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Ricardo Gomes, coordenador técnico da seleção brasileira, apontou Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, e Jorge Jesus, ex-Flamengo e atualmente no Fenerbahçe, entre os treinadores que estão sendo considerados pela CBF para a vaga deixada por Tite. O dirigente afirma que o fator decisivo para a escolha será a "competência" no trabalho. Atualmente, o Brasil é comandado interinamente por Ramon Menezes, comandante do sub-20.

"Não é a nacionalidade, é a competência. Independente da nossa cultura, sempre com treinadores brasileiros. Mas vamos citar dois que tiveram sucesso aqui no Brasil, um que ainda está, no caso nem considero estrangeiro, o Abel, com três ou quatro anos no Palmeiras, com sucesso, já conhece a cultura", revelou, em entrevista ao jornal português A Bola.

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Para Ricardo Gomes, existem treinadores brasileiros capacitados para o cargo, mas teria sido criada uma impressão de "atraso" dos técnicos brasileiros após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014.

"Não é conhecer só futebol, é conhecer a cultura do país que você está treinando. Eu acho que temos no Brasil treinadores competentes para exercer, mais de um, muito mais de um. Depois do 7 a 1 de 2014, ficamos com essa imagem de atrasados, de que não estudávamos, e isso foi se alimentando no dia a dia", comentou.

O coordenador da seleção brasileira, que começou sua carreira como treinador justamente fora do Brasil, lembrou da passagem de Luiz Felipe Scolari no comando de Portugal, quando levou o combinado lusitano ao vice-campeonato da Eurocopa e às semifinais da Copa do Mundo de 2006.

"Posso garantir que temos treinadores gabaritados para assumir, brasileiros. E também tem dois portugueses que estiveram aqui, um está e um esteve. Podemos pensar nisso, assim como nós tivemos o Felipão em 2004 em Portugal", concluiu.

Ricardo Gomes foi escolhido para o cargo de coordenador técnico da seleção brasileira no início do mês. Da antiga comissão de Tite, ainda permanecem o fisiologista Guilherme Passos, o médico Rodrigo Lasmar e os analistas Bruno Baquete e Thomas Koerich. O primeiro compromisso do Brasil após a Copa do Mundo será no dia 25 de março, no Marrocos, contra a seleção local, que terminou o Mundial do Catar em quarto lugar.

O brasileiro Ricardo Gomes conquistou a medalha de bronze nos 200m da classe T37 (paralisia cerebral) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ele fechou a prova com o tempo de 22,62 segundos, sua melhor marca da carreira.

O americano Nick Mayhugh garantiu o ouro e bateu o recorde mundial da prova com o tempo de 21,91 segundos. A prata foi para Andrei Vdovin, do Comitê Olímpico Russo (22,24 segundos). O outro brasileiro na disputa, Christian Gabriel terminou na oitava colocação com o tempo de 23,49 segundos.

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Foi a primeira medalha paralímpica de Ricardo na carreira. O atleta de 31 anos sofreu um acidente em 2014 e ficou com sequelas no braço e perna direitos. Ele começou no esporte paralímpico somente em 2019 e estrou em Paralimpíada.

Um pouco antes, na final dos 200m da classe T35 (paralisia cerebral), o brasileiro Fabio Bordignon foi desclassificado por ter pisado na linha do balizamento. Dmitrii Safronov, do Comitê Paralímpico Russo, bateu o recorde mundial da prova e garantiu a medalha de ouro com o tempo de 23,00 segundos. A prata ficou com o ucraniano Ihor Tsvietov (23,25) e o bronze para Artem Kalashian, do Comitê Paralímpico Russo (23,75).

Também ficou fora do pódio o brasileiro Mateus Ramos. Na final dos 100m da classe T36 (paralisia cerebral), ele terminou na sexta colocação com o tempo de 12,32 segundos. O chinês Peicheng Deng garantiu o ouro com a marca de 11,85 segundo, novo recorde paralímpico. A prata foi para o australiano James Turner (12,00) e o bronze para o argentino Alexis Chavez (12,02).

O Bordeaux anunciou nesta terça-feira a demissão do brasileiro Ricardo Gomes. Diante dos "resultados decepcionantes" nesta temporada, o clube optou pela mudança e dispensou o ex-zagueiro da seleção, que vinha ocupando o cargo de diretor geral.

"Notando os resultados decepcionantes do time profissional, a direção do Bordeaux, em acordo com Ricardo Gomes, decidiu encerrar seu trabalho como diretor geral do clube. Ela expressou sua gratidão por seu comprometimento com o clube e por seu profissionalismo exemplar", informou em nota.

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Em baixa, o Bordeaux venceu somente uma das últimas sete partidas na temporada e ocupa apenas a 13.ª colocação do Campeonato Francês, com 32 pontos, bastante distante da briga por vaga nas competições europeias, mas também a 12 pontos da zona de rebaixamento.

