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Um estudo, realizado pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa (Ibope) Inteligência, mostra que em cada cinco paulistanos, três perderam toda ou parte da renda no último mês de agosto.

Embora os últimos números não sejam positivos, o levantamento, que aponta os efeitos da pandemia e o isolamento social na maior cidade do Brasil, também apresenta dados da recuperação na economia no município.

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De acordo com a pesquisa, o índice que era de 61% entre os entrevistados que alegaram redução na jornada de trabalho em abril de 2020, teve queda para 46% nos últimos 30 dias.

Jovens são os mais afetados

Já em meio àqueles que afirmaram ter renda antes da pandemia do novo coronavírus, 59% tiveram redução nas receitas. Jovens de 16 a 24 anos foram os mais atingidos, pois 72% confirmam queda de faturamento.

Agosto ainda teve 7% dos participantes do estudo desempregados devido ao surto de Covid-19. O levantamento também aponta que, embora 77% das pessoas considerem que a pandemia aumentou a precariedade do trabalho, os paulistanos mostram-se satisfeitos em executar atividades profissionais no esquema home-office.

Dos entrevistados, 63% acreditam que o modelo é tendência e vai seguir como alternativa das empresas no futuro.

A pesquisa teve participação de 800 pessoas que têm acesso à Internet entre as classes A, B e C.

Apesar de viverem em uma cidade que encabeça grandes manifestações nacionais no campo da política, a maioria dos paulistanos não participa da própria vida política do município. O contraste entre a São Paulo que norteou, por exemplo, as Jornadas de Junho de 2013, e a que não se lembra em que vereador votou na última eleição, ficou evidente na pesquisa da Rede Nossa São Paulo, divulgada nesta semana.

Segundo o levantamento “Viver em SP”, aproximadamente seis em cada dez (57%) paulistanos declararam não participar de nenhuma atividade voltada à vida política da cidade. Por outro lado, 5% disseram participar de alguma associação comunitária ou de moradores, sociedade de amigos do bairro ou movimento social. E 4% afirmaram participar de audiências públicas presenciais ou de congressos, palestras ou debates que discutam a cidade.

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A maioria absoluta dos paulistanos também não se envolve com ações da Câmara dos Vereadores. Apenas 4% disseram ter participado, nos últimos 12 meses, de alguma atividade da casa legislativa municipal e 63% afirmaram não lembrar em qual vereador votou nas últimas eleições.

“A participação da vida política acaba ficando em segundo plano. Ela é secundária, dado que a gente tem a maioria da população não participando, não se envolvendo em medidas que poderiam contribuir para a qualidade de vida na cidade de São Paulo como, por exemplo, os conselhos participativos, as audiências públicas”, destaca Márcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência, instituto que realizou a pesquisa.

Para o coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abraão, a pesquisa mostra que existe falta de espaços para que a sociedade possa, concretamente, participar da vida política do município e os poucos que existem não têm poder decisório.

“Quase que existe um processo de desdém, de esquecimento em relação à política [por parte da população de São Paulo]. E isso é grave. Nós temos que efetivamente criar processos para que a gente não tenha participação somente de quatro em quatro anos. E que tenha uma relação muito mais forte da sociedade que quer participar”, afirma.

 

 

Conhecer bem os problemas da cidade e ter visão de futuro são as principais características esperadas pelos paulistanos para o próximo prefeito de São Paulo. Ser novo na política ou seguir uma religião não são prioridades para os eleitores, segundo pesquisa Ibope encomendada pela organização não-governamental Rede Nossa São Paulo. O levantamento ouviu 800 paulistanos no mês passado.

Além do conhecimento dos problemas da metrópole (63%) e da visão de futuro (55%), outras características vistas como importantes pelos eleitores de São Paulo são ter experiência administrativa (39%), saber trabalhar em equipe (39%) e ser trabalhador (38%).

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Apesar dos altos índices de renovação no Congresso nas últimas eleições, a pesquisa indica que o paulistano não deve escolher um outsider. Ser um nome novo da política foi a característica menos apontada pelos paulistanos, 5%. A identificação com partido (7%) ou ter uma religião (8%) também ficaram no fim de prioridades.

Para o cargo de vereador, as preferências são similares. As duas características mais esperadas em um legislador municipal seguem a mesma ordem: conhecer bem os problemas da cidade (49%) e ter visão de futuro (43%). Na pauta de costumes, além da religião, a pesquisa perguntou sobre a importância de preservar os valores familiares. Este fator foi apontado por 28% dos entrevistados como essencial para candidatos a prefeito.

A pesquisa também questionou se os paulistanos lembram do candidato a vereador em que votaram nas últimas eleições, em 2016. Quase dois terços, 63%, responderam que não. O índice, no entanto, está estável com relação a 2018, quando 64% disseram que não se recordam do voto para vereador.

