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Nesta segunda-feira (29) marcada por demissões, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação fica sem comando, após a demissão da secretária Izabel Lima. A SEB é uma das secretarias mais importantes do MEC. Segundo informações da jornalista Renata Cafardo, do Estado de S. Paulo, Lima Pessoa teria decidido pedir demissão após a morte do esposo por Covid-19.

Mais cedo nesta segunda-feira (29), a gestão bolsonarista já havia passado pelo desfalque causado com as demissões de Ernesto Araújo, agora ex-ministro das Relações Exteriores, e também a do ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

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A demissão de Lima ainda não foi confirmada oficialmente pelos porta-vozes do governo. Ela não fazia parte da “ala ideológica” do governo, como a sua antecessora, Ilona Becskehazy e deixa a vaga em um momento importante da atuação da SEB, que tenta implementar novas medidas educacionais, incluindo sugestões polêmicas sobre novos formatos de ensino, como o homeschooling — a educação domiciliar. Ele chegou ao cargo na gestão Abraham Weintraub e continuou com Milton Ribeiro.

Nos bastidores, comenta-se que a ex-secretária entrava em embates frequentes com a ala ideológica do governo, por não concordar com as sugestões para o novo plano. Seu principal opositor dentro da secretaria seria o secretário da alfabetização e olavista, Carlos Nadalim, que comanda a ala e é defensor do homeschooling.

A Secretaria de Educação Básica atua na formulação de políticas para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Suas diretrizes influenciam na vida escolar de cerca de 40 milhões de estudantes e 2,2 milhões de professores.

 

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou 1.051 mortes por Covid-19 em 24 horas neste sábado (27). Esta é a terceira vez nesta semana que os municípios paulistas somados registram mais de mil óbitos pelo novo coronavírus em um mesmo dia. Segundo o governo estadual, o número se deve em parte ao represamento de dados causado por mudanças no sistema de notificação federal. A média móvel desta semana (calculada a partir dos registros dos últimos sete dias) é de 618 mortes.

"Devido à alteração dos critérios de notificação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no SIVEP, que dificultaram registros e desencadearam oscilações nos dados diários no decorrer desta semana, mesmo com o cancelamento destas mudanças no dia 24 pelo Ministério da Saúde", destacou o governo João Doria (PSDB) em nota.

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Ao todo, o Estado tem 2.410.498 casos, 71.747 óbitos e 240.087 internações de pacientes por covid-19. Na sexta-feira, 26, 30.549 mil pessoas estavam hospitalizadas, das quais 12.674 em leitos de UTI. Em internações, o Estado está há mais de um mês com aumentos consecutivos na média móvel de internações, que foi 3.398 na sexta-feira. Há fila de espera por leitos. As taxas de ocupação são de 92,4% na terapia intensiva e de 83,5% em enfermaria.

Segundo recente levantamento feito pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com base no banco de dados do Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI), foi constatada uma queda no número de denúncias de violações contra a população idosa, em Pernambuco. De acordo com o órgão, em todo o ano de 2020, foram recebidas 810 queixas. Em comparação com o mesmo período de 2019, que teve 1.317, a redução foi de 38%.

Em contra partida a esta queda, houve um aumento do número de denúncias no primeiro mês de 2021 (64) se comparado com o mesmo período de 2020 (60). A partir dos casos recebidos, foram constatadas, em janeiro, 130 violações de direitos, e no ano passado tiveram 99. Já as violências mais identificadas em 2021 foram: negligência, violência financeira, psicológica, física, verbal e abandono. O público mais atingido continua sendo o feminino, as quais são 48 das 64 vítimas, e o ambiente em que mais ocorrem as violações é o intrafamiliar, com 53 casos.

