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Apesar de o voto ser fechado, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) declarou seu voto contrário aos quatro indicados para a nova diretoria do Banco Central. Ele fez um discurso aguerrido não só contra a atual gestão da equipe econômica do governo, mas também de gestores passados. Além disso, se disse totalmente contrário ao tripé macroeconômico, que, segundo ele, foi o principal estopim para crises em países como Grécia e Portugal.

Primeiro, ele citou o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como uma pessoa que atua na economia doméstica nos últimos 15 anos, com alguns períodos fora. O senador lembrou que Meirelles é egresso do BankBoston. Da mesma forma, citou o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, lembrando que ele veio da Bradesco Asset Management, e o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, que trabalhava no Itaú antes de assumir o cargo.

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"Vocês é que estão anarquizando um processo nacional", disse apontando para os sabatinados na CAE. "O meu voto foi não para os quatro", concluiu. Segundo ele, não é de hoje que se concede recursos para o "capital vadio", como se referiu aos bancos.

Apesar de compor o PMDB, principal partido beneficiado com a aprovação do impeachment, o senador Roberto Requião (PR) afirmou, nesta quarta-feira (11), que votaria contra o processo que afasta a presidente Dilma Rousseff (PT) do comando do país, intitulado, por ele, de “monumental asneira”. 

Com duras críticas a oposição e ao governo, Requião disse que “talvez” tenha "sido o único senador persistente na crítica, anunciando o déficit de quase 5% no orçamento", mas afirmou que as chamadas pedaladas fiscais não podem ser consideradas como crime. “É evidente que esse crime de responsabilidade não ocorreu. Se ocorreu no governo federal, teria ocorrido em 17 Estados, incluindo no do relator", cravou.

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O senador pontuou ainda que o Congresso está usando o “artifício de um impeachment inconstitucional para fazer um referendo revogatório” do mandato da presidente e rebateu as expectativas de quem acredita que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) vai resolver os problemas econômicos do país. 

Requião afirmou ainda que o Brasil está “sem esperança”, pois quem assumirá com o afastamento de Dilma é Michel Temer que, de acordo com Requião, está vinculado à “utopia neoliberal, a mesma que desgraçou a Europa”. "Eu vejo o desastre chegando, porque ninguém conserta esse país com neoliberalismo", argumentou. E finalizou pontuando que dentre os futuros ministros de Temer há pessoas “absolutamente inadequadas para comandar a República”.

Partidário do vice-presidente Michel Temer, que deve ser conduzido ao cargo máximo do País de forma interina até que se conclua o Impeachment, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) disparou críticas para todos os lados em gravação divulgada em seu site nesta quarta (11). O senador, que deve votar contra a admissão do processo e o consequente afastamento da presidente, disse, entre outras coisas, que o projeto de Temer vai tornar o Brasil um "estado auxiliar das grandes potências".

Em seu comentário, Roberto Requião afirmou que o governo que substitui o da presidente tem um programa que reforça a dependência do Brasil. "A Dilma conseguiu uma contraposição da opinião pública pela influência da mídia, maximizando seus erros e trabalhando em favor de interesses internacionais, que querem em função dos seus objetivos geopolíticos transformarnos em uma espécie de estado auxiliar das grandes potências, como está Porto Rico para os Estados Unidos. Nos tornar fornecedor de mão de obra barata, enquanto eles são donos de nossas empresas, nosso subsolo, nossos minérios e nosso petróleo", disparou o senador.

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Apesar da crítica ao processo, Requião não poupou os governos do PT. "Falo com a autoridade de ser o único senador que se opôs ao plano econômico do governo Dilma desde o primeiro dia. Ela se elegeu com uma proposta e governou com a proposta do PSDB. Ela cedeu à pressão da banca dos rentistas, do capital e começou a governar para para acertar o desequibrio fiscal causado pelos erros do governo e também pela conjuntura internacional em cima do lombo dos trabalhadores. Deu benefícios absolutos para o capital. Os bancos nunca ganharam tanto dinheiro quanto no governo do Lula e da Dilma", criticou.

Mesmo estando no mesmo partido do possível novo presidente da república, o senador eleito pelo Paraná fez severas críticas ao processo de impeachment ao 'companheiro' de PMDB. "O que estamos vendo é uma luta pelo poder. Não existem propostas concretas para o Brasil. Querem afastar a Dilma por crime de responsabilidade e ao mesmo tempo, como eles dizem, pelo conjunto da obra. O Temer está influenciado por um pensamento de extrema direita e vai cometer os mesmos erros da Dilma, só que multiplicados por dez", prevê Requião.

Por fim o senador faz um alerta aos brasileiros. "O que vem por aí não é interessante para o Brasil. Estive dando uma olhada nos nomes cotados para os ministérios. Meu Deus... que Deus se apiede do nosso País", encerrou. 

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) mostrou irritação ao ser interrompido pelos colegas que presidiam a sessão do Senado desta segunda-feira, 13, para que os alunos de uma escola fossem cumprimentados.

A saudação de grupos que visitam o plenário da Casa é uma praxe por quem ocupa o comando da Mesa e costuma ser respondida com simpatia pelos senadores que estão na tribuna. Essa, porém, não foi a reação do peemedebista.

