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A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, (PSD) deixou a sede da Polícia Federal no município do interior paulista e seguiu para a superintendência da PF em São Paulo. A prefeita foi presa na manhã desta sexta-feira (2) em sua casa, na "Operação Mamãe Noel", deflagrada pela PF e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco).

No momento da saída da prefeita em um carro da PF, alguns cidadãos aplaudiram e outros a xingaram. A ação desta sexta é a segunda etapa da Operação Sivandija, iniciada no dia 1º de setembro, que apura o desvio estimado de R$ 203 milhões dos cofres públicos da prefeitura.

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Além da prefeita, foram presos a advogada Maria Zueli Librandi, o também advogado Sandro Rovani, ambos do sindicatos dos servidores públicos municipais. A suspeita é de que eles teriam repassado recursos de honorários arrecadados em uma ação que movimentou R$ 800 milhões para políticos da cidade, entre eles a prefeita.

Outro preso na operação é Marco Antônio Santos, ex-superintendente do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão de Preto (DAERP), considerado um dos operadores do esquema.

O advogado de Rovani, Júlio Mossin, disse que o seu cliente não poderia ser preso, devido a uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que garantiria a sua liberdade. Rovani também foi preso na primeira etapa da Operação Sevandija.

A advogada da prefeita, Maria Claudia Seixas, foi procurada pelo Broadcast Político, mas não retornou as ligações. Os advogados dos outros presos não foram localizados pela reportagem.

A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), foi presa na manhã desta sexta-feira (2) em sua casa, na cidade do interior paulista, na Operação Mamãe Noel, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco).

A ação cumpre mandados de prisão preventiva, de busca e apreensão e bloqueio de bens em três cidades do Estado de São Paulo, e é a segunda fase da Operação Sevandija, iniciada em 1º de setembro, que apura o desvio de um total de R$ 203 milhões nos cofres públicos da cidade do interior paulista.

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De acordo com a PF, Dárcy foi presa a pedido da Procuradoria Geral do Estado. A polícia e o Gaeco darão entrevista coletiva para detalhar a operação e as outras prisões às 10h30 desta sexta, na sede do Ministério Público de Ribeirão Preto. Segundo a Polícia Federal, a nova operação apura crimes de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva, entre outros.

O nome "Mamãe Noel", é uma referência às evidências de que a ex-advogada do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ribeirão Preto Maria Zuely Librandi repassou, entre 2013 e 2016, mais de R$ 5 milhões aos demais denunciados, em dinheiro e cheques, desviados da prefeitura de Ribeirão Preto.

O esquema de desvio no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais foi descoberto acidentalmente nas investigações da Operação Sevandija, que envolveram interceptações telefônicas, análise de milhares de documentos e investiga o pagamento de propina para a liberação de honorários advocatícios. Por conta do plano Collor, o Sindicato dos Servidores venceu uma ação de R$ 800 milhões contra o poder público.

A fraude de mais de R$ 200 milhões na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) investigada pela Operação Sevandija já reflete na campanha eleitoral da cidade. Os candidatos a prefeito aumentaram os ataques e o escândalo ganhou espaço no horário de rádio e TV. O vereador Ricardo Silva (PDT) e o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), primeiro e segundo colocados nas pesquisas, são os que mais trocam denúncias na TV.

Nesta quarta-feira, 21, Silva, que lidera a pesquisa Ibope, mostrou a fila de pessoas para marcar exames na rede pública de saúde. Segundo ele, isso ocorre "por conta da roubalheira na prefeitura".

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O candidato teve seu programa na TV reduzido devido a um direito de resposta concedido a Nogueira, segundo colocado nas pesquisas. O tucano diz que o pedetista manipulou números do Ibope e ainda baixou o nível da campanha "com distorções e mentiras".

Silva, por sua vez, voltou a atacar o adversário tucano e o vinculou aos problemas na saúde pública de Ribeirão. De acordo com ele, Nogueira é deputado há 22 anos e "nunca fez nada para a saúde do povo".

O tucano contra-atacou usando Geraldo Alckmin em seu programa para pedir votos. "A cidade vai poder avançar muito mais (com Nogueira)", falou o governador na TV.

Outros

O candidato João Gandini (PSB) abordou no programa eleitoral os problemas na segurança pública, mas lembrou que o setor "é responsabilidade do governo estadual" para, em seguida, apresentar algumas propostas para a cidade.

Fábio Zan (Rede) reclamou da qualidade do transporte público, enquanto Rodrigo Camargo (PTB) falou que as fraudes em Ribeirão Preto vêm de longe. Segundo ele, a corrupção começou "em 2012 quando o PMDB comandava a Coderp", se referindo à empresa municipal que é um dos pivôs do escândalo.