Covas

A opinião dos moradores sobre a administração municipal também foi medida. A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) foi considerada ruim ou péssima por 35%, e ótima ou boa por 18%. Em relação à pesquisa feita um ano antes, houve aumento de três pontos porcentuais na avaliação positiva e queda de cinco pontos na negativa.

A Rede Nossa São Paulo se descreve como uma organização da sociedade civil que busca articular instituições públicas e privadas em torno de uma agenda que deixe a cidade mais "justa, democrática e sustentável". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conhecidas como tradicionais pontos de encontro dos bairros da capital paulista, as padarias são também os lugares nos quais o paulistano mais vai a pé. É o que mostra um estudo divulgado nesta terça-feira (6) pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência. Dos participantes da pesquisa, 64% afirmaram caminhar até as famosas “padocas”. Ainda conforme o levantamento, os mercados e as feiras ficaram em segundo (59%) e as farmácias (54%) em terceiro, quando o assunto é andar a pé em São Paulo.

A iniciativa da pesquisa é colaborar com o Dia Mundial do Pedestre, celebrado no dia 8 de agosto. Para isso, o estudo refere-se aos hábitos, percepções e desafios dos habitantes da maior cidade do Brasil ao cumprir seus trajetos a pé. Com a análise, por exemplo, foi possível constatar que a atividade de caminhar por São Paulo é mais comum para a realização de atividades do dia-a-dia, as quais podem ser feitas nas proximidades da residência. Foi o caso de 67% dos entrevistados que afirmaram ir à padaria a pé pelo fato de o estabelecimento ser localizado a até 15 minutos de suas casas. Por este mesmo motivo, 64% afirmaram que vão à feira e aos mercados e 61% fazem o trajeto a pé para o ponto de ônibus.

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A pesquisa revelou também que 68% dos paulistanos consideram os buracos das calçadas como os principais empecilhos para quem quer caminhar pela cidade. As irregularidades das calçadas foram alvo de 53% dos participantes e, as calçadas estreitas, foram citadas por 47%. O mesmo levantamento ainda revela que 74% das pessoas entrevistadas já foram vítimas ou presenciaram queda por causa dos problemas das calçadas. De acordo com a pesquisa, 68% dos paulistanos acreditam que a manutenção das calçadas é a ação mais urgente a ser adotada pela prefeitura para zelar pelo bem-estar dos pedestres.

Um estudo divulgado na última segunda-feira (17) pela Rede Nossa São Paulo apresenta uma queda de dez pontos porcentuais nos números da tolerância com a população LGBTQI+ na capital paulista. Ano passado, o mesmo levantamento apontava que 50% dos entrevistados se considerava permissivo em relação ao gênero na cidade. Informações complementares indicam redução em uma nota média desta tolerância que era de 6,3 em 2018, e caiu para 5,9 em 2019.

Dados da pesquisa também mostram que quase 70% da população de São Paulo afirma que a administração pública municipal tem pouca influência no enfrentamento à violência contra pessoas LGBTQI+. Para 25% dos entrevistados, a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) não faz "nada" e 43% declara que a prefeitura "faz pouco" pela comunidade. Do total, só 10% das pessoas acreditam que o executivo da municipalidade "faz muito" para combater a violência contra os LGBTQI+.

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O estudo também revela que seis em cada dez paulistanos julgam importante a elaboração e a prática de políticas públicas que possibilitem a igualdade de direitos para a população LGBTQI+. Ainda segundo os números, 55% da população da cidade sustenta o apoio à criação de uma lei que criminalize a LGBTfobia. Entre as pessoas a favor, os perfis de destaque são de mulheres, pessoas mais jovens, brancas e da classe B. Do público contrário, os perfis são de homens e pessoas com idade entre 35 e 44 anos.

A pesquisa também aponta que quatro em cada dez participantes do estudo alegaram terem sofrido ou presenciado situações de preconceito por identidade de gênero em diferentes lugares. Além disso, os números expõem que 26% da população do município não se informa sobre os direitos LGBTQI+.

Em pesquisa divulgada nesta terça-feira (11), a Rede Nossa São Paulo indica que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), efetivou sete das 53 promessas apresentadas pelo antecessor João Doria (PSDB), que deixou a prefeitura para ser eleito governador do Estado de São Paulo. A gestão Covas acaba em dezembro de 2020.

Em abril deste ano, Covas reavaliou o programa de metas que foi ampliado de 53 para 71. Segundo o estudo, 27 metas estão em andamento, entretanto só três atingiram mais de 75% de conclusão. Seis delas ficaram entre 50% e 75%. Com o patamar abaixo dos 50%, estão 18 promessas. O levantamento, porém, baseia-se no documento original, entregue por Doria em 2017.