Ricardo Gomes ficou pouco menos de seis meses no clube. No início de setembro, deixou o cargo de diretor executivo do Santos após somente três meses de trabalho para voltar à França. Ele já tinha uma passagem como técnico pelo Bordeaux entre 2005 e 2007.

O São Paulo anunciou nesta quarta-feira a demissão do técnico Ricardo Gomes. Após somente 18 partidas, o treinador deixa o cargo sem nunca ter agradado a torcida e a diretoria. A gota d'água para sua passagem no time paulista foi a derrota por 2 a 0 para a Chapecoense no último domingo, pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O que surpreendeu foi o momento escolhido para a saída, a somente duas partidas para o fim da temporada.

Foram apenas três meses de trabalho no São Paulo. Ricardo Gomes foi trazido do Botafogo, pelo qual foi vice-campeão carioca, para a vaga de Edgardo Bauza, que assumiu a seleção argentina. Os resultados, no entanto, não vieram e até pensando na temporada 2017, o clube optou por sua saída. A demissão foi anunciada em breve pronunciamento do diretor executivo Marco Aurélio Cunha. Pintado assume interinamente.

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"O São Paulo comunica que terá uma mudança no comando técnico: Ricardo Gomes deixa o clube neste momento. Este é o momento mais adequado para esta mudança. A partir de agora pensaremos em novos planos e rumos dentro de uma ideologia que planejamos para 2017. Para a pré-temporada e, consequentemente, para a disputa da Florida Cup, teremos um novo treinador", disse o dirigente.

A demissão de Ricardo Gomes parecia questão de tempo. O treinador teve dificuldades para fazer a equipe funcionar e brigou contra o rebaixamento no Brasileirão na maior parte de sua passagem pelo clube. A goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians foi a exceção em uma sequência de partidas fracas. Tanto torcida quanto diretoria pareciam não ter grande confiança no técnico.

Ricardo Gomes fez 18 partidas nesta segunda passagem como técnico do São Paulo - a primeira aconteceu entre 2009 e 2010. Foram seis vitórias, cinco empates e sete derrotas, com apenas 42,5% de aproveitamento. Atualmente, o time é somente o 13.º na tabela, com 46 pontos.

Até pela fala de Marco Aurélio Cunha, o São Paulo parece ter em mente o estilo de treinador que quer para 2017. E o nome de Rogério Ceni ganha muita força no clube. O ex-goleiro, e um dos maiores ídolos do clube, passou o ano de 2016 realizando cursos no Brasil e no exterior para se tornar treinador. Resta saber se o próprio Rogério e a diretoria acreditam que ele já esteja pronto para assumir o comando.

A maior dúvida da escalação do São Paulo para o jogo de sábado (22), contra a Ponte Preta, é em relação a quem vai compor a dupla de zaga com Rodrigo Caio. O técnico Ricardo Gomes faz mistério, até comandará um treino fechado nesta sexta-feira (21), e por enquanto evita dar indícios de quem estará em campo. Concorrem diretamente Lyanco, Douglas e Lucão.

A chance maior está com Lyanco, que foi revelado pelo clube, já atuou como titular algumas vezes e é tido no Morumbi como uma grande promessa. Pesa contra o jogador algumas falhas em partidas importantes, que fizeram a torcida ficar com um pé atrás. "É difícil jogar no São Paulo. A defesa está bem e isso é bom para o clube", explicou.

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Já Douglas foi uma aposta da diretoria. Contratado no meio da temporada, ele ainda não estreou, mas foi comandado por Ricardo Gomes quando o treinador estava no Vasco. Experiente, ele vive a expectativa de fazer sua estreia no São Paulo. "O Ricardo já me conhece e, por ter sido zagueiro, sabe montar muito bem uma defesa", comentou.

Correndo por fora está Lucão, jogador com mais partidas entre os três no time principal e que perdeu espaço nos últimos meses. O momento ruim custou sua presença mais constante na equipe e também sua convocação para os Jogos do Rio, pois tinha sido chamado em quase todo o ciclo olímpico, mas acabou ficando fora. Para piorar, virou moeda de troca na contratação de Maicon, do Porto.

Além de definir o zagueiro titular, Ricardo Gomes deve colocar Wesley na lateral direita, no lugar do suspenso Buffarini, e vai decidir como montará o ataque. O garoto David Neres, que entrou muito bem contra o Fluminense, pode ganhar uma chance de começar jogando.

O técnico Ricardo Gomes vai quebrar a cabeça para montar a defesa do São Paulo para o jogo do próximo sábado (22), contra a Ponte Preta, às 17 horas, no Morumbi, válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Buffarini, Maicon e o reserva Lugano receberam o terceiro cartão amarelo contra o Fluminense e não poderão jogar.

