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Após disputar três jogos em Brisbane, o espanhol Rafael Nadal, de 37 anos, anunciou, neste domingo, que não vai disputar o Aberto da Austrália que começa daqui a uma semana. Por meio das redes sociais, ele afirmou que o motivo da desistência é uma lesão muscular.

"No momento, eu não estou pronto para competir no nível máximo. Estou voltando para a Espanha para ver meu médico, iniciar tratamento e também descansar", diz parte do texto que o tenista postou no "X", antigo Twitter.

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Nadal informou ainda que exames feitos após sua chegada a Melbourne indicaram uma pequena ruptura no músculo. Ao invés de apostar em um tratamento que permita tentar disputar o torneio, ele adotou a cautela. "A ressonância magnética apontou uma pequena ruptura, não na mesma região onde tive a lesão. Essa é a boa notícia", informou Nadal.

Um dos maiores tenistas espanhóis de todos os tempos, Nadal estava quase um ano afastado do circuito devido a uma lesão no quadril. Em função das dores, ele chegou até a cogitar a sua aposentadoria das quadras.

Apesar da frustração por não poder disputar o Aberto da Austrália, Nadal não vê tanto motivo para preocupação e acredita que a nova lesão possa estar relacionada às partidas que disputou neste início de ano em sua tentativa de voltar a jogar.

"Muitas coisas podem estar acontecendo em um corpo como o meu depois de um ano sem jogar tênis. Então espero que seja apenas isso, apenas um músculo sobrecarregado", disse Nadal após a derrota para Jordan Thompson em jogo válido pelas quartas de final do Torneio de Brisbane.

Em resposta à postagem do tenista, a organização do Aberto da Austrália mandou, neste domingo, uma mensagem de solidariedade ao atleta. No comunicado, "os votos são de uma rápida recuperação".

"Sentiremos sua falta em Melbourne, Rafa. Enviamos tudo para você. Nosso amor e nossos melhores votos de uma rápida recuperação. Vejo vocês em breve na quadra", disse a organização do torneio em suas redes sociais.

Os primeiros episódios animadores do retorno de Rafael Nadal às quadras, após um ano recuperando-se de lesão, foram sucedidos por frustração e dúvidas, a principal delas quanto à participação do ex-número 1 do mundo no Aberto da Austrália. Após vencer suas duas primeiras partidas do Torneio de Brisbane, o espanhol de 37 anos foi eliminado por Jordan Thompson nas quartas de final, em jogo que durou 3h30 e no qual sentiu dores na coxa, perto do quadril, local do problema que o tirou de combate por praticamente toda a temporada 2023. Agora, não sabe se terá condições de jogar o Major australiano.

"Eu espero ter a chance de praticar na próxima semana e conseguir jogar em Melbourne (cidade sede do Aberto da Austrália). Honestamente, eu não tenho 100% de certeza de nada neste momento", afirmou Nadal, que se lesionou justamente durante a última edição do Grand Slam oceânico, em derrota para o americano Mackeinze McDonald ainda na segunda rodada.

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Embora inseguro, o espanhol tentou mostrar esperança e disse acreditar que as dores sentidas nesta sexta podem ser consequência de fadiga muscular, sem relação com a lesão que o levou à mesa de cirurgia no ano passado . "Muitas coisas podem estar acontecendo em um corpo como o meu depois de um ano sem jogar tênis. Então, espero que seja apenas isso, apenas um músculo sobrecarregado. Se for este o caso, perfeito", disse.

"A dor foi em um lugar muito semelhante ao do acontecimento no ano passado, mas foi diferente. Não foi o mesmo que no ano passado porque o que acontece daquela vez é que eu senti algo de forma drástica, imediatamente. Hoje, eu não senti nada assim. O Problema é que o lugar é o mesmo, isso deixa você um pouco assustado", completou.

Derrotado por 2 sets a 1 por Thompson, com parciais de 5/7, 7/6 (8/6) e 6/3, Nadal pediu atendimento médico fora de quadra no terceiro set. Antes de sentir dores, nesta sexta, o espanhol vinha fazendo grandes apresentações na quadra dura de Brisbane. Tanto que perdeu o saque pela primeira vez somente nesta sexta, no primeiro set contra Thompson.

A disputa da chave principal do Aberto da Austrália começa daqui a pouco mais de uma semana, dia 14. Neste domingo, dia 7, já se iniciam os duelos pelas qualis.

Rafael Nadal manteve o bom nível apresentando na terça-feira (3), durante a vitória sobre Dominic Thiem, e venceu mais uma partida no ATP 250 de Brisbane, primeiro torneio que está disputando após um ano afastado das quadras. A vítima desta quinta-feira foi o australiano Jason Kubler, superado por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, após uma hora e 23 minutos de partida.

O resultado levou Nadal às quartas de final do torneio, um dos preparatórios para o Aberto da Austrália. Seu adversário na próxima fase, em busca de vaga na semifinal, será mais um australiano, Jordan Thompson, que superou o francês Ugo Umbert nas oitavas. O embate acontece nesta sexta-feira.

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"Preciso de partidas, preciso de saúde, preciso continuar treinando bem, e claro que as duas últimas partidas aqui ajudaram, e até as duplas no primeiro dia", disse Nadal. "Claro que as vitórias e as horas gastas na quadra ajudam. Para mim, cada dia que tenho a oportunidade de jogar é uma ótima notícia, então estou muito feliz por isso, feliz por ter voltado depois de muito tempo e me sentir competitivo. Vamos ver até onde posso ir".

Os outros duelos das quartas de final do campeonato também estão definidos. O russo Roman Safiullin enfrenta o italiano Matteo Arnaldi, o dinamarquês Holger Rune desafia o australiano James Duckworth e o húngaro Grigor Dimitrov duela com Rinky Hijikata, outro representante da Austrália.