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"Senador Requião, Vossa Excelência me permita só registrar a presença dos alunos da escola Edusesc Gama, de ensino fundamental. Meus cumprimentos! Sejam bem-vindos os alunos e também os professores. Desculpe-me, senador Requião. E muito obrigado", disse o senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

Demonstrando impaciência, Requião mostrou indiferença à presença dos alunos nas galerias da Casa. "Uma visita muito mais importante que a discussão de um projeto nacional. Eu já fui interrompido duas vezes pela visita dessas crianças maravilhosas, que devem estar entendendo, em profundidade, o meu pronunciamento na tribuna", disse.

Antes, a senadora Ana Amélia (PP-RS), que presidia a sessão, já havia interrompido o discurso do peemedebista para fazer a mesma deferência aos alunos da escola que fica em Gama, cidade satélite de Brasília.

Durante a visita das crianças, Requião defendia que o País precisava de uma "correção de rumos" e criticava a atual política econômica do governo. O grupo deixou o plenário logo após o comentário do peemedebista.

O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, votou pela manhã no Colégio Amancio Moro e preferiu a cautela e não quis comentar uma possível vitória no primeiro turno, conforme apontam as mais recentes pesquisas eleitorais. "Vamos aguardar os resultados, estamos confiantes, mas ainda que nossas pesquisas internas estejam muito próximas dos números divulgados, mas vamos acompanhar com calma", disse Richa.

Já o senador Roberto Requião (PMDB), que votou no Colégio Julia Wanderley, ignorou os resultados das últimas pesquisas e demonstrou otimismo para a disputa de um segundo turno. Segundo ele, sua campanha precisou enfrentar diversos inimigos. "Foi uma campanha em que concorri contra a imprensa, a justiça eleitoral, não houve um debate", reclamou.

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Dois dos principais candidatos ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) travaram nesta quinta-feira uma discussão no Twitter. Após a petista garantir subsídio ao transporte coletivo em seu governo, Requião respondeu dizendo que "subsídio sem revisão de planilha é negociata contra o erário".

Gleisi rebateu:"@requiaopmdb para com essa mania de ler só a manchete. Óbvio que minha proposta é com acompanhamento das planilhas. Mas se vc é contra baixar as passagens para os trabalhadores, problema é seu", escreveu a ex-ministra de Dilma.

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Em seguida, Requião ainda rebateu dizendo que Gleisi deveria "brigar com as manchetes" e não com ele. Sobre a acusação de ser contra a redução das passagens, Requião postou: "Tarifa baixa sem maracutaia com empresário financiador de campanha".

Internautas se divertiam vendo dois dos principais políticos do Estado discutindo. Um deles marcou Requião e Gleisi e pediu: "Nos poupem!!!". Requião ainda respondeu: "Poupado". A discussão mostra uma divergência entre dois partidos que fazem parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff. Requião e Gleisi têm como principal adversário o atual governador Beto Richa, do PSDB. Segundo a última pesquisa Datafolha no Estado, Richa tem 39% das intenções de voto, seguido por Requião, com 33%, e Gleisi, com 11%.

Senadores integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) manifestaram opiniões diferentes sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros para 10,5%. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) acha que o aumento beneficia os especuladores. Já Eduardo Suplicy (PT-SP) considera a medida necessária para manter a inflação sob controle.

Suplicy vê no controle dos preços uma boa razão para o aumento de meio ponto percentual na taxa básica de juros. Para o petista, a inflação de 2013, de 5,91%, acendeu a luz amarela no Banco Central. Segundo ele, “Os membros do Copom agiram responsavelmente para fazer com que, na circunstância presente, possa haver uma diminuição da pressão inflacionária. Isso contribui para um melhor ambiente na estabilidade da economia”.

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Já Roberto Requião acha que o Copom, ao aumentar a taxa de juros, acaba favorecendo os especuladores do mercado financeiro. Para o parlamentar, “mais uma vez a gente verifica a prevalência dos interesses do grande capital sobre os interesses do Brasil. Com um pouco de inflação, qualquer país pode conviver”.

O Copom vem aumentando gradualmente a taxa de juros desde abril do ano passado, quando a Selic subiu de 7,25% para 7,5%. A próxima reunião do Copom está marcada para a última semana de fevereiro.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) e o ex-presidente do BNDES Carlos Lessa são autores, com outras quatro pessoas, de uma das ações populares contra o leilão do campo de Libra, marcado para segunda-feira (21), no Rio de Janeiro. Eles alegam que a operação "contraria o interesse nacional" e que pode causar "dano para a União que pode ultrapassar os 176 bilhões de reais".

"Foi por isso que apoiamos a presidente Dilma Rousseff?", indaga o senador, em uma gravação postada em sua página na internet. Ele afirma que acreditou quando Dilma disse, na campanha eleitoral à Presidência, que a privatização do pré-sal era crime. Declara também que não há "explicação lógica" para o leilão, mesmo após o escândalo da espionagem. "Essa determinação de o Exército brasileiro ir defender o entreguismo do petróleo é um `pinochetaço' e não aceito isso."

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