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Neste domingo (5), comerciantes têm boas expectativas de venda nas proximidades dos pontos de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para eles, a grande movimentação de candidatos deve compensar a baixa demanda do Dia de Finados. 

"Geralmente, no domingo é fechado. A gente abre no Enem pra ver se consegue um dinheiro extra. Nele, a gente sempre consegue vender bem", diz o comerciante Sérgio Júlio Alves, dono de uma barraca de lanches na Rua do Lazer, em frente ao Bloco B da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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Jacilene Regis Beltrão

Marilia Parente/LeiaJá

A vendedora ambulante Jacilene Regis Beltrão comenta que conta com a renda extra do Enem para custear o Natal e o ano novo em família. "O que os estudantes mais compram é caneta, água e chocolate, kit pronto para a prova. Faço até promoção", brinca. 

O ambulante Luiz Carlos Gregório, que vende livros e discos usados, também faz questão de trabalhar nos domingos de Enem. "É um evento especial. A frequência de pessoas é bem maior, aí o retorno é melhor. Vende até mais do que em dia de semana", afirma.

Neste domingo (5), os participantes resolverão 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova inicia às 13h30 e tem duração de 5h50, finalizando às 19h.

No próximo dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

A plataforma on-line de qualificação 'PreparaTODOS' promove o curso ‘Prepara Renda Extra Gastronomia’, voltado para quem tem interesse em entrar no mercado da alimentação como forma de empreendedorismo. A formação será transmitida no dia 18 de outubro, às 20h, e as inscrições podem ser feitas diretamente no site do curso.

As oficinas serão ministradas pelo chef Diego Cerqueira, que lidera a cozinha do buffett L’espai Banqueteria em São Paulo. A aula inaugural será transmitida para o público geral no canal da plataforma no YouTube, e as demais atividades são exclusivas para inscritos.

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A aulas serão divididas nos seguintes temas: cozinha quente e introdução à gastronomia; despensa básica de ingredientes (ervas, temperos, gorduras, ácidos, frutas, ingredientes secos, laticínios, carnes, embutidos); menu básico para entrega em formato de marmita, com receitas básicas, como massas e molhos, carne, peixe, acompanhamento e sobremesa; e como estruturar os menus. Mais informações podem ser obtidas no site da PreparaTODOS.

NÃO PUBLICAR-  Nas datas comemorativas, quando o consumo de bens e serviços aumentam, a oportunidade para desenvolver estratégias empreendedoras surgem como um ótimo meio para faturar uma renda extra. No período da páscoa, o número de pessoas interessadas em produzir produtos a base de chocolate cresce. Além, de quem já trabalha na área investe em novas soluções para expandir o negócio.

Abrir o olhar empreendedor para contornar as adversidades do dia a dia foi a opção de Silvana Albuquerque, formada em Direito, 47 anos, que investiu na produção de bolos como a renda mensal. Em parceria com sua filha, Luana Albuquerque, 20 anos, desenvolve há 2 anos o seu pequeno negócio, ainda na cozinha de casa. “Não conseguia emprego na minha área, então, já gostava de fazer bolos e trabalhar com chocolate, por isso, decidi abrir meu próprio negócio e trabalhar para mim”, explica.

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O mesmo aconteceu com o recém-formado em engenharia elétrica, Arthur Teti, 20 anos, que há poucos meses abriu sua loja virtual de doces, com a especialidade de brownie. “Foi uma estratégia minha abrir antes da páscoa, quando as vendas tendem a aumentar. Aliei, assim como muitos, a minha paixão pela cozinha como uma oportunidade de faturar um dinheirinho, enquanto não consigo algo na minha área”, ressalta.

