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Diante de um Teatro de Santa Isabel lotado e com ingressos esgotados horas antes do espetáculo ter início, Claudionor Germano apresentou na noite desta segunda-feira (20) o show Dos oito aos oitenta, em comemoração à marca dos seus 80 anos de vida – o cantor atualmente tem 81 anos. A apresentação fez parte da 20ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) e reuniu ao lado de Claudionor vários artistas como Expedito Baracho, Nonô Germano e o maestro Ademir Araújo.

“A ideia deste espetáculo surgiu do Instituto Abelardo da Hora, mas na hora de pensar nas participações especiais optei também por nomes menos conhecidos. Tem uma cantora muito boa que é a Patrícia Luna e outros convidados como a Claudia Beija, Quarteto Novo, Jeová da Gaita, o Zé Brown fazendo um rap, Beto do Bandolim e, por fim, o Bloco da Saudade. Vai ser uma brincadeira que, se Deus quiser, dará certo”, disse Claudionor em conversa com o LeiaJá. 

Com direção de José Pimentel, o show é um resumo da carreira artística de Claudionor, que começou na segunda metade da década de 40 sob incentivo do irmão Abelardo da Hora – presente no Teatro de Santa Isabel para assistir à apresentação. Claudionor coleciona mais de 30 discos e é um dos principais divulgadores do frevo, tendo inclusive gravado 132 músicas de Capiba. 

Para Carmen Lima, que acompanha o artista desde a época dos bailes carnavalescos das décadas de 60 e 70, o romantismo é uma das marcas de Claudionor. “A imagem que eu tenho dele é que as músicas cantadas naquele tempo, saudosismo à parte, eram realmente músicas mais românticas. Falava-se muito mais do amor espontâneo e não dessa gozação toda. O carnaval até exige brincadeira, mas aquele romance de Claudionor não tem igual”, opinou. 

Paulo de Castro, um dos produtores do JGE, ressaltou a importância da presença de Claudionor Germano na programação do festival. “Na realidade nós já trabalhamos com o Claudionor Germano há 10 anos. E a produção do Janeiro de Grandes Espetáculos achou oportuno trazer o Dos oito aos oitenta, que é o grande show de Claudionor e é onde estão as figuras mais importantes do Carnaval de Pernambuco. Eu o chamo de Senhor Frevo, porque ele é a cara desse ritmo. Ninguém mais o representa como ele”, avalia Paulo.  

Ao longo do espetáculo, Germano apresentou canções como Maria Betânia, A Deusa da Minha Rua, É Hoje, Na cadência do Samba, Castigo e Me Dê Motivo, cantadas em coro com a plateia. O frevo não ficou de fora e, além das homenagens à Capiba, no final da apresentação o cantor convidou ao palco o Bloco da Saudade para cantar a música Valores do Passado. Isabel Bezerra, presidente da agremiação carnavalesca, demonstrou bastante entusiasmo em participar do show de Claudionor. “Ele faz parte da história do bloco e sempre esteve conosco nas nossas apresentações, então nós não poderíamos faltar a este convite e aproveitamos também para comemorar o aniversário dele e os nossos 40 anos de estrada”.   

O Festival Nacional de Corais (Fenace), que chega a sua 13ª edição, será realizado mais uma vez no Teatro de Santa Isabel, de quinta (19) a domingo (22), sempre às 19h30. O evento contará com a participação de 17 corais, sendo dois deles de outros Estados, e cerca de 2.500 pessoas são esperadas nos quatro dias de festival. A entrada custa R$ 5 e 1 Kg de alimento não-perecível. 

De acordo com a coordenadora do evento e presidente da Associação Brasileira de Canto Coral, Suely Farias, 400 participantes, entre músicos e cantores, entoarão canções, que vão do repertório sacro, passando pelo popular, erudito e regional.