No torneio feminino de Brisbane, de nível WTA 500, também estão montadas as quartas, com duelos entre Linda Noskova e Mirra Andreeva, Jelena Ostapenko e Victora Azarenka, Aryna Sabalenka e Daria Kasaktina, e Elena Rybakina e Anastasia Potapova. Também na Austrália, em Sydney e Perth, está sendo disputado o torneio de equipes United Cup. Uma semifinal já está definida: a Polônia de Iga Swiatek e Hubert Hurkacz enfrentará a França de Caroline Garcia. A Austrália também foi á semi, mas aguarda o resultado do embate entre Alemanha e Grécia para conhecer sue adversário.

Após anunciar que não competiria no Roland Garros pela primeira vez em sua carreira, o tenista Rafael Nadal usou as redes sociais novamente neste sábado para informar que passou por uma cirurgia para tratar suas lesões no quadril. Completando 37 anos neste sábado, Nadal ainda disse que deverá ficar fora das quadras por cinco meses, perdendo assim o restante da temporada.

"Como sabem, ontem à noite eu tive uma intervenção cirúrgica. Tudo correu bem, a artroscopia foi no tendão da perna esquerda, o que me tirou das competições desde janeiro. Também foi regularizada uma lesão antiga no labrum (principal flexor da articulação) do meu quadril esquerdo, que com certeza vai ajudar na melhor evolução do tendão. Quero agradecer aos doutores Marc Philippon, Jaume Vilaró e Angel Ruiz-Cotorro por seu trabalho", publicou Nadal em seu twitter.

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"Vou começar uma reabilitação funcional progressiva imediatamente e o processo de recuperação normal é de 5 meses, se tudo correr bem. Mais uma vez, obrigado por todo o apoio que têm me dado e que me mostram todos os dias. Hoje também é meu aniversário, não no lugar desejado ou sonhado, embora igualmente agradecido", completou o espanhol.

Nos últimos meses, se tornou comum o espanhol vir a público para anunciar a desistência de algum torneio, até mesmo daqueles mais importantes. Nadal nunca havia ficado fora de Roland Garros, torneio que vinha disputando desde 2005, com incríveis 14 títulos em 18 participações. Ele é o dono do recorde de troféus em Paris e nenhum outro tenista da história tem mais títulos num mesmo Grand Slam. No momento, ele divide ainda o recorde de troféus de todos os torneios de nível Major, empatado com o sérvio Novak Djokovic. Ambos somam 22 conquistas.

O plano de Nadal é retomar seu tratamento no quadril sem pressa. Por isso, não planeja mais jogar torneios nesta temporada, que deve se tornar a mais curta da sua carreira. A ideia do espanhol é se recuperar totalmente ao longo do segundo semestre para estar em condições de iniciar a temporada 2024 em janeiro em situação 100% do ponto de vista físico.

Sem competir desde janeiro deste ano, quando sofreu uma lesão no quadril durante a segunda rodada do Aberto da Austrália, o espanhol Rafael Nadal continuará fora das quadras por mais tempo. Em publicação nas redes sociais, o ex-número 1 do mundo anunciou que não terá condições de disputar o Masters 1000 de Roma, pois ainda não consegue "treinar em alto nível". Com isso, é incerta também sua presença em Roland Garros.

"Eu sinto muito em anunciar que eu não conseguirei estar em Roma", afirmou. "Todos vocês sabem o quanto me machuca ter de perder um dos torneios que tem um lugar especial na minha carreira como profissional e na minha história como pessoa, já que os fãs italianos costumam me apoiar bastante", completou.

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Nadal é o maior campeão do torneio romano, com dez títulos. O último deles foi conquistado em 2021, diante do sérvio Novak Djokovic, campeão da edição passada, na qual o espanhol caiu cedo, ainda nas oitavas de final. Na ocasião, foi eliminado pelo canadense Denis Shapovalov.

No comunicado desta sexta, o tenista de 36 anos explicou que tem evoluído na recuperação e já se sente melhor, mas que ainda não está preparado para voltar. "Apesar de notar uma melhora nos últimos dias, já faz vários meses que não consigo treinar em alto nível. O processo de readaptação precisa de tempo e não tenho escolha a não ser aceitar isso", disse.

Nadal pode não participar de Roland Garros, que será disputado entre o final deste mês e o início de junho. Mais do que isso, pode enfrentar dificuldades para voltar ao circuito nesta temporada, uma vez que já vem indicado cansaço há algum tempo.

Sem jogar desde 18 de janeiro, em razão de uma lesão no quadril sofrida no Aberto da Austrália, Rafael Nadal teve de adiar seu retorno às quadras. Ele esperava participar do ATP 500 de Barcelona, que começa a ser disputado neste final de semana, mas ainda não se recuperou totalmente, por isso anunciou que não irá competir na Espanha.

"Barcelona é um torneio especial para mim, porque é meu clube adotivo e porque jogar em casa é sempre uma sensação única", disse o ex-número 1 do mundo em mensagem publicada no Twitter. "Ainda não estou preparado e, por isso, continuo o meu processo de preparação para o regresso às competições", completou.

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De fato, Nadal sente-se muito à vontade jogando em Barcelona, não à toa detém o recorde de títulos do torneio catalão. A última vez que terminou a disputa como campeão foi em 2021, edição na qual bateu o grego Stefanos Tsitsipas na grande decisão para erguer a sua 12ª taça do campeonato.

Desde que se lesionou, o tenista espanhol de 36 anos perdeu torneios importantes como Indian Wells e Miami, além do Masters 1000 de Montecarlo, em curso neste momento. Depois de terminar a temporada 2022 em segundo lugar do ranking da ATP, Nadal sofreu grande queda diante da impossibilidade de competir e agora é o 15º. Ele espera se recuperar a tempo de competir em Roland Garros, entre 28 de maio e 11 de junho.