Visando a páscoa, quem já mantêm alguma iniciativa busca aprimorar os conhecimentos para oferecer novos produtos para a época. Mas há, também, àqueles que apenas produzem durante o período comemorativo . Lu Maia, estudante de administração, 26 anos, há 3 anos produz ovos gourmet para revenda. “Com o dinheiro que ganhei, invisto em coisas para minha educação. O lucro do ano passado me rendeu meu primeiro notebook”, comemora. A estudante ainda reforça o segredo para venda é um bom produto e simpatia, além de uma decoração delicada, se adequando às tendências.

Buscar a qualificação foi a necessidade encontrada por Silvana para conquistar novos clientes. “Me inscrevi em curso de manipulação de chocolates, esse foi o primeiro passo para adquirir conhecimento e melhorar a qualidade do meu produto”, pontua. Investir na capacitação para sua área de desejo pode abrir novos horizontes, como explica a instrutora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Aurora Verônica, no vídeo abaixo:

VÍDEO

Além de surgir como uma opção ao aumento no preço dos ovos de páscoa de grandes marcas, os ovos gourmet - mais conhecidos como ovos de colher -, se tornaram os queridinhos do público. E para se diferenciar no mercado e conquistar novos clientes, em meio a uma gama de possibilidades, Arthur, busca investir nos recheios de brownie para os ovos. Já Silvana, compreende que entender as demandas do público em um diálogo é o segredo para inovar. Mas, avalia que as altas demandas são por recheios com famosos doces, como kit kat e nutella.

Com o mercado de doces crescente, as recomendações para essa pessoa que deseja investir é planejar e estruturar todo o processo, para que não haja perca de dinheiro. Analisar a estrutura da cozinha, de fornecedores, preços para produção e colocar tudo no papel.  Identificar a concorrência e seu público alvo ajudará no sucesso da empreitada, como enfatiza Danilo Lopez, analista do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

Mesmo com um início informal, muito comum, como destaca Danilo, a formalização da empresa é necessária. “Você oferecer a seu cliente uma nota fiscal é um diferencial que pode abrir novas oportunidades, dando credibilidade a marca”, ressalta. E pensando em uma melhor preparação para esse empreendedor, o SEBRAE oferece cursos gratuitos no site da instituição e esclarecimento sobre os melhores modelos de empresa para serem abertos. O analista ainda destaca que a qualificação também é um ponto necessário.

Serviço:

O SENAC abriu turmas para o curso de bombons e ovos de páscoa. A próxima tem início no dia 12 de março, com previsão de término no dia 16 do mesmo mês. O investimento é de R$242. As inscrições já estão abertas. A insitinstit fica lovalizada na Av. Visconde de Suassuna, n° 500, bairro de Santo Amaro, Recife - PE.

 

Pensando na qualificação e na capacitação dos profissionais que pretendem ganhar um dinheiro extra neste fim de ano, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Pernambuco vai ofertar dois cursos para quem busca gerar renda através de vendas e serviços.

A primeira capacitação é de Confecção de Enfeites Natalinos. Com aulas que iniciam na próxima segunda-feira (30), durante o curso, os alunos aprenderão a produzir itens de decoração como guirlandas, laços, porta-guardanapos e outros produtos decorativos para mesa e árvore de natal. O investimento para participar é de R$ 170, e ainda é preciso ter o ensino fundamental completo. 

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Já o segundo é na área de gastronomia. O curso de Culinária Natalina inicia no dia 27 de novembro e tem duas semanas de duração. Nas aulas, o aluno aprende a elaborar pratos tradicionais e também receitas diferenciadas, considerando as normas de saúde e manipulação de alimentos. É preciso ter ensino médio para participar e o valor do curso é de R$ 348.

Segundo o Senac, os interessados podem fazer a inscrição presencialmente na instituição, apresentando identidade, CPF, certificado de escolaridade e comprovante de residência. Todos as qualificações serão realizadas no mesmo local, localizado na Av. Visconde de Suassuna, nº 500, Santo Amaro. Para mais informações, os interessados ao curso de Confecção de Enfeites Natalinos podem entrar em contato pelo telefone (81) 3413-6723. E para tirar dúvidas sobre o curso de Culinária Natalina o telefone disponibilizado é o (81) 3413-6692.

