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Fábio Porchat figura entre os maiores humoristas do Brasileiro, na atualidade. Sucesso na TV - com programas como Que história é essa, Porchat -, e no YouTube -, com o Porta dos Fundos -, o comediante não está, no entanto, livre da patrulha do politicamente correto e já sofreu perseguições por conta de suas piadas. Em entrevista, ele falou sobre o atual momento do humor no país e afirmou, categórico, que fazer comédia é um ato político. 

Porchat fala sério quando o assunto é limite da comédia. Para ele, é possível rir de tudo, desde que não se incite o ódio nem se reforce preconceitos. “Não existe sagrado para o humor. O sagrado é sagrado, porque a partir do momento que a coisa fica sagrada, ela vira lei e fica intocável e vira um monstro que vai se voltar contra você. A gente precisa poder falar do que a gente quiser. Mais uma vez: Não é incitando o ódio, a violência, disseminando preconceito. Quando falo de religião e brinco com isso, não entro na igreja, abro a porta e impeço um padre de falar. Não fico rindo da cara do crente que está no culto dele. Não chuto a santa, não vou a um terreiro e prejudico. Isso é crime. Estou falando de rir, de brincar, de ter uma outra visão sobre o assunto. A gente tem que poder rir de tudo justamente para não fazer com que as coisas virem monstros”, disse em entrevista à revista Quem. 

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O humorista já enfrentou polêmicas e perseguições por conta de piadas, como a repercussão negativa de um episódio do Porta dos Fundos que retrata Jesus como homoessexual, que culminou com um ataque de bombas à produtora do grupo. Mas, para Fábio, a importância da comédia vai além do fazer rir. “Hoje em dia, fazer comédia é político. Foi fazendo comédia que jogaram duas bombas na minha produtora. Houve um atentado terrorista fazendo comédia. Comédia é um negócio sério, é tão sério que as pessoas se ofendem”.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou o Twitter, nesta terça-feira (28), para rebater o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, mais cedo, ironizou o fato do gestor comunista ter proposto que o mandatário nacional se reúna com os governadores para traçar estratégias e criar um “Pacto Nacional pelo Emprego”.

Para Dino, o desemprego no Brasil deve ser levado a sério e não pode ser tratado no que chamou de “cercadinho” do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. 

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“Considero que o desemprego não é assunto a ser tratado com ironias. Espero que o presidente da República leve a sério a urgência de ações efetivas. É impossível tratar do tema no ‘cercadinho’ do Alvorada. Por isso, insisto na ideia do Pacto Nacional pelo Emprego”, escreveu o comunista.

“O presidente Bolsonaro, além de ironizar indevidamente o tema do desemprego, está desinformado sobre o Maranhão. Estamos com praticamente 100% das atividades econômicas funcionando, há muitas semanas”, emendou fazendo menção à frase dita por Bolsonaro mais cedo aos apoiadores: “Tem governador agora que quer pacto pelo emprego, mas ele continua com o Estado dele fechado".

No início dos anos 2000, o Programa Rau Gil, ambos na Record e Band, foi responsável pelo surgimento de grandes talentos. Mostrando ao Brasil cantores anônimos, que sempre encantavam os telespectadores com vozes puras, o apresentador também fez uma criança abalar as estruturas da infância. Maisa Silva, como quem não quer nada, aparecia ao lado do comunicador para dar mais frescor e leveza ao ambiente que era totalmente de gente grande.

Conquistando cada vez mais o carinho do público, aquela menina que vivia inocentemente rodeada de adultos passou a crescer no intelecto. O carisma de Maisa era tão intenso que ela acabou ganhando um programa só seu. No SBT, a atração infantil Bom Dia & Cia, antes eternizada por Eliana e a dupla de amigos Priscilla Alcântara e Yudi Tamashiro, se curvou aos encantos de Maisa.

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Focada desde pequena, Maisinha, como era chamada, se mostrou uma profissional de mão cheia. Sem roteiros, e sem papas na língua, a garota se tornou uma peça essencial para o entretenimento. O tempo passou, Maisa cresceu e atualmente coleciona uma experiência digna de aplausos. Como evoluiu em frente às câmaras, ela hoje prova que o estrelismo nunca caminhou de mãos dadas com a sua esperteza. 

Nesta sexta-feira (22), Maisa Silva completa 18 anos. A sua experiência com a fama vem mostrando que é possível um artista ser acessível e agregador. A jovem foi além de um simples 'playstation', intensificando por onde passa a sua importância no mundo do entretenimento. Fundamental na TV brasileira, Maisa tem muito ainda o que ensinar e colaborar. Para celebrar a sua maioridade, relembre cinco momentos inesquecíveis da 'Maizera'.