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“Diante da pandemia, os idosos e idosas estão ainda mais reclusos e é possível que essa diminuição no número de denúncias seja resultado desse isolamento. Por isso, todos nós precisamos estar engajados no combate das violências. Vizinhos, cuidadores, amigos, qualquer um que presencie ou desconfie de algum tipo de violação, precisa denunciar para que as providências sejam tomadas e os culpados punidos”, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Para realizar a denúncia de violações contra pessoas idosas, a população pode entrar em contato com o CIAPPI pelo telefone (81) 3182-7649, das 9h às 16h (horário especial durante a pandemia) ou pelo e-mail ciappi2016@gmail.com.

*Da assessoria 

A ex-vereadora e ex-vice-prefeita do Cabo de Santo Agostinho Edna Gomes (PP) foi nomeada para dirigir a Secretaria Executiva de Articulação e Prevenção Social ao Crime e à Violência. Anteriormente, desempenhou o comando da assistência social no município do Cabo através da Secretaria de Programas Sociais. 

A missão de Edna Gomes será a de combater os índices de violência do Estado de Pernambuco através da articulação de programas específicos que irão interferir nos determinantes sociais da criminalidade e da violência, como o abuso de entorpecentes, o desemprego e a falta de qualificação.

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*Da assessoria

 

Em mais um atrito com o próprio partido, desta vez Marília Arraes (PT) saiu vitoriosa e, após lançar candidatura independente, vai ocupar a 2ª secretária da Câmara dos Deputados. A autonomia da pernambucana foi criticada pela presidente nacional da sigla, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que preferia indicar José Daniel (PT-SE) à Mesa Diretora.

"A atitude da deputada Marília rompe procedimento estatutário do PT e isso terá de ser analisado nas instâncias partidárias", condenou Hoffmann em entrevista à Folha de S. Paulo, nessa quarta-feira (3). Em apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) ao comando da Câmara, após a vitória expressiva do deputado Arthur Lira (PP-AL), a presidente condenou o apoio do bloco de Bolsonaro à Marília.

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A disputa pela Mesa Diretora ocorreu nessa quarta-feira (3) e elegeu três pernambucanos. Além de Marília, a 2ª vice-presidência será assumida por André de Paula (PSD) e a 1ª secretaria por Luciano Bivar (PSL).

"A gente ter [na Mesa Diretora] visões diversas, de diversas regiões, de diversos pontos de vista é muito importante para a democracia. Na democracia o que a gente quer são opiniões diferentes que depois convirjam para o mesmo ideal, que é melhorar o Brasil", disse a deputada pernambucana à TV Câmara.

Após a conquista avulsa, parte dos deputados do PT consideraram que ela 'queimou o filme' e culparam a gestão da Casa por ter posto seu nome em cima, na cédula de votação.

O prefeito João Campos anunciou neste domingo (10) mais um nome que irá compor o seu secretariado. Através do Instagram, ele afirmou que Marcone Ribeiro será o secretário executivo de Juventude na Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos.

O jovem é ex-intercambista do programa Ganhe o Mundo, que já enviou centenas de estudantes para fazer intercâmbio fora do país. Aos 16 anos, Marcone embarcou para o Canadá, onde estudou a língua inglesa. Ao retornar, criou a ferramenta social #CoqueConecta.

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Segundo João Campos, essa experiência fez Marcone ser selecionado para ingressar no programa de Bolsas Jovens da ONU, criado com o objetivo de ajudar jovens de baixa renda que trabalham para mudar a realidade social do local onde vivem.

“Marcone é um exemplo, ralou muito pra chegar onde está, tem competência, coração, empatia e sonha com um Recife mais justo. Muito bom tê-lo com a gente!”, afirmou o prefeito.

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Nesta terça-feira (29), o prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB), anunciou a economista Maíra Fischer para assumir a Secretaria de Finanças durante sua gestão. Desde 2011 no Governo do Estado, ela integrava a equipe de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Nas redes sociais, o futuro prefeito fez um breve resumo da carreira da sua indicada. "Formada em Ciências Econômicas pela UFPE, com especialização em Gestão pela UAB Portugal e mestranda em Gestão pela UAB Portugal, ela é servidora pública da carreira de Gestor Governamental de Planejamento, Orçamento e Gestão do estado de Pernambuco desde 2011", listou.