Serviço

Confecção de Enfeites Natalinos

De 30 de outubro a 6 de novembro, das 08h às 12h

Senac (Av. Visconde de Suassuna, nº 500, Santo Amaro)

R$ 170

Culinária Natalina

De 27 de novembro a 11 de dezembro, das 18h às 22h. 

Senac (Av. Visconde de Suassuna, nº 500, Santo Amaro)

R$ 348

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Gravatá é um dos principais destinos durante o período juunino no Nordeste. Localizada no Agreste do Estado, a cidade recebe turistas de todos os lugares conseguindo lotar sua rede hoteleira e casas de veraneio. A população local aproveita para garantir uma renda extra, mas sem deixar de brincar o seu São João.

A doméstica Zélia Maria não deixa de curtir a festa durante a noite, mas de dia, ela faz uns trabalhos extras para somar na sua renda mensal: "Dá pra aproveitar", garante. Ela está trabalhando, este ano, para uma marca que promove uma ação de publicidade na cidade. Já Edson Ferreira, comerciante do ramo de bebidas, dobra o trabalho nesta época há 10 anos. Ele está otimista para mais uma festa junina e acredita que a atual crise econômica não vai atrapalhar os negócios: "A gente aqui já tem um público que sempre vem, principalmente neste período de São João. A gente está esperando um bom público este ano também".

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Mas, nem só os moradores aproveitam o aumento de turistas na cidade para levantar um dinheiro extra. É o caso de Pedro Guimarães, que veio de Olinda para vender bebidas e tira-gostos durante a festa. Assim como ele, outros comerciantes também se deslocam para os interiores para aumentar as vendas nesta época do ano. Pedro também espera um bom movimento e parece não temer a crise: "Dá pra desenrolar", brincou.

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A época da Páscoa tem como característica ovos de chocolate e doces diversos. Não se trata apenas de um período para ganhar quilos a mais na balança, mas também é uma fase para lucrar. É por isso que muitas pessoas resolvem investir na produção dessas sobremesas, porém, é preciso ter cuidado no investimento e conhecer o produto para obter sucesso no ramo. Além disso, para conseguir ter uma empresa de sucesso o ano todo, o empresário também deve saber se reinventar e adaptar as receitas pascais para todo o ano.

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O analista de orientação de empresas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Victor Abreu, aconselha que os empresários do ramo do chocolate devem ter claro o objetivo da produção. “Quem for abrir um negócio nesse meio precisa saber se vai ser só durante aquela época ou se quer prolongar pelo resto do ano”, disse. O especialista afirmou, ainda, que é necessário que o investidor saiba o que a Páscoa requer de produtos em cada ano, já que os ovos estão sempre se reinventando com os diversos recheios, formatos e opções de sabores. 

Mais além dos ovos, Abreu afirmou que geralmente os investidores pegam o engajamento da Páscoa para trabalhar com o chocolate, mas não ficam apenas nos ovos. “O empresário que faz o ovo também é o que faz a trufa, o brownie, as tortas, os doces para festas. E isso mantém a demanda para todo o ano”, explicou. Gerencialmente falando, o analista recomendou que o empreendedor invista e planeje sempre. “Ele (o investidor) precisa saber o quanto vai gastar e o quanto espera obter de retorno”, orientou Abreu. 

Pensando no bom retorno do investimento culinário, a empresária Libralda Oliveira abriu uma empresa especializada em chocolate. A história começou em 2013, quando a filha de Libralda quis ir a um show gospel. Então a mãe resolveu fabricar brigadeiros para a menina vender na escola e arrecadar o dinheiro para ir ao evento. O negócio deu tão certo que em pouco tempo elas já tinham o dinheiro suficiente para comprar os ingressos. “A partir disso, perguntavam se eu poderia fazer uns doces para vender, para umas festas e eu disse que sim”, contou a mulher. Hoje, a Belodoce Confeitaria fornece brownies, doces e palhas italianas para quatro estabelecimentos comerciais no Recife.

