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O governador cassado do Rio Wilson Witzel afirmou que espera ser chamado novamente pela CPI da Covid para prestar outro depoimento, desta vez sob segredo de Justiça. Em entrevista após sua participação na comissão, o ex-governador voltou a dizer que pretende colaborar para a CPI investigar quem estaria "por trás" de seu processo de impeachment, assim como apurar a "perseguição" sofrida por governadores que não estão alinhados ao "negacionismo" do governo Bolsonaro na pandemia.

"Pedi à CPI uma sessão sob segredo de justiça para que a gente possa aprofundar os fatos que envolvem aqueles que estão por trás do meu impeachment, quem o patrocinou financeiramente, politicamente de forma ilícita. Aguardo agora mais um convite para que eu possa colaborar com a CPI e avançar nas investigações sobre esses fatos que estão causando toda essa perseguição aos governadores que não estão alinhados ao negacionismo do governo federal", disse ele a jornalistas, citando a necessidade de sigilo em razão de eventuais medidas cautelares, como busca e apreensão, que possam vir a ser tomadas pela CPI.

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Witzel encerrou seu depoimento à comissão nesta quarta-feira (16) antes do previsto, amparado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o desobrigou de comparecer à CPI. O ex-governador justificou a saída em razão da forma como começou a ser tratado por senadores mais alinhados ao governo Bolsonaro. "Na medida em que começam a ter ofensas, da forma como o senador se dirigiu a mim, de forma ofensiva, leviana, até mesmo chula, infelizmente não posso continuar dessa forma, estou aqui para ser respeitado e respeitar", disse ele. A oitiva foi finalizada após Witzel responder as perguntas do senador Jorginho Mello (PL-SC) e enquanto o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) elaborava os questionamentos.

"Até o momento em que estavam conduzindo a sessão de forma civilizada, eu continuei. A partir do momento que se tornou sessão de xingamentos, eu entendi, e os advogados também entenderam, que seria melhor encerrar, porque tudo que tinha que ser falado já foi falado, e daqui para frente as afirmações ofensivas são desnecessárias", afirmou Witzel, que bateu boca durante o depoimento com o senador Flavio Bolsonaro (Patriota).

Na entrevista, o ex-governador voltou a dizer que a "perseguição" contra ele começou quando prometeu dar independência para a polícia investigar o assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco. "A polícia chegou aos dois que moravam no condomínio do presidente. A partir daquele momento, o presidente não falou mais comigo", disse Witzel sobre o caso Marielle.

O episódio envolve uma declaração do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que num primeiro momento das investigações confirmou a entrada de Elcio Queiroz (um dos acusados pela execução de Marielle) na casa 58, do presidente Jair Bolsonaro, na planilha de controle do condomínio. No entanto, em depoimento à Polícia Federal, o porteiro afirmou ter lançado errado o registro de entrada. Apesar de dizer que se sentiu "pressionado", Alberto Mateus afirmou que ninguém o obrigou a prestar a versão em que mencionava o presidente.

Durante o bate-boca que protagonizou com o senador Flavio, Witzel chegou a dizer que não era "porteiro" para ser intimidado pelo filho do presidente Bolsonaro. "Pode ficar tranquilo que eu não sou porteiro. Não vai me intimar, não", disse o ex-governador.

A influenciadora digital e ex-BBB Bianca Andrade, a Boca Rosa, teve a sua primeira derrota no tribunal, em uma ação movida pela Globo contra ela. Bianca havia entrado com uma solicitação para que o processo entrasse em segredo de Justiça, mas a solicitação foi negada pela juíza Débora Maria Barbosa Sarmento, que alegou ser concedida apenas nos casos previstos em lei. As informações são do Notícias da TV.

De acordo com o site, Bianca alegou que manter o processo em esfera pública viola sua intimidade, pois nos autos constam conversas de Whatsapp entre ela, sua equipe e também funcionários da emissora.

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"A mera transcrição de mensagens trocadas por terceiros sobre questões atinentes ao contrato firmado entre as partes de modo algum importa em ofensa à intimidade, pelo que indefiro o respectivo pleito", definiu a juíza sobre o pedido

A emissora acionou a influenciadora na Justiça, devido ao descumprimento de uma cláusula contratual assinada por Bianca ao entrar para o Big Brother Brasil 20. A Globo, alega na ação que influenciadora agiu de má fé, ocultando sua participação no ‘Soltos em Floripa’, reality da Amazon Prime Vídeo e pediu uma indenização de R$ 500 mil, pela quebra contratual.

A Globo havia planejado criar um programa para Bianca, que estaria disponível inicialmente no GloboPlay, onde ela comandaria um game show, com entrevistas e reportagens. O projeto logo foi cancelado após a descoberta da emissora, que passou a investir na carreira da também ex-BBB e influenciadora Rafa Kalliman.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki decidiu nesta quinta-feira (7) colocar em segredo de Justiça parte da investigação da Operação Lava Jato que cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão foi tomada após a Corte receber do juiz federal Sérgio Moro os áudios em que a presidenta Dilma Rousseff e ministros do governo aparecem em conversas com Lula, que estava sendo monitorado pela Polícia Federal.

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No mês passado, a Corte decidiu que as investigações da Operação Lava Jato sobre o ex-presidente devem permanecer no STF, por envolver conversas entre Lula e a presidenta. Os diálogos foram divulgados após a decisão de Sérgio Moro que retirou o sigilo das investigações.

Antes do julgamento, Moro reconheceu que seu entendimento sobre a questão foi incorreto. O juiz disse que não determinou a quebra de sigilo telefônico de nenhuma pessoa com prerrogativa de foro e que os diálogos envolvendo a presidenta Dilma e os ministros do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner; e da Fazenda, Nelson Barbosa; além de parlamentares, foram encontradas de forma fortuita nas investigações.

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