Ao contrário dos outros candidatos a prefeito, Wagner Rodrigues (PCdoB) não mirou a prefeitura, mas sim Brasília. Após exibir um clipe contrário ao governo de Michel Temer (PMDB), disparou: "Quero ver esse homem fora da presidência República".

O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal apreenderam R$ 14,2 mil em dinheiro vivo no gabinete do presidente da Câmara municipal de Ribeirão Preto, vereador Walter Gomes (PTB). O petebista é um dos nove vereadores da Casa alvos da Operação Sevandija, deflagrada nesta quinta-feira, 1, contra organização criminosa que fraudava licitações milionárias.

A reportagem tentou contato com o presidente da Câmara, por e-mail, mas não obteve retorno. No site da Câmara, Walter Gomes se intitula 'uma das grandes lideranças na região de Ribeirão Preto'. O petebista está em seu quinto mandato e é líder do partido na região. "Walter se dedica ao trabalho de unir políticas públicas para os mais carentes ao mesmo tempo em que acredita no trabalho do empresariado."

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Antes da política, segundo o site da Câmara, ele foi cortador de cana e apanhador de algodão. Reside em Ribeirão Preto deste 1972, quando começou a trabalhar como cobrador e motorista de ônibus urbanos da Viação Cometa S/A. Trabalhou também na Brinks como motorista de transporte de valores. Walter Gomes é Presidente do Sindicato dos Motoristas de Ribeirão Preto e região.

A Justiça decretou a suspensão dos nove vereadores, inclusive Walter Gomes. A Operação Sevandija mira também a prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera (PSD). Aliada do ministro do governo Temer Gilberto Kassab (Ciência), ela foi alvo de buscas - a PF e a Promotoria estiveram em sua residência e em seu gabinete na sede do executivo municipal.

A PF e a Promotoria informaram que apreenderam ainda R$ 40 mil em dinheiro vivo na casa do diretor-superintendente do Departamento de Águas e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp), Marco Antonio dos Santos. Quando os policiais e os promotores chegaram, no início da manhã, Marco Antonio tentou ocultar os maços de dinheiro na casa da máquina da piscina.

Por meio de nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto disse que 'está colaborando' com as investigações.

A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo confirmaram que nove dos 21 vereadores de Ribeirão Preto (SP), dois secretários municipais e representantes órgãos de autarquias e empresas de economia mista da cidade do interior paulista são investigados na "Operação Sevandija", deflagrada nesta quinta-feira (1º). A operação, considerada como o maior caso de corrupção da história da cidade, apura o desvio de R$ 203 milhões, desde 2012, dos cofres do município em fraudes de licitações, contratações irregulares de funcionários e pagamento de propinas para políticos votarem com o governo municipal na Câmara.

Segundo a PF e o Gaeco, informações que poderiam envolver a prefeita do município Dárcy Vera (PSD) e que surgiram durante as investigações foram encaminhadas ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), órgão que tem poder para investigá-la, sob a supervisão da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo. Agentes da polícia foram à casa da prefeita pela manhã e ouviram Dárcy. A coordenadoria de comunicação informou apenas que a prefeitura está colaborando com as investigações.

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Os nove vereadores tiveram seus mandados suspensos pela Justiça e foram proibidos de frequentar prédios da administração municipal durante as investigações. Todos são candidatos à reeleição e poderão continuar a campanha, já que não foram condenados. Entre os vereadores que estiveram na sede da PF em Ribeirão Preto para prestar depoimento sob condução coercitiva estão o presidente da Câmara Municipal, Walter Gomes (PTB), Samuel Zanferdini (PSD), Evaldo Mendonça, o "Giló" (PTB), Genivaldo Gomes (PSD), Bebé (PSD), Cícero Gomes (PMDB), Maurílio Romano Machado (PP) e Capela Novas (PPS).

Entre os que falaram Walter Gomes, Cícero Gomes, Giló, Capela Novas e Zanferdini negaram o envolvimento no caso. O secretário da Casa Civil Layr Luchesi Júnior foi à PF, mas não há a informação se ele foi preso ou apenas ouvido. O superintendente do Departamento de Águas e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp), Marco Antonio dos Santos e o secretário da Educação, Ângelo Invernizzi foram presos e se recusaram a falar ao entrar na PF.

A operação envolveu 250 policiais, 30 promotores em 48 ações. Ao todo, foram 13 mandados de prisão temporária, dos quais 11 foram cumpridos e outros dois seriam empresários que estão no exterior. Além dos dois secretários municipais, dois advogados, quatro funcionários, e empresários foram presos segundo a PF. Gabinetes de vereadores foram fechados e houve os bloqueios de bens dos indiciados, paralisação imediata de pagamentos até o final do processo desses agentes públicos.

Segundo delegados da PF e promotores do Gaeco, quatro esquemas de desvios de recursos públicos na prefeitura local surgiram durante as investigações na operação iniciada há pouco mais de um ano, cujo nome significa viver à custa alheia.

