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O candidato do PMDB ao Governo do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, culpou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pelo fechamento do atendimento no pronto-socorro da Santa Casa entre os dias 22 e 23 de julho. De acordo com o peemedebista, Alckmin foi omisso porque o governo paulista conseguia prever que a situação da dívida da Santa Casa levaria a consequências como o fechamento da unidade, que durou cerca de 30 horas. Quando perguntado se a culpa da crise foi do governador Alckmin, Skaf foi categórico: "Foi."

"A Santa Casa é diretamente ligada ao governo de São Paulo e a responsabilidade é do governo do Estado de São Paulo", afirmou, após se reunir com o provedor da Irmandade da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla. Skaf condenou o que ele chamou de "jogo de empurra-empurra" das responsabilidades sobre a situação da unidade de saúde. "Tudo dentro do Estado é de responsabilidade do governador", disse.

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O candidato, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto atrás de Alckmin, afirmou que cabe ao governador ter força política para conseguir os recursos do governo federal e ajudar as prefeituras na gestão da saúde.

Em nova tentativa de evitar que a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência ganhe impulso em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff decidiu fazer um afago ao candidato do PT, Alexandre Padilha, e manter o esforço de aproximação com o candidato do PMDB, Paulo Skaf, ambos postulantes ao governo paulista.

O temor do governo e da cúpula do PMDB é que a campanha de Padilha fique estagnada, quadro que contribuiria para a vitória do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno, beneficiando Aécio no maior colégio eleitoral do País.

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A estratégia de um palanque duplo em São Paulo abre espaço para Dilma fazer propaganda ao lado de Skaf, influente no meio empresarial. A presidente tem registrado maior rejeição em São Paulo do que em outros Estados e a associação a Skaf visa diminuir a resistência do eleitorado paulista.

Skaf tem feito de tudo para não aparecer junto com Dilma, sob o argumento de que a imagem dela está desgastada. Neste sábado, 26, o peemedebista deu mais uma mostra que quer ficar longe da presidente. Em uma agenda de campanha em Franca, no interior do Estado, repetiu que está descartada a possibilidade de abrir palanque para a presidente. "Entendo assim, muito claramente: o PT é um adversário nosso assim como o PSDB. Em relação a palanque duplo, isso confunde o eleitor."

Além da distância de Dilma, a campanha do peemedebista se ressente do fato de Padilha ter chamado Skaf de "candidato-patrão". "Não atacamos nunca a campanha de Padilha. As agressões partiram do PT", afirmou o ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho, coordenador da campanha de Skaf. Embora diga que não vai propor nenhum pacto de "não-agressão", Fleury reconhece que o adversário de petistas e peemedebistas no Estado é o mesmo: Alckmin.

Dilma aparecerá em campanha ao lado de Padilha, que foi ministro da Saúde em seu governo e com quem fechou na semana passada a primeira agenda casada em São Paulo, no início de agosto. Ela foi aconselhada pelo marqueteiro João Santana a não deixar a canoa do PT afundar sem socorro.

A coordenação da campanha de Skaf também está preocupada com a estagnação de Padilha. A avaliação interna é que se o petista não atingir dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos, com patamar acima de 15%, os candidatos da aliança que sustenta Dilma no plano federal não conseguirão forçar o segundo turno em São Paulo.

Nesse cenário, nem Skaf nem Padilha teriam chances e Alckmin venceria a disputa ainda na primeira rodada, fortalecendo o palanque de Aécio. Aliados de Dilma e de seu candidato a vice, Michel Temer, de um lado, e de Skaf, do outro, admitem reservadamente que é preciso que Padilha cresça para ajudar a presidente no Estado.

Em 2010, Dilma foi derrotada pelo candidato do PSDB à época, José Serra. Ele obteve no primeiro turno 780 mil votos de diferença e, no segundo turno, 1,8 milhão. Em outubro, Aécio espera obter no Estado vantagem de pelo menos 2 milhões de votos na etapa inicial com a escolha do senador paulista Aloysio Nunes como vice numa chapa "puro sangue" e contar com o apoio de Alckmin e Serra, ex-desafeto e agora candidato ao Senado.