Para a lateral direita, o mais provável é que Wesley seja escalado para suprir a ausência do argentino. O jovem Auro corre por fora, mas a tendência é que o volante atue improvisado, como fez no segundo tempo do duelo contra o Fluminense. Wesley já foi escalado na função em outras oportunidades e tem experiência para atuar no setor.

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Já na zaga, sem o titular Maicon, a tendência seria o uruguaio Lugano ganhar uma chance novamente. Só que o defensor levou o cartão amarelo quando estava no banco de reservas e ficou suspenso. Ele ficou muito irritado, conversou com o árbitro ao final da partida, mas nada adiantou e sua punição já consta na súmula da partida.

Com isso, Rodrigo Caio terá um novo parceiro na defesa. Se Lyanco estiver bem, deve ser o titular - o atleta está em fase final de recuperação de lesão. Caso não esteja 100%, o zagueiro Douglas, contratado no meio da temporada, deve ganhar sua primeira chance na equipe do São Paulo. Pesa contra ele a falta de ritmo de jogo e entrosamento.

O técnico Ricardo Gomes está pressionado no comando do São Paulo. Apesar de Marco Aurélio Cunha, gerente de futebol do clube, ter afirmado que não é o momento de mudar o treinador, o próprio comandante sabe que a situação é delicada. Os torcedores estão na bronca com mais uma derrota do time no Brasileirão e chamaram Gomes de "burro", após a derrota no clássico com o Santos por 1 a 0, no Pacaembu.

"Olha os resultados, são cinco resultados negativos. Tem algum treinador que não fica ameaçado com cinco resultados negativos? Conhece? Eu também não conheço. Isso é normal. Não tem nenhum treinador com três derrotas e dois empates que esteja tranquilo. Não será no Brasil", disse.

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O retrospecto não tem ajudado e o desempenho do São Paulo também vem deixando a desejar. No clássico com o Santos, o time até teve bons momentos e poderia ter feito o gol, mas o poder ofensivo da equipe está em baixa. "Nosso time está propondo o jogo, e um time sem confiança não faz isso pois a bola queima. Precisamos melhorar a parte ofensiva. E aí temos que fazer modificações", afirmou.

Ele não citou quais modificações pretende fazer para a próxima partida, contra o Fluminense, na segunda-feira, no encerramento da 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Contra o Santos, ele chegou a ter quatro atacantes (Cueva, Chávez, Kelvin e Robson), além de um meia ofensivo (Jean Carlos) ao mesmo tempo, mas mesmo assim o time não fez gol.

O técnico Ricardo Gomes vê o São Paulo em situação delicada no Campeonato Brasileiro e espera que o time consiga pontuar mais na competição para que os jogadores tirem um peso das costas. "Nós ainda estamos numa zona desconfortável e temos de pontuar o quanto antes para sair dessa situação", frisou o treinador.

Após empatar por 1 a 1 com o Sport, na noite de quarta-feira (5), na Ilha do Retiro, o time está em 13º lugar no Brasileirão, com 36 pontos, a cinco da zona de rebaixamento. A distância para a degola pode ainda diminuir na rodada porque o Internacional, que está com 30 pontos, recebe o Coritiba nesta quinta, e o Figueirense, que tem 31 pontos, encara o Botafogo no domingo, em Florianópolis.

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O sinal de alerta está ligado no clube e Ricardo Gomes sabe disso. "A zona de classificação que estamos não é boa. Melhoramos bastante no primeiro tempo contra o Sport e, assim como o jogo com o Flamengo, também foi bastante disputado, e por isso tivemos um desgaste muito grande", explicou.

Para ele, o empate por 1 a 1 com o Sport, na Ilha do Retiro, acabou sendo justo, até pelas circunstâncias do duelo. "No segundo tempo, o Oswaldo botou mais velocidade em sua equipe e nos deixou mais encurralado. Mas acho que no primeiro tempo fomos melhores", comentou o treinador.

Agora Ricardo Gomes já começa a pensar no time para a partida da próxima quinta-feira, contra o Santos, no Pacaembu. Apesar da força do adversário, o treinador vê com bons olhos a disputa do clássico. "Nossos jogadores estão acostumados com isso, têm qualidade e sabem que precisamos pontuar. A partir do momento que pontuarmos, a bola não vai mais queimar no pé", finalizou.

Foram 19 dias de intervalo entre o meia Wesley ser agredido por torcedores na invasão ao CT da Barra Funda e marcar o gol da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, nessa quinta-feira (15), no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Para o técnico Ricardo Gomes, o jogador teve atitude e equilíbrio para não se abater pelo incidente e tentar se recuperar.

"Ele trabalha muito bem, não se esconde. Na fase ruim aparece, porque tem personalidade. Temos que prestar atenção nele. Lembro do Wesley como nosso adversário, quando estava no Santos. Quero que ele seja esse Wesley, lá dos anos 2009, ou 2010", afirmou o treinador em entrevista coletiva no estádio após a partida. Em quase 70 jogos pelo clube, o meia marcou o seu segundo gol. O primeiro foi em julho do ano passado, contra o Vasco.