Segundo o delegado Flávio Vieitez Reis, da PF, as investigações começaram em julho do ano passado, inicialmente para apurar suspeita de fraude na aquisição e manutenção de catracas para o controle da entrada em escolas municipais, cujas fraudes são estimadas em R$ 26 milhões. "Empresas concorrentes na licitação eram das mesmas pessoas e ainda não havia escola suficiente para tanta catraca", disse o delegado. "Temos indícios que a Secretaria de Educação é uma fonte de propina", emendou.

As investigações na compra e manutenção das catracas levaram a outro esquema envolvendo a Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp), empresa de capital misto da administração direta. Segundo o promotor do Gaeco Marcel Zanin Bombardi, Coderp e prefeitura celebravam contratos de repasses de recursos para a contratação de uma empresa uma terceirizada, para prestação de serviços de mão-de-obra.

Assim, cerca de 700 funcionários foram contratados pelo esquema de terceirização, todos apadrinhados de políticos, segundo o promotor. "Esses vereadores passaram a integrar o esquema ilícito montado. Se concluiu em uma compra de apoio político pelo governo municipal, em troca de indicações de pessoas do relacionamento familiar".

Por meio do esquema iniciado em 2009 e investigado apenas desde 2012, foram feitos contratos e seis aditivos, em um total de R$ 28 milhões. Segundo o delegado Reis, nas investigações informações anônimas apontaram fraudes Daerp, em uma licitação de R$ 68 milhões que com, um aditivo, chegou a R$ 86 milhões.

"Os indícios apontam que o dinheiro voltava como propina a agentes públicos em contratações fictícias de empresas, uma em Ribeirão Preto, outra em Mato Grosso do Sul", afirmou o delegado.

O último esquema foi descoberto acidentalmente nas investigações que envolveram interceptações telefônicas, análise de milhares de documentos, de acordo com Leonardo Romanelli, promotor de Justiça Gaeco, e envolvia o pagamento de propina para a liberação de honorários advocatícios. O promotor explicou que por conta do plano Collor, o Sindicato dos Servidores venceu uma ação de R$ 800 milhões em 2012 contra o poder público. "Até agora foram pagos mais de R$ 300 milhões aos servidores e R$ 40 milhões aos honorários, mas maus agentes públicos exigiam propina para que advogados recebessem tão logo fossem liberados os recurso

A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo deflagraram na manhã desta quinta-feira (1º) a "Operação Sevandija" para apurar crimes de fraude em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência na prefeitura de Ribeirão Preto (SP), cujos desvios chegariam a R$ 203 milhões. São cumpridos simultaneamente 13 mandados de prisão temporária, 17 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão.

Os alvos são a sede da prefeitura de Ribeirão Preto, o Palácio do Rio Branco, gabinetes na Câmara Municipal, a Secretaria Municipal de Educação, a sede da Administração Municipal, além Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp), o Departamento de Águas e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp) e empresas privadas sediadas na própria cidade do interior paulista, Santos (SP) e Campo Grande (MS).

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Segundo a PF e o Gaeco, as investigações da operação cujo nome é sinônimo de "pessoa que vive à custa alheia", ou "parasita", tiveram início em julho de 2015. A apuração ocorreu "após informações de que estariam ocorrendo fraudes em setores da prefeitura de Ribeirão Preto, na Câmara Municipal e em órgãos públicos, envolvendo dezenas de agentes públicos, agentes políticos e empresas privadas sediadas em várias cidades, inclusive no Estado de Mato Grosso do Sul", informou a polícia em nota.

Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto e os nomes de presos e de conduzidos coercitivamente ainda não foram informados. Os detalhes devem ser dados em entrevista coletiva, às 10 horas, na sede do Ministério Público Estadual de Ribeirão Preto.

O Grupo São Francisco, formado por cinco empresas da área de saúde, abre espaço para trainees e estagiários em sua sede em Ribeirão Preto, São Paulo. As inscrições vão até o dia 1º de setembro, no site disponibilizado pelo Grupo

O programa de recepção dos trainees tem duração de dois anos e oferece treinamentos técnicos e de gestão. Durante o programa, os profissionais serão orientados por executivos de cada área dos negócios do Grupo e irão elaborar e executar projetos de melhoria corporativa dentro das empresas.

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Para se inscrever é necessário que o trainee tenha a conclusão de seu curso superior entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016 e formação em Administração, Ciências Contábeis, Economia, Enfermagem ou Engenharias. A empresa ainda pede que haja disponibilidade para residir na cidade de Ribeirão Preto. 

O processo de seleção inclui provas presenciais teóricas e práticas, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais. Os selecionados iniciam seu trabalho no Grupo São Francisco em fevereiro de 2017. O programa oferece aos trainees remuneração compatível com o mercado e benefícios como seguro de vida e convênios médicos. 