Coordenadores de campanha de Dilma avaliam que é necessário ter um "tercius", um terceiro candidato com boa captação de votos no Estado. E olham para o retrovisor para ancorar a análise. Em 2010 e 2006, os candidatos do PT tiveram mais de 30% dos votos. Mas, o terceiro colocado na disputa teve apenas cerca de 5%. O resultado foi a eleição, já em primeiro turno, dos tucanos Alckmin e José Serra, respectivamente. Em 2002, 1998 e 1994, quando houve segundo turno, os terceiros colocados tiveram, no mínimo, cerca de 15%.

Distensão

Caciques peemedebistas nacionais e estaduais reconhecem que é preciso melhorar a relação entre as duas campanhas em São Paulo para ajudar tanto na corrida ao Palácio dos Bandeirantes como ao Palácio do Planalto.

"É preciso distensionar a relação", afirmou o deputado federal Edinho Araújo, o primeiro vice-presidente do partido no Estado. Dirigentes nacionais do PMDB, porém, dizem que Skaf não tem jogo de cintura. "Ele precisa ganhar um bambolê, como aquele que demos para a Dilma quando ela era ministra da Casa Civil", brincou, reservadamente, outro deputado federal do partido.

Michel Temer, candidato à reeleição na chapa de Dilma, pediu a Skaf para não criar problema, mas ele ainda resiste. Dilma quer um tempo no programa político de TV de Skaf, a partir do dia 19 de agosto. O peemedebista terá a maior exposição no bloco de propaganda eleitoral, com quase 6 minutos, e ainda poderá aparecer 161 vezes ao longo da programação. Candidato à reeleição, Alckmin terá o segundo maior tempo, com 4 minutos e 51 segundos e 131 inserções diárias. E Padilha, em terceiro, com 4 minutos e 22 segundos e mais 117 inserções.

A avaliação na direção da campanha petista é que primeiro se precisa lavar a "roupa suja" nas relações estaduais para depois, se for possível, usar o tempo de ambos na TV. O objetivo de Dilma é tentar aparecer em parte do programa de Skaf e de Padilha para elevar sua exposição em São Paulo e reduzir a rejeição no Estado. Institutos de pesquisa já apontam que a presidente seria derrotada em São Paulo em disputas no segundo turno contra Aécio ou contra o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos.

O PSD acaba de decidir que vai apoiar em São Paulo a candidatura do presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que disputará o governo do Estado de São Paulo pelo PMDB. A decisão foi tomada após encontro realizado nesta sexta-feira, 27, entre os principais líderes da legenda fundada pelo ex-prefeito da capital Gilberto Kassab. A adesão do PSD era a mais aguardada nas eleições no Estado e foi objeto de disputa entre o PMDB e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição neste pleito, que esperava ter o apoio desta sigla.

O apoio ao PMDB em São Paulo difere do acordo que estava sendo costurado com os tucanos no Estado. Uma fonte da sigla disse à reportagem que, diferentemente do que estava sendo costurado com o PSDB, que inicialmente incluía a abertura de vaga de vice na chapa de Alckmin e, posteriormente, a vaga ao Senado, o apoio a Paulo Skaf não implica necessariamente na cessão de algum cargo na chapa majoritária. O tempo de TV do partido de Kassab é de 1,5 minuto.

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Com a decisão, o PSD mantém o alinhamento da aliança nacional que fechou com o PT da presidente Dilma Rousseff. Mesmo o PT tendo candidatura própria em São Paulo, com o ex-ministro Alexandre Padilha, a candidatura Skaf é avaliada como importante pelo governo federal, pois o PMDB é o mais importante partido da base aliada.

A informação surpreendeu até mesmo integrantes do PMDB que não tinham sido informados do acordo, no início da tarde desta sexta, alguns, inclusive, davam como certo o acordo de Kassab com o PSDB de Geraldo Alckmin. Ao abrir a possibilidade de Kassab integrar a chapa majoritária ao Senado federal, o governador de São Paulo acabou abrindo uma crise interna na legenda porque o posto já havia sido oferecido ao ex-governador José Serra.

O anúncio de que o PSD vai apoiar o PMDB em São Paulo será feito oficialmente nesta sexta à tarde na sede da sigla em São Paulo.

O candidato ao governo paulista Paulo Skaf (PMDB), que participa de evento de lançamento de livro de José Serra (PSDB), não desmentiu que tenha participado de conversas nos últimos dias com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Questionado por jornalistas, Skaf desconversou e disse que não vai há meses à casa de Kassab, mas disse que negociações são normais na política. "Política se constrói com conversas, então esse processo todo vai chegar ao final na segunda-feira, dia 30, temos que ter paciência e aguardar."