Não foram simples dores do quadril que fizeram Rafael Nadal ser eliminado na primeira rodada do Aberto da Austrália. O tenista espanhol passou por exames nesta quinta-feira em Melbourne que acusaram uma lesão muscular que o afastará das quadras por até dois meses.

Com movimentos limitados, Nadal não conseguiu se impor na estreia do primeiro Grand Slam do ano, nesta quarta-feira. Defendendo o título na Austrália, foi facilmente superado pelo americano Mackenzie McDonald, em jogo válido pela segunda rodada, por 6/4, 6/4 e 7/5.

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"Boa tarde. Fiz exames médicos depois da derrota de ontem. A ressonância magnética mostra uma lesão de grau 2 no ilíaco psoas da perna esquerda. Agora é repouso esportivo e fisioterapia anti-inflamatória. Tempo de recuperação normal de 6 a 8 semanas", informou o espanhol.

A lesão é no músculo que fica entre o fêmur e a lateral da coluna lombar. El e é comum em quem pratica esportes e se não for tratada corretamente pode se tornar crônica. Ele provoca estalos no quadril e forte dores.

Nadal deve perder alguns torneios no período de ausência, entre eles, o ATP de Acapulco, no México, do qual foi o campeão em 2022. O retorno às quadras deve ocorrer nos Estados Unidos, em Indian Wells ou no Miami Open.

O ícone suíço Roger Federer encerraRÁ sua brilhante carreira ao se juntar ao grande rival Rafael Nadal pela Laver Cup na próxima sexta-feira (23). O jogador de 41 anos anunciou na semana passada que o evento por equipes, que será disputado na O2 Arena de Londres, será seu último. 

Por causa do joelho direito, lesão que obrigou Federer a encerrar uma carreira de 24 anos que incluiu 20 títulos de Grand Slams e admiração mundial, ele estará em apenas uma partida no confronto de três dias entre o time Europa, do capitão Bjorn Borg, e o time do Resto do Mundo, de John McEnroe.

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Mas o fato de ele realizar sua última partida competitiva ao lado de Nadal, dono do recorde de 22 títulos de Grands Slams, é um cenário dos sonhos. Eles enfrentarão a dupla norte-americana Jack Sock e Frances Tiafoe na última partida de sexta-feira.

"Será tipo diferente de pressão fazer parte deste momento histórico", disse Nadal, que compartilhou uma rivalidade épica com Federer ao longo da sua carreira, a repórteres. Federer se mostrou relaxado ao se sentar com seus companheiros de equipe europeia, incluindo os campeões de Grand Slams Novak Djokovic e Andy Murray. "Não tenho certeza se consigo lidar (com todas emoções)", mas vou tentar", disse Federer, cuja presença fez os fãs se aglomerarem para acompanhar os treinos desta quinta-feira (22).

Roger Federer confirmou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, que o último jogo de sua carreira profissional no tênis será na disputa por duplas da Laver Cup, em Londres, na sexta-feira. O parceiro do suíço dono de 20 títulos de Grand Slams ainda não foi definido, mas ele espera que seja possível jogar ao lado do espanhol Rafael Nadal, um de seus maiores rivais.

Federer anunciou na semana passada a decisão de se aposentar e escolheu a Laver Cup, torneio do qual é um dos criadores, como palco da despedida. Nesta semana, o preparador físico Pierre Paganini comentou que não podia garantir a participação da lenda de 41 anos na disputa, uma vez que ele não joga oficialmente desde 7 de julho do ano passado, quando foi eliminado pelo polonês Hubert Hurkacz nas quartas de final de Wimbledon.

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Na coletiva desta sexta, Federer reforçou a preocupação com a forma física e a colocou como motivo de jogar apenas nas duplas. "É um evento da ATP e não quero causar problemas", afirmou. "Estou me preparando para minha última partida nas duplas. Estou nervoso porque faz muito tempo que não jogo e espero estar competitivo", confessou.

Questionado sobre a possibilidade de jogar ao lado de Nadal, como ocorreu na edição 2017 da Laver Cup, o suíço mostrou-se empolgado. "Seria uma situação única se acontecer. Por todas as nossas lutas, pelo respeito que há entre nós. Nos demos muito bem durante as carreiras que construímos. É uma grande mensagem para o esporte, não apenas para o tênis. Seria um momento muito especial", disse.

O torneio reúne uma equipe com seis tenistas europeus das primeiras posições do ranking da ATP e outra com seis participantes de outros continentes. Os competidores são divididos em 12 partidas - nove em simples e três em duplas -, e a equipe que terminar com a maior pontuação vence. Um dos jogos de duplas terá a presença de Federer em quadra.

O Masters 1000 de Cincinnati tem um atrativo a mais durante a semana. Rafael Nadal volta à disputa do torneio que precede o US Open após quatro anos com a possibilidade de assumir a liderança do ranking masculino. O espanhol não esconde que a possibilidade o motiva.

Depois de 14 anos da primeira liderança, o experiente jogador de 36 anos, terceiro na lista da ATP, pode desbancar o russo Daniil Medvedev. Segundo do mundo, o alemão Alexander Zverev não estará na disputa. Para voltar ao topo - esteve em primeiro pela última vez em janeiro de 2020 - Nadal precisa erguer o título e Medvedev não alcançar as quartas de final.

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"Estou feliz por estar de volta a Cincinnati depois de alguns anos e após curar uma pequena lesão no abdômen, perigosa", festejou Nadal, que só estreia na segunda rodada. "O abdômen é um lugar perigoso porque em cada saque você coloca muito esforço nele e estou tentando fazer as coisas da maneira certa, tentando ser um pouco mais conservador. Espero estar pronto para a ação aqui", seguiu o espanhol, antes de falar da possibilidade de retomar o topo do ranking.