 

Durante a Páscoa, os pedidos crescem muito. “No primeiro ano foram 30 encomendas. Já no segundo, pediram 64. Este ano eu fiz 294 caixas, tendo em cada uma delas oito miniovos de chocolate”, contou a empresária. Na Páscoa deste ano as encomendas foram estagnadas apenas para a fabricação dos mais de dois mil ovinhos. Tudo é feito de forma caseira. Segundo Libralda, o ramo é um meio muito produtivo porque dá para obter grandes lucros. “Eu recomendo que invistam porque dá dinheiro”, aconselhou a empresária. Libralda não revelou quanto é seu lucro, mas, garantiu que o retorno é bastante positivo.

A chef pâtisserie do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Tânia Bastos, afirmou que o mercado informal dos ovos de chocolate compete muito bem com as grandes empresas. “Este ano houve uma queda na produção dos ovos de chocolate das fábricas. E em compensação, aconteceu um acréscimo na venda do mercado informal, como chamamos”, explicou. Isso se deve, segundo a especialista, por conta dos diversos sabores e recheios e pelo custo mais barato. 

 

O Carnaval é um período de brincadeira e descontração, mas também é uma época a qual várias pessoas fazem um dinheiro extra em comparação aos meses anteriores. É o caso dos catadores de latinha, que já ocupam as ruas do Bairro do Recife desde o começo da tarde desta sexta-feira (28), dia da abertura oficial do Carnaval da cidade.

Nivaldo de Freitas, no ramo há muitos anos, estava na Rua da Guia, Bairro do Recife,  aguardando o fim da festa desta sexta para começar os trabalhos. “Já catei algumas latas, mas vou pegar o pesado mesmo quando os shows acabarem e o pessoal for embora”, comenta. Sua esposa, Jacilene de Freitas, comemorava a quantidade de latinhas que já havia coletado. “Desde os meus 10 anos de idade que eu faço isso no Bairro do Recife, e hoje já tenho 43 anos. Hoje está sendo um dia especial porque tem muita gente por aqui, o que significa mais latinhas”, disse Jacilene.

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De acordo com os catadores, o preço do quilo do alumínio varia entre R$ 2 e R$ 2,50. E uma empresa contratada pela Prefeitura do Recife é a responsável pela coleta do material. “Como o pessoal não avisa a hora que vai passar por aqui a gente tem que ficar e esperar. Mas vamos ficar pelo local direto até a terça de Carnaval”, disse Ivaneide Silva, enquanto descansava próximo à Praça do Arsenal.

Alisson Ítalo, de 13 anos, catador há mais de três, criticou a falta de respeito por parte da população com esse tipo de trabalho. “As pessoas não tão nem ai pra gente. O pessoal urina próximo ao nosso material coletado e também nem se preocupa se tem criança olhando. Além disso, os bares ficam expulsando a gente de perto porque, segundo eles, afastamos a clientela. É complicado”, avalia Alisson.

Algumas oportunidades de negócio surgem quando menos se espera. Foi o que aconteceu com o músico e estudante de produção fonográfica, Tiago Amazonas, 28. Desde que começou uma reeducação alimentar, na época em que cursava música, o estudante passou a consumir alimentos saudáveis e de elevado valor nutricional. Sua dieta envolvia um pão integral recheado que ele mesmo aprendeu a fazer. A receita da massa inclui alguns ingredientes como trigo integral, gergelim, linhaça, girassol em grão, aveia em flocos, açúcar mascavo, sal marinho, fermento biológico e óleo de girassol.