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Além dele, o protesto da torcida também acabou com agressões contra Carlinhos e Michel Bastos. Os dois não renderem o mesmo após o ocorrido. No entender do técnico, essa diferença se explica pelos diferentes perfis. "Cada um tem uma reação. O Wesley tem uma outra cabeça do que o Michel", comparou. Wesley, inclusive, reuniu o elenco após o incidente para pedir união e força para superar o momento ruim.

A conversa modificou o ambiente no São Paulo. "O Wesley deu uma força para o grupo, e o grupo deu uma força para ele. Nesse episódio o grupo se fechou. Junto com isso, a confiança mudou", afirmou o treinador. Nos dois últimos jogos o time obteve a inédita sequência de duas vitórias no Brasileiro, chegou a 34 pontos e abriu seis de distância da zona de rebaixamento.

O técnico Ricardo Gomes afirmou na madrugada desta quinta-feira que o São Paulo não deve passar sufoco para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Depois da derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, no Allianz Parque, o time do Morumbi ficou apenas dois pontos acima da zona de descenso, mas para o treinador a atuação indica progressos e a possível expectativa de reação na tabela.

"Sinceramente, a situação não é agradável, estamos a dois pontos, mas pelo que vi, do empate contra o Inter, o empate contra o Coritiba, vejo evolução do time. Acho que vamos crescer e não vamos passar sufoco, apesar da má colocação", disse o treinador, que ainda não ganhou desde que voltou ao clube. Em quatro jogos, foram duas derrotas (Palmeiras e Juventude, esse último pela Copa do Brasil) e dois empates (Inter e Coritiba).

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No domingo, no Morumbi, o São Paulo recebe o Figueirense, adversário direto na luta contra a degola. "A gente tem que sempre estar olhando para todas as partes da tabela. Mas pela entrega e organização, precisamos evoluir no jogo. Jogamos pouco hoje", disse. Nas rodadas seguintes, após o confronto com os catarinenses, o time vai enfrentar outros rivais que estão na parte de baixo da tabela, como Cruzeiro e Vitória.

Ricardo Gomes relembrou que no próximo domingo a equipe terá a volta do meia Cueva, que estava na seleção peruana para compromissos das Eliminatórias da Copa do Mundo. "Fica complicado com esta derrota, porque precisamos reagir. Vamos em busca de vitórias e por isso temos que manter o foco", disse o atacante Chávez, autor do gol são-paulino na derrota para o Palmeiras.

Ricardo Gomes assumiu o São Paulo há menos de um mês e já tem de lidar com uma crise. Um péssimo resultado, a derrota para o Juventude na Copa do Brasil, desencadeou cobranças exageradas da torcida que culminaram com a invasão das organizadas ao CT da Barra Funda, no final de semana retrasado. "Passaram do ponto", afirmou o treinador em entrevista exclusiva publicada nesta segunda-feira (5) pelo jornal O Estado de S. Paulo, que conversou com o comandante na última sexta, quando a imprensa voltou a ter acesso aos treinamentos após o CT ficar fechado por alguns dias.

Confiante e sem medo da pressão no cargo às vésperas do clássico com o Palmeiras, quarta-feira, Ricardo Gomes, que ainda não venceu neste retorno ao Morumbi, afirma que o São Paulo brigará por melhores posições no Brasileiro. "Vamos nos recuperar, a mira ainda é o G4". Abaixo, os principais trechos da entrevista.

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Você vê alguma semelhança entre este momento do São Paulo e aquele vivido em 2013, na luta contra o rebaixamento?

Nenhuma. Desta vez é mais a pós-Libertadores do que a situação de 2013. A colocação do São Paulo era até pior. Quando o Muricy chegou, estava na 16ª, 17ª colocação (estava em 18º lugar). Hoje é muito mais pós-Libertadores, é a perda de jogadores importantes, o Calleri e o Ganso, é a mudança de treinador. O cenário é outro.

Na 12ª colocação do Brasileiro, o São Paulo está mais perto da zona de rebaixamento do que do G4. Esta será uma campanha apenas para o time não cair ou ainda é possível aspirar o topo?

Acho que dá para aspirar o G4. Posso até mudar de opinião se você me entrevistar daqui a um mês, e eu falar: ‘Olha, não deu certo’. Mas não acredito nisso ainda. Vamos aspirar sim (o G4). Vamos nos recuperar. A mira é lugar no G4.

Você mencionou as saídas de Calleri e Ganso. Com o elenco atual é possível, como você mesmo disse, brigar por vaga no G4 ou será preciso contratar?

