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Na última segunda (8), a Netflix divulgou as primeiras imagens de “Recomeço”, nova minissérie protagonizada por Zoe Saldaña (Guardiões da Galáxia), que estreia em 21 de outubro no streaming.

Baseado no livro de memórias de Tembi Locke, a história acompanha Amahle "Amy" Wheeler (Saldaña), uma estudante americana viaja para a Itália, onde se apaixona pelo chef siciliano, Lino (Eugenio Mastrandrea). Quando ele descobre um grave problema de saúde, que ameaça o futuro do casal, as duas famílias terão que se unir e superar as diferenças culturais.

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O elenco também conta com Danielle Deadwyler, Keith David (Greenleaf), Judith Scott (Cara Gente Branca), Kellita Smith (Z Nation), Roberta Rigano, Lucia Sardo (A Distância que Nos Une) e Paride Benassai.

A série terá oito episódios e é dirigida por Nzingha Stewart e Dennie Gordon.

Atuando na indústria pornográfica há 14 anos, Fernandinha Fernandez, ex-Malandrinha, decidiu encerrar sua carreira de atriz. Agora, ela vai se dedicar à criação de conteúdo na internet, tocando um canal sobre sexo no YouTube e um sobre games na Twitch. Fernanda quer se reinventar e provar que pode assumir outras carreiras.

Em entrevista ao colunista Ricardo Feltrin, Fernandinha falou que não tem sido fácil passar por essa fase de transição profissional. A atriz, considerada uma das maiores do segmento adulto no país, lamenta o preconceito que vem enfrentando agora e ao longo dos quase 15 anos de atuação na indústria. “Sair desse mundo erótico e dos filmes é muito difícil. É um rótulo eterno. As pessoas só enxergam isso. Eu sofri muito preconceito. Você não imagina como é difícil uma pessoa como eu mudar de vida!!! E não por falta de vontade, mas porque outras pessoas tentam te impedir”.

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Fernandinha também disse que sentiu-se “estagnada” por tantos anos de dedicação aos filmes adultos. “Com o pornô, não tenho dúvida, eu estagnei como humana. Passei mais de 10 anos sem produzir nada de relevante para mim mesma. Digo na questão pessoal: não evoluí, não estudei, não fui atrás de coisas que pudessem me melhorar como pessoa e como profissional. Me acomodei. Depois de um tempo comecei a me sentir burra, acredita?”. 

O incômodo levou a atriz a buscar novos caminhos e o mundo dos games surgiu como alternativa.”Eu uni o útil ao agradável: basicamente falo que sou um menino que nasceu num corpo de menina. Eu sempre gostei muito de jogar videogames”. Com um canal sobre o tema na Twitch, Fernandinha já está conseguindo algum lucro e, agora, ela pretende atrair seu antigo público para suas novas fontes de conteúdo. “Meu sonho é trazer esse público dos filmes adultos para outras plataformas. Para que saibam quem eu sou de verdade”.

A demissão é um fechamento de ciclo. Independente da forma como se deu, ela influencia na maneira como o profissional passa a se enxergar. Muitos sentem-se subjugados, frustrados, sobretudo quando o desligamento não era algo esperado. Mas esse também pode ser o momento ideal para repensar os valores pessoais, os objetivos para a carreira e seguir em frente. 

O comodismo na função pode fazer algumas pessoas desenvolverem suas atividades sem entusiasmo ou inovação. A rotina também implica na falta de tempo livre para se atualizar e quando vem a notícia da demissão é uma surpresa. “Aproveitar esta oportunidade para aprender, se reciclar, desenvolver projetos que você tinha vontade de fazer e não tinha tempo na sua função anterior e também ampliar sua rede de relacionamentos. Conhecer mais do mercado. Aproveite a transição para desenvolver as habilidades que o mercado demanda e que você ainda precisa desenvolver. Por exemplo, seus conhecimentos de idiomas”, orienta a diretora de pperações da empresa LHH no Nordeste, Mariangela Schoenacker.

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Uma atitude que os profissionais podem ter é a de tentar manter um bom relacionamento com os colegas. Muitas vezes a recolocação surge por uma indicação. “É sempre importante ter com quem contar diante dos desafios cotidianos que enfrenta na sua vida profissional. Em um mundo de incertezas e muita complexidade, o que vai nos diferenciar é a nossa capacidade de aprender, desaprender e reaprender, para solucionar problemas complexos. Aquele que se permite conhecer novas realidades, aprender, trocar experiências com pessoas, se conectar com pessoas, consegue se reposicionar mais rápido no mercado e consequentemente ver esta fase como algo positivo”, explica Mariangela Schoenacker.

Muita gente também descobre novos sonhos e metas profissionais, mesmo que sejam em áreas diferentes. Luíza Falcão é um exemplo. Ela é bacharela em Comunicação Social e foi demitida da empresa onde trabalhava havia alguns anos, faltando dois dias para entrar de férias e com uma filha de um ano e meio em casa. “No dia que eu fui demitida, para mim, foi um baque. Eu nunca tinha sido chamada por nenhum chefe para falar dos meus resultados ou questionar quaisquer posturas. A empresa tinha planos de inovar no meu setor em 2019 e eu estava à frente de muitos projetos”, conta. 

