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Silas Malafaia voltou a se envolver em polêmicas relacionadas à política de isolamento social adotada para prevenir a disseminação do novo coronavírus. Nesta quinta (2), o pastor divulgou em suas redes sociais um vídeo que questiona a quarentena adotada por governos e prefeitura de todo o país. Malafaia chegou a chamar a política de “safadeza” e defendeu que o presidente Jair Bolsonaro “está correto”.

“Povo abençoado do Brasil, vocês estão sendo enganados por uma quarentena de araque. Eu mandei gente minha gravar em duas comunidades [...] Eu vou mostrar o que tem por detrás dessa farsa de quarentena”, alardeou. Nos vídeos, duas pessoas não identificadas mostram o funcionamento do comércio e o movimento de pessoas nas ruas.

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"Bolsonaro está certo", diz o pastor. (Reprodução)

“Sabe porque interessa a quarentena aos governadores? Licitação tá liberada, dívida tá liberada...Tem um jogo por baixo... Aumentou a audiência da TV, aumentou no número de assinatura de jornais. Não vai ter catástrofe no Brasil, pode anotar aí”, defende Malafaia. 

O pastor ainda afirma que a covid-19 não oferece risco ao país devido ao que denominou como “a própria estrutura orgânica do brasileiro” e “à questão do clima”. De acordo com os dados em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o Brasil já registrou 7.031 casos da doença, que já causou 252 mortes no país. Em todo o mundo, já foram notificados quase um milhão de casos. Ao contrário do que o presidente Bolsonaro vem defendendo, não existe embasamento científico para afirmar que o clima interfere no contágio ou na intensidade da doença.

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos Estados Unidos, apontou que 90% das transmissões até 22 de março ocorreram em regiões com temperaturas entre 3ºC e 17ºC. Os próprios autores do estudo, contudo, concluíram que os resultados são baseados em dados incertos e, portanto, não devem levar as autoridades e população à acomodação. “Nossos resultados de forma alguma sugerem que 2019-nCoV não se espalharia em regiões úmidas e quentes", esclareceram os cientistas.

O senador Magno Malta (PP), nesta terça-feira (27), criticou veemente o valor das passagens aéreas que são pagas no Brasil. De acordo com o parlamentar, os brasileiros pagam a tarifa aérea mais cara do mundo, o que definiu como “safadeza”. Magno também criticou a taxa de bagagem afirmando que era “indevida e abusiva”. 

Magno ingressou com uma ação popular em defesa do consumidor. Segundo ele, as empresas continuam reajustando os valores das passagens burlando o acordo feito com a Agência Nacional de Viação Civil (ANAC). “A Anac não está ali para isso. Eles sabiam que é uma malandragem porque, na verdade, o argumento de que se cobraria pelas malas seria, em seguida, para diminuir as tarifas. O Brasil, de fato, não melhorou, mas parou de piorar. As pessoas viajaram mais este final de ano, o turismo externo aumentou muito e com isso esperava-se que a tarifa fosse diminuir, mesmo as pessoas pagando a bagagem, mas pelo contrário, eles aumentaram o preço da passagem”, criticou. 

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O senador falou que muitas pessoas estão passando por constrangimentos. “A Anac foi criada para fiscalizar, não foi criada para beneficiar as empresas aéreas a aumentar e cobrar as bagagens. O passageiro tem o direito a um peso mínimo de dez quilos para bagagem de mão, mas tem muita gente passando constrangimento porque chega na porta do avião, mostra a mala, faz o checkin, está autorizado e quando chega lá dentro tem tomam a mala e levam para baixo”.    

Ele pediu para que o cidadão passe a ser respeitado. “Por exemplo, você sair daqui de Vitória para ir até o Piauí, é melhor ir para Miami porque você vai pagar mais barato, olha que absurdo”. Magno Malta ainda falou que há companhias aéreas cobrando pela marcação do assento. “Para marcar, agora tem que pagar. Eu vou levar essa briga até o final”, avisou. 

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