É possível com esse elenco. Mas estamos trabalhando na possibilidade de reforços, mas vocês conhecem bem o mercado... Está difícil. Independentemente dos reforços, é possível com o elenco. Rodrigo Caio está voltando, tem o Cueva, o Chávez. Na minha cabeça, o que falta ao São Paulo é melhorar o meio de campo. Se a gente conseguir a melhor formação no meio e ajudar a chegada de Cueva e Chávez, vamos evoluir. Essa é a ideia.

Contra o Juventude, na derrota por 2 a 1 na Copa do Brasil, faltou isso. O São Paulo tinha domínio, mas não criava jogadas.

Sim. Não adianta posse de bola. Você tem de entrar na área com a bola dominada. Nesse jogo, só cruzamos bola. Acho que fizemos uns 30 cruzamentos. Tem de ter cruzamento, mas também tem de ter variação de jogada. E essa variação não teve.

Mas quem seria esse novo Ganso no elenco? Virá algum jogador para essa posição?Vamos esperar. Essa resposta eu vou deixar em aberto.

Com as opções que você tem, qual esquema vai usar?

Teve o técnico André Jardine, que usou três volantes. Eu usei os dois esquemas nos três jogos que fiz. Tinha a filosofia do outro treinador, eu estou chegando, passando uma nova mensagem. Se você mudar tudo, você vai se ferrar.

Você pretende usar o esquema 4-2-3-1?

Esse esquema foi utilizado pelo Bauza. Agora depende, se eu tenho o Michel (Bastos) em forma, seria o melhor. Mas se você não tem o Michel em forma, vai ser difícil com as características dos outros. Vai ficar um esquema meio torto.

O Lugano foi contrato para assumir a liderança de um grupo que perdeu Rogério Ceni. Qual o papel dele no time? Ele tem chance de ser titular?

Tem. A mesma coisa do Michel serve ao Lugano. O Lugano atingindo o melhor da sua forma, joga sem problemas.

Ele não está no grupo apenas por sua liderança?

Você traz um jogador só para ele ser líder? Não. Líder é importante, mas não pode trazer só para ser líder.

Você teve tempo de conhecer o elenco na semana em que pôde treinar com mais calma graças à folga no calendário?

Conheço o time. Mas uma coisa é o convívio. Esse convívio tem de ser alimentado diariamente e você tem de implantar as suas ideias. Em qualquer setor isso demora um pouco.

Em que você se difere dos técnicos Bauza e Osorio?

Osorio e Bauza são bem diferentes entre si, mas quem pode dizer isso são os jogadores. O Bauza é mais próximo de como eu vejo o jogo.

O quanto é difícil assumir um time no meio de um campeonato?

Nada melhor do que assumir na pré-temporada. Mas no meu caso, conheço a casa. Só aceitei porque conheço a casa (treinou o São Paulo em 2009). Eu tinha proposta do Cruzeiro (depois do Carioca) e não aceitei.

O Palmeiras é favorito no clássico desta quarta-feira?

Acho que a história dos dois pesa mais do que o momento. Um pequeno favoritismo por estar jogando em casa.

Você comandou o time em três jogos e não venceu nenhum. Além disso, houve a invasão ao CT. Um início ruim não aumenta a pressão sobre o treinador? Há pouco, vimos o Falcão, ídolo do Internacional, ser demitido em 27 dias no cargo.

Não penso na pressão, não pensava nem quando era jogador. Não quer pressão, fica em casa, é bem simples. Quando você vem para o São Paulo, você quer o que? O torcedor do São Paulo não quer só o resultado. É ganhar e jogar bem. Enquanto isso não acontecer, você está sempre pressionado. Você citou o Falcão, pode citar duzentos. Você tem de correr contra o relógio. Se estivéssemos no início do Paulista... Não é o caso. O time precisa de resultados e eu também.

No momento que os torcedores invadiram o CT, o que pensou na hora, como viu a situação?

Quando cheguei ao clube já havia uma quantidade de torcedores lá. Já tinha visto em outros clubes, mas só no portão. É a primeira vez que vi uma invasão. Passaram do ponto. Alguns jogadores foram ameaçados e aí está errado. Cobrar é uma coisa, ameaçar é bem diferente. Espero que isso não aconteça mais.

O São Paulo não foi o primeiro nem será o último que passa por isso. Mas por que isso ainda acontece no futebol brasileiro?

O problema não é do futebol, é da sociedade. Nada a ver com o futebol. O futebol está dentro da sociedade, que está mal. Isso (a invasão) não é um problema do São Paulo, Corinthians, Flamengo. É do País.

O desafio do técnico Ricardo Gomes para os próximos jogos do São Paulo é encontrar uma forma de atuar que não dependa de um meia de ligação, posição carente no elenco. Após a saída de Paulo Henrique Ganso, negociado com o Sevilla, o jovem Lucas Fernandes é o único capaz de desempenhar essa função. O problema, porém, é que o atleta se recupera de uma cirurgia no ligamento cruzado do joelho direito e retorna aos gramados apenas em 2017.