"Significa muito para mim ter essa oportunidade. Algo que eu não esperava poder acontecer novamente", afirmou. "Mas o principal é me manter saudável e jogar os eventos que quero jogar. Não vou jogar acima do que acho que meu corpo resistirá", enfatizou. "Colocarei todo o meu esforço nos eventos que vou jogar. Não importa se eu tenho a oportunidade de ser o número 1, estou feliz por estar nesta posição e se isso acontecer, ficarei muito feliz. Porém, não vou forçar."

Mesmo pressionado para buscar o quinto título no ano, ele garante não jogar peso desnecessário nas costas. "Você não pode ficar frustrado o tempo todo porque o vizinho tem uma casa maior que a sua, uma TV maior ou um jardim melhor. Não é assim que vejo a vida. É uma motivação, sim (liderar o ranking), mas não é minha obsessão. Não é o que me faz levantar todas as manhãs para treinar."

O tenista Rafael Nadal passou por exames que detectaram uma lesão de 7mm em seu abdômen. Com isso, ele optou por desistir de Wimbledon. Na última partida, diante do americano Taylor Fritz, pelas quartas de final, o atleta se queixou de dores, mas continuou em quadra até o final, saindo de lá com a vitória.

Até então, mesmo com a lesão, o tenista pretendia jogar no sacrifício a partida válida pela semifinal do torneio, na sexta-feira, diante do australiano Nick Kyrgios. Porém tudo mudou quando, nesta quinta, Nadal realizou um treinamento por cerca de 30 minutos no All England Tennis Club, e decidiu abandonar o torneio para se preservar.

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Após a confirmação da desistência, Nick Kyrgios passa automaticamente para a sua primeira final de Grand Slam na carreira. A partida acontecerá no domingo, às 10h, e o australiano jogará contra o vencedor do duelo entre Novak Djokovic e Cameron Norrie.

O espanhol Rafael Nadal não deu chances para o italiano Lorenzo Sonego em duelo pela terceira rodada do Torneio de Wimbledon. Com agressividade no saque e precisão nos golpes, ganhou por 3 a 0, parciais de 6/1, 6/2 e 6/4 em somente 1h58 para avançar às oitavas de final.

Sonego havia prometido na véspera atacar Nadal desde o início para surpreender o cabeça de chave 2 na grama de Londres. O que se viu na quadra central, porém, foi um espanhol concentrado e disposto a não dar chances ao oponente.

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Depois de perder um set contra Francisco Cerúndolo e Ricardas Berankis, Nadal começou com tudo diante do italiano para evitar um desgaste maior. Sem ter o saque ameaçado, quebrou duas vezes o serviço de Sonego e fez 6/1 no primeiro set com apenas 28 minutos.

Nadal largou o segundo set ainda mais forte e foi logo abrindo 4 a 0, com duas quebras. Mais uma vez sacando bem e sem ceder nenhum breakpoint, o espanhol fechou a parcial em 6/2 e caminhava para sua vitória mais tranquila em Wimbledon.

O terceiro set iniciou com mais uma quebra de Nadal, que foi logo abrindo 2 a 0. Sonego estava pressionado a quebrar o serviço do espanhol, algo até então distante no confronto. Com 4 a 2, o jogo foi interrompido para o fechamento da cobertura da quadra. A pausa foi prejudicial para o favorito, até então soberano na partida. O retorno foi com o italiano confirmando o saque e, pela primeira e única vez, quebrando o serviço do espanhol para igualar o jogo em 4 a 4.

Empolgado e vibrando, Sonego tinha a chance de virar o placar e ficar pela primeira vez em vantagem na partida em seu serviço. Mas Nadal não deu chances e novamente aproveitou muito bem o breakpoint, para abrir 5 a 4 e ter o serviço para fechar a partida. Assim o fez. No cumprimento, chamou a atenção de Sonego por uma atitude que não achou legal do adversário. Depois agradeceu o apoio do público.

Quem acabou surpreendido foi o grego Stefanos Tsitispas, cabeça de chave 4, que acabou eliminado diante de Nick Kyrgios, com derrota por 3 a 1, de virada. O australiano fez 6/7 (2/7), 6/4, 6/3 e 7/6 (9/7) e vibrou muito.

Já os outros favoritos também ganharam neste sábado. Cabeça 11, o americano Taylor Fritz passou por Alex Molkan com 6/4, 6/1 e 7/6 (7/3), enquanto o australiano Alex de Minaur (19°) fez 6/3, 6/4 e 7/5 sobre o britânico Liam Broady e o holandês Botic van de Zandschulp (21°) derrotou o francês Richard Gasquet por 7/5, 2/6, 7/6 (9/7) e 6/1.

BRASIL NAS OITAVAS

O brasileiro Bruno Soares vem se destacando nas duplas em Wimbledon. Um dia após avançar às oitavas ao lado de Bia Haddad, também se garantiu com Jamie Murray na etapa neste sábado. O mineiro e o britânico ganharam por 3 a 0 de Andrea Vavassori, da Itália, e Nikola Cacic, da Croácia, parciais de 6/4, 7/6 (7/4) e 7/5.

A dupla já volta à quadra neste domingo, diante dos australianos Matthew Ebden e Max Purcell. Bruno Soares terá jornada dupla,pois também entrará em quadra ao lado de Bia Haddad contra o australiano Josh Peers e a canadense Gabriela Dabrowski.

O tenista veterano Rafael Nadal concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (17) e comentou a respeito da sua possível presença no torneio de Wimbledon, que terá início daqui a 10 dias, em 27 de junho.

"Minha intenção é jogar Wimbledon. O tratamento e a semana de treinamento me dão esperança. Vou viajar, jogar uma exibição em Hurlingham e fazer uma semana de treinamento para ver se é possível", comentou o tenista.

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Rafa Nadal está embalado nesta temporada. Só em 2022, o espanhol conquistou dois Grand Slams. Em janeiro, o tenista derrotou o russo Daniil Medvedev na final e conquistou o Australian Open. 