Homenagem à Ivete Sangalo no Programa Raul Gil, na Band

"Meu querido, eu sou cantora". A famosa frase de Maisa no Bom Dia & Cia

A suposta peruca de Silvio Santos

Participação no programa Conversa com Bial, na Globo, em que ela fala da sua relação com a tecnologia

Solidariedade com Fernandinho no Programa Silvio Santos

Elas se vestem com as roupas mais sofisticadas e caras do planeta, mas seus rostos, raras vezes sorridentes, expressam nas passarelas um tédio infinito.

Por que as modelos nunca aparecem felizes?

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"Você não precisa sorrir, é simples assim", explica a modelo Ty Ogunkoya durante a Semana de Moda de Paris.

Há 10 anos como top model, esta nigeriana nascida em Londres jamais se permite o menor sorriso.

"Desfilei para todos, e nunca me pediram para sorrir", conta à AFP. "Para ser honesta, me sentiria esquisita se precisasse fazer isso".

"Quando caminho, penso em algo triste, como quando meu gato morreu", acrescenta Klara, uma modelo eslovaca de 18 anos. "Foi atropelado por um ônibus".

Por que as modelos precisam aparecer tão sóbrias? "Não se esqueçam nunca de que estão olhando para as roupas, não para vocês", disse ter ouvido Victoire Macon Dauxerre, ex-modelo para Celine e Alexander McQueen.

- Sem personalidade -

Em seu livro "Sempre mais magra", conta como pediram para que "nunca, jamais sorrisse".

Sua chefe na agência de modelos a ensinou a ter um aspecto sedutor, baixando levemente o queixo e levantando o olhar ao mesmo tempo.

O bem sucedido modelo Matthieu Villot disse à AFP que a razão da proibição de sorrir é muito clara.

"O que querem é mostrar a roupa, e não nossos rostos. Se sorrimos, a atenção se foca em nossos rostos, e não na roupa", afirma este estudante de medicina de 22 anos.

Segundo a historiadora de moda Lydia Kamitsis, nem sempre foi assim.

A moda de rostos inexpressivos é, na realidade, relativamente recente. Data da ascensão de marcas como Yohji Yamamoto ou Comme des Garcons, no início da década de 1980.

"Foi também a época das supermodelos como Cindy Crawford, Imam e Elle Macpherson, que tinham cada uma sua responsabilidade, e surgiu como reação contra isso", explica.

"Nos anos sessenta, quando as primeiras coleções foram apresentadas, as modelos frequentemente sorriam, riam e inclusive dançavam na passarela", lembra.

"Agora parecem cabides que andam. Trata-se de apagar sua personalidade e substituí-la pela roupa", afirma.

- Bonecas sorridentes -

A antropóloga Leyla Neri, diretora do setor de moda da New School Parsons Paris, concorda com esta opinião.

As primeiras aparições de expressões de desgosto coincidiram com a popularidade de atrizes como Brigitte Bardot e Jane Birkin nos anos sessenta, diz Neri.

Posteriormente esta tendência cresceu, com a ascensão do feminismo e "da necessidade das mulheres de ser levadas a sério em suas vidas profissionais, e do surgimento de mulheres fortes, posando muito sérias em termos da Armani".

"Nos anos cinquenta, as modelos sorriam o tempo todo, eram como bonecas vivas saídas de uma publicidade americana", acrescenta.

"Com a emancipação da mulher e com estilistas como Yves Saint Laurent, apareceu um look mais andrógino e as mulheres se tornaram mais masculinas e poderosas".

- Não são um ideal de beleza -

Os estilistas contemporâneos "têm uma visão muito mais minimalista", comenta Neri. "Querem os rostos e corpos os mais neutros possíveis, para mostrar seu trabalho nas passarelas". "Não encaram mais as modelos como um ideal de beleza. Isso é algo que o público ainda não entendeu completamente".

De vez em quando, no entanto, iconoclastas, como o estilista francês Jean-Paul Gaultier, apresentam modelos sorrindo sem complexos na passarela.

Outros dizem que caminhar com o rosto sério é simplesmente mais fácil que sorrir sem estar certo de como vai parecer.

No último desfile de moda masculina do britânico Paul Smith em Paris, vários modelos desfilaram com um sorriso radiante.

"Não disse para eles sorrirem", disse Paul Smith à AFP após o desfile. "Não tenho nada contra o fato de que sorriam e era uma coleção alegre. De modo que, se a roupa os deixa felizes, vão em frente".

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