Estágio 

O Programa de Estágio oferecido pela empresa dura entre um e dois anos e oferece vagas em áreas variadas do grupo. As exigências para a candidatura são estar entre o primeiro e o penúltimo ano da graduação, bacharelado ou licenciatura, e ter disponibilidade para estagiar na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Conhecimento em informática é considerado um diferencial. A seleção, como no programa de trainee, inclui provas presenciais teóricas e práticas, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais.

A quadrilha que atacou a empresa Prosegur no início deste mês, no maior assalto da história de Ribeirão Preto (SP), não roubou apenas moeda brasileira. Dos cofres também teriam sido levados libra esterlina, euro e dólar, cujo valor não foi revelado.

A Polícia Federal quer saber a origem do dinheiro, enquanto que a Polícia Civil descartou a possibilidade de um dos três homens presos na semana passada ser o líder do grupo. Investigações apontam que o mentor seria da capital paulista, onde também estariam outros assaltantes.

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Outra descoberta foi que dois dos suspeitos presos por envolvimento no roubo trabalharam durante três anos como vigilantes de outra empresa de transporte de valores, a Protege. Segundo policiais, eles sabiam como era a rotina das companhias que prestam esse tipo de serviço.

Ângelo Aparecido Domingues dos Santos e Juliano Moisés Israel Lopes tinham R$ 160 mil em dinheiro e foram localizados em um resort de luxo em Goiás. Outro homem foi preso em Ribeirão com R$ 34 mil, armas e materiais suspeitos.

O morador de rua Ubiratan Soares Berto, de 38 anos, foi a segunda vítima do grande assalto ocorrido na madrugada desta terça-feira (5) na transportadora Prosegur, em Ribeirão Preto (SP). Segundo informações da polícia, Berto é de Pernambuco e estava embaixo de um dos carros incendiados pelo grupo. O morador de rua ainda teria sido usado como escudo durante a ação, que durou uma hora. Ele foi levado para o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo com 60% do corpo queimado e morreu às 5h40 desta quarta-feira (6).

Ainda na fuga dos cerca de 20 assaltantes, na rodovia Anhanguera, o cabo da Polícia Militar Rodoviária Tarcísio Wilker Gomes, de 43 anos, foi baleado na cabeça e também morreu. Ainda ontem, a polícia localizou em uma chácara na periferia da cidade do interior paulista armas, equipamentos e um veículo utilizado no maior roubo já realizado no município.

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Ninguém foi preso até agora e o valor do roubo, estimado em mais de R$ 60 milhões, não foi oficialmente divulgado. O delegado diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 3 (Deinter 3), João Osinski Júnior, que comanda as investigações, concederá entrevista coletiva nesta tarde para falar do caso.

Estudantes de escolas técnicas fizeram protestos contra a falta de merenda em Campinas e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 6. Cerca de 300 alunos da Escola Técnica Estadual Conselheiro Antonio Prado, de Campinas, fizeram uma passeata pelas ruas do centro contra cortes de verba na educação e a falta de merenda.

Eles alegam que passam períodos de até oito horas na escola e não recebem alimentação. O trânsito teve de ser desviado durante a caminhada que bloqueou a avenida Cônego Antonio Roccato. Uma faixa trazia os dizeres: "Dilma e Alckmin inimigos da educação."

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Em Ribeirão Preto, cerca de 150 estudantes fizeram um protesto em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação, na região central da cidade, pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar fraudes na merenda escolar.

Alguns manifestantes portavam cartazes pedindo o fim da corrupção. O protesto durou cerca de duas horas e não houve incidentes. No início da tarde, em São Roque, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que esteJa havendo corte de verba das Etecs.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nota em que pede apuração sobre a morte de uma mulher após abordagem da Polícia Militar em Ribeirão Preto (SP). Luana Barbosa dos Reis, de 34 anos, era negra e homossexual, motivos que segundo familiares colaboraram para que fosse agredida por policiais.

Na publicação feita em seu site na internet, nesta quarta-feira, 4, a ONU pede que "sejam respeitadas as responsabilidades internacionais diante dos tratados de direitos humanos". Diz ainda tratar-se de "um caso emblemático da prevalência e gravidade da violência racista, de gênero e lesbofóbica no Brasil".

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Cita também que "o número de afrodescendentes mortos em ações policiais é três vezes maior do que o registrado entre a população branca no Estado de São Paulo". O documento é assinado por Amerigo Incalcaterra, representante para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e por Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.

Apuração

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifestou pedindo o afastamento de três policiais militares envolvidos no caso. E a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo passou a supervisionar a apuração interna da Polícia Militar e o inquérito da Polícia Civil, por meio de um conselheiro enviado a Ribeirão Preto.