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João ressalta que Maíra já contribui na transição de governos e demonstra "muito compromisso e capacidade de liderar um dos setores mais complexos e desafiadores de uma gestão". Ele também apresenta as competências da secretária e espera apoio na "pavimentação das ações que queremos, com a ajuda do nosso povo, construir para alcançar o objetivo de termos uma cidade cada vez melhor”, concluiu.

Após revelar o nome do futuro secretário de Cultura, o prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB) indicou a atual presidente da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a engenheira Marília Dantas para ocupar a Secretaria de Infraestrutura da sua gestão. O anúncio foi feito através das redes sociais, na manhã desta segunda-feira (28).

Para cumprir a promessa de campanha de destinar, ao menos, 50% dos cargos de liderança a mulheres, João apresentou parte da trajetória de Marília. "Mestre em Engenharia Civil, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil pela UFPE e com experiência na administração pública e na iniciativa privada, ela assumirá a pasta, a partir de janeiro, com a missão de ampliar as nossas ações em cada uma dessas atividades", escreveu.

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Ainda na publicação, o prefeito eleito destacou o compromisso de cuidar da manutenção e execução de obras do município e já indicou o trabalho inicial da pasta. "Como a recuperação de mil escadarias, a implantação de 500 corrimãos em parte delas, além de robustecer a produção de projetos de pavimentação de ruas em diversas localidades da cidade que contemplem saneamento e drenagem", elencou.

A configuração da gestão do prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB), começa a tomar forma. João usou as redes sociais, no último domingo (27), para anunciar que a sanitarista Luciana Albuquerque vai comandar a Secretaria de Saúde da capital pernambucana. O pessebista toma posse na próxima sexta-feira (1º). 

De acordo com João, a nova secretária é doutora em Saúde Internacional pela Universidade Nova de Lisboa e tem mestrado em Saúde Pública no Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz Pernambuco. 

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"A formação técnica de Luciana, que atua há cinco anos como secretária executiva de vigilância em saúde do Governo de Pernambuco, será fundamental para a gestão da área diante de um desafio sanitário nunca visto por nenhuma geração viva, inclusive com a missão de discutir e planejar, com o comitê científico que estruturamos, o processo de chegada da vacina e de imunização da nossa população. Ela ainda vai ajudar a cuidar do nosso sistema já existente e contribuir para a expansão da nossa rede de atenção básica e para a construção do Hospital da Criança, um dos nossos compromissos de campanha", diz o comunicado do novo prefeito. 

Também no último domingo, João Campos anunciou o atual secretário de Educação do Estado, Fred Amâncio, para o comando da pasta do mesmo setor no município.

Uma ex-funcionária comissionada da Prefeitura de Florianópolis acusa o prefeito, Gean Loureiro (DEM), de uma série de estupros. Ela relata que os abusos ocorriam dentro da própria Secretaria de Turismo, desde o início do mandato, em 2017.

Rosely Rosana Ferrari Dallabona registrou um boletim de ocorrência no último dia 9. Ele é candidata à vereadora pelo mesmo partido e aponta que, na primeira ocasião, o prefeito tentou tocar suas partes íntimas. Já em 2018, ele teria a trancado na sala do secretário da pasta e consumado o estupro.

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Reprodução/Portal ND+

Desde então, a denunciante conta que sofre com crises de pânico e precisou buscar ajuda médica. Outro episódio teria ocorrido em outubro do ano passado. Ao ser informada que Loureiro visitaria a secretaria, ela posicionou um celular para registrar a visita. As imagens foram disponibilizadas para análise das autoridades.

De olho na reeleição no município de Santa Catarina, nesta quinta-feira (29), Loureiro publicou um vídeo em sua defesa. O prefeito admite a relação extraconjugal, mas garante que sempre foi consensual. Ele ainda classificou a denúncia como uma "armação política a poucos dias da eleição".  O Ministério Público não se pronunciou sobre a queixa.

