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A Meta - empresa que controla o Instagram e Facebook - começou a remover conteúdos que pedem intervenção militar no Brasil. A empresa enfatiza que a medida não é nova e faz parte de uma interpretação de políticas que já existem na plataforma. Não foi informada a quantidade de publicações excluídas das redes.

"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", disse um porta-voz da Meta em nota.

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Desde a eleição no último domingo, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram.

A plataforma, que permite até 200 mil participantes o grupo, foi um dos principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias pelo País.

Integrantes do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas percorreram nesta quarta-feira, 4, comunidades da zona oeste do Rio afetadas pela construção da Transoeste, uma via expressa que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande. O objetivo foi recolher relatos de moradores removidos desnecessariamente ou que ainda não receberam indenização.

Os depoimentos serão encaminhados ao Ministério Público (MP), anexados a processos em curso na Justiça e entregues a vereadores para justificar a convocação de uma audiência pública sobre as remoções. "Contestamos não apenas a forma como essas remoções aconteceram, com graves denúncias de violação de direitos, mas também a motivação. As comunidades da Transoeste são exemplos concretos de remoções que obedecem a lógica do mercado imobiliário. Muitos terrenos não foram utilizados para as obras e vários empreendimentos estão sendo lançados na região", disse Marcelo Edmundo, do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas.

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Depois de 17 horas, terminou o protesto em frente à casa do prefeito do Rio, Eduardo Paes, na Estrada da Gávea Pequena, Zona Sul. Os manifestantes, que protestavam contra a política de remoções da prefeitura para as Olimpíadas de 2016, deixaram o local por volta das 10 horas deste domingo (18).

Durante o protesto, os manifestantes picharam o muro da casa com dizeres "Remove o Paes" e "SMH 171". Antes de deixarem o local, eles fizeram um último ato, jogando na frente do portão escombros de comunidades removidas e colocaram uma cruz.

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Segundo um dos coordenadores do movimento, nenhum representante do governo foi conversar oficialmente com os integrantes da manifestação. Mesmo com frio e a chuva que castigou a cidade neste sábado (17), o grupo passou a noite em barracas no local.

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