Skaf afirmou que ainda não há definição sobre quem será o candidato a senador em sua chapa, mas disse já estar decidido que será apenas o candidato ao Senado e os dois suplentes. Sobre a possibilidade de outras coligações saírem com candidaturas independentes para a vaga de senador, disse que é uma opção "democrática", mas que pode enfraquecer as candidaturas.

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O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta sexta-feira que o apoio de sua legenda ao PMDB de Paulo Skaf, nas eleições ao governo do Estado de São Paulo, representa uma oportunidade de resgatar a imagem de seu partido. Hoje, PDT e PMDB fecharam aliança em São Paulo, com a escolha do advogado e ex-presidente da OAB José Roberto Batochio para integrar a chapa de Skaf como vice candidato.

Ao falar da pesquisa Datafolha, Lupi disse que no momento os eleitores estão apenas preocupados com a Copa do Mundo. "A população está preocupada apenas com a seleção brasileira, uma paixão nacional. Depois da Copa é que levaremos para a população as eleições. Apesar do desgate da classe política como um todo, não há outro caminho para a democracia que não sejam os partidos e as eleições", disse ele.

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O presidente do PDT disse, ainda, que uma mulher no poder, como a presidente Dilma Rousseff, já é uma revolução numa sociedade machista como a brasileira. "Aposta que ela terá um segundo governo melhor do que o primeiro, eu assumo posições, nós do PDT vamos votar integralmente para Dilma presidente e em São Paulo em Skaf para governador."

O anúncio da coligação do PDT com o PMDB de São Paulo, que terá o empresário Paulo Skaf como candidato ao governo estadual, foi adiado para amanhã, às 11h30. Inicialmente, a aliança seria selada hoje em evento na capital paulista.

No entanto, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, não conseguiu embarcar para São Paulo por conta de problemas no aeroporto do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de Paulo Skaf, essa foi a razão do adiamento do encontro.

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A reunião entre PDT e PMDB deve marcar também o anúncio do advogado José Roberto Batochio, ex-presidente da OAB, como vice na chapa de Skaf.

Pré-candidato ao governo paulista pelo PMDB e presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf contratou a jornalista Helena Chagas, ex-ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Dilma Rousseff, para comandar a assessoria de imprensa de sua futura campanha.

A decisão foi tomada na mesma semana em que Dilma, em jantar com peemedebistas em Brasília, afirmou que a candidatura de Skaf e a do petista Alexandre Padilha são a "fórmula" para forçar o segundo turno em São Paulo e derrotar o PSDB do governador Geraldo Alckmin. Os tucanos governam São Paulo há 20 anos e venceram as duas últimas disputas em votação única.

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Helena Chagas vai atuar em parceria com o jornalista Guilherme Barros, ex- assessor do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Além deles, Skaf já conta em seu estafe com outros nomes que trabalharam para o PT em campanhas passadas. O publicitário Duda Mendonça, que comandou a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, será o marqueteiro do peemedebista e o advogado Hélio Silveira, que assessorou as campanhas dos petistas Marta Suplicy, Aloizio Mercadante e Fernando Haddad, já atua com o peemedebista.

Skaf, que disputa o Palácio dos Bandeirantes pela segunda vez (foi candidato pelo PSB em 2010), deixará nesta sexta-feira, 30, o comando da Fiesp para se dedicar exclusivamente à pré-campanha. Ele será substituído por Benjamin Steinbruch até outubro, quando reassumirá o cargo independentemente do resultado da eleição. Se for eleito governador, deixará a Fiesp em definitivo em dezembro.

Dilema do vice

Embora tenha avançado na formação da equipe, Skaf ainda patina na composição da chapa propriamente dita. A desistência do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD) de disputar o Senado esfriou a aproximação do peemedebista com o partido comandado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab.

O peemedebista estava disposto a ceder a vice e a vaga ao Senado para o PSD, mas o anúncio de Meirelles foi visto como maior aproximação de Kassab com Alckmin - o ex-prefeito quer ser o vice na chapa tucana e um terceiro partido, ou o próprio PSDB, lançaria o candidato ao Senado. Agora, a tendência é de o PMDB entrar na disputa com uma chapa pura. Outra opção é oferecer a vaga da vice para o PROS, único partido até agora que declarou apoio a Skaf.