Familiares alegam que Luana foi agredida e morreu porque se negou a ser revistada por policiais do sexo masculino. Já o comando da Polícia Militar alega que ela reagiu à abordagem e precisou ser contida após agredir os PMs, tendo um deles machucado o pé e o outro sofrido ferimentos na boca.

A morte de uma mulher após abordagem da Polícia Militar em Ribeirão Preto, no interior paulista, pode ter sido causada por espancamento. É o que aponta laudo do Instituto Médico Legal (IML), que constatou traumatismo crânio-encefálico e isquemia cerebral.

Luana Barbosa dos Reis, de 34 anos, era homossexual e teria se negado a ser revistada por soldados masculinos. A família disse que ela foi violentamente espancada pelos policiais, enquanto eles alegam que tenham sido agredidos e desacatados. O caso é apurado internamente pela PM e investigado também pela Polícia Civil.

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Um exame feito ainda quando ela esteve internada na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas também indicou agressão. Divulgado nesta segunda-feira, 2, nele consta que ela sofreu "politraumatismo causado por agente contundente". A polícia informou que os laudos serão anexados ao inquérito. Os envolvidos, porém, seguem em atividade.

Histórico

Luana morreu no dia 15 de abril após ficar uma semana internada. Ela teria ido levar o filho de 14 anos à escola quando aconteceu a abordagem. O adolescente teria descido da moto e corrido o que, segundo os policiais, teria levantado suspeitas.

Familiares disseram que ela tinha marcas de violência pelo corpo e que nunca praticou artes marciais, alegação dos PMs para o uso de força física. Entidades acompanham o caso, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através de comissões como a do Negro e a de Direitos Humanos.

Em seu relatório, a advogada Renata Oliveira, da Comissão do Negro, disse querer acreditar "que policiais treinados possuem técnica suficiente para imobilizar uma mulher desarmada sem precisar recorrer a espancamentos desse nível".

Uma mulher de 52 anos confessou na noite desta terça-feira, 12, ter matado o filho de 24 anos e enterrado no quintal de sua casa em Terra Roxa (SP), na região de Ribeirão Preto. O crime foi cometido em 2012 e a suspeita diz que não conseguia mais conviver com aquilo, apesar de não estar arrependida.

A envolvida, a lavradora Susi Vieira, alegou que sofria violência sexual do rapaz e que três meses após o crime ainda desenterrou os ossos e colocou fogo. Policiais civis vasculharam o quintal e encontraram fragmentos de ossos e outros materiais suspeitos no local indicado.

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Ninguém teria notado o sumiço do rapaz, segundo a mãe, porque sempre que perguntavam ela dizia que ele estava viajando. A lavradora contou tê-lo matado com uma facada no pescoço e que após isso enrolou o corpo em um cobertor, cujos pedaços foram achados junto aos restos de ossos.

Apuração

Pedaços de tecidos que seriam das roupas usadas pelo rapaz e até dentes também foram localizados. O material foi enviado para exames no Instituto Médico Legal. Segundo o delegado Emerson Abade, o jovem tinha passagens pela polícia e seria usuário de drogas.

A mulher foi liberada porque não houve flagrante e a polícia aguarda resultado das análises para seguir na investigação. "O exame de DNA poderá confirmar se os fragmentos de ossos achados no quintal são mesmo do jovem desaparecido", explicou o delegado.

O município de Ribeirão Preto (SP) registrou 15.617 casos confirmados de dengue no primeiro bimestre de 2016, o triplo dos 5.200 casos relatados em 2015 inteiro. A cidade segue em estado de emergência e caminha para o recorde obtido em 2010 de casos em um único ano, com 29.637. O total apenas nos dois primeiros meses deste ano já superou a epidemia de 2013, com 13.179 casos naquele ano e já neste mês deve se aproximar dos 23.384 registros de 2011.

Há ainda 36.193 casos suspeitos da doença no município. A Secretaria de Saúde já estimou ser possível Ribeirão Preto registrar 60 mil casos de dengue em 2016. Caso a estimativa se concretize, a doença atingiria em torno de 10% da população estimada em 600 mil e 650 mil habitantes.

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Segundo a vigilância epidemiológica, 2.531 casos suspeitos de zika foram registrados em 2016, até fevereiro, em Ribeirão Preto, 425 deles em gestantes. Dos casos notificados como suspeitos de zika em mulheres grávidas, 45 já foram confirmados e 25 descartados. Ainda não foram registrados casos de microcefalia.

A vigilância epidemiológica notificou ainda outros 106 casos suspeitos de febre chikungunya, mas nenhum foi confirmado. Em 2015, foram dois casos confirmados da doença na cidade, ambos importados.

O mês de março será inteiramente dedicado ao Pará em um dos principais municípios do sudeste brasileiro, Ribeirão Preto (SP). Com 700 mil habitantes e localizada numa das zonas mais prósperas do país, o interior paulista, a cidade abre as portas para a gastronomia, a dança, a música e a literatura made in Pará no Festival da Cultura Paraense que o Serviço Social do Comércio (Sesc) promoverá entre 5 e 30 do mês que vem.