Ela assinou os documentos necessários e foi para casa tentar digerir o desligamento. Com parte das feridas cicatrizando, a jovem mirou no desenvolvimento da profissão de doula, mulheres responsáveis pelo suporte físico e emocional às mães antes, durante e depois do parto, ao qual já era formada há três anos, mas não tinha tempo de se dedicar por causa do dia a dia no trabalho. Mesmo com propostas para voltar ao ramo da comunicação, ela focou no novo objetivo e seguiu. Fechou um ciclo em dezembro de 2018 e em fevereiro deste ano estava certa de onde queria chegar.

“Resolvi estudar muito e me dedicar exclusivamente a essa carreira. Eu segui o caminho mais difícil, mas que me faz infinitamente mais feliz. Hoje eu sou doula de parto, trabalho com preparação de gestantes e casais e com suporte no pós-parto. Tive que estudar muito pra chegar onde já cheguei. Ser demitida foi um baque, mas abri muitas portas para eu viver algo que me transforma a cada dia”, relata Luíza Falcão, que já está cheias de projetos para 2020.

Mantenha sua rotina o quanto puder

“Se você estiver acostumado a acordar às 5 he ir à academia, continue fazendo isso. O sentido é que você tem uma tarefa importante à sua frente: encontrar sua próxima oportunidade. Manter uma agenda previsível e produtiva o ajudará”, orienta a especialista Mariangela Schoenacker, direcionando a dica para quem foi demitido. 

Busque sua próxima oportunidade

“Será preciso inteligência, perseverança e um plano. Para muitos, isso é mais desafiador do que um “trabalho normal”. É melhor dizer aos outros que você está em transição. É mais motivador para os outros do que dizer que você está sem trabalho ou desempregado. Você não vai querer que as pessoas sintam pena de você, mas vai querer envolvê-las de maneira eficaz para que façam parte da sua busca por um emprego”, diz a especialista.

Resgate seu valor 

“É comum, quando abalado pela perda do trabalho, sentir-se como se você não fosse mais uma pessoa altamente capaz. Lembre-se, várias vezes ao dia, de que seu valor não mudou, somente o status da sua atividade. E você é dono do seu próprio valor. Ele nunca deve ser definido simplesmente pelo seu emprego. Embora seja bom ser um colaborador leal, uma boa meta é ser 'leal inteligente', isto é, você trabalha bastante, com qualidade, mas também entende que você, e não sua empresa, é responsável pela sua carreira”, comenta a diretora.

 Utilize o tempo presente

“Comece com o que você faz, e não onde trabalhou. 'Sou engenheiro de processo' é muito mais energizante. Então, mesmo que você se sinta um pouco incerto, tente soar positivo quando conversar com os outros. E, em um dia difícil, cuide da papelada ou outras atividades que lhe deem tempo para se recompor antes de pegar o telefone”, explana Mariangela.

Não fale mal do antigo empregador 

“Por mais que você possa às vezes querer dizer o quanto seu chefe era insuportável, guarde para si. Não é produtivo. Um possível empregador pode até telefonar para seu ex-chefe. É particularmente importante nunca falar mal de sua antiga empresa durante entrevistas - eles podem considerar seu comportamento atual um reflexo do que está por vir”, finaliza a diretora.

As aulas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no interior paulista, serão retomadas na próxima terça-feira (26). Na segunda-feira (25), a escola receberá novamente apenas os professores, que vão planejar as atividades e definir o material que será usado na continuidade do ano letivo.

As aulas foram suspensas no dia 13 deste mês, quando dois ex-alunos, de 17 e 25 anos, entraram na escola, encapuzados e armados, e promoveram um ataque que resultou na morte de sete pessoas – cinco estudantes e duas professoras. Os atiradores, que antes de invadir a escola mataram um empresário, também morreram na ação.

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Nesta sexta-feira (22), professores, gestores e a equipe pedagógica da Secretaria Estadual de Educação, além de instituições parceiras, reuniram-se para elaborar as diretrizes pedagógicas da retomada das atividades regulares na escola.

De acordo com a secretaria, diversas instituições se colocaram à disposição para dar continuidade aos trabalhos na escola, tanto no âmbito pedagógico quanto no suporte psicológico de alunos e funcionários.

Entre os parceiros estão o Centro de Apoio Psicossocial (Caps); o Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi); a Universidade Braz Cubas;  a Universidade Cruzeiro do Sul; o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Suzano; a Neuroconecte; o, Conselho Regional de Psicologia; a Defensoria Pública; a Secretaria Municipal de Educação de Suzano; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal Mato Grosso do Sul (UFSM).

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens 

Em setembro de 2018, a história do paratleta Deyvison Gonçalves foi contada pelo LeiaJá. “Juju atleta”, como é mais conhecido, em 2013, teve que amputar uma parte da perna direita, após um acidente no qual um carro desgovernado o atingiu. Cinco anos depois, ele transformou a dor em superação e conseguiu um feito difícil de ser alcançado: sem ter a prótese adequada para a atividade que o impulsionou na vida, ele corria até 20 km de muletas. Na época da entrevista, Juju tinha um sonho que foi desacreditado por muitos: conseguir a prótese que podia custar até R$ 360 mil reais no mercado. 