No saibro, onde é considerado o maior da história, Nadal eliminou o seu maior rival, Novak Djokovic, nas quartas de final, derrotou Casper Ruud na finalíssima e conquistou seu 14º título de Roland Garros.

O torneio terá grande importância para ele, uma vez que seu último título nas gramas londrinas foi em 2010. Entre 2012 e 2017, não conseguiu chegar nem às quartas de final da competição.

El Toro revelou estar sentindo poucas dores e que vai viajar para Londres com a intenção de jogar o torneio. "O tratamento que recebi em Barcelona não é imediato, mas começa a surtir efeito. Não senti tantas dores nesta semana e na próxima segunda-feira vou a Londres com a intenção de jogar Wimbledon", afirmou.

Quinto do mundo, invicto em 2022 e recém-campeão do Aberto da Austrália. Rafael Nadal tem motivos de sobra para festejar a temporada. A excelente fase já fazem os fãs e a crítica questionarem se o espanhol caminha para o retorno à liderança do ranking, na qual não figura desde janeiro de 2020. Sincero, o maior vencedor de Gran Slans da história, com 21, descarta a hipótese e cita seus problemas físicos para não se ver mais como número 1.

"Acho que o tempo passou para mim, infelizmente. De alguma forma, meus problemas físicos me impedem de terminar mais um ano na carreira como número um", disse Nadal na coletiva após passar sem sustos pelo americano Denis Kudla, por 6/3 e 6/2, na estreia no ATP de Acapulco, no México.

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"Por algum tempo eu senti que estava pronto para ser o número um, mas meu físico não me permitia. Hoje meus objetivos são outros, não vou perseguir esse objetivo de qualquer forma, acho que seria um erro persegui-lo", admitiu o espanhol. "Jogo muito pouco há anos", completou, revelando que vem sendo seletivo com os torneios a disputar justamente por causa dos problemas e da idade. Ele está com 35 anos e já não consegue repetir o desempenho forte ao longo do ano todo.

"Me perguntam se vou reduzir mais o calendário e digo que se eu reduzir ainda mais, deixo de ser tenista. Essa é a realidade porque jogo muito pouco há anos e no final o que fazemos é jogar tênis e, se possível, tento jogar onde me apetece, onde gosto. Neste momento da minha carreira, este (ATP de Acapulco) é um dos lugares onde historicamente tive bons sentimentos."

Na busca para igualar o recorde de conquistas em Acapulco - soma três diante de quatro do austríaco Thomas Muster e do compatriota David Ferrer -, Nadal terá Stefan Koslov nas oitavas de final nesta quarta-feira. Maduro, ele não se sente pressionado pelo título, mesmo sendo o favorito da torcida e até de alguns tenistas na disputa do torneio.

"Neste momento, não mais. Estou com quase 36 anos, competindo há muitos anos e garanto que não há nada externo que me pressione mais do que minha auto-exigência. Me produz satisfação, felicidade, e sentir o amor das pessoas é a única coisa que me ajuda a jogar melhor e a ser melhor."

A conquista do título do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, no domingo (30), em Melbourne, valeu um recorde para Rafael Nadal, agora o maior vencedor entre os homens em torneios deste nível com 21 taças. Mas não representou mudanças em seu ranking. Nesta segunda-feira, a ATP atualizou a sua lista e o tenista espanhol segue na quinta colocação.

Com os dois mil pontos computados pelo título, Nadal subiu para 6.875 e ficou mais perto do quarto colocado, o grego Stefanos Tsitsipas, que tem 7.170. A explicação para sua estagnação no ranking é a ausência de várias competições no ano passado, especialmente no segundo semestre, por conta de uma lesão no pé esquerdo.

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A terceira posição é do alemão Alexander Zverev, com 7.780 pontos, mas a briga é boa pela liderança. Mesmo que tivesse conquistado o título do Aberto da Austrália, o russo Daniil Medvedev seguiria atrás do sérvio Novak Djokovic, mas teria deixado a diferença entre eles 800 pontos menor. Contudo, a ausência do número 1 em Melbourne fez com que a distância para seu principal perseguidor caísse para apenas 890.

As próximas três semanas serão movimentadas para os dois primeiros da ATP, mesmo que eles não joguem. Isso porque neste período serão descontados os pontos referentes à ATP Cup e ao Aberto da Austrália de 2021, que foram disputados mais tarde do que o comum.

Djokovic aumentará a sua vantagem para o russo na próxima semana, já que defende 140 pontos da ATP Cup contra 500 de Medvedev, com a distância indo então para os 1.250 pontos. Contudo, duas semanas depois será a vez do sérvio perder os 2.000 pontos do título no Melbourne Park, vendo a diferença entre eles chegar aos 450.

Inscrito no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, que será disputado na próxima semana, Medvedev tem a chance de conseguir alcançar a liderança do ranking pela primeira vez se for campeão do torneio. Porém, para que isso aconteça, ele não apenas precisará do título na competição holandesa, mas também não ver Djokovic somar mais de 50 pontos nas próximas três semanas.

Outro fator que deixará a disputa pela ponta bem interessante neste mês de fevereiro é a defesa de Djokovic dos 500 pontos conquistados com o título em Dubai, torneio nos Emirados Árabes Unidos que acontece na última semana de fevereiro.

Mesmo que Medvedev não consiga ultrapassar Djokovic nos próximos 30 dias, os dois chegarão muito próximos para a disputa dos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, onde travarão uma nova disputa pela ponta com mais dois mil pontos em jogo. O sérvio defende apenas 45 neste dois eventos e o russo um pouco mais com 270.