A partir de agora, o pré-candidato vai investir em agendas mais próximas da estrutura do PMDB - por causa do vínculo com a Fiesp, Skaf vinha dando prioridade a agendas mais institucionais, vinculadas ao Senai.

Seu primeiro compromisso com lideranças do PMDB está marcado para o sábado, 1 de junho, em Campinas. O estilo centralizador de Skaf causou tensão com deputados estaduais do PMDB, que querem mais espaço na montagem do palanque. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, acredita que até a próxima semana o PMDB - partido pelo qual concorrerá ao governo paulista - definirá a coligação principal para as eleições deste ano, mas admitiu que o assunto pode ser resolvido ainda esta semana.

"Tenho impressão de que não deverá passar da próxima semana, mas é possível definir ainda esta semana", disse Skaf, antes de um evento do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Ribeirão Preto (SP).

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O PMDB já fechou o apoio do PROS, mas negocia com o PSD e o PSB uma coligação que pode dar a um dos dois partidos a vaga de vice na chapa de Skaf. O PSDB também luta pelo apoio dos mesmos partidos, disputa considerada normal pelo provável candidato ao governo. "A política é feita com diálogo, muita conversa. Pressão é legítima e ninguém está fazendo nada de anormal", afirmou.

Skaf se licenciará na sexta-feira, 30, da presidência da Fiesp e de outras entidades ligadas à associação das indústrias para se dedicar à campanha, mas ainda elogiou a decisão do governo de tornar permanente a desoneração da folha para setores da indústria, comércio e serviços. "Desonerar a folha estimula a geração de empregos. Defendo a extensão dessa medida para todos os setores. Todos devem ter a folha de pagamento desonerada nos 20% do INSS e, de preferência, sem contrapartida no porcentual de faturamento", disse.

Em num momento em que há cobranças de PT e PMDB por apoio mútuo nas eleições gerais do ano que vem, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pré-candidato pelo PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf (PMDB), disse que é preciso acabar com a polarização entre PT e PSDB no Estado e eleger um nome novo para o Palácio dos Bandeirantes.

"Não creio que o eleitor de São Paulo vá querer dar ao PT, além da prefeitura e do governo federal, o governo estadual no ano que vem", afirmou, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Mesmo com o desgaste dos partidos aliados no âmbito federal, Skaf disse ter certeza que o PMDB está unido em torno da candidatura própria. "O que o partido está fazendo em São Paulo é lançando uma novidade. O partido tem uma candidatura independente."

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Apesar da crítica à polarização entre PT e PSDB e da crença de que o eleitorado de São Paulo não deverá apostar num candidato petista nas eleições para o governo de São Paulo no ano que vem, Skaf disse acreditar na reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Segundo ele, o apoio de seu partido à reeleição da presidente Dilma não vai interferir na situação no Estado. "Não tem nada a ver a aliança nacional com a estadual", garantiu.

Skaf destacou ainda que há um desgaste com o atual governo paulista. "O PSDB já governa há 20 anos e a gente observa que há um grande problema de gestão", disse.

Questionado se ainda almejava a possibilidade de ter o apoio do PT no Estado, numa eventual cabeça de chave do PMDB, Skaf afirmou que acha "muito remota" a chance de o PT desistir de ter uma candidatura própria e avisou que não teme o uso da chamada máquina pública para favorecer o candidato petista. "Ninguém vai estremecer a candidatura do PMDB, porque em São Paulo o partido está completamente independente, com candidatura própria", reforçou.

Pesquisa

Skaf comentou também o resultado da última pesquisa Datafolha, em que aparece com 19% da preferência dos entrevistados para as eleição do governo paulista no ano que vem, em segundo lugar, atrás apenas do atual governador, o tucano Geraldo Alckmin, que tem 43% das intenções de votos dos paulistas. "A pesquisa mostra que há uma solidez em torno desses 20%", disse Skaf , lembrando que nos levantamentos anteriores já estava com esse patamar.

"Tenho só que agradecer ao eleitor de São Paulo de lembrar meu nome e ter um resultado tão significativo", disse. Skaf ponderou que é importante lembrar que o resultado é ainda mais expressivo, pois além de ele não "ser um político de carreira, ainda estamos a quase um ano das eleições quando só temos pré-candidaturas". "O meu grau de conhecimento é muito menor do que o primeiro colocado, ele está no cargo e por ser um político tradicional ele é conhecido por todos."