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Passado quatro meses, fomos até o encontro de Deyvison, desta vez, no Parque da Jaqueira, localizado na Zona Norte do Recife. Visivelmente entusiasmado, com sorriso largo, certamente havia boas novas para contar: “Eu consegui, conseguimos”, declarou utilizando o termo também no plural em referência a todos que o ajudaram. Palavras dele, ditas na entrevista anterior, ganhavam força nesse momento: “Um sonho não se sonha sozinho”. 

A prótese que o paratleta conquistou, específica para corrida de longas distâncias com encaixe externo em fibra de carbono e interno em silicone com anel móvel, vem dar motivação para a realização de outro sonho: se tornar um maratonista.

Posteriormente, o desejo é se tornar um ultramaratonista e chegar a correr 90 km, um futuro que não parece tão distante para quem deixou de lado a palavra “impossível”. “Este ano não, mas em breve estarei conseguindo", ressaltou com confiança. 

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Além de se tornar maratonista, Juju tem outro sonho: ajudar a vida de pessoas que já não acreditam em si oferecendo um estímulo. “Minha expectativa para 2019 é fazer algo que ainda não foi feito. Estou me preparando para me tornar maratonista com esse nível de amputação. Eu creio que ainda neste ano me tornarei um. Hoje não existe no Brasil, com essa prótese, alguém que seja maratonista, então eu quero me tornar esse cara, se Deus quiser ainda este ano. Outro objetivo é mudar vidas e poder proporcionar o que tenho hoje para outras pessoas: adquirir para quem precisa a prótese através de doações e investir em projetos que estarei lançando. Quero ajudar as pessoas a conhecerem sua força e capacidade”. 

A luta para conseguir a peça foi uma soma de esforços: além de sua história ter sido bastante compartilhada por todo o Estado e, inclusive, fora, ele também criou uma vakinha virtual de modo a arrecadar o valor. Amigos também organizaram a Corrida da Superação, no qual todo o valor foi destinada para a prótese. Como o investimento a ser feito era bem mais alto, uma ajuda foi fundamental nesse processo: sensibilizado com toda a história, um empresário de São Paulo chamado Paulo de Almeida doou o restante necessário para a meta ser atingida.

Juju conta que está ainda mais motivado. “É um sentimento extraordinário, algo fora do que eu posso imaginar. Eu lutei muito para conseguir e hoje tomei posse dessa prótese com a ajuda de muitas pessoas, era algo surreal aqui para a gente, mas estou muito feliz. Estou super animado, super motivado, mais ainda, isso me move mais ainda por poder estar correndo nas ruas”. 

O paratleta detalha que a adaptação é difícil, mas que há prazer nessa nova fase. “É prazeroso porque eu gosto de desafios, sou movido a desafios, então para mim está sendo massa. Estou me adaptando e logo logo estarei ai nas ruas fazendo o que eu gosto".

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Determinação

A grade de treino de Deyvison é intensa. De segunda a sexta, há um trabalho específico na academia para fortalecimento e, no final do dia, treina no Santos Dumont. Ele conta com dois treinadores: Daniel Gonçalves, do Sport Club, e de Herbert, da assessoria esportiva HB Running. 

A cada meta realizada, ele traça outro como se não existisse um fim. “Uma outra expectativa é o convite que eu recebi de participar de uma maratona em Nova York agora em 2019, no mês de novembro. Se isso realmente acontecer, será um marco muito grande na minha história e na minha vida nessa carreira nova que estou fazendo”. 

A sua esposa Priscila é considerada a sua “perna direita”. Unidos, o casal pretende enfrentar os obstáculos que surgirem. “Para mim, Juju é um exemplo de marido, de filho, de pai e principalmente um exemplo de superação. Como ele mesmo diz que eu sou a perna direita dele, para tudo o que ele fizer eu estou aqui para apoiar. Muitos desafios a gente já ultrapassou e muitos ainda virão. Muitas pessoas achavam que ele não iria conseguir, mas a gente está aqui para provar que a gente lutou pela prótese, conseguimos e vai vir mais obstáculos, vamos ultrapassar cada um deles colocando Deus na frente a gente ultrapassa qualquer barreira”, comemorou. 

Juju diz acreditar que todos carregam dentro de si uma força muito grande, mesmo que alguns se sintam incapazes. “Se a gente sonha é porque somos capazes de fazer porque Deus não dá uma condição física e mental que somos capazes de aguentar. Eu posso falar de uma forma diferente sobre a superação. Sempre pergunto qual é a desculpa das pessoas, de não correr, de não se exercitar, de não querer melhorar de vida. É isso que eu tenho que deixar para as pessoas e se eles quiserem a minha ajuda, entrar nesse mundo de superação, é só falar comigo, terei o prazer enorme em estar ajudando a todos”. 

O paratleta que, após o acidente, ficou entre a vida e a morte tendo três paradas cardíacas e outros problemas no hospital, acredita que o DNA da superação está dentro de todas as pessoas. “Somos um povo guerreiro e temos que lutar contra as adversidades. Nada pode nos parar. A gente não pode desistir nunca de ser feliz, então cabeça para frente, cabeça erguida sempre, pensar no futuro e no melhor, sempre”. 

