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Dois cidadãos suecos morreram atingidos por disparos em Bruxelas, na Bélgica, na noite desta segunda-feira (16), por um homem armado que conseguiu fugir, um "atentado covarde" segundo o primeiro-ministro do país, Alexander De Croo, que pediu unidade "na luta contra o terrorismo".

Uma mensagem de vídeo reivindicando a autoria foi publicada nas redes sociais por um homem "que se apresenta como o agressor e afirma estar inspirado pelo Estado Islâmico" (EI), disse Eric Van Duyse, porta-voz da Promotoria federal.

O nível de ameaça terrorista foi elevado para quatro, considerado "muito grave", na região de Bruxelas. A Promotoria pediu à população que permanecesse "em casa enquanto a ameaça não tiver sido erradicada".

A investigação foi remitida à Promotoria federal, responsável em casos de terrorismo, e os primeiros indícios apontam para um agressor solitário, que teria conseguido fugir.

O atentado ocorreu depois das 19h locais (14h em Brasília) perto da praça Sainctelette, no norte de Bruxelas, antes de uma partida classificatória para a Euro-2024 entre Bélgica e Suécia no estádio Rei Balduíno.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, denunciou o "atentado abjeto", enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, o classificou como um "ataque terrorista islamista".

O governante francês anunciou um reforço nos controles fronteiriços em seu país.

- Partida suspensa -

O premiê belga De Croo indicou na rede social X (antigo Twitter) que esteve em contato com seu colega sueco, Ulf Kristersson, para transmitir-lhe suas condolências por "um atentado covarde contra cidadãos suecos em Bruxelas".

O jogo entre Bélgica e Suécia, válido pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2024, acabou sendo suspenso durante o intervalo.

Jornalistas presentes no estádio Rei Balduíno da capital belga informaram que os torcedores presentes foram instruídos a permanecerem no recinto por motivos de segurança.

De acordo com fontes citadas pela imprensa belga, as duas mortes no ataque seriam de torcedores que estavam em Bruxelas para acompanhar a partida.

No vídeo de reivindicação do duplo assassinato, aparece um homem falando em árabe.

Em outra gravação, divulgado pela edição digital do jornal em flamengo Het Laatste Nieuws, um homem aparece fugindo em uma moto pequena depois de abrir fogo.

Nessas imagens, é possível ouvir o barulho de quatro tiros.

Jornalistas da AFP constataram que toda a área onde ocorreu o ataque, na zona norte da cidade, foi isolada por um perímetro de segurança.

Devido à crise entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, a França adotou um regime de emergência na sexta-feira, depois que um professor foi esfaqueado.

A Bélgica já foi alvo de vários ataques reivindicados pelo grupo radical Estado Islâmico.

Em 22 de março de 2016, Bruxelas sofreu dois atentados com suicidas - um no aeroporto de Zaventem e outro em uma estação central do Metrô - que deixaram um saldo de 35 pessoas mortas.

Desde 2016, a Bélgica também foi cenário de diversos ataques contra soldados e policiais.

Em novembro de 2022, um homem armado com uma faca atacou uma patrulha de dois policiais no distrito de Gare du Nord de Bruxelas, provocando a morte de um deles e ferindo gravemente o segundo.

Três turistas suecos foram abordados por homens armados na Estrada Grajaú-Jacarepaguá, na zona norte do Rio de Janeiro, na noite de ontem (3). Eles estavam retornando de Jacarepaguá para o centro da cidade, onde estão hospedados, quando decidiram parar próximo ao Complexo do Lins, para fotografar o local, que reúne várias favelas.

Naquele momento, foram abordados por homens armados e um dos turistas foi levado para o interior da comunidade. O motorista que os transportava através do aplicativo Uber, conseguiu sair do local e procurou uma  delegacia.

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Ao mesmo tempo, os dois turistas que ficaram na estrada pediram apoio a um carro da Polícia Militar, que os ajudou a encontrar o terceiro turista e os levou de volta ao hotel. De acordo com a Polícia Militar, os turistas não quiseram relatar nenhum roubo.

Provavelmente, esta foi a primeira vez na história que ursos de pelúcia derrotaram generais. O presidente da Bielo-Rússia, Alexander Lukashenko, demitiu o chefe de defesa aérea e o responsável pela segurança de fronteira depois de um pequeno avião sueco ter invadido o espaço aéreo do país e jogado centenas de ursos de pelúcia com paraquedas e folhetos de apoio aos direitos humanos.

Autoridades do ex-Estado soviético negaram o incidente de 4 de julho até que Lukashenko convocou uma reunião de governo na semana passada para repreender as autoridades por permitirem a "provocação". "Por que a cúpula não interrompeu aquele voo? De quem tiveram pena?", questionou o presidente.

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Na terça-feira (31), o governante bielo-russo demitiu os dois generais e repreendeu vários outros, informou seu escritório.

Autoridades bielo-russas também detiveram um estudante de jornalismo que colocou fotografias dos ursos em seu site pessoal e um corretor de imóveis que ofereceu um apartamento aos suecos. Os dois homens foram acusados de colaborar com o grupo que violou as fronteiras do país e podem pegar até sete anos de prisão, caso condenados.

Thomas Mazetti e Hannah Frey, os dois suecos por trás da façanha, disseram que queriam mostrar apoio a ativistas bielo-russos pelos direitos humanos e causar embaraços aos militares do país, que são o pilar do poder de Lukashenko.

"Esperamos que tenhamos deixado as pessoas mais conscientes e que mais pessoas apoiem o povo bielo-russo", declarou Frey.

Os dois disseram que se inspiraram num protesto semelhante realizado por ativistas bielo-russos, que dispuseram brinquedos de uma forma que parecia que estavam protestando contra o regime. "Nossa campanha foi uma campanha de apoio a isso. Uma viagem aérea em apoio aos ursos de pelúcia, dos ursos de pelúcia de todo o mundo", disse Mazetti.

Lukashenko tem governado a Bielo-Rússia, país de dez milhões de habitantes, desde 1994. Ele sufocou a imprensa livre e os dissidentes, ganhando o apelido de "o último ditador da Europa".

As informações são da Associated Press.

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