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 Por volta das 16h deste sábado (17), a Delegada Patrícia Domingos (Podemos), candidata a prefeita do Recife, realizou caminhada na comunidade do Berardo, no bairro do Prado, Zona Oeste, acompanhada de apoiadores e do vice de sua chapa, Léo Salazar. A candidata defendeu o enxugamento das pastas da administração municipal, negando, contudo, que pretende, se eleita, extinguir a secretaria de Cultura.

“Isso é fake news. Não há extinção de secretaria [no programa de governo], a gente está integrando algumas pautas. Não se pode tratar a cultura separada da economia criativa e do desenvolvimento econômico. Nós estamos criando uma ‘super’ secretaria, onde as pautas de cultura, turismo e desenvolvimento econômico vão caminhar juntas”, defendeu Patrícia.

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De acordo com a candidata, seu plano de governo inclui a redução de 19 para 15 secretarias. “Pela primeira vez que a prefeitura tratará com o devido valor e relevância a secretaria de cultura. A cultura, para nós, é prioridade”, completou.

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Ibope

Segundo pesquisa do Ibope divulgada na última quinta (15), Patrícia Domingos aparece em quarto lugar na corrida pela prefeitura do Recife, com 13% das intenções de voto. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, a prefeiturável apresenta empate técnico com o segundo colocado, Mendonça Filho (DEM), com 18%, e a terceira colocada, Marília Arraes (PT), com 14%. Segundo o instituto, que lidera a disputa é João Campos (PSB), com 33% das intenções de voto.

“A pesquisa mostra que a única candidata que vence João Campos no segundo turno sou eu. Também sou eu a única candidata que teve crescimento, então garanto que uma das vagas no segundo turno é nossa”, comenta Patrícia.

O Ibope aponta que, se fosse para o segundo turno contra João Campos, Patrícia perderia a eleição por 44% a 39%. Nessas circunstâncias, 15% dos eleitores disseram que votariam em branco ou nulo e outros 2% não sabem por qual candidato optariam ou não responderam.

O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, mudou o comando da secretaria da Educação Básica, colocando no cargo Izabel Lima Pessoa, funcionária de carreira do Ministério da Educação (MEC) e especialista em formação de professores. Izabel está no MEC desde 1990 na Coordenação de Aperfeiçomento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e não tem qualquer relação com a ala ideológica do governo. Ela susbtitui a Ilona Becskehazy, que tinha apoio justamente desse grupo.

O nome de Izabel, anunciado pelo twitter pelo ministro, foi bem recebido pela comunidade educacional e por servidores do ministério. "Isabel é um quadro técnico de carreira da Capes, muito qualificada e dedicada à formação de professores. Conheço Isabel há muitos anos e sei do seu compromisso com a educação básica", disse a ex-secretária executiva do MEC durante as gestões de Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, Maria Helena Guimarães de Castro, que hoje é membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

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"Pela primeira vez neste governo, a secretaria da educação básica estará sob o comando de uma servidora de carreira, que conhece o MEC e tem conhecimento técnico na área. Uma sinalização positiva", diz o Diretor de Estratégia Política no Todos Pela Educação, João Marcelo Borges.

Recententemente, Izabel cuidava das parcerias com as redes de ensino da própria secretaria da educação básica, uma área considerada essencial no órgão. A secretaria também é crucial no MEC porque uma das maiores reclamações de gestores do País é que não há, até agora, nenhuma articulação do governo Bolsonaro com Estados e municípios, que são os responsáveis pelas escolas.

Ilona vinha recebendo críticas por seu posicionamento polarizado, sua proximidade com alas ideólogicas, que defenderam inclusive seu nome para ministra depois da saída de Abraham Weintraub. Foi ele quem havia a colocado no cargo em abril. Antes do MEC, ela era consultora em educação e foi comentarista da rádio CBN.

