa pena poderia ser paga simultaneamente com a sentença que ele já cumpre por homicídio.
Sua declaração de culpa garante que o homem de 45 anos, que serviu na polícia de Minneapolis, passará vários anos na prisão, independentemente do resultado de sua apelação sobre as acusações de homicídio.
Chauvin inicialmente se declarou inocente das acusações federais, mas o juiz o advertiu que, se ele não se declarasse culpado, poderia ser condenado à prisão perpétua, de acordo com a televisão local WCCO-TV.