Diante desse quadro, o treinador quebra a cabeça para, já contra o Juventude, nesta quarta-feira, às 21h45, no Morumbi, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, encontrar uma forma de a equipe suprir a carência no setor.

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"A ausência de um jogador nessa posição não é problema só do São Paulo. O Ganso não volta. É difícil você achar um jogador com esse estilo no futebol brasileiro. Por isso, precisamos encontrar uma maneira diferente de jogar", explicou o treinador são-paulino.

Por enquanto, o peruano Cueva é quem tem "quebrado o galho" pelo setor. Apesar dos quatro gols marcados no Campeonato Brasileiro e de se colocar à disposição para atuar em qualquer posição do setor ofensivo, o jogador não é um armador de ofício.

Contra o Juventude, na quarta-feira, Ricardo Gomes contará com a volta do volante Thiago Mendes, que cumpriu suspensão no empate diante do Internacional, no último domingo. Assim, ganha mais uma opção para preencher o meio de campo. Poderá compor o setor com João Schmidt, Hudson, Thiago Mendes, tendo Cueva e Kelvin abertos, e Chávez centralizado na frente. Ou, ainda, aproveitar Michel Bastos, que não vive bom momento.

Em sua apresentação, Ricardo Gomes deu o prazo de 20 dias para definir o São Paulo buscará no Campeonato Brasileiro. Neste período, ele espera encontrar uma nova maneira de o time atuar, que não dependa de um meia de criação.

Ricardo Gomes é mesmo o novo técnico do São Paulo. Depois de acertar com o clube paulista na última sexta-feira (12), faltava a liberação do Botafogo, que veio somente neste sábado. O time carioca confirmou a saída do treinador, que estava no cargo desde o meio do ano passado.

Em um rápido comunicado através das redes sociais, o Botafogo anunciou a liberação de Ricardo Gomes. Com isso, o São Paulo também deve oficializar nas próximas horas o retorno do treinador, que comandou a equipe paulista entre 2009 e 2010 e conseguiu uma terceira colocação no Brasileirão, além de ser eliminado nas semifinais da Libertadores.

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Ricardo Gomes chega para preencher a vaga deixada por Edgardo Bauza, que aceitou a proposta para dirigir a seleção argentina. André Jardine assumiu a equipe interinamente e a entregará na nona colocação do Campeonato Brasileiro, com 26 pontos em 19 rodadas.

No Botafogo, Ricardo Gomes retomou a carreira de treinador após ter sofrido um AVC quando comandava o Vasco, ainda em 2011. No clube, liderou um elenco limitado a alguns bons resultados e teve o trabalho valorizado, tanto que também já havia despertado o interesse do Cruzeiro durante o início do Brasileirão. Mas na época preferiu ficar no Rio.

Com sua saída, o Botafogo agiu rápido e já definiu o substituto. Apesar dos rumores sobre a possível contratação de Milton Mendes, que deixou o Santa Cruz nesta semana, o time alvinegro decidiu efetivar o auxiliar Jair Ventura, filho do ex-atacante da seleção brasileira Jairzinho. "Com história no clube e filho do ídolo Jairzinho, Jair Ventura é o novo técnico do Botafogo! Boa sorte, Jair!", divulgou nas redes sociais.

O técnico Ricardo Gomes não escondeu a satisfação com o desempenho de seus comandados no triunfo do Botafogo por 3 a 1 sobre o então líder Palmeiras, domingo (31), pelo Campeonato Brasileiro. O que se viu no gramado do Estádio Luso Brasileiro foi um time bem diferente daquele que vinha sofrendo para conseguir bons resultados. O próprio Ricardo admitiu que foi a melhor atuação alvinegra na competição.

"Concordo que foi a melhor atuação, não tenho dúvida que superou minhas expectativas. O primeiro tempo foi muito bom, no segundo sofremos um pouco pela qualidade do Palmeiras. Eles conseguiram o gol, mas nos reposicionamos e fizemos o terceiro", analisou o treinador.

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Para Ricardo Gomes, parte desta evolução do Botafogo vista no último domingo passou pela motivação de encarar o líder da competição. "No Campeonato Brasileiro você tem que ter motivação a cada rodada. Mas somos todos seres humanos, não conseguimos inventar robôs. Gosto mais do meu time com essa extrema motivação, contra o líder."

O treinador também fez referência especial ao atacante Neílton, autor de dois gols e grande destaque do triunfo. "A qualidade técnica dele não é segredo para ninguém. Ele teve uma lesão grave na pré-temporada. Demorou. Agora está pegando forma, mais tempo de jogo, consequentemente toda essa parte técnica fica bem à vista. Quando ele está solto, e a parte técnica evoluiu bastante."

A derrota por 3 a 0 para o Santos neste domingo, no Pacaembu, mandou o Botafogo para a lanterna do Campeonato Brasileiro. Foi o terceiro revés consecutivo na competição do time alvinegro que, após seis rodadas, somou apenas quatro pontos.