No começo, o que era feito apenas para consumo, passou a chamar atenção dos amigos, dos colegas de faculdade e até de empresas que comercializam alimentos orgânicos, no Recife. O sucesso dos pães foi tanto que o estudante enxergou a possibilidade de conseguir uma grana extra, fazer o que gosta, e como diz ele, ter qualidade de vida. Hoje, já faz seis anos desde que Thiago começou a empreender e atender aos pedidos de uma clientela que cresceu rapidamente. De início, o jovem fez um investimento e comprou um forno industrial para acelerar a produção, depois adquiriu uma masseira, máquina que bate a massa dos pães, já que não dava mais conta da quantidade que era produzida.

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Quando percebeu que o negócio estava dando certo, o estudante pensou em regularizar a empresa. Procurou orientação junto aos consultores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco. Alguns entraves financeiros foram cruciais para que o jovem desistisse de formalizar o negócio.

Para o vendedor de pães, que um dia espera viver da música, a informalidade continua sendo a alternativa mais viável, pelo menos por enquanto, já que a regularização do negócio custaria muito caro. "A clientela que eu tenho já é suficiente pra ter a renda que preciso para pagar as minhas contas e ter tempo para fazer outras atividades", comentou.

Ao longo desses seis anos, a receita que já passou por inúmeras mudanças, tem agradado o paladar dos clientes, como é o caso do jornalista Marcus Fernandes, 25. “Sou cliente dele desde a metade do ano passado, e acho a proposta importante pra quem procura uma alimentação diferenciada. É um pão altamente nutritivo, barato, e que você não encontra em qualquer padaria”, exemplificou.

A demanda de pedidos até que é grande, mas pelo fato de produzir apenas 65 pães por semana, nem todos os clientes conseguem ser atendidos, já que os produtos são feitos sob encomenda. Segundo Thiago, os pães são naturais, sem adição de conservantes ou ingredientes de origem animal. E um diferencial, é que alguns pães são recheados com tomate seco e azeitonas pretas, uva passa, tâmara e damasco, ameixa, banana passa.

Mesmo sem formalizar o negócio, o estudante conta que já se sente satisfeito com o faturamento mensal que consegue."Essa grana que eu recebo paga minha faculdade, minha gasolina, e ainda comprei minha moto. No final das contas eu estou bem suprido" finalizou.

Serviço:

Tiago Amazonas (8872-6804 (oi)/9873-4813 (tim)

E-mail: rastiago1@gmail.com 

Pães com Recheio: (450g/R$9,00).

- Tomate seco com azeitonas pretas (sem açúcar),

- Uva passa (com açúcar mascavo)

- Tâmara, Damasco (sem açúcar).

- Ameixa (sem açúcar).

- Banana passa (sem açúcar)

Pães sem Recheio (450g/R$7,00/sem açúcar).

A insegurança dos consumidores em relação à situação financeira, à inflação e ao mercado de trabalho fez com que eles reduzissem as compras de bens no final de 2013 e direcionassem a renda extra de dezembro (originada principalmente do 13º salário) ao pagamento de dívidas e à poupança. É o que mostra um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) obtido com exclusividade pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Dos consumidores que obtiveram um rendimento além do habitual no último trimestre de 2013, apenas 10,8% pretendiam aproveitar esse incremento no orçamento para adquirir bens. É o menor nível já registrado pela pesquisa, realizada desde 2010. Em 2012, a intenção de compra, já em declínio, foi percebida em 11,4% dos consumidores com alguma renda extra.

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Além disso, gastos com lazer e turismo, matrícula ou aquisição de material escolar e pagamento de impostos também perderam espaço como destino dessa renda. "A cautela do consumidor ao longo de 2013 resultou em contenção de compras", afirma a economista da FGV Viviane Seda, responsável pela sondagem.

Para Viviane, os dados e a cautela dos consumidores fortalecem as chances de que as vendas no período do Natal - a vedete dos comerciantes - tenham vindo aquém do esperado, tendência registrada em praticamente todo o ano passado. Isso deve contribuir para um desempenho mais fraco do varejo em 2013.