Com atividades gratuitas e pagas, o festival contará com a presença de convidados especiais, dentre os quais a cantora e compositora Dona Onete, a erveira do Ver-O-Peso Beth Cheirosinha, a produtora de chocolate da ilha do Combu Dona Nena, o fotógrafo Lucas Ohana, o historiador Michel Bastos, o jornalista Iran de Souza, o artista plástico Sergio Bastos, o consultor gastronômico Toni de Souza e o guia de turismo Cadu Castro. O público estimado é de cerca de duas mil pessoas.

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O curador do festival, Vítor Hugo Vieira, explica que o evento se enquadra no programa de Turismo Social do Sesc São Paulo, especificamente no eixo programático Outras Viagens, cuja proposta é apresentar formas de fazer turismo sem deslocamento, mas com a intenção de instigar nas pessoas o desejo de viajar logo que possível. Vieira conta que teve e amadureceu a ideia do festival após conhecer Belém e mergulhar na cultura do Norte do País. “Este evento é uma forma apresentar, através do Sesc, as riquezas do Pará e da Amazônia, ainda desconhecidas da maioria das pessoas aqui da nossa região”, observa.

Em sua primeira ida a Ribeirão Preto, o fotógrafo Lucas Ohana está ansioso por conhecer a cidade e viver a experiência do Festival da Cultura Paraense, onde coordenará um café fotográfico. Criador da galeria digital Belém Photos, que divulga a capital paraense na internet e atualmente tem mais de 11 mil seguidores no Instagram, ele vai conversar com o público sobre a fotografia e os fotógrafos que registraram e continuam a registrar a história e o cotidiano da primeira metrópole amazônica. “Com certeza, o festival é uma ótima iniciação para as pessoas que têm interesse em descobrir e conhecer a cultura paraense”, diz Ohana.

Viajante e mochileiro profissional, o guia de turismo Cadu Castro é hóspede habitual em Ribeirão Preto. Em sua participação no festival, vai orientar os participantes a explorarem o Estado do Pará através da internet, numa viagem virtual de Alter do Chão ao Marajó, e também intermediará o bate-papo entre a erveira Beth Cheirosinha e o público. “O conhecimento da região Norte costuma ser parco ou distorcido no resto do País. Acho que o festival vai colaborar para a desconstrução de estereótipos e o aumento do repertório do público sobre a região”, observa Cadu.

De volta a Ribeirão Preto pela segunda vez, o historiador e fotógrafo Michel Pinho fará uma intervenção muito especial no evento, falando sobre os 400 anos da capital paraense, completados em janeiro último. “Minha ideia é fazer a ambientação de Belém para o público. A cidade é sonora por natureza. Quero mostrar suas falas, seus personagens, revelar o possível do imaginário amazônico”, adianta. O historiador elogia a iniciativa do Sesc Ribeirão Preto. Para ele, “aproximar as regiões brasileiras e discutir as particularidades de cada uma é uma atitude que torna esse evento um exemplo para o restante do país”.

Em sua primeira viagem a Ribeirão Preto, o jornalista Iran de Souza fará, por sua vez, um bate-papo literário com o público. Autor do livro “Crônica Histórica e Sentimental de Belém do Pará”, com lançamento previsto para maio, ele vai mostrar em primeira mão um roteiro da obra, composta por 60 textos ilustrados que repassam a história e o cotidiano da capital paraense em quatro séculos. “Farei um resumo do livro, detalhando o percurso que ele traça no tempo e no espaço, a pesquisa que demandou, as fontes que consultei. Lerei ainda trechos selecionados aqui e acolá, curtinhos, para não cansar ninguém”, promete Souza.

O ilustrador da “Crônica Histórica e Sentimental Belém do Pará”, Sergio Bastos, também tem encontro agendado com os participantes do festival. Ele vai falar sobre a série de aquarelas Belém tem disso, que fez ao longo de dez anos e que rendeu inclusive uma série de animação na TV Cultura do Pará. Explicará como, utilizando o desenho e a cor, traduz suas mais profundas percepções sobre a cultura paraense e o homem amazônico, particularmente sobe o ribeirinho e o morador das zonas periféricas de Belém.

Na gastronomia, além das “comedorias” de castanha-do-pará e de chocolate do Combu, um dos destaques do festival será a participação do professor e consultor gastronômico Toni de Souza. Morador de Ribeirão Preto desde a década de 1990, ele vai ser o responsável pela “Degustação da Culinária Pai D’égua”, na qual apresentará pratos e elementos típicos da cozinha paraense, que está em alta no Brasil e no mundo por sua originalidade, procedência e sabores característicos.