Por outro lado, o secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, também ligado a Olavo de Carvalho, foi convidado pelo ministro a continuar no cargo.

O município de Manari, no Sertão de Pernambuco, confirmou seu primeiro caso de Covid-19 no domingo (19). A cidade era a única no estado sem registros do novo coronavírus. Com a atualização, todos os 184 municípios de Pernambuco e o Distrito de Fernando de Noronha possuem casos da doença. 

De acordo com a Prefeitura de Manari, deu positivo o exame para Covid-19 de uma criança de cinco anos que faz tratamento no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), na Boa Vista, área central do Recife.

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O Imip encaminhou a criança de volta a sua residência, na zona rural de Manari, para manter o isolamento domiciliar. Ela não apresenta sintomas da doença e não integra grupo de risco.

Segundo a prefeitura, a criança está bem e segue com a família em isolamento. "Todas as medidas cabíveis foram tomadas e o paciente e seus familiares estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde", diz a gestão municipal. O município contabiliza ainda um caso suspeito e sete descartados.

A Prefeitura de Manari ressalta ter sido uma das primeiras cidades na região a adotar restrições no funcionamento do comércio e cancelar feiras livres. O município conta com um hospital de campanha, inaugurado em 30 de maio, mas que não foi utilizado até o momento devido à ausência de casos. 

A relação de casos por município tem sido monitorada pelo Centro Integrado de Estudos Georreferenciados para a Pesquisa Social (Cieg) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e pelo Instituto para Redução de Riscos e Desastres (IRRD) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As informações são retiradas dos dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Antes de o empresário Carlos Wizard desistir de assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde no domingo (7), o presidente Jair Bolsonaro já havia solicitado ao "seu sistema de informação particular" que averiguasse a vida pregressa do bilionário. O chefe do Executivo não chegou a vetar a nomeação do empresário, mas ficou irritado com a sequência de entrevistas de Wizard à imprensa e principalmente com a suposta ligação do empresário com o governador de São Paulo, João Doria, seu adversário político.

Para interlocutores do presidente, Wizard se antecipou a uma possível demissão ao deixar de atuar como conselheiro do Ministério da Saúde e recusar o cargo no Executivo. A posse dele estava prevista para segunda-feira (8). No mesmo dia, ele esteve no local para se despedir.

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No dia 13 de abril, o empresário elogiou as ações de Doria no enfrentamento à pandemia do coronavírus. "O Brasil precisa de um gestor como o governador de São Paulo, João Doria", escreveu na ocasião.

Esta mensagem foi repassada a Bolsonaro junto com outras que evidenciavam a proximidade de Wizard com seu adversário político. O empresário chegou a se filiar ao PSDB a pedido de Doria, mas depois se desligou. O presidente então pediu mais dados antes de decidir tirá-lo do governo.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o sistema de inteligência particular do presidente tem policiais, agentes dos serviços de inteligência e aliados. Ainda de madrugada, Bolsonaro costuma selecionar informações recebidas no WhatsApp entre aquelas que precisam ser "checadas" por seus assessores ou "cobradas" às respectivas áreas. O caso Wizard entrou na lista de prioridades de checagem.

Outro motivo que colocou Wizard na berlinda foi sequência de entrevistas dadas à imprensa antes mesmo de assumir o cargo no governo. Ao jornal O Globo, na sexta-feira (5), afirmou que os dados de mortos eram "fantasiosos" e que governos estaduais e municípios estariam inflando os números para receber mais recursos do governo federal.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, teve de atuar como bombeiro. Ele telefonou no domingo para representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para amenizar o estrago causado pelo empresário.

O Conass havia reagido ao que disse Wizard. Em nota, o presidente da entidade, Alberto Beltrame, disse que as acusações eram "levianas" e que o governo tentava invisibilizar mortos pelo coronavírus. "Não prosperará. Nós e a sociedade brasileira não os esqueceremos e tampouco a tragédia que se abate sobre a nação", completou.