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Em nota, a Rede Nossa São Paulo afirmou que pouco mais de um terço das promessas da Prefeitura não fizeram efeito algum à população da cidade. "13 delas ainda estão sem informação disponível e 6 estão com execução em 0%", ressalta o documento.

Também por meio de nota, a Prefeitura da capital paulista justificou a readequação o programa de metas por alterações nos quadros "político, orçamentário, financeiro ou administrativo". Ainda segundo a administração do município, as mudanças no planejamento estão dentro da lei e foram comunicadas à população.

Sobre o número de metas, a gestão Covas alega que 16 foram incorporadas às 71 apresentadas no novo documento. Além disso, oito foram "incorporadas e ampliadas" e duas "parcialmente adotadas". A nota do executivo municipal finaliza informando que "das restantes, 20 tiveram o escopo alterado e as outras sete já foram concluídas", completa.

Para 85% dos moradores da cidade de São Paulo, a administração municipal não é transparente na divulgação de dados, conforme indica uma pesquisa do Ibope Inteligência encomendada pela Rede Nossa São Paulo.

O levantamento realizado entre 5 e 22 de abril entrevistou 800 pessoas de 16 anos ou mais que vivem na capital. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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Desse total, 41% considera a divulgação de dados “nada transparente” e 44% “pouco transparente”. Na análise por região, os moradores do centro são os que têm a impressão de menos transparência e os da Zona Oeste são os que têm mais.

Entre os canais da prefeitura acessados pela população, a pesquisa apontou que o 156 é o mais utilizado. O canal permite efetuar reclamações de barulho, solicitar poda de árvore, denunciar ocupação de terreno público, entre outros. Outras plataformas utilizadas são as para consultas virtuais feitas pela prefeitura, audiência, conselhos participativos e Lei de Acesso à Informação (LAI).

A pesquisa indica ainda que 82% dos paulistanos são a favor da escolha direta dos prefeitos regionais. Atualmente, os nomes são escolhidos pelo prefeito da cidade Bruno Covas (PSDB).

A administração municipal afirmou que sua transparência é reconhecida internacionalmente e que implementa ações para melhorar a abertura de dados e participação dos cidadãos.

Combater o tráfico de drogas e criar políticas públicas são as principais ações que devem ser adotadas pela Prefeitura São Paulo para resolver a situação da Cracolândia, segundo a pesquisa realizada pelo Ibope em parceria com a Rede Nossa SP.

A Cracolândia está localizada no bairro da Luz, no centro da capital, e é conhecida pela grande concentração de usuários de crack. No local já houveram diversos conflitos envolvendo a polícia paulista.

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O levantamento ouviu 800 pessoas entre os dias 5 e 22 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Para 59% dos entrevistados, o governo municipal deve priorizar o combate ao tráfico de drogas no local. A criação de políticas públicas em áreas como saúde, segurança, educação e trabalho é vista como solução para 53%.

A construção de unidades de saúde especializadas para atender exclusivamente aos usuários de drogas é citada por 43% das pessoas. Para 33%, o ideal é incentivar a criação de projetos sociais de apoio aos usuários de drogas. Já 27% afirmam que a prefeitura deve se unir ao governo do estado e intensificar a ação da polícia; para outros 27% é preciso cuidar das famílias que residem na área e que convivem com o tráfico e  usuários de drogas.

Enquanto a instalação de empresas, comércios e centros culturais é apontada como importante para 23%; outros 23% acreditam que é necessário obter ajuda das Forças Armadas para combater o tráfico e o consumo de drogas no local.

Em relação ao acesso à educação integral e ao primeiro emprego, 77% concordam que políticas de estímulo ao primeiro emprego garantem mais oportunidades para os jovens; 68% concordam que ampliar a oferta do ensino em tempo integral afasta crianças e adolescentes de situações de vulnerabilidade social.

Medidas socioeducativas são apontadas por 47% como a melhor alternativa para as crianças e adolescentes que desrespeitaram as leis; 35% concordam que a “palmada” contribui para educação e formação das crianças e adolescentes; 43% discordam que crianças sejam responsáveis por tarefas domésticas; e 63% discordam que trabalhar é mais importante para a formação das crianças do que o estudo.

Quatro em cada 10 paulistanos são contrários à demonstração de afeto, como beijos e abraços, entre homossexuais em locais públicos. Uma pesquisa inédita da Rede Nossa São Paulo, lançada nesta terça-feira, 22, mostra que quando o assunto é convivência íntima com casais do mesmo sexo, os moradores da capital paulista ainda apresentam resistência.

A conclusão do levantamento é que o paulistano é mais favorável às questões ligadas aos LGBTs quando elas acontecem "longe" do entrevistado. Somente 22% dos moradores de São Paulo apoiam que pessoas do mesmo sexo demonstrem afeto, como beijos e abraços, em locais públicos. Já 43% são contrários e 30% não são a favor nem contra.