O que for arrecadado no festival será doado para a Ação da Cidadania Contra a Miséria e a Fome. Além disso, a programação oficial conta com apresentações entre os dias 19 e 21 de dezembro em unidades de saúde, como o Hospital Maria Lucinda, no Parnamirim, e em locais como o Centro de Atendimento Socioeducativo de Jaboatão dos Guararapes. 

Serviço

Festival Nacional de Corais 

Quinta (19) a domingo (22) | 19h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N - Bairro de São José)

R$ 5 + 1kg de alimento

O vereador André Régis relatou, em sua conta no Facebook, que o concerto da Orquestra Sinfônica do Recife realizado na última quarta-feira (27), no Teatro de Santa Isabel estava sendo divulgado para a próxima sexta-feira (29). Diante da confusão das datas o evento contou com apenas 50 expectadores. O tucano lembrou que a administração do Teatro de Santa Isabel é de responsabilidade da Secretaria de Cultura do Recife. 

Segundo o vereador, a Orquestra Sinfônica já foi alertada de ter o seu próprio para que possa divulgar corretamente suas atividades. Para ele, “a Orquestra é um patrimônio da nossa cidade e precisa ser valorizada”.

A ópera Don Giovanni de W. A. Mozart, interpretada pela Companhia de Ópera do Recife (CORE), volta ao Recife com apresentações nesta quinta-feira (7), sexta (8), sábado (9) e domingo (10), às 19h, no Teatro Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

O elenco conta com dois grupos de oito solistas principais que se revezam em cada dia de apresentação. Criada há noves anos, a companhia conta desta vez com o patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

A ópera foi montada de forma completa, com 16 solistas, 18 integrantes no coro, 33 instrumentistas e quatro atores. Os solistas Marcus Túlio, da Paraíba, e o francês Pierre-Yves Binard se revezam no papel de protagonista. A regência é do maestro José Renato Accioly, direção cênica de Williams Sant’anna e preparação vocal e Jasmin Martorel.

Serviço

Ópera Don Giovanni de W. A. Mozart – Cia. de Ópera do Recife

Quinta (7), Sexta (8), Sábado (9) e Domingo (10) | 19h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio)

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

(81) 3355 3322

Nos dias 2 e 3 de novembro, às 20h e 19h respectivamente, o Teatro de Santa Isabel será palco da peça Camille e Rodin, drama que traz à tona o relacionamento entre o escultor Auguste Rodin e sua discípula Camille Claudel. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Além da peça, após a exibição do dia 2 será realizada mais uma edição da série Encontros Vivo EnCena.

Com texto de Franz Keppler e direção de Elias Andreato, a peça reconstrói o encontro destes dois gênios criativos. De um lado, Camille Claudel, interpretada por Melissa Vettore, uma jovem intuitiva, determinada, que quebrou laços com sua classe social. Do outro, Leopoldo Pacheco incorpora Auguste Rodin, um gênio já maduro que com seu trabalho e talento se transformou num dos maiores escultores da história.

Encontros Vivo EnCena - Após a apresentação no dia 2 de novembro os atores Melissa e Leopoldo participam da série que terá desta vez o tema 'Teatro e Transformação'. O debate, que será mediado pelo pesquisador em gestão cultural e curador do Vivo EnCena, Expedito Araujo, tem o objetivo de estimular o intercâmbio de projetos de artes cênicas.

Serviço

Camille e Rodin

2 e 3 de novembro | 20h e 19h, respectivamente

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N - Santo Antônio)

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

(81) 3355 3323

Escrita por Wolfgang Amadeus Mozart e apresentada pela primeira vez no ano de 1787, Dom Giovanni ganha uma montagem da Companhia de Ópera do Recife entre os dias 26 e 29 de setembro. O espetáculo é exibido no Teatro de Santa Isabel e conta com mais de cem integrantes em seu elenco, sendo dezesseis solistas, um coro, orquestra e quatro atores para dar vida à história secular. 