O técnico Ricardo Gomes creditou esse péssimo início à falta de entrosamento da equipe. "Desde o Carioca, nunca mais encontramos o nosso time, a nossa defesa. A responsabilidade é minha", comentou. "Para melhorar, é necessário muita conversa e treinos. Também precisamos recuperar os jogadores machucados", emendou.

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O Botafogo sofre especialmente com jogadores lesionados no setor defensivo. Além do goleiro Jefferson, o lateral-direito Luis Ricardo, o lateral-esquerdo Diogo, o zagueiro Joel Carli e o volantes Airton e Rodrigo Lindoso estão no departamento médico. "Perdemos 90% da nossa defesa", lamentou o treinador.

Com os jogadores que têm a disposição, Ricardo Gomes cobrou especialmente o péssimo desempenho do primeiro tempo. "Foi irreconhecível. Esse foi o meu discurso no intervalo. Troquei o Salgueiro pelo Leandrinho. No segundo, o Botafogo que vocês estão acostumados a ver voltou", explicou.

Após três derrotas seguidas, o Botafogo volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Vitória, em duelo marcado para as 11h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. "Temos que voltar a jogar, e jogar bem. Não queremos estar nessa situação em 10 rodadas. Quero ver o time evoluindo", finalizou.

O empate fora de casa contra o Sport, no último domingo, trouxe novo ânimo ao Botafogo. A vitória só não veio por erros na finalização, situação que o técnico Ricardo Gomes espera solucionar nesta quarta-feira, contra o Atlético Paranaense, às 19h30, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG). O jogo é válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

Assim como o adversário, o Botafogo ainda não venceu na competição e está na 17ª posição. A estreia foi com derrota para o São Paulo, com o único ponto conquistado na Ilha do Retiro, no empate por 1 a 1. O Atlético também não vive bom momento, com a mesma pontuação do Botafogo, mas na 19ª posição por causa do saldo de gols, já que foi goleado pelo Palmeiras na abertura do Brasileiro, por 4 a 0.

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Apesar de ter aprovado o desempenho na última partida, Ricardo Gomes não poderá repetir a equipe. Com dores musculares, o argentino Joel Carli foi vetado e não viajou para Juiz de Fora. Reserva, mas sempre utilizado pelo treinador, o atacante Luís Henrique tem o mesmo problema e não joga.

Com a saída do argentino, o jovem Emerson retorna ao time. O jogador foi um dos destaques da equipe no Campeonato Carioca, autor de um belo gol de falta contra o Vasco, em fevereiro, mas se lesionou e ficou de fora dos últimos jogos da equipe, por causa de uma lesão na coxa.

Diante dos problemas ofensivos e da falta de gols, o chute forte de Emerson pode ser a solução para a equipe que tem mostrado baixo aproveitamento nas finalizações neste início de campeonato. Após várias chances, o atacante Salgueiro perdeu a vaga no time titular e a confiança do treinador, que está atrás de um centroavante para a sequência do Brasileiro.

O Botafogo foi ao Recife no último domingo e conquistou seu primeiro ponto no Campeonato Brasileiro ao ficar no 1 a 1 diante do Sport, na Ilha do Retiro. Se normalmente o empate fora de casa é considerado bom resultado, o técnico Ricardo Gomes lamentou o placar em função do futebol apresentado por seus comandados e das oportunidades perdidas.

"Estávamos fora de casa, merecíamos a vitória pelo volume de jogo. Gostei mais do que na derrota para o São Paulo. Perdemos três ou quatro chances, tivemos um time mais coeso. Gostei do jogo, apesar de todas as dificuldades. Estou muito confiante nessa campanha do Botafogo", avaliou.

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Se o técnico lamentou o empate, os jogadores deixaram o campo revoltados com a arbitragem. Os botafoguenses reclamaram muito de falta no goleiro Helton Leite no lance que gerou o gol do Sport, o primeiro da partida. Ricardo Gomes foi menos enfático, mas também viu infração naquele momento.

"Não vi direito o lance do gol do Sport, mas parece que houve falta no Helton Leite", comentou. "Fiquei na dúvida no lance, mas todos reclamaram demais. Só que o time encontrou uma força nessas reclamações e se reorganizou", elogiou.

O Botafogo sofreu muito para confirmar favoritismo no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, na noite desta quinta-feira, no estádio Los Larios, em Duque de Caxias (RJ). Depois de vencer o Coruripe-AL por 1 a 0 no duelo de ida, fora de casa, a equipe carioca chegou a estar perdendo por 1 a 0 e só empatou o duelo aos 20 minutos do segundo tempo. Ao comentar a classificação, o técnico Ricardo Gomes reconheceu que a classificação veio na base do "sufoco".