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens 

Luisa Mell está passando por um momento delicado. A apresentadora e ativista está se separando do marido, Gilberto Zaborowsky, com quem estava casada há sete anos e tem um filho, Enzo, de três anos.

Embora ainda esteja abalada com o processo de divórcio, a loira postou em seu Instagram nesse domingo (4) uma foto em que aparece de biquíni na praia, durante a noite, com a legenda: "Novas folhas, novas flores na infinita benção do recomeço".

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Os seguidores de Luisa comentaram a publicação, desejando sorte e felicidade para ela. "Você é luz, Luisa Mell. Nada pode ofuscar sua luz, que irradia a todos".

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O adeus precoce à Copa Libertadores, ainda nas oitavas de final, deixou no Palmeiras duas sensações. A tristeza pelo resultado ruim está aliada à certeza de ser necessário começar a pensar na próxima temporada, pois, sem grandes chances de título no ano, a equipe jogará os meses finais de 2017 apenas com a missão de construir um 2018 mais convincente.

O clube que gastou mais de R$ 110 milhões em reforços para 2017 e trouxe 15 jogadores vai jogar os 19 compromissos finais da temporada apenas em uma competição, o Campeonato Brasileiro, e com uma meta modesta em comparação aos sonhos traçados no começo do ano. A meta de conquistar todos os títulos possíveis, inclusive o Mundial de Clubes da Fifa, deu lugar ao plano de recomeçar o caminho com a conquista de vaga na próxima Libertadores.

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"O futebol tem imponderáveis. Nem sempre o melhor time vai ganhar. Ficamos abaixo do planejado e é natural sermos cobrados por títulos e grandes jogos", disse o meia Moisés.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, prefere avaliar a situação com calma e sem tomar medidas bruscas. Apesar de o técnico Cuca ter afirmado após o jogo que se via em risco no cargo, o dirigente não pensa em fazer trocas, porém vê a pressão nos bastidores aumentar pela série de fracassos do time.

Junto com a redução das expectativas dos objetivos, a diretoria tem em mente algumas mudanças no elenco para a próxima temporada. O mais provável é a quantidade de contratações ser inferior à registrada para 2017. O Palmeiras entende ter adquirido jogadores jovens e que no futuro podem ter mais espaço entre os titulares como Hyoran, Raphael Veiga, Juninho e Borja.

O clube vai aumentar as opções para as laterais para 2018. A solução pensada no momento é contar com os retornos de empréstimo de Victor Luís, do Botafogo, e João Pedro, da Chapecoense. Os dois foram revelados nas categorias de base do Palmeiras.

A diretoria também vai monitorar possíveis contratações para o gol. Com o titular Jailson, de 36 anos, o reserva Fernando Prass, de 39, e mais dois suplentes jovens, o Palmeiras avalia a necessidade de buscar alguém experiente, mas que tenha uma idade intermediária entre essas duas gerações.

Fernando Prass, inclusive, vive situação de indefinição, assim como o mais veterano do elenco, o meia Zé Roberto, de 43 anos. Os dois têm contratos até o fim deste ano. Zé Roberto pretende se aposentar ao fim da temporada. O goleiro ainda aguarda o clube lhe chamar para negociar a renovação, mesma situação do lateral-esquerdo Egídio.

O time da Chapecoense joga, na tarde deste sábado (21), a primeira partida após a tragédia aérea na Colômbia que matou jogadores e integrantes da comissão técnica da equipe em novembro de 2016. Na reestreia a Chape, como é carinhosamente chamada, tem recebido homenagens de internautas nas redes sociais. No Twitter, por exemplo, a hashtag #VamosChape é a terceira mais citada no mundo. 

Até o momento, a palavra de incentivo foi mencionada por 21,5 mil usuários do microblog. "É tão estranho ver a Chape em campo sem os nossos guerreiros! Mas esse time que está em campo, vai honrar os que se foram! #VamosChape", diz a usuária do perfil @maria_schroll.

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A partida, que acontece na Arena Condá, é contra o Palmeiras. Torcedores do time paulista, inclusive, também homenageiam a Chapecoense nas redes sociais. 

Um censo inédito da população da Cracolândia feito pelo programa estadual de combate ao crack, o Recomeço, e obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que quase 40% dos usuários nunca passaram por uma avaliação de saúde. Isso apesar de um terço frequentar a região há mais de cinco anos e de Estado e Prefeitura terem ações voltadas ao tratamento dessa população há pelo menos dez anos. O número de dependentes sem acompanhamento médico pode chegar a 283, tendo em vista a média das contagens de pessoas no fluxo obtida pelo estudo: 709.

"Estou no fluxo há 29 anos", conta Adailton Ferreira de Souza, de 45 anos, possivelmente um dos frequentadores mais antigos da Cracolândia da Luz. Ele passa o dia sobre um cobertor na Alameda Cleveland, ao lado da mulher, Otaviana Moreira Campos, de 46, grávida de 5 meses. "Nunca fui ao hospital, nunca fiz exame, nada. O pessoal até chama, mas eu não sinto dor no corpo, dor de cabeça, nunca desmaiei, nunca tive tontura. Não preciso, estou bem de saúde", diz ele. A mulher afirma só entrar nos postos de atendimento da região para "pegar água". "Nunca fui para o médico nem precisei fazer pré-natal. E olhe que eu tenho dez filhos", afirma Otaviana.

