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A rede mundial de cafés Starbucks anunciou nesta terça-feira (17) que vai fechar oito mil lojas no dia 29 de maio, nos Estados Unidos, para realizar um treinamento aos funcionários sobre como evitar a discriminação racial.

A iniciativa surgiu no meio de uma polêmica que envolve a prisão de dois negros dentro de uma das cafeterias na Filadélfia. O caso despertou diversas acusações contra a empresa.

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Um vídeo publicado nas redes sociais mostrou policiais entrando no estabelecimento e algemando os homens na frente de todos os outros clientes. A prisão dos jovens, que esperavam um amigo dentro do local, também gerou protestos em frente à loja e convocação de boicote à rede.

"Embora não se limite à Starbucks, estamos comprometidos em sermos parte da solução", declarou o CEO da empresa, Kevin Johnson, que, ontem(16), pediu desculpas pelo ocorrido.

Da Ansa

A Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann, na sigla em inglês), está pedindo a ajuda do Brasil para iniciar os debates sobre mudanças na governança da internet. O presidente da Icann, Fadi Chehadé, esteve nesta segunda (7) com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e disse que as articulações para as mudanças devem começar ainda este ano.

“Ele veio nos procurar, disse que conversou com dirigentes de vários países, como a Estônia, Coreia, Alemanha, e com a Comissária Europeia [da Agenda Digital], Neelie Kroes, e todos citaram o discurso da presidenta Dilma na Organização das Nações Unidas (ONU). Ele acha que tem que fazer essa mudança na governança e quer começar um debate, e quer que a gente ajude”, disse o ministro netsa terça (8), referindo-se ao discurso da presidenta Dilma Rousseff na abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU. Na ocasião, Dilma defendeu que sejam estabelecidas novas regras multilaterais para a governança e uso da internet e medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados.

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Paulo Bernardo relatou que ficou admirado com a mudança no comportamento do Icann, pois até agora o órgão não tinha se manifestado desta maneira sobre o assunto. “É uma notável mudança no comportamento do Icann”, disse. O ministro garantiu ao dirigente o apoio do Brasil ao debate.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta sexta (23) a atualização do regulamento de banda larga fixa. Uma das principais mudanças é que os consumidores não serão mais obrigados a contratar provedores de internet para fazer a conexão à rede mundial de computadores. Atualmente, a contratação de provedores é exigida no caso da utilização de banda larga oferecida por operadoras de telefonia fixa com tecnologia ADSL. A internet fixa por empresas de TV por assinatura, por exemplo, e a internet móvel não necessitam de provedores.

O conselheiro Marcelo Bechara, relator da proposta, explicou que na época da internet discada, os provedores eram responsáveis por toda a conexão do usuário à rede mundial de computadores. “Com a evolução rápida que tivemos e com o incremento da banda larga, o próprio prestador de banda larga pode fazer algumas atividades que eram feitas pelos provedores no caso da internet discada”. A regra vale apenas para prestadoras com mais de 50 mil usuários.

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No entanto, os provedores de acesso à internet continuarão existindo, pois atualmente 10% dos acessos à rede no Brasil é feito de forma discada. A Anatel também determinou que os provedores deverão guardar os registros de conexão por um ano para ajudar no rastreamento de crimes cibernéticos.

Outras mudança aprovada foi a redução do preço da outorga do serviço de R$ 9 mil para R$ 400 e a simplificação para o processo de obtenção de outorgas. “Isso vai tirar pequenos prestadores de serviço da ilegalidade, da clandestinidade”, disse Bechara.

A Anatel também aprovou hoje a anuência prévia para a operação de reestruturação societária das prestadoras de telecomunicações pertencentes ao grupo econômico da Telefônica. Foram impostas várias condições para a operação, entre elas a revisão das tarifas cobradas pela empresa. Segundo Bechara, a medida poderá resultar em uma redução entre 16% e 25% nas tarifas de telefonia fixa da operadora para o estado de São Paulo.

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