E é assim que, mesmo a três mil quilômetros de distância, Ribeirão Preto vai respirar o ar quente e úmido do Pará e de sua capital, Belém, durante um mês inteiro. “Aqui no Sesc Ribeirão Preto é a primeira vez que realizamos um evento nesse formato, abordando uma região específica. Estamos confiantes de que será uma experiência enriquecedora para todos nós, especialmente para aqueles que desejam alargar as próprias fronteiras e percepções sobre o país”, sintetiza Vítor Hugo Vieira.

Programação

Culinária Pai d´égua, com Toni de Souza

Dias 5 e 6/03, sábado e domingo, das 10h30 às 12h

Comedoria de Castanha do Brasil

De 8 a 13 de março nos restaurantes e lanchonetes do Sesc Ribeirão Preto

Show Feitiço Caboclo, com Dona Onete

Dia 11/03, sexta-feira, às 20h30

Café fotográfico – Belém e suas belezas

Com Lucas Ohana

Dia 15/03, terça-feira, das 20h às 22h

Bate-papo – Belém do Pará e seus 400 anos

Com Michel Pinho

Dia 18/03, sexta, das 20h às 21h30

Bate-papo literário: Crônica Histórica e Sentimental de Belém do Pará

Com Iran de Souza

Dia 10/03, quinta-feira, das 20h às 21h30

Bate-papo – Belém Tem Disso, um olhar sobre a Amazônia

Com Sergio Bastos

Dia 12/03, sábado das 10h30 as 12h

Intervenção – Sabores do Pará: chocolate da Ilha do Combu

Com Dona Nena

Dia 19/03, sábado, das 10h30 as 12h30

Intervenção e bate-papo – Ervas da Amazônia

Com Beth Cheirosinha, a erveira do Ver-o-Peso

Dia 24/03, quinta, das 20h às 22h

Contação de histórias – Lendas da Amazônia

A lenda do Boto, dia 6, domingo, às 15h

A lenda do Saci Pererê, dia 13, domingo, às 15h

A lenda do Uirapuru, dia 20, domingo, às 15h

A lenda do Curupira, dia 27, domingo, às 15h

Bate-papo – Viajante Conectado: de Alter do Chão ao Marajó

Com Cadu de Castro

Dia 30/03, quarta, das 20h às 22h

Informações da Assessoria de Comunicação do evento.

Ribeirão Preto já prevê falta de dinheiro para enfrentar a dengue e a zika. O secretário Municipal de Saúde, Stênio Miranda, anunciou ontem que já são mais de 27 mil casos suspeitos das duas doenças neste ano e o número pode ser bem maior.

"Os funcionários estão com dificuldade para processar as informações." O balanço é de 15 de fevereiro. Por semana, há mais de 5 mil novos casos. Segundo o secretário, eles têm um custo alto, pois o atendimento, muitas vezes, inclui internação.

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A prefeitura, segundo Miranda, remanejou verbas para bancar as despesas, mas ele acredita que em pouco tempo faltará dinheiro. "Provavelmente, não teremos." A cidade registra até 800 casos suspeitos das doenças por dia. "Como o paciente é atendido por mais de uma vez, foram cem mil consultas em dois meses." Ao todo, estão confirmados 5.848 casos de dengue e 14 de zika em gestantes.

Dracena. A Secretaria de Saúde de Dracena confirmou o primeiro caso de zika no oeste paulista. Até então, a região só tinha suspeitas da doença. O vírus foi diagnosticado em um paciente de 36 anos que estava no Hospital Regional de Presidente Prudente - cidade que teve notificados 8.349 casos de dengue neste ano (com dez mortes), dos quais, 3.273 são registros positivos da doença. (Colaborou José Maria Tomazela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença de primeiro grau, que proibiu uma igreja de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, de publicar mensagens com trechos bíblicos condenando a homossexualidade. A multa diária para o caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

O motivo foi a instalação de um outdoor às vésperas da Parada Gay na cidade, em 2011. Para o tribunal, em decisão proferida nesta segunda-feira (11), "a expressão da religiosidade pode ser exercida livremente nos templos, na presença de fiéis, mas não por intermédio de propaganda de suas crenças".

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O outdoor foi colocado pela Casa de Oração e gerou reclamações de movimentos LGBT. Uma ação da Defensoria Pública fez com que fosse retirado às vésperas da Parada Gay, sendo a posição confirmada em setembro de 2014 pela Justiça local.

A decisão é reforçada agora com o despacho do TJ-SP. Nela, o desembargador Natan Zelinschi de Arruda argumenta que "no Estado Democrático de Direito a dignidade da pessoa humana deve prevalecer".

Disputa

O outdoor foi instalado perto do prédio da Câmara Municipal com citações bíblicas, como uma que diz que homem que se deita com outro homem pratica "coisa abominável". Ação da Defensoria considerou, entre outras coisas, que a mensagem é "discriminatória e degradante".