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Coordenado pelo psiquiatra Marcelo Ribeiro e pela psicóloga Clarice Madruga, ambos do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), da Secretaria de Estado da Saúde, o censo ouviu 107 pessoas entre e maio e junho do ano passado. O resultado mostra também que 68% dos dependentes vivem nas ruas, 54% têm filhos menores de idade, 69% estão à procura de ajuda e 31% já sofreram ao menos uma overdose na vida.

"É a primeira vez que se faz um levantamento sociodemográfico da Cracolândia. Saber o perfil das pessoas que frequentam a área é essencial para operacionalizar melhor nossas ações", diz Ribeiro, que é diretor do Cratod.

"A pesquisa mostra que mais da metade (dos usuários), 56%, está disposta a largar o crack. É um índice alto, que me surpreendeu. Temos de dar respostas a essas pessoas", diz Clarice. Para Ribeiro, a responsabilidade do poder público aumenta. "Com o censo, passamos a saber de fato o que sempre imaginamos de forma empírica. O crack não mata sozinho."

Perfil. No universo dos dependentes que formam a Cracolândia, 79,4% são homens, 16,8%, mulheres, e 3,7% se declaram transexuais. A maioria não trabalha, passou a morar nas ruas em função do vício, não terminou o ensino fundamental e tem origem no Estado - 42% são da capital.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, os dados levantados pela pesquisa indicam que as políticas públicas falharam, apesar dos recursos estaduais e municipais empregados nos últimos anos. E a pesquisa só reafirma a necessidade de se aprimorar as abordagens de agentes sociais. "O novo programa que estamos desenhando em parceria com a Prefeitura (Redenção) vai focar neste aspecto. Vamos criar um padrão de abordagens. A meta será atingir 100% da população, não apenas 60%, como é hoje. Os agentes terão de ser persistentes. Os usuários precisam chegar aos serviços de saúde, que existem e funcionam."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atacante Willian Silva retorna ao Timbu após três anos da sua primeira passagem pelo clube. Agora entre os profissionais, o atleta espera ganhar o espaço que não obteve na primeira oportunidade. Com problemas pessoais que afetaram seu desempenho em campo naquela ocasião, o reforço do Náutico saiu do time e rodou por Central, Vitória de Santo Antão, Santos e Portuguesa Santista até voltar agora ao Recife e lutar por uma vaga na titularidade.

“Comecei aqui em 2012 e vinha de uns problemas na minha carreira. O Náutico foi quem me abriu as portas. Fomos campeões pernambucanos sub-20 em 2012 e 2013. No decorrer da minha passagem acabei não sabendo aproveitar as oportunidades e também tive problemas pessoais, com a minha família. Saí e depois fui para o Central, onde tive uma boa passagem, foi o que me levou ao Santos”, relembra o atacante.

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Com a proposta do Náutico em mãos, após ter sido artilheiro da segunda divisão do Campeonato Paulista pela Portuguesa Santista, Willian garante não ter pensado muito em voltar ao clube onde deu os primeiros passos na carreira. “Quando tive proposta do Náutico não pensei duas vezes. É um clube que gosto muito. Espero conseguir meu espaço e brigar por títulos com esta camisa, que pretendo honrar”, afirmou.

Destacando suas qualidades, o atacante aponta que pode realizar diferentes funções no setor ofensivo, tanto jogando mais aberto ou centralizado. No Náutico, deixa o posicionamento em campo a cargo da escolha de Dado Cavalcanti. “Sou um jogador rápido, atuo pelo lado dos campos e também pelo meio. Ainda faço a função de falso 9, como na Portuguesa Santista, por isso fiz muitos gols lá, porque jogava centralizado. Tenho boa finalização e habilidade. Essas são minhas características. Mas vai ficar à critério de Dado Cavalcanti onde ele vai me colocar”, concluiu.

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Após 15 anos atuando por Borussia Dortmund e Arsenal, o checo Tomas Rosicky está de volta ao clube onde iniciou a sua carreira. Nesta terça-feira, o Sparta Praga anunciou a contratação do meia, que chega ao clube da República Checa de modo gratuito.

Rosicky, de 35 anos, passou as últimas dez temporadas no Arsenal. Porém, a sua passagem pelo clube inglês foi constantemente atrapalhada por uma série de lesões. Assim, ao término da última temporada, o time londrino optou por não renovar o seu contrato, abrindo caminho para o seu retorno ao Sparta Praga, agora confirmado.

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Considerado um dos mais talentosos jogadores do futebol da República Checa, Rosicky iniciou a sua carreira no Sparta, tendo atuado por três temporadas pelo clube. Depois, em 2001, se transferiu para o Borussia Dortmund, numa transação recorde para o futebol alemão naquela época.

Apesar da carreira marcada por lesões, Rosicky já disputou 105 partidas pela República Checa, tendo se tornado capitão da seleção em 2006. Ele fez parte do grupo que disputou as edições de 2000, 2004, 2012 e 2016 da Eurocopa, além da Copa do Mundo de 2006.