Com dois atos, Dom Giovanni narra as aventuras de um nobre sedutor que seduz as donzelas e depois as abandona, sempre contando com a ajuda de Lelorello, seu fiel servo. A apresentação é toda em italiano e tem o recurso de tradução simultânea com legendas em português. A regência é de José Renato Accioly, direção de Williams Sant'anna e preparação vocal de Jasmin Martorel.

Serviço

Dom Giovanni

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N - Santo Antônio)

26, 27, 28 de setembro | 20h

29 de setembro | 19h

R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia)

Composições de grandes nomes da música erudita fazem parte do concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, que ocorre nesta quarta (11), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, localizado na Praça da República. Peças de Ludwig Van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart e Peter Ilyich Tchaikovsky serão conduzidas ao longo da apresentação, que será comandada, pela primeira vez, pelo maestro Marlos Nobre. A abertura do programa ficará por conta de uma importante composição brasileira, no campo simbólico e artístico: o hino nacional.

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Abertura Egmont Opus 84, de Beethoven, Orquestra nº 23 em La Maior, K. 488, de Wolfgang Amadeus Mozart, e Sinfonia nº 5 em Mi menor Opus 64, de Tchaikovsky, estão entre as obras que fazem parte do repertório. O concerto ainda contará com a participação da solista Rachel Gico Casado.

A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados a partir das 19h, na bilheteria do Teatro de Santa Isabel.

Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (11) l 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito (ingressos devem ser retirados a partir das 19h na bilheteria do Teatro)

(81) 3355 3324 

A assessoria de comunicação do MPB4 divulgou nesta segunda (26) o cancelamento do show do grupo na capital pernambucana, previsto para o dia 30 de agosto, no Teatro de Santa Isabel. Quem já havia comprado o ingresso deve reaver o dinheiro no mesmo local onde adquiriu a entrada (bilheteria do teatro ou lojas VR dos shoppings Recife, Plaza e Tacaruna). 

No concerto, os músicos apresentariam os grandes sucessos do grupo, como Roda Viva e Amigo é pra essas coisas. O motivo do cancelamento seria a baixa procura por ingressos antecipados.

O MPB4 é o grupo vocal brasileiro de maior prestígio. Em quase 50 anos de carreira - o grupo foi formado em 1964 -, os integrantes foram responsáveis por criar arranjos que marcaram a música brasileira com personalidade e uma brasilidade única em conjuntos do tipo. Aquiles, Miltinho e Dalmo se apresentam no próximo dia 30 no Recife, trazendo para o Teatro de Santa Isabel o repertório do seu mais recente disco, Contigo aprendi, além de clássicos da carreira.

Em Contigo aprendi, o MPB4 tem talvez o mais diferente dentre todos os seus discos. Projeto antigo do grupo, é uma  compilação de boleros que marcaram época, como Solamente una vez, Perfidia e La barca, além da canção homônima ao disco, que rendeu indicação a Melhor Grupo de MPB no 24º Prêmio da Música Brasileira. Todas as canções são cantadas em versões em português.

Caetano Veloso, Hermínio Bello de Carvalho, Carlos Rennó e Fernando Brant foram alguns dos convidados para o projeto.  Todas as faixas contam com a participação especial de instrumentistas ou conjuntos de cordas. Toninho Horta, Quarteto Maogani, Duofel e Trio Madeira Brasil dão uma característica brasileira aos boleros escolhidos pelo MPB4.

A turnê é também uma homenagem a Magro Waghabi, cantor e arranjador do grupo, que morreu em agosto de 2012. Quem o substitui é Paulo Malagutti, que assume voz e teclado.

Serviço
MPB4 Contigo aprendi
30 de agosto | 21h
Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)
(81) 3355 3322
R$ 100 e R$ 50 (meia) - à venda nas lojas VR (shoppings Recife, RioMar e Plaza) e na bilheteria do teatro