O sofrimento foi grande também pelo fato de que, aos 39 minutos da etapa final, o time alvinegro teve Bruno Silva expulso e ficou com um homem a menos em campo. No finalzinho do confronto, aos 48 minutos, a equipe visitante quase marcou em chute de Candinho que passou rente à trave do goleiro Helton Leite, que substituiu Jefferson, poupado com o resto dos titulares que se preparam para o duelo de ida da final do Campeonato Carioca, domingo, contra o Vasco. Se marcasse naquele momento, o Coruripe eliminaria os botafoguenses, tendo em vista o maior peso dos gols fora de casa.

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"O Coruripe jogou bem e conseguiu, com a superioridade numérica, envolver nosso time. Eu poderia estar aqui explicando o que não dá para explicar. Jogo de copa (de mata-mata) é diferente. É um adversário de qualidade, mas sem uma grande estrutura. Falei sobre isso com os jogadores antes da partida. Passamos um sufoco", admitiu Ricardo Gomes, em entrevista coletiva.

O gol salvador para o Botafogo no duelo desta quinta foi marcado por Sassá, que não atuava há seis meses por causa de uma cirurgia no joelho. E o treinador festejou o fato de que também passou a contar com o jogador como opção para as finais do Campeonato Carioca.

"O Sassá é um jogador que no ano passado foi muito bem, ajudou bastante. Agora, com essa recuperação da lesão, durante 15 dias treinou com a gente e foi muito bem preparado. Tenho de dar os parabéns a todo corpo médico do Botafogo. Temos ele agora para o Carioca, essa é a melhor notícia", comemorou.

Já na Copa do Brasil o próximo adversário do Botafogo será o Juazeirense, da Bahia, que eliminou o Cuiabá, nos pênaltis, na primeira fase da competição.

O técnico Ricardo Gomes ficou bastante satisfeito com a vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Fluminense, domingo, em Volta Redonda. Não só pelo resultado, que levou a equipe à decisão do Campeonato Carioca diante do Vasco, mas também pela ampla superioridade apresentada por seus comandados em campo, principalmente no primeiro tempo.

"Tivemos várias oportunidades e não conseguimos concluir e marcar o gol. Dominamos o primeiro tempo, eles mudaram no intervalo e equilibraram a partida. No primeiro tempo, tivemos várias oportunidades. O primeiro chute deles foi só aos 30 minutos", avaliou.

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Se o Botafogo foi melhor na primeira etapa, foi na segunda que saiu o gol da vitória de Ribamar. O jovem de 18 anos, aliás, foi bastante elogiado por sua maturidade, assim como os outros garotos da equipe, que souberam suportar a pressão do Fluminense mesmo depois que o zagueiro Joel Carli foi expulso.

"Com a perda do Carli, sofremos um pouco, mais nas jogadas aéreas. Mesmo assim, o time mostrou maturidade, mesmo sendo um time extremamente jovem. Por isso, a vitória", comentou. "O Ribamar foi importante, tem uma força que incomoda os zagueiros e tem mobilidade. O jogo aéreo não é o ponto forte dele, mas fez o gol dessa forma. Estamos trabalhando nisso, e, pelo visto, ele assimila muito rápido."

Com o acesso, o treinador do Botafogo receberia um destaque lógico pelo trabalho realizado. No entanto, esse destaque ganha contornos especiais pelo fato de o comandante alvinegro ser Ricardo Gomes. Afastado do futebol por quase quatro anos depois de um AVC sofrido em pleno gramado, o técnico voltou ao futebol não só para ajudar o clube na Série B do Campeonato Brasileiro, mas para provar que ainda pode exercer a sua profissão. Acabou que o acesso botafoguense foi também uma conquista pessoal para Ricardo.

Já na chegada, o treinador teve de mostrar que estava totalmente recuperado. Perguntado sobre as sequelas, garantiu que estava liberado para o trabalho. "Eu recuperei 100% a parte física e motora e vocês vão perceber alguma pequena sequela. Estou liberado e muito bem de saúde. A minha preocupação é fazer o Botafogo voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Quero ajudar essa turma boa a levantar o Botafogo. Essa é a minha felicidade", disse na apresentação no clube.

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Na Série B, a estreia foi contra o Bahia, fora de casa. O empate em 1 a 1 pode não ter sido a estreia dos sonhos de Ricardo Gomes, mas pelo menos não foi uma derrota contra um adversário direto pelo acesso. O novo técnico demorou para engrenar no comando alvinegro. Nos primeiros oito jogos, apenas duas vitórias, o suficiente para gerar todo tipo de desconfiança sobre o trabalho e sua recuperação.

A "virada" veio a partir de setembro. Foi o momento em que o Botafogo viveu seu melhor momento na Série B. Foram 14 jogos com 11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota. O aproveitamento do técnico foi de pouco mais de 82% no período, bem acima dos concorrentes anteriores, uma prova definitiva que Ricardo Gomes estava recuperado para o futebol.

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