A deputada federal Luciana Santos (PCdoB) afirmou ao Portal LeiaJá, nesta quinta-feira (7), que está finalizando as articulações para oficializar sua candidatura à Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Entre os entendimentos ainda pendentes está a aliança do PCdoB com o PT, que pode participar da corrida com a deputada estadual Teresa Leitão. Apesar do nome petista já estar posto e aguardando confirmação, a comunista deu sinalização de ainda ter esperança da coalizão dos partidos para o pleito.

“As eleições nos municípios vão ter coisas [quebra de alianças] desta natureza. Lutamos para que coesionassem, mas isso ainda não está descartado. Afinal desde 2000 estamos juntos com o PT e o PSB”, ressaltou a parlamentar. O PSB já confirmou que no dia 31 de julho oficializará o nome de Antônio Campos para a prefeitura. Caso os dois partidos resolvam marchar em palanques distintos, Luciana considerou que terá um impacto negativo. “Sempre que há uma dispersão consideramos que não é positivo. Faz parte da luta política é natural. Vamos ver”, disse.

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O retorno da parlamentar a disputa acontece oito anos após ter deixado o comando da gestão para o atual prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) que, inclusive, é mal avaliado pela população da cidade. Indagada se isso prejudicaria de alguma forma sua postulação, Luciana disse que a campanha será o momento de “esclarecer alguns assuntos”. “Olinda sempre foi uma cidade muito difícil. Não há gestor que consiga atender a uma cidade complexa. As eleições será o momento certo para esclarecer alguns assuntos”, argumentou ao defender o aliado. 

A deputada federal, que foi prefeita de Olinda entre os anos de 2001 a 2008, disse que o retorno à disputa será “como começar de novo”. “É um recomeço, uma retomada com a dimensão da responsabilidade que tenho”, frisou. O PCdoB ainda não marcou a data da convenção partidária na cidade.

Uma vitória para dar uma trégua na crise é o que o Flamengo espera nesta quarta-feira, contra a Chapecoense, às 21 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Ainda sem o técnico Muricy Ramalho, afastado após ter sofrido com uma arritmia cardíaca na semana passada, o rubro-negro passa por problemas que se agravaram após a eliminação precoce na Copa do Brasil. Apesar de ser ainda a terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o clube já projeta mudanças para a temporada.

Com os três pontos da vitória sobre o Sport, o Flamengo é o 12º colocado, enquanto a Chapecoense, com um ponto a mais, está na vice-liderança. Apesar da diferença na tabela ser mínima, o rubro-negro já passa pelas primeiras reformulações. Sem Muricy, ainda sob cuidado médico, o treinador vai ser mais uma vez Jayme de Almeida.

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Na equipe, Mancuello segue fora. Embora tenha começado bem e agradado ao torcedor, o jogador perdeu a posição no time titular na derrota para o Grêmio. Willian Arão também deixou a equipe, mas, com a lesão de Cuéllar, que torceu o tornozelo, está de volta para formar dupla com Márcio Araújo.

No ataque, Guerrero já se apresentou à seleção peruana e desfalca a equipe até a participação da equipe na Copa América Centenário. O substituto pode ser Ederson, improvisado como atacante, assim como no jogo com o Fortaleza, quando o time caiu na Copa do Brasil, ou o prata da casa Felipe Vizeu.

A primeira vítima na crise rubro-negra foi o ex-capitão Wallace, que se transferiu para o Grêmio. A saída do zagueiro pegou os jogadores de surpresa, que buscam um recomeço contra a Chapecoense.

"O vestiário está ruim porque ninguém gosta de perder. Estamos incomodados. Mas agora é de juntar e voltar a alegria, levantar o astral para melhorar a performance dentro de campo", apontou o meia Alan Patrick.

Quando foi contratado pelo Santa Cruz, no começo do ano, o atacante Anderson Aquino buscava recomeçar a carreira. Após dois anos difíceis no Coritiba com muitas lesões, o jogador chegou ao Arruda tentando se reencontrar no futebol. E em apenas cinco meses, Aquino já pode falar que recomeçou com o pé direito. O pé que mandou a bola para o fundo das redes aos 24 minutos do segundo tempo da partida contra o Salgueiro, neste domingo (3), no Arruda. O gol do título que nem ele soube explicar após a partida tamanha era a emoção e felicidade.

“Sei nem explicar a emoção. Estou muito feliz, ainda na adrenalina do jogo e do gol. Foram dois anos difíceis para mim com lesões complicadas no joelho, que acabaram me atrapalhando no começo do campeonato. Também tive problema pela falta de ritmo de jogo. Mas procurei ser profissional. Só tenho a agradecer pela confiança que o clube teve em mim e pela ajuda que me deram”, celebrou o herói do título do Santa Cruz.

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Anderson Aquino valorizou a conquista do Campeonato Pernambucano e dividiu o mérito com todos no Santa Cruz. E ainda agradeceu a confiança depositada pelo clube no jogador que vinha de uma série de lesões.