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--> Dia do Beijo: homossexuais falam sobre carinho em público

O resultado é semelhante à demonstração de afeto na frente de familiares: 38% dos entrevistados rejeitam e 23% se declaram a favor.

O estudo "Viver em São Paulo", com foco em diversidade sexual, revela ainda que são nos espaços e no transporte públicos que os paulistanos mais afirmam ter vivido ou presenciado casos de preconceito de gênero ou orientação sexual. Em espaços públicos, 51% relataram já ter visto ou vivido situações de homofobia - já no transporte público, 46%.

Segundo o coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, não havia dados em relação à temática LGBT especificamente na cidade de São Paulo. Com o estudo, será possível criar ano a ano uma série histórica sobre a relação do paulistano com a população homossexual.

Abrahão diz que a pesquisa aponta para uma "relativa hostilidade" da cidade aos LGBTs. Ele destaca as situações de preconceito no transporte público.

"Se cinco em cada dez paulistanos já tiveram de algum maneira contato com situação de preconceito, isso significa seis milhões de pessoas. Serve de alerta que o transporte público seja um vetor que sempre apareça. Quando pesquisamos situações de assédio sexual com mulheres, o transporte público também surge como um problema do ponto de vista da segurança", afirmou.

"O resultado mostra que precisamos de um transporte mais seguro e, para isso, podem ser feitas mais campanhas e mais fiscalização. Teria um impacto muito grande na cidade", avaliou.

Também quatro em cada dez paulistanos já vivenciaram ou presenciaram situações de preconceito de gênero ou orientação sexual em shoppings, bares, restaurantes, escolas, faculdades e comércios. O contato com todas as situações de homofobia investigadas é mais acentuado na região norte da cidade.

Posição favorável

Mais da metade dos moradores de São Paulo (54%) é favorável à criação de leis de incentivo à inclusão dos LGBTs no mercado de trabalho, a pessoas transexuais e travestis adotarem o nome social, ou seja, o nome pelo qual preferem ser chamados(as) (53% de favorabilidade) e à adoção de crianças por casais homossexuais (51% de favorabilidade).

Com a maior rejeição pelo paulistano, está a criação de banheiros unissex ou sem demarcação de gênero. Enquanto 52% são contrários à ideia, somente 20% apoiam.

Administração municipal

Cerca de 3/4 dos consultados avaliam que a administração municipal tem feito pouco ou nada para combater a violência contra a população LGBT.

Para 46% dos entrevistados, a Prefeitura de São Paulo tem feito muito pouco para combater esse tipo de violência e para 28% a Prefeitura não tem feito nada. Dos entrevistados, 8% afirmam que a gestão municipal tem feito muito para garantir a segurança da população e 18% não souberam ou preferiram não responder.

"A avaliação da Prefeitura é baixa. Há uma sensação de que poderia estar sendo feito mais. Onde mais aparecem os preconceitos é nos espaços públicos. São lugares em que a Prefeitura está presente. É um campo que a Prefeitura poderia estar assumindo mais o papel", afirma o coordenador da Rede Nossa São Paulo.

Índice de LGBTfobia

Nesta edição da pesquisa "Viver em São Paulo", foi criado um índice para classificar a população paulistana em relação à variação da favorabilidade sobre frases ligadas à temática.

O resultado final é uma escala que varia de 0 a 1. Sendo quanto mais próximo de 0, mais favorável é o respondente em relação aos temas LGBTs, e quanto mais próximo de 1 é o índice, mais contrário ele é.

Na média, São Paulo alcançou o índice de 0,46 - o que representa que, de forma geral, que o paulistano é "timidamente mais favorável" às questões LGBT.

"O índice está quase meio a meio, mostrando uma tênue tendência da população a ter maior aceitação. Ainda estamos no meio do processo, tendo que trabalhar essas questões. Existe muito a ser trabalhado para que possamos reduzir esses problemas", disse Abrahão.

O perfil do grupo mais favorável a questões relacionadas à população LGBT é composto por mulheres, mais escolarizadas, da região oeste da cidade, de religiões diversas, com renda familiar de mais de cinco salários mínimos e com idade entre 25 e 43 anos.

Já o perfil do grupo mais contrário a questões relacionadas à população LGBT é composto por homens, menos escolarizados, da região leste da cidade, evangélicos ou protestantes, com renda familiar de menos de dois salários mínimos e com mais de 55 anos.

Foram entrevistadas 800 pessoas. A pesquisa incluiu no perfil amostral a pergunta de autodeclaração sobre a orientação sexual dos entrevistados. O resultado aponta que 90% dos paulistanos se declaram heterossexuais, 3% homossexuais, 2% bissexuais e 5% não sabe ou não respondeu.

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