A Igreja Casa de Oração, de doutrina evangélica, informou que a finalidade foi expressar o que Deus diz sobre a homossexualidade. No ano passado, ela ingressou com recurso argumentando o direito à liberdade de crença e de expressão. Porém, seu advogado não revelou se vai recorrer da nova sentença.

O protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu 2.500 pessoas em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, segundo a Polícia Militar. O número ficou bem abaixo das manifestações ocorridas em 15 de março e 12 de abril, por exemplo, quando até 40 mil manifestantes estiveram nas ruas da cidade. Os organizadores discordam da PM e falam em até 10 mil presentes no evento de hoje.

"A PM conta cerca de 400 pessoas por quarteirão e foram oito quarteirões. Mas muitos estavam com pouca gente e temos de descontar ainda carros de som e uma bandeira que ocuparam espaços. Por isso, nosso número é de 2.500 pessoas", disse o capitão Henrique Carvalho, da PM, ao Broadcast.

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Além disso, por conta da chuva no final do evento, muito manifestantes dispersaram antes mesmo do ato de encerramento do protesto, na junção de três das mais movimentadas avenidas da cidade paulista. Não houve qualquer incidente e, ao contrário dos outros atos, o protesto de hoje priorizou apenas o pedido de impeachment de Dilma, poupando outros políticos e até mesmo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou o encaminhamento da proposta no Legislativo.

Marcado para começar às 10 horas, o movimento reunia no horário apenas cerca de 100 pessoas na Praça XV, região central de Ribeirão Preto. Por volta das 11 horas, após lideranças da manifestação - organizada pelos movimentos Brasil Limpo e Vem pra Rua - solicitarem aos presentes que convocassem amigos pelo WhatsApp, a passeata começou.

Em cima de um trio elétrico, um cover de Michael Jackson dançava uma paródia da música "Thriller", do cantor norte-americano morto em junho de 2009. Em vez de "Thriller/Thriller night", a parte mais popular do refrão dizia "Impeachment/Impeachment Já".

Além de não haver incidentes, o comércio na região central funcionou normalmente, com clientes em busca de compras dos presentes no penúltimo final de semana ante do Natal se misturando aos manifestantes.

No próximo dia 22 de dezembro, o craque camaronês Samuel Eto’o estará no Brasil para a disputa do clássico Come-Fogo, entre Botafogo e Comercial, às 18h30 (horário do Recife), no estádio Santa Cruz, na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ele jogará por ambas as equipes. Isso mesmo. Mas ficará a maior parte do tempo no time que tiver mais votos no Twitter, rede sicial que promoverá o evento.

Para votar, o torcedor deve usar a hashtag #etoonofogao, para o Botafogo, ou #etoonoleao, para o Comercial. O resultado vem sendo atualizado em tempo real e está disponível para visualização dos internautas no seguinte endereço: http://etoonocomefogo.com.br/.

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Os ingressos custam R$ 30 (arquibancada) e R$ 60 (cadeiras numeradas), e podem ser comprados a partir desta sexta-feira (11) nos estádios Santa Cruz e Palma Travassos. De segunda à sexta-feira, as vendas vão das 9h às 18h. Aos sábados, das 9h às 13h. Estudantes, idosos e torcedores que comparecerem com algum item do clube (camiseta, boné, bandeira, etc) pagam meia-entrada.

Voltou a funcionar nesta terça-feira (27) a creche invadida por ladrões pela nona vez no último final de semana em Ribeirão Preto (SP). Após furtarem vários objetos e danificarem muitos outros, a instituição teve de ficar fechada na segunda-feira (26), deixando sem atendimento mais de 150 crianças.

Os ladrões, ainda não identificados, deixaram um recado em um mural antes de fugirem, prometendo ser este o último ataque: "Me desculpe, por favor. Não volto mais." Mas pais e alunos da instituição - a Creche Aurélio Pacagnella, não acreditam nisso. Em reunião, eles resolveram fazer uma "vaquinha" para erguer um muro no local.

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A creche fica localizada no Jardim José Sampaio, na zona norte de Ribeirão Preto, e dessa vez os desconhecidos levaram, entre outros, brinquedos, alimentos e produtos de higiene. A polícia ainda não tem pistas dos ladrões, mas pais de alunos já se mobilizam para melhorar a segurança do local.

Em reunião, um pai de aluno que é pedreiro se ofereceu para construir um muro e outros dispositivos de segurança na creche. Os pais também vão adquirir brinquedos para substituir os que foram furtados. Tudo isso deve custar R$ 4.500 e uma página foi criada na internet para receber doações.

Medidas

A creche é de responsabilidade da prefeitura que, em nota, diz ter solicitado maior policiamento na região por parte da Polícia Militar e da Guarda Municipal. E que realizou os reparos no prédio ocasionados pela invasão.

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