“Estou muito feliz pela jogada e pela importância do gol. Foi muito importante para mim, gratificante demais. Só tenho a agradecer ao clube, ao técnico e à torcida que nos apoiou mesmo nos momentos difíceis. Esse gol foi apenas para coroar a nossa campanha com o título”, pontuou.

Trabalhadores que estão na reserva do Exército brasileiro ganharam uma ferramenta que promete colocá-los em contato com as empresas. O site Reserva Ativa quer inserir no mercado aqueles que prestaram serviço militar, desde que estejam qualificados para assumir as vagas que surgirem. “Estes profissionais são extremamente valorizados pelo respeito, honestidade, lealdade, iniciativa, liderança, comprometimento, espírito de equipe, capacidade de prever riscos, senso de coletividade, entre outros atributos essenciais para o sucesso de qualquer empresa”, explica um dos idealizadores do projeto, Bruno Sevieri, conforme informações da assessoria de imprensa.

Segundo o site, as empresas que contratam estes profissionais ganham benefícios como “uso de fonte confiável de contratação, preservação e perpetuação dos valores corporativos e aproveitamento do recurso humano nacional”. Os contratantes também podem consultar um banco de currículos que é atualizado constantemente.

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Os currículos e anúncio de vagas podem ser cadastrados gratuitamente. Se as empresas precisarem de um perfil exclusivo, elas terão que adquirir um plano para custear as despesas do site.

Fique por dentro – O tempo máximo para que os jovens prestem serviço militar é de oito anos. Nesse período, eles passam por treinamento básico militar e aprendem profissões civis nas próprias unidades militares. Anualmente, cerca de 70 mil militares entram para a reserva.

Na tentativa de se recuperar de um ano não tão positivo quanto esperava, o PSB define, nesta quinta-feira (27), qual será o alinhamento que irá manter durante o segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A reunião da Executiva nacional do partido, em Brasília, será o reinício da legenda que sonhou ser grande, mas só conquistou desfalques em 2014. Primeiro com a perda do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido durante um acidente aéreo, depois com a eleição de apenas três governadores e o desembarque de Marina Silva e aliados para retomarem o projeto de legalização do Rede Sustentabilidade.

O indicativo é de que os socialistas sigam a linha de oposição, mas sem se alinhar a base comandada pelo PSDB e o DEM. O posicionamento tem sido elencado por eles como de "oposição independente". Nas últimas semanas, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, encontrou com os deputados, senadores, governadores eleitos e dirigentes estaduais para debater o assunto. Uma das principais alegações dos membros do PSB é de que a legenda mantenha a unidade. Termo fregilizado internamente desde a escolha, pela maioria dos líderes socialistas, de apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) durante a disputa presidencial no segundo turno.

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“Nossa expectativa é tirar uma posição de unidade, uma posição equilibrada”, frisou o secretário-geral do PSB e prefeito do Recife, Geraldo Julio. “A posição certamente será essa (de oposição), a mesma que a gente tirou em setembro de 2013. Uma posição de unidade do partido para defender aquilo que nós defendemos durante a campanha eleitoral que foi o programa feito ainda com Eduardo quando candidato”, completou o gestor. 

Caso optem pela "oposição independente", os pessebistas deixam brechas para possíveis acordos com a presidente Dilma, isso, com certeza, deixaria uma ala do PSB satisfeita já que o ex-presidente nacional da legenda, Roberto Amaral, migrou para o palanque de Dilma Rousseff no segundo turno, juntamente com outras lideranças. Também aliado do PT na Paraíba, o governador reeleito Ricardo Coutinho visitou a presidente no Palácio do Planaldo na última semana. A missão pela unidade e o recomeço do PSB aparenta não ser fácil, ainda pesa a favor da independência o histórico de alianças da sigla. No plano federal, desde a redemocratização, em 1989, até este ano PT e PSB não estiveram alinhados oficialmente em apenas três momentos. 

A solução que Dunga encontrou para começar a reconstruir a seleção brasileira depois do fracasso na Copa foi requentar o passado recente. Ele aproveitou a base da escalação do seu antecessor Luiz Felipe Scolari e atualizou o esquema idealizado pelo técnico anterior no cargo, Mano Menezes. É com esse mix que a equipe enfrenta a Colômbia nesta sexta-feira, a partir das 22 horas (horário de Brasília), em Miami, nos Estados Unidos.

É a primeira partida depois do vexame brasileiro na Copa do Mundo que jogou em casa, quando levou de 7 a 1 da Alemanha na semifinal e perdeu por 3 a 0 para a Holanda na disputa do terceiro lugar. Embora tenha tido pouco tempo para treinar, Dunga mostrou que ainda não tem uma filosofia de jogo para ser implantada. Na falta de ideias para uma renovação mais profunda, vai reciclar.

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O que Dunga quer mesmo é vencer a Colômbia. Na visão dele, o resultado é o ponto de partida para resgatar a confiança e começar a esquecer de vez o passado. "Não é só no futebol, mas na vida também vivemos de resultados e cobrança por vitórias. O torcedor tem que ver uma seleção vibrante em campo e ter certeza de que deram 110%", afirmou o técnico, que volta ao cargo que já ocupou entre 2006 e 2010.

