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A campanha de vacinação contra raiva para cães e gatos começou hoje (20) na cidade de São Paulo. A imunização é gratuita e ocorrerá em mais de 1.900 postos que funcionarão das 10h às 16h até o dia 2 de setembro.

Todos os cães e gatos com mais de três meses devem ser vacinados, exceto os que estão doentes (diarreia, secreção ocular ou nasal, falta de apetite, convalescentes de cirurgias ou outras enfermidades). De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os cães devem ser levados com coleira e guia e os gatos em caixas de transporte, já que são mais assustados e podem fugir ou causar acidentes. A focinheira é obrigatória no caso de animais bravos.

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A pasta recomenda que fêmeas prenhas e cadelas no cio sejam imunizadas fora do período em que ocorre a campanha, devido ao risco no transporte e para evitar transtornos nos locais de vacinação.

A raiva pode ser transmitida pela mordida, lambida ou arranhões de cães, gatos e outros mamíferos, como morcegos infectados. Segundo a administração municipal, a adesão da população à campanha é importante para a prevenção e controle da doença.

Serviço:

Campanha de Vacinação contra a Raiva para Cães e Gatos

Data: de 20 de agosto a 2 de setembro de 2018

Horário de funcionamento dos postos: das 10h às 16h

A relação completa dos postos de imunização pode ser consultada no site da prefeitura ou pelo telefone 156.

Um documento do Ministério Público aponta que o plano de reestruturação da rede municipal de saúde de São Paulo prejudicou o atendimento à população por causa da redução de equipes médicas que sobrecarregou unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) que já estariam lotadas.

A reestruturação que previa o fechamento de 108 unidades foi alvo de seis inquéritos, o que levou a prefeitura a suspender a reorganização e a se comprometer com a recontratação de profissionais demitidos, além de reabrir unidades fechadas. Em julho, o MP ouviu as queixas da população e de funcionários para reunir dados e o resultado foi entregue ao secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, no final do mesmo mês.

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Os dados levantados pela promotoria indicam que as regiões mais afetadas pela reestruturação são a Norte, Oeste e Sul. Na última, existe unidade de saúde fechada e com o quadro de funcionários zerado ou reduzido. Há também diminuição no número de horas trabalhadas.

 No Jardim Capela, por exemplo, o número de profissionais ativos passou de 31 para 28. A unidade do bairro ganhou uma equipe de médicos que já iniciou o atendimento sobrecarregada com os pacientes da Vila Calu. A situação é ainda mais grave na Vila Piauí, na Zona Oeste, onde o número de funcionários caiu de 41 para 17. Eram 11 médicos pediatras e sobraram quatro.

O Ministério Público pediu que a Secretaria Municipal de Saúde implemente um “Plano de Emergência” para recomposição do prejuízo. O secretário da pasta afirmou que o problema será resolvido. 

“Definimos num primeiro momento a retomada do serviço nessas 13 unidades já agora em agosto. E marcamos uma rodada de conversa para 11 de setembro, quando deveremos apresentar um cronograma de reabertura dos serviços de segunda a sexta até o final de setembro", garantiu o secretário. "Neste processo de reestruturação foram demitidos 71 médicos. Nós já fizemos a retomada de readmissão de 61 deles e esperamos concretizá-la rapidamente para a retomada exatamente desse serviço", completou.

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Vila Formosa, Zona Leste da cidade de São Paulo, estão sem vacinas contra a poliomielite, vírus que afeta o sistema nervoso e pode paralisar os membros, e a varicela, conhecida popularmente como catapora.

Em uma UBS da Vila Formosa falta a imunização contra a catapora e, segundo a população, os funcionários do posto dizem que não há previsão de quando vão chegar mais vacinas. Em outra unidade do mesmo bairro, não há imunização contra a catapora e a poliomielite, que para garantir a proteção integral demanda três doses até os seis meses de idade.

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De acordo com o Ministério da Saúde, 312 municípios do país estão com baixa cobertura para a imunização, e 44 cidades do estado paulista não alcançaram a meta de vacinação do governo federal, entre elas, a capital, que vacinou apenas cerca de 30% das crianças com até um ano.

Por outro lado, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que a taxa de imunização em São Paulo é de aproximadamente 85%. “O município de São Paulo tem um sistema próprio de registro nominal de vacinas, e esse sistema está com dificuldade para migrar nossos dados para o sistema oficial do Ministério de Saúde”, diz a coordenadora municipal de imunização, Maria Lígia Ramos Nerger.

A pasta informou em nota que a reposição das doses nos postos da Vila Formosa será realizada até o fim da semana.

A Secretaria Municipal da Saúde informou nesta quarta-feira, 21, que ofereceu materiais de uso básico suficientes para até uma semana de atendimento a fim de evitar o fechamento do pronto-socorro da Santa Casa.

De acordo com a pasta, após tomar conhecimento da crise, a Prefeitura entrou em contado com os responsáveis pela instituição e se colocou à disposição para entregar diretamente no hospital uma relação de itens como seringas, luvas e kits de exames - todos esses produtos estão em falta na unidade, segundo informou o provedor da entidade, Kalil Rocha Abdalla.

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Mas, de acordo com a secretaria, a Santa Casa agradeceu, mas dispensou a ajuda. Nesta quarta-feira, 23, é aguardada uma reunião entre representantes da entidade e do governo do Estado. O Município, por enquanto, não foi chamado a participar.

A assessoria de imprensa da Santa Casa explicou que não aceitou a doação por não considerá-la suficiente para manter o PS aberto. Segundo a entidade, a doação seria uma medida apenas paliativa.

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