OUTRAS POSIÇÕES - Semifinalista em Melbourne, o italiano Matteo Berrettini subiu um lugar e é o sexto, melhor desempenho de sua carreira, deixando o russo Andrey Rublev em sétimo. O norueguês Casper Ruud, o canadense Felix Aliassime e o também italiano Jannik Sinner mantiveram as posições e fecham o Top 10. O suíço Roger Federer descartou a semifinal de 2020 que estava congelada e perdeu 13 posições, ficando agora com a 30.ª colocação. O austríaco Dominic Thiem foi pior - perdeu 21 da final daquele mesmo ano e caiu para a 37.ª posição.

Eliminado na estreia do Aberto da Austrália, o brasileiro Thiago Monteiro teve uma queda acentuada na atualização do ranking da ATP nesta segunda-feira. Ele despencou 13 colocações e agora é o número 92 do mundo, com 754 pontos. Thiago Wild é o segundo do Brasil ao ocupar a 131.ª posição.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 11.015 pontos

2.º - Daniil Medvedev (RUS) - 10.125

3.º - Alexander Zverev (ALE) - 7.780

4.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 7.170

5.º - Rafael Nadal (ESP) - 6.875

6.º - Matteo Berrettini (ITA) - 5.278

7.º - Andrey Rublev (RUS) - 4.830

8.º - Casper Ruud (NOR) - 4.065

9.º - Felix Auger-Aliassime (CAN) - 3.923

10.º - Jannik Sinner (ITA) - 3.705

11.º - Hubert Hurkacz (POL) - 3.336

12.º - Denis Shapovalov (CAN) - 2.930

13.º - Cameron Norrie (GBR) - 2.865

14.º - Diego Schwartzman (ARG) - 2.640

15.º - Aslan Karatsev (RUS) - 2.633

16.º - Gael Monfils (FRA) - 2.553

17.º - Pablo Carreño Busta (ESP) - 2.475

18.º - Cristian Garin (CHI) - 2.420

19.º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 2.385

20.º - Taylor Fritz (EUA) - 2.310

92.º - Thiago Monteiro (BRA) - 754

131.º - Thiago Wild (BRA) - 550

229.º - Felipe Meligeni Alves (BRA) - 278

Rafael Nadal levou as mãos ao rosto, em êxtase, e abriu o sorriso mais largo possível neste domingo (30) ao conquistar seu 21º título de Grand Slam, com uma virada espetacular sobre o russo Daniil Medvedev. Após perder os dois primeiros sets, a lenda espanhola ganhou a final do Aberto da Austrália, em Melbourne, por 3 sets a 2, com parciais de 2/6, 6/7 (5/7), 6/4, 6/4 e 7/5, depois de mais de cinco horas de jogo.

Agora, Nadal está isolado como o maior campeão de majors da história, deixando para trás Novak Djokovic e Roger Federer, ambos donos de 20 títulos do nível. Além disso, coloca-se ao lado do sérvio na prateleira dos únicos tenistas que possuem pelo menos dois títulos de cada um dos Grand Slams.

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Agora com 90 títulos no circuito profissional, o espanhol de 35 anos entrou também para lista dos mais velhos vencedores do Aberto australiano, atrás de Ken Rosewall e Federer, campeões em Melbourne aos 36. Na atual temporada de torneios de nível ATP, ninguém comemorou mais triunfos do que ele, vencedor de dez partidas.

Nadal começou o primeiro set perdendo e conseguiu a virada por 2 a 1, mas logo viu Medvedev ganhar dois games seguidos e confirmar a quebra de saque. A partir daí, o russo foi avassalador e não deixou o espanhol vencer mais nenhum game, fechando a parcial em 6 a 2. O set seguinte foi muito mais equilibrado, tanto que ficou empatado por 6 a 6 e foi levado ao tie-break, no qual Nadal abriu 5 a 3, mas levou a virada e perdeu por 5 a 7.

Com duas parciais de vantagem para Medvedev, a situação do veterano de 35 anos ficou complicada, mas logo ele lembrou o adversário a razão de figurar entre os gigantes do tênis. O terceiro set foi caminhando com cada tenista vencendo um game, alternadamente, até Nadal tomar a dianteira por 5 a 4 e ampliar para 6 ao vencer o game final sem deixar o rival pontuar, fechando a parcial com vitória.

A partida já tinha mais de 3 horas de duração quando começou o quarto set. Medvedev saiu na frente vencendo o primeiro game e deu sinais de que talvez estivesse melhor fisicamente. Na sequência, Nadal buscou a virada e levou o empate, mas reconquistou a vantagem e não a perdeu mais, até fechar o set com 6/4, em uma reação incrível.

A história do jogo fez Nadal chegar ao set final com muita confiança e apoiado intensamente por boa parte da torcida, que vibrava com seus pontos, cheia de energia mesmo após 5 horas de jogo. Isso não impediu que Medvedev continuasse o desafiando de igual para igual.

O russo salvou um break-point ainda no primeiro game, antes de enfrentar mais dois e sofrer a quebra no segundo. As tentativas de empate foram frustradas por três breaks salvos por Nadal, que cresceu cada vez mais, apesar do sofrimento diante de um adversário tão grande quanto ele. Quando vencia por 6 a 5, buscou mais uma quebra, sacou e viu o russo acertar a bola na rede após um duelo breve, garantindo o título com uma virada impressionante.

A decisão da chave de simples masculina do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne, será entre Rafael Nadal e Daniil Medvedev. Campeão do torneio em 2009 e vice em outras quatro edições, o espanhol dominou do início ao fim a partida contra o italiano Matteo Berrettini, nesta sexta-feira, e marcou as parciais de 6/3, 6/2, 3/6 e 6/3 para alcançar a sua 29.ª final de Major e a sexta na Austrália. Também em quatro sets, o russo fez 7/6 (7/5), 4/6, 6/4 e 6/1 contra o grego Stefanos Tsitsipas.