O requentado de Dunga começa com os 11 titulares que vão entrar no Sun Life Stadium, já que oito deles foram do grupo da Copa. As únicas novidades são o zagueiro Miranda, o lateral-esquerdo Filipe Luís e o atacante Diego Tardelli. Enxergou aí uma questão hierárquica. "Gosto de hierarquia. Temos de dar oportunidade para os jogadores que estiveram na Copa. Os outros também terão oportunidades", avisou.

O esquema tático tem semelhanças com aquilo que Mano Menezes implantou em 2012, antes de ser demitido da seleção. Nos treinos, Dunga pediu que o atacante Diego Tardelli rodasse o campo todo, sem posição fixa. Os meias Oscar e William têm a obrigação de se aproximar. "Se o atacante está em movimentação, ele tira o sincronismo da defesa e abre espaços para atacar", explicou.

Por essas e outras, Dunga descartou uma grande reformulação. "Não temos que colocar essa palavra, senão o jovem vai achar que estará dentro só por causa da idade. E não é assim. É por rendimento. É importante ter o entusiasmo do sangue novo, mas ter um grupo experiente para dar tranquilidade", afirmou.

Dunga tem um álibi forte para sua estreia no cargo: o pouco tempo de treinamento. Foram duas atividades intensas em Miami, com mais duas horas de duração cada uma. Na quinta-feira, por exemplo, ele pegou mais leve e só ensaiou bolas paradas. Mesmo assim, correu atrás do tempo perdido.

O problema foi o que fazer com esse tempo. Nem nos treinos ou nas entrevistas, mostrou o esboço de uma filosofia que refletisse seu modo de ver o jogo. Ele se escorou em ideias ralas como intensidade e velocidade, que integram um discurso motivacional. "Vamos conseguir resultado com qualidade, trabalho, determinação, foco e comprometimento", avisou Dunga.

Nesse contexto, Dunga afirma que a Colômbia tem sua parcela de favoritismo no amistoso desta sexta-feira, porque o treinador argentina José Pekerman trabalha com os jogadores há quatro anos e conhece seu grupo - os colombianos caíram diante do Brasil de Felipão nas quartas de final da Copa.

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Um dia após registrar a candidatura à Presidência da República, Marina Silva (PSB), iniciou a campanha nas ruas do bairro de Casa Amarela, no Recife, acompanhada do candidato à vice, Beto Albuquerque (PSB-RS). Ao percorrer um dos principais colégios eleitorais da capital pernambucana, a postulante foi afagada por populares e vista como a continuação do que foi iniciado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no último dia 13, após acidente aéreo no litoral de São Paulo. 

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O ato, além de marcar o pontapé para a campanha nacional, também serviu para endossar a tese de que a eleição dos candidatos da Frente Popular a governador, Paulo Câmara (PSB), à vice, Raul Henry (PMDB), e a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), é prioridade para a legenda. 

Iniciando com uma hora e meia de atraso, a comitiva desfilou pelas ruas estreitas das comunidades do Alto Santa Isabel e Alto do Mandu. Os carros de sons e fogos de artifícios avisavam a população que a caminhada passaria pelo local. Sem tempo hábil para modificar o material de campanha, os folhetos foram apresentados com Eduardo como candidato e Marina vice. 

Cumprimentando os populares, Marina entrou em casas e foi exaltada por eleitores, embalada por gritos de guerra como “Eduardo presente, Marina presidente”. Para alguns moradores do local, a candidata representa a permanência de Campos na política brasileira. “Vou votar nela porque Eduardo tinha escolhido ela como vice”, disse a doméstica, Sandra Araújo. “Pedi para que ela não esquecesse dos pobres”, acrescentou. 

Após o trajeto, Marina prometeu que olharia pelo Nordeste, assim como Campos queria, e criticou a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) e a política de distribuição de cargos, classificada como “toma lá, dá cá”. A candidata ainda disparou contra as estratégias do PT para se livrar da alta da inflação e pontuou que a eleição de Paulo Câmara é necessária para o PSB. 

Dotado por um discurso espiritual, Albuquerque afirmou que sentia a presença de Campos na caminhada e reforçou o desejo de continuar o caminho iniciado por ele. “Não vamos deixar o país nas mãos de sanguessugas. O nome da mudança é Eduardo e Marina”, bradou. “Aqui em Pernambuco a mudança é aquela que Eduardo queria”, acrescentou. 

Ao tomar a palavra, Paulo Câmara referendou a importância de Casa Amarela para a política pernambucana. "Casa Amarela lutou pela volta da democracia e esteve ao lado de grandes líderes como Miguel Arraes e Eduardo Campos. Renovo aqui o compromisso de ampliar as mudanças que ele (Eduardo Campos) já tinha começado a implantar em Pernambuco", frisou.

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Corroborando o companheiro de chapa, Bezerra Coelho pediu votos para Marina. “O Brasil quer avançar e isso será com Marina. Aqui em Pernambuco também queremos o apoio dela, para que o estado continue a ser importante no cenário nacional”, cravou. 

Ao finalizar o ato, Marina e Albuquerque seguiram para fazer gravações do guia eleitoral juto com a chapa da Frente Popular. A candidata prometeu voltar a Pernambuco, terra de Eduardo Campos, para celebrar a vitória, caso seja eleita. 

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