Apesar da guinada no discurso sobre a Covid-19 do Ministério da Saúde desde a saída do oncologista Nelson Teich, secretários de Estados e municípios dizem ter melhor relação com Pazuello. Como não há mais esperança de que o ministério lidere a estratégia de combate a Covid-19, o que gestores locais argumentam é que o general, ao menos, é mais pró-ativo para discutir a liberação de recursos e insumos.

Na noite de domingo, Wizard, por meio de nota, informou que não atuaria mais na pasta. "Informo que hoje (7/junho) deixo de atuar como Conselheiro do Ministério da Saúde, na condição pro bono. Além disso, recebi o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta. Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima", declarou Wizard.

O empresário lamentou as declarações que deu nos últimos dias, sobre o plano de recontar os mortos pela Covid-19, porque haveria irregularidades nas informações. "Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas", afirmou, na nota.

A entrada de Wizard no Ministério da Saúde foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 2 de junho. Dono da Mundo Verde, a maior rede de varejo de alimentos orgânicos do País, e de marcas como KFC e Pizza Hut no Brasil, o empresário atuava como conselheiro de Assuntos Estratégicos no ministério. O bilionário e o ministro interino da Saúde trabalharam juntos na "Operação Acolhida", que ajuda venezuelanos que cruzam a fronteira com o Brasil.

Procurado, Carlos Wizard não quis comentar sobre o pedido de averiguação feito pelo presidente Bolsonaro nem sobre suas relações com Doria. O governador de São Paulo não retornou ao contato da reportagem.

Sob o comando do ex-advogado geral da União, André Mendonça, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, nesta sexta-feira, 29, a criação de uma nova secretaria para gerenciar os recursos federais destinado à segurança pública.

O ministério ainda não divulgou o nome que vai assumir a Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen). O novo secretário ou secretária ficará responsável pela administração e gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), de onde saem os recursos para financiar licitações e contratações federais no setor, cujo orçamento em 2020 é de R$ 1,2 bilhão.

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Caberá ainda à Segen, fomentar estudos e pesquisas para um melhor desenvolvimento e o aperfeiçoamento das competências dos profissionais de segurança pública.

Em contrapartida, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Secretaria de Operações Integradas (Seopi), que dividiam as atribuições passadas à Segen, ficarão voltadas à formulação e avaliação das políticas públicas e no cumprimento de operações.

"A ideia é que, com a criação da Segen, os resultados tenham mais efetividade e rapidez, bem como a reformulação, uniformização e simplificação de procedimentos, criando maior espaço para que a Senasp e a Seopi se dediquem aos temas finalísticos da segurança pública", informou, em nora, o Ministério.

A mudança na estrutura interna da pasta acontece um mês após André Mendonça assumir o ministério no lugar de Sérgio Moro. O atual ministro da Justiça e pastor presbiteriano, no entanto, pode permanecer pouco tempo no cargo. Isso porque ele é cotado para uma das duas vagas que serão abertas no Supremo Tribunal Federal (STF) com as aposentarias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, em novembro deste ano e junho de 2021, respectivamente.

Após o aceite de Mario Frias para ocupar a Secretaria da Cultura, a esposa do ator afirmou que o marido "está pronto para qualquer desafio", em uma publicação feita nessa quarta-feira (20). O apresentador da RedeTv! vai suprir a lacuna deixada com a saída de Regina Duarte do cargo.

A publicitária Juliana Frias demonstrou apoio ao marido em um post em que Mario reafirma a aliança com o presidente: "Pra quem ainda não entendeu vou deixar aqui o mais claro possível! AQUI É JAIR BOLSONARO!!!!", publicou o agora secretário.

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A motivação feita pela esposa veio junto com um breve histórico da carreira do ator e apresentador, que passou por diversas emissoras do canal aberto. "Eu não tenho dúvidas que você está preparado para qualquer desafio em sua vida. Estou com você há 15 anos e sei do seu caráter, da sua garra e do seu coração gigante. Você é fiel e justo naquilo em que acredita. Pensando sempre no coletivo e agregando", comentou Juliana.