Renda menor - Além da menor propensão às compras, a fatia dos consumidores que obtiveram renda além da habitual recuou. No ano passado, 57,6% receberam algum tipo de renda extra, contra 60,4% em 2012 e de 64,5% em 2011.

A economista destaca ainda que esse tipo de renda ficou concentrado no recebimento de 13º salário (86,2%), na medida em que a participação nos lucros da empresa, o emprego temporário e a movimentação nos negócios apresentaram forte diminuição nos últimos anos. Em 2012, o décimo representou 78,2% da renda extra. "Isso está atrelado à lentidão da recuperação da economia."

Dívidas e poupança - Se por um lado os consumidores frearam os gastos, o aumento no nível de endividamento levou-os a usar a renda extra para colocar as contas em dia. O estudo da FGV apontou que 28,6% pretendiam quitar dívidas, o maior nível já registrado. Em 2012, essa fatia havia sido de 23,4%.

"Com a alta dos juros, as dívidas estão com o custo mais elevado. A concessão de crédito também está mais rigorosa", justifica Viviane. Entre as famílias de baixa renda (até R$2,1 mil mensais), essa é uma prioridade ainda maior. O pagamento de dívidas é o destino do ganho extra de 43,2% dos consumidores, bem superior ao registrado no ano anterior (34,6%) e à média geral.

A compra de bens também foi substituída pela poupança, que apareceu em segundo lugar. De acordo com a FGV, 24,4% dos consumidores pretendiam economizar o dinheiro extra, contra 23,7% em 2012. "É uma forma de se proteger do que pode acontecer. A inflação e o emprego têm preocupado muito, principalmente a partir do segundo semestre de 2013", explica.

Para este ano, o sentimento de insegurança deve continuar influenciando a confiança dos consumidores, que, nas últimas sondagens da FGV, já têm mostrado preocupação quanto à situação financeira futura. "O cenário econômico não mudou. Então, não há nada que faça com que o consumidor mude essa cautela", analisa a economista.

Você já planejou como vai utilizar seu 13º salário? Uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) apontou que a maioria dos brasileiros vai aproveitar a “renda extra” para quitar dívidas

No entanto, quem não tiver endividado deve ficar atento para não se apertar com gastos bem comuns do início do ano. “Quem não possui dívidas deve lembrar-se que o inicio do ano vem com vários impostos e despesas escolares, logo uma provisão de recursos para esta necessidade é relevante, outros podem utilizar o recurso para investimento e uma parcela pode ser deixada para o consumo”, orientou o Economista do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, Djalma Guimarães.

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O economista afirma que em muitos casos o dinheiro já está comprometido com compras até antes do seu recebimento, o que não é interessante, segundo ele. Um dos maiores erros, de acordo com Guimarães, é antecipar o recebimento sem uma causa justa, adquirir produtos no mês de altas nos preços e utilizar o 13° integralmente para o consumo.

Nesta segunda-feira (18), o Governo Federal libera a restituição do 6° lote do Imposto de Renda. O depósito será feito a mais de 1,15 milhão de contribuintes. No total, será creditado o valor de R$ 1,39 bilhão. Este dinheiro também pode ser usado para aliviar o endividamento, segundo o economista. “O consumidor só deve ter cuidado de forma a evitar novos endividamentos, ao quitar uma dívida e fazer outra maior”, disse.

Outra dica do economista é para os gastos com as compras do fim do ano que devem estar contidas no orçamento da família para o período. “Extravagâncias geram problemas no ano novo. A forma de pagamento deve ser a vista com a provisão que foi realizada para tal, e o uso do 13º pode representar uma fração desta provisão”, finalizou.