Aos 35 anos, Nadal tenta conquistar o seu 21.º troféu de Grand Slam, o que faria dele um recordista isolado em número de títulos, superando as 20 conquistas dos rivais Roger Federer e Novak Djokovic. O sérvio e o suíço têm duas finais de Grand Slam a mais que o espanhol.

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A vitória desta sexta-feira também foi especial para Nadal por outros dois motivos. Ele comemorou seu triunfo de número 500 em quadras de piso duro e o 75.º no Aberto da Austrália. O ex-número 1 do mundo e atual quinto colocado busca o seu 90.º título no circuito profissional e o segundo na temporada. Há três semanas, venceu um ATP 250 também disputado em Melbourne.

Nadal tem nove vitórias seguidas neste começo de 2022, situação contrastante com o fato de a presença do espanhol ter sido colocada em dúvida antes do torneio, primeiro pela lesão no pé esquerdo que comprometeu seu desempenho durante todo o segundo semestre de 2021 e depois pelo recente diagnóstico de covid-19 em dezembro.

A partida foi disputada com teto fechado na Rod Laver Arena por conta da chuva desta sexta-feira em Melbourne. Por mais que as condições mais rápidas do estádio pudessem ajudar o saque de Berrettini, o cenário também poderia ser interessante para Nadal. Por diversas vezes ao longo do carreira, o espanhol declarou que prefere atuar em quadras mais rápidas porque isso possibilita que ele possa controlar mais pontos com seu forehand.

Berrettini liderou a estatística de aces por 14 a 5 e a de winners por 38 a 28, mas o italiano cometeu 39 erros não-forçados contra 19 do espanhol. Nadal criou oito break points na partida, com quatro quebras, e só perdeu um game de saque, tendo enfrentado apenas dois break points em todo o jogo.

Adversário de Nadal na final marcada para o próximo domingo, Medvedev terá de superar um retrospecto negativo contra o espanhol no circuito profissional. O atual número 2 do mundo só venceu uma vez em quatro confrontos até o momento - uma das derrotas foi na decisão do US Open de 2019.

A segunda semifinal foi das mais movimentadas, teve dois adversários jogando um tênis incrível nos dois primeiros sets, um "showzinho" de Medvedev com a arbitragem no fim da segunda parcial e terminou com uma vitória imponente do russo na reta final após 2 horas 33 minutos.

Vice no ano passado - perdeu para Djokovic -, Medvedev tentará um feito ainda inédito no circuito desde o começo da Era Aberta, podendo se tornar o primeiro a faturar um Grand Slam logo no evento seguinte a seu primeiro título deste porte, algo que só aconteceu no feminino. A última a alcançar tal feito foi a japonesa Naomi Osaka, ao faturar o US Open de 2018 e o Aberto da Austrália de 2019.

O russo terminou a partida com 13 aces e incrível aproveitamento de saque, vencendo 86% com o primeiro e 72% com o segundo. Ele levou a melhor na batalha de winners (39 a 35) e conseguiu também cometer menos erros não forçados (28 a 32).

DUPLAS MISTAS - A francesa Kristina Mladenovic e o croata Ivan Dodig conquistaram o título de duplas mistas. Cabeças de chave número 5 no torneio, os dois superaram a parceria convidada da casa, formada por Jaimee Fourlis e Jason Kubler, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Mladenovic tem agora três títulos de Grand Slam nas duplas mistas, dois deles no Aberto da Austrália. A primeira conquista foi em 2014 com o canadense Daniel Nestor. A francesa de 28 anos também já venceu o torneio duas vezes nas duplas femininas junto da húngara Timea Babos, em 2018 e 2020.

Já o parceiro Dodig conquistou seu quarto título de Grand Slam nas duplas mistas, mas o primeiro na Austrália. Na modalidade mista, ele havia conquistado duas vezes Roland Garros e uma vez em Wimbledon. Em Melbourne, venceu o torneio nas duplas masculinas no ano passado ao lado do eslovaco Filip Polasek.

Finalistas, Fourlis e Kubler eliminaram algumas duplas bem mais experientes no caminho para a final em Melbourne. Este é o segundo ano que uma dupla australiana chega à final, assim como havia acontecido com Samantha Stosur e Matthew Ebden em 2021. Ebden fez parte da última parceria da casa a ser campeã em duplas mistas na Austrália, ao lado de Jarmila Gajdosova em 2013.

O início de temporada de Rafael Nadal segue com 100% de aproveitamento. Campeão do ATP 250 de Melbourne há duas semanas, o tenista espanhol passou pela primeira semana do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, e já soma seis vitórias seguidas em 2022. Nesta sexta-feira, ele derrotou o russo Karen Khachanov, número 30 do mundo, por 3 sets a 1 - com parciais de 6/3, 6/2, 3/6 e 6/1, após 2 horas e 51 minutos. De quebra, manteve seu perfeito retrospecto contra o rival, tendo vencido todos os oito jogos entre eles.

Vencedor do Aberto da Austrália em 2009 e vice em outras quatro oportunidades, a última delas há três temporadas, Nadal está com 35 anos e ocupa o quinto lugar no ranking da ATP. O dono de 20 títulos de Grand Slam já passou pelo americano Marcos Giron e pelo alemão Yannick Hanfmann nas primeiras rodadas.

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Já Khachanov, de 25 anos, prata nas Olimpíadas de Tóquio, segue sem nunca ter alcançado as oitavas de final em Melbourne. Este foi o quarto ano seguido que ele parou na terceira rodada. E, antes disso, perdeu na segunda fase outras duas vezes. Ex-Top 10, o russo tem melhores resultados em Roland Garros e Wimbledon, torneios de Grand Slam em que já chegou às quartas de final.

Em quadra, Nadal liderou a estatística de winners por 39 a 36 e cometeu 30 erros não-forçados contra 42 do rival russo. O espanhol conseguiu cinco quebras em 15 break points e só perdeu um game de serviço na partida.