Segundo Skaf, outra vantagem significativa é a distância que ele aparece dos demais prováveis candidatos. "Tem uma posição de segundo colocado com bastante folga do terceiro e com muita folga do quarto colocado", ressaltou. Na pesquisa, atrás de Skaf está o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD) com 8% das intenções de voto, seguido de Alexandre Padilha (PT), candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 4%.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, foi lançado neste sábado (19), como pré-candidato do PMDB à disputa do governo de São Paulo nas eleições de 2014. O anúncio foi feito hoje pelo vice-presidente da República, Michel Temer, durante o 7º Congresso Regional de Vereadores e Lideranças Municipais, organizado pela Executiva de SP do partido, em Tatuí.

Durante discurso, Skaf agradeceu ao PMDB a oportunidade de fazer parte do projeto do para "mudar São Paulo". Ele defendeu a necessidade de uma gestão eficiente, que resgate a valorização do Estado e sua capacidade de investir em setores necessários para a sociedade paulista, como educação e saúde.

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Temer reafirmou, durante seu pronunciamento, a necessidade de o PMDB se fortalecer em São Paulo. Ele lembrou que o partido está há 20 anos fora do governo de São Paulo, período em que a administração estadual ficou nas mãos do PSDB. Mais cedo, em conversa com a imprensa, Temer disse que a conquista do governo paulista vai contribuir para o fortalecimento das bancadas do PMDB na Câmara e na Assembleia.

O congresso organizado pela executiva do partido em São Paulo reuniu diversas lideranças do PMDB, deputados estaduais e federais, além de peemedebistas das regiões de Sorocaba e Campinas.

Após encontro com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que o governo está disposto a seguir com medidas de desoneração tributária e com o pacote de concessões para melhorar a infraestrutura. "Há uma convergência em relação às providências que precisam ser feitas", disse Skaf.

Ele apresentou à Dilma um simulador de conta de energia elétrica que está no site da Fiesp e, segundo relatou, a presidente gostou muito. Pela manhã, Dilma havia atribuído à Fiesp o lançamento do debate sobre o elevado custo da energia elétrica no País.

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Skaf disse que não apresentou nenhum pleito específico na reunião. Questionado quanto ao interesse dos empresários nos investimentos em infraestrutura, ele afirmou que a presidente não sinalizou com nenhum aumento de rentabilidade, além do já anunciado pelo governo. "Mas a discussão está em aberto. Se o mercado exigir, ela melhora as condições", declarou.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, criticou o governo na segunda-feira ao falar de redução de impostos sobre a tarifa de energia, no momento em que se discute o fim de concessões de ativos do setor. "O que me parece é que o governo está desviando a atenção", disse Skaf, durante discurso no 7º encontro de logística e transportes que a Fiesp realiza até amanhã em São Paulo.

Segundo Skaf, somente o fim das concessões deveria permitir uma redução de aproximadamente 20% na tarifa de energia, uma vez que 22% das usinas de geração, 80% dos ativos de transmissão e 40% dos ativos de distribuição estão com contratos para vencer. "Falar de redução de impostos é bom, defendemos isso há muito tempo, mas neste caso a queda na tarifa deve ser de 30%."

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Recentemente, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, contou a jornalistas que a autarquia havia feito estudos que indicaram que a tarifa aos consumidores poderia cair entre 8% e 12% com o fim das concessões, dependendo das regras que serão definidas e que podem incluir a diminuição de encargos setoriais.

Além disso, o governo defendeu, em reunião realizada no mês passado com representantes dos governos estaduais, a redução do ICMS que incide na tarifa de energia, como alternativa para reduzir o custo final da energia. Skaf salientou que essa é uma decisão dos Estados, e por isso criticou a discussão do tema em meio ao debate sobre as concessões.

A Fiesp defende uma nova licitação das concessões que estão para vencer. O governo, contudo, nada anunciou oficialmente: se fará uma nova licitação ou se optará pela renovação. Agentes do setor e observadores acreditam que a tendência é pela segunda opção.

O setor industrial afirma que o alto custo da energia no Brasil tem feito a produção nacional perder competitividade, especialmente segmentos eletrointensivos, como a cadeia do alumínio.

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