Notas baixas, dificuldade de acompanhar o conteúdo é uma realidade bem comum para muitos estudantes. Por não conseguir acompanhar o ritmo de uma sala ou dos estudos para obter bons resultados, muitos alunos, em sua maioria crianças, acabam se sentindo inferiores. Para melhorar a autoestima  e ajudar no desempenho escolar, os pais optam por colocar os filhos para fazer aulas de reforço. 

O reforço escolar tem por objetivo contribuir para a aprendizagem dos alunos em nível de desigualdade com o ritmo da turma, ajudando e ampliando os conhecimentos. Mesmo sem formação acadêmica, é muito comum encontrar pessoas que trabalham oferecendo orientação escolar, curso de línguas, preparatórios para concursos e outros serviços ligados à educação apenas para complementar a renda.

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A estudante Janaina da Silva, 16 anos, ainda está no segundo ano do ensino médio e decidiu, há quatro meses, trabalhar oferecendo aulas de reforço no bairro onde mora para conseguir um dinheiro extra. “Fiz cartões  e comecei a distribuir, e as pessoas começaram a me ligar”, comentou a jovem.

Ela oferece o reforço de segunda a sexta e cobra R$ 25 por mês. Ela orienta nas atividades escolares de três alunos, que estão no ensino fundamental. “Vou explicando a atividade para eles. Quando tenho alguma dúvida, leio até conseguir ajudá-los a responder a atividade”, declarou.

Casos como o de Janaina, que deseja uma renda extra, são bens comuns, mas os pais devem ficar atentos e acompanhar também o desempenho do filho para observar se esse complemento além da escola realmente está  ajudando o estudante.

De acordo com Gerência de Normatização da Secretaria de Educação (SE) de Pernambuco, os cursos de reforço escolar, assim como os preparatórios para concursos e pré-vestibulares, são considerados cursos livres, ou seja, não emitem certificado de conclusão. Sendo assim, não existe a necessidade de credenciamento junto a SE. 

Por não precisar de credenciamento, não existe um controle do número de pessoas que trabalham oferecendo esse serviço. Ainda de acordo com a secretaria, caso aconteça algum problema, o caso deve ser tratado com a Justiça comum.

O reforço é um trabalho que é feito individualizado. Funciona como um apoio para ajudar o aluno nas dificuldades sinalizadas ou que são reveladas durante essa assistência. Por isso. o educador que faz esse trabalho deve ficar atento e fazer constantemente  uma avaliação com seus alunos, para que esse trabalho ofereça  sucesso.

A aposentada Marli Cardoso, 77 anos, é formada em letras na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante muitos anos, trabalhou em escolas públicas do estado. Depois que se aposentou, não desistiu da educação e para conseguir uma renda extra trabalha a mais de 37 anos dando aulas de reforço em redação. “Hoje. os alunos não recebem na escola uma boa base. Recebo alunos com muitas dificuldades de escrita, então trabalho com eles essas dificuldades”, declarou.

A aposentada orienta seis alunos de idades diferentes, com aulas três vezes por semana. “Tenho alunos que já estão na faculdade, adolescentes. Busco avaliar a todos e quando é jovem e vejo a dificuldade deles, apresento também para os pais tomarem conhecimento”, acrescentou.

Embora as atividades de reforço escolar, não sejam acompanhadas pela Secretaria de Educação, é muito importante que as pessoas que trabalhem oferecendo esses serviços, principalmente as que não possuem formação acadêmica , procurem desenvolver atividades diferenciadas para o aluno. É preciso muito cuidado para que o “reforço escolar” esteja sendo apenas uma orientação e não que o educador esteja respondendo a atividade para o aluno.

O reforço pode ser muito importante para o desenvolvimento do estudante. O professor precisa conhecer bem os alunos, para assim identificar as principais dificuldades enfrentadas por eles e descobrir a melhor maneira de contorná-las. Trabalhar formas diferenciadas de ensino podem ser uma excelente maneira de ajudar os alunos a vencer as dificuldades e desenvolver os estudos e a capacidade de aprendizagem.

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