Outro favorito ao título, o alemão Alexander Zverev também teve uma semana perfeita no Aberto da Austrália. Depois de ter vencido um duelo alemão contra Daniel Altmaier na estreia e superado o australiano John Millman na segunda rodada, o atual número 3 do mundo venceu nesta sexta-feira o moldávio Radu Albot, 124.º do ranking, com o placar de 6/3, 6/4 e 6/4.

Com o resultado, Zverev chega sem perder sets às oitavas de final do primeiro Grand Slam do ano. A situação é bem diferente das que o alemão costumava encarar em temporadas anteriores, quando muitas vezes acabava disputando jogos longos nas primeiras fases de torneios deste porte. Aos 24 anos, faz a sua sétima participação em Melbourne, com destaque para uma semifinal em 2020.

O próximo jogo de Zverev promete ser bem mais exigente. O alemão enfrenta o canadense Denis Shapovalov, que derrotou o americano Reilly Opelka por 3 sets a 1 - parciais de 7/6 (7/4), 4/6, 6/3 e 6/4. A rivalidade entre os dois é de seis confrontos, mas será a primeira vez que eles se enfrentam em um Grand Slam. O alemão lidera o histórico por 4 a 2.

OUTROS JOGOS - Único sérvio na disputa após a polêmica saída de Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, Miomir Kecmanovic segue firme em Melbourne. Nesta sexta-feira surpreendeu o italiano Lorenzo Sonego, cabeça de chave 25, por 3 sets a 1 - parciais de 6/4, 6/7 (8/10), 6/2 e 7/5 - e agora terá pela frente o francês Gael Monfils, 17.º pré-classificado, que bateu o chileno Cristian Garin, cabeça 16, por 7/6 (7/4), 6/1 e 6/3.

Sétimo pré-classificado, o italiano Matteo Berrettini derrotou o espanhol Carlos Alcaraz, cabeça 31, por 3 sets a 2 - com parciais de 6/2, 7/6 (7/3), 4/6, 2/6 e 7/6 (7/5) - e vai encarar nas oitavas de final o espanhol Pablo Carreño Busta, 19.º favorito, que venceu o americano Sebastian Korda por 6/4, 7/5, 6/7 (6/8) e 6/3.

O tenista espanhol Rafael Nadal deu boas notícias para seus fãs de todo o mundo nesta sexta-feira (31). O ex-número 1 do mundo, atual sexto colocado do ranking, desembarcou na Austrália, já iniciou os seus treinamentos e confirmou que disputará um ATP 250 em Melbourne na semana que vem. O torneio servirá como preparação para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, na mesma cidade, que começará em 17 de janeiro.

No último dia 20, Nadal anunciou que havia testado positivo para a Covid-19, o que colocava em dúvida seu início de temporada. O jogador de 35 anos participou de duas exibições em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, contra o britânico Andy Murray e o canadense Denis Shapovalov. A volta do espanhol aos treinos aconteceu na última quarta-feira e ele voou para a Austrália na quinta.

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Antes das exibições disputadas no Oriente Médio há duas semanas, Nadal estava sem atuar desde 5 de agosto, quando participou do ATP 500 de Washington, nos Estados Unidos. Na ocasião, o espanhol já sofria com uma lesão no pé esquerdo, que o deixou afastado das competições do circuito profissional pelo restante da temporada.

A presença de Nadal na Austrália também anima a organização do primeiro Grand Slam do ano. Desde o início da semana, o diretor do torneio, Craig Tiley, estava otimista de que o espanhol poderia se recuperar a tempo para disputar a competição. O Aberto da Austrália já não conta com o suíço Roger Federer e as irmãs americanas Venus e Serena Williams, enquanto que a participação do sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, é colocada em risco por conta de seu status indefinido de vacinação contra a Covid-19.

"Tenho conseguido mostrar um nível competitivo contra bons jogadores mesmo sem estar em perfeitas condições. Há coisas a melhorar, mas olhando com maior perspectiva, foi um torneio positivo", disse Nadal em entrevista coletiva no último dia 18, ainda em Abu Dabi, antes mesmo do diagnóstico para a Covid-19. "O objetivo principal é ser saudável o suficiente para fazer as coisas que preciso fazer e almejar os objetivos que sempre tive".

Na ocasião, o espanhol ainda não tinha certeza se teria condições de jogar na Austrália. "Não posso garantir 100% de que estarei na Austrália. Tenho tempo para tomar uma decisão. Nesse ponto da minha carreira, preciso ver como o corpo responde e pensar dia a dia, estudando bem cada movimento".

O espanhol Rafael Nadal testou positivo para a Covid-19. O tenista anunciou o diagnóstico nesta segunda-feira (20) em um post na sua conta oficial do Twitter, onde contou que fez o exame PCR ao retornar para casa, na Espanha, após um torneio de exibição em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. No país do Oriente Médio, ele havia realizado testes que mostraram resultados negativos para a doença.

"Tanto no Kuwait como em Abu Dabi fizemos testes a cada dois dias e todos deram negativo. O último que fiz foi na sexta-feira e recebi o resultado no sábado. Estou passando por momentos desagradáveis, mas confio em melhorar pouco a pouco. Agora estou em casa confinado e já informei as pessoas que estiveram em contato comigo", escreveu Nadal.

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O certo é que a sua participação no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada 2022, a partir de 17 de janeiro, em Melbourne, fica sob risco. "Como consequência da situação, tenho de ter total flexibilidade com o meu calendário e vou analisar as minhas opções dependendo da minha evolução. Vou manter todos vocês informados sobre qualquer decisão dos meus próximos torneios", finalizou.

Nadal, atual número 6 do mundo, tinha como intenção jogar o ATP 250 de Melbourne, na primeira semana de janeiro, como forma de se preparar para o Aberto da Austrália. No entanto, agora tudo vai depender da forma como vai lidar com a doença.

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