Ao fim, ela falou sobre a competência de Mario e encerrou o texto com uma declaração. "Você tem competência. Tem experiência. EU ACREDITO EM VOCÊ! Te Amo", escreveu. 

Depois de se oferecer para trabalhar no governo Bolsonaro e depois ser convidado pelo presidente, o ator e apresentador Mario Frias aceitou o convite para se tornar o novo secretário Especial de Cultura e deve ser oficializado no lugar de Regina Duarte, que deixou o cargo nesta quarta-feira (20), alegando - segundo Bolsonaro - saudades da família.

A atriz, inclusive, deve assumir a Cinemateca, em São Paulo. Segundo o R7, Mario almoçou no Palácio do Planalto com Bolsonaro nesta última terça-feira (19), antes de Regina oficializar a sua saída da pasta. Foi neste encontro que o convite foi oficializado - a nomeação deve acontecer nos próximos dias.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira (20) que a atriz Regina Duarte deixou o comando da Secretaria Especial da Cultura.

Segundo Bolsonaro, em uma publicação em seu perfil no Twitter, a atriz de 73 anos de idade assumirá a Cinemateca em São Paulo.

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Regina Duarte estava na pasta desde o dia 4 de março.

"Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", escreveu o presidente.

A atriz, por sua vez, definiu a mudança como um "presente". Ela afirmou que assumir a instituição é um "sonho de qualquer profissional de comunicação, de audiovisual, do cinema e do teatro".

Regina foi convidada pelo chefe de Estado brasileiro para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, no dia 17 de janeiro. Em sua posse, a atriz afirmou que seu objetivo na pasta era buscar "pacificação" e "diálogo permanente".

Ela é um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira, tendo já trabalhado em dezenas de novelas. Os papéis mais marcantes da carreira de Regina Duarte foram em "Selva de Pedra", "Vale Tudo", "Roque Santeiro" e "Rainha da Sucata".

Da Ansa

Na manhã desta terça-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou nas redes sociais um vídeo que levantou dúvidas sobre o futuro do comando da Secretaria da Cultura e estremeceu sua fidelidade ao "casamento" com Regina Duarte. O conteúdo mostra o ator Mario Frias elogiando o presidente e dizendo estar pronto para a possibilidade de assumir a secretaria.

A filmagem compartilhada com a legenda “Mario Frias e a Cultura” é o trecho de uma entrevista do ator à CNN Brasil, ocorrida no último dia 6. Embora garanta que "torce por Regina", Frias disse que estava à disposição para o que 'Jair' precisar. Tal declaração levantou a suspeita sobre uma eventual troca no comando da Cultura.

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"Pro Jair, cara, o que ele precisar eu tô aqui. Eu torço demais pra Regina, ela é o ícone pra mim, mas pelo Brasil eu tô aqui, no que for preciso. Respeito o Jair demais, vejo o Brasil com chance de finalmente ser respeitado", afirmou o ex-global. "Tô pronto, tô aqui para fazer o que for preciso", cravou.

O ator mostrou-se preocupado com a ‘verdade’ e entende que a gestão de Bolsonaro é positiva. Em sua visão, este é o presidente mais preocupado com o povo que já viu, e ele ainda disse que a democracia do país está consolidada ao classificar como "bobagem" relacionar o presidente com a intenção da retomada do regime militar.

Confira

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O chefe de gabinete de Regina Duarte foi exonerado da Secretaria da Cultura. A demissão do número dois na pasta foi assinada pelo chefe da Casa Civil, Braga Netto.

Pedro José Vilar Godoy Horta foi um dos nomeados por Regina e tinha status de ser seu braço direito no comando da secretaria. A atriz ainda não comentou sobre a decisão tomada pelo Governo Federal nessa sexta-feira (15).

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