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Depois de uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (5) e de muitas discussões com os patrões, os professores da rede privada de ensino de Pernambuco decidiram que não vão entrar em greve. A categoria aceitou as propostas do sindicato patronal, um reajuste de 7,2% no valor da hora aula.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), os trabalhadores de nível I passarão a ganhar R$ 7,30. Já os de nível II receberão R$ 8,40.

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Pelo menos 150 professores participaram da reunião, realizada na sede do Sinpro, no Recife. Apenas quatro educadores votaram contra as propostas dos patrões. O Sinpro garantiu que os direitos dos trabalhadores serão mantidos.

 

Os professores do setor privado de ensino de Pernambuco negaram a proposta dos patrões, nessa terça-feira (29), durante assembleia no Recife. Os educadores apresentaram um reajuste de 12% no valor da hora aula, porém, o número foi rejeitado pelos patrões, que, segundo o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), afirmaram que não vão pagar o reajuste.

“Os patrões tratam com desrespeito as propostas e necessidades dos trabalhadores da educação, sendo intransigentes, não respondendo satisfatoriamente nenhuma das reivindicações dos docentes”, informa o Sinpro, por meio de texto enviado à imprensa. De acordo com o Sindicato, “os patrões se negam a incorporar a Convenção Coletiva de Trabalho, cláusulas sociais importantes para os professores como: liberação de até 15 dias para acompanhamento médico dos filhos e dependentes legais civilmente incapazes e portadores de necessidades especiais; o aumento do período da licença paternidade; e oferta de bolsas de estudos para dependentes legais”.

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O valor da hora aula pago atualmente aos professores de nível 1 é R$ 6,72. Já os educadores de nível 2 recebem R$ 7,67. Uma das propostas da categoria é unificar o valor em R$ 12 para a hora aula, ou aplicar o reajuste de 12%, mencionado anteriormente.

No dia 9 de maio, será realizada uma nova assembleia, por meio de encontros simultâneos. Eles ocorrerão no Recife e nas subsedes do Sinpro de Limoeiro, Petrolina e Caruaru. 

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), por meio de uma nota divulgada nesta terça-feira (8), lamentou a decisão dos professores da rede privada de ensino, tomada nessa segunda-feira (7). Os docentes não aceitaram mudar o calendário das férias escolares de 2014, por causa da realização da Copa do Mundo no Brasil. Assim, as férias do mês de julho do próximo ano serão mantidas.

Segundo avaliação do sindicato dos patrões, os dirigentes do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) “tiraram o foco efetivo da proposta, que era a simples alteração do calendário com a garantia dos 30 dias de férias e de todos os demais direitos trabalhistas garantidos pela CLT, como, por exemplo, o recesso de janeiro de 2014”. Caso a proposta do Sinepe fosse aceita, as férias seriam realizadas do dia 11 de junho a 14 de julho, iniciando um dia antes da competição mundial e sendo finalizadas no dia seguinte após a final da Copa.

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“A medida visava melhorar a mobilidade urbana, uma questão crucial para a nossa capital hoje e, com maior especificidade, no período do evento, criando a oportunidade para que alunos, seus familiares e os próprios professores pudessem assistir aos jogos que serão realizados tanto em Pernambuco como nos outros estádios, como os localizados em Natal, Fortaleza e Salvador”, consta na nota do Sinepe.

O sindicato dos patrões se mostrou ainda disponível para debater a mudança das férias do calendário escolar 2014. Nesta quarta-feira (9), às 16h, membros do conselho diretor do Sinepe se reúnem no Recife para debater a proposta.

 

Nesta quinta-feira (6), primeiro dia de greve dos professores da rede privada de ensino de Pernambuco, cerca de 70% dos 40 mil docentes aderiu à paralisação. Das 3 mil escolas privadas,  70% também estão com as atividades paradas, ocasionando em 300 mil estudantes sem aulas.

Para o coordenador do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra, o primeiro dia de greve foi vitorioso. “Nós acreditamos que os pais estão ao nosso lado. Nossa luta vai muito além do reajuste salarial. Queremos melhores condições de trabalho. Mesmo com as mensalidades absurdas cobradas pelos patrões, nossos salários são misérias”, disse Bezerra.

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Às 15h de hoje, em mais uma rodada de negociações, os professores se reúnem com os patrões no Ministério Público do Trabalho de Pernambuco, em Recife. Já nesta sexta-feira (7), os docentes participarão de uma assembleia, na sede do Sinpro-PE, também na capital pernambucana.







Sem avanços. Assim está a reunião de negociação que ocorre da tarde desta terça-feira (4) até esta noite entre os professores da rede privada de ensino de Pernambuco e os patrões. Segundo o coordenador do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra, até o momento a categoria não está tendo suas reivindicações respeitadas. “Os pais dos alunos precisam ficar sabendo que nos poderemos deflagrar a greve”, completou Bezerra.

O encontro ocorre na sede do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), no bairro das Graças, área central do Recife. Manutenção de todos os direitos conquistados, unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, reajuste salarial em 10%, vale alimentação para todos os profissionais e assinaturas de jornais e revistas para as salas dos educadores são algumas das exigências dos educadores.

Nesta quarta-feira (5), às 8h, a categoria participa de uma assembleia geral, no Centro Social da Soledade, também na capital pernambucana. De acordo com Bezerra, o Sindicato solicita a participação de todos os professores, uma vez que, como as negociações não estão avançando, a possibilidade de deflagração de greve é grande.

Segundo o Sinpro-PE, caso a paralisação seja iniciada, em torno de 18 mil professores ficarão sem trabalhar, ocasionando numa média de 500 mil alunos sem aula.



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