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Principal favorito em Wimbledon, Roger Federer entra em quadra nesta semana sob uma pressão incomum. Pela primeira vez, o suíço tem apenas dois títulos de vantagem sobre Rafael Nadal na disputa pelo recorde de troféus de Grand Slam, principal referência para definir aquilo que os especialistas e os fãs de tênis chamam de "melhor de todos os tempos". O espanhol chegou a sua 18.ª conquista ao fazer a "lição de casa" em Roland Garros e vencer no saibro, sua especialidade. Agora será a vez de o suíço tentar fazer o mesmo na grama, seu piso favorito.

A seu favor, Federer terá uma chave mais tranquila que o rival e amigo. Em busca do 21.º título de Grand Slam, e o nono na grama londrina, o suíço de 37 anos poderá voltar a cruzar contra Nadal na semifinal, como aconteceu em Paris. No saibro de Roland Garros, o espanhol não deu chances para surpresa.

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Federer também tem como vantagem uma preparação melhor do que Nadal e Novak Djokovic para a grama de Wimbledon, seu maior objetivo da temporada. Foi o único dos três a disputar um torneio preparatório. E, mesmo sem brilhar, faturou o seu 102.º título da carreira em Halle, na Alemanha. Além disso, viu os dois rivais sofrerem derrotas inesperadas em jogos-exibição nos últimos dias. Em relação ao sérvio, Federer só poderá enfrentá-lo na final.

Na chave feminina de Wimbledon, a checa Karolina Pliskova despontou na semana passada como uma das principais candidatas ao título em razão da grande performance na grama de Eastbourne. Na final, atropelou a alemã Angelique Kerber, atual campeã de Wimbledon, em menos de uma hora.

Estão na briga também a nova número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty, campeã em Roland Garros, a japonesa Naomi Osaka e a checa Petra Kvitova, dona de dois títulos em Londres. Correndo por fora, ainda longe de exibir a forma física e técnica do auge, Serena Williams sonha com o oitavo título em Londres.

BRASILEIROS - A chave principal terá Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia, de volta a um Grand Slam após se machucar no quali de Roland Garros. Nas duplas, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot despontam como os cabeças de chave número 1. Campeão em 2017, Melo é a maior aposta do País na competição.

Bruno Soares fará a sua estreia em torneios deste nível com o croata Mate Pavic. Eles começaram a jogar juntos há apenas duas semanas, no ATP 500 de Queen's, onde venceram apenas um jogo. Somam apenas duas partidas disputadas até agora. Marcelo Demoliner vai jogar novamente ao lado do indiano Divij Sharan e terá a dura missão de encarar logo na estreia os campeões de Roland Garros, os alemães Kevin Krawietz e Andreas Mies.

Rafael Nadal não teve problemas para garantir uma vaga nas quartas de final de Roland Garros, neste domingo, ao derrotar o argentino Juan Ignacio Londero, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/3. Com o triunfo, o espanhol seguiu a sua rota em busca de um histórico 12º título no Grand Slam francês, competição realizada em quadras de saibro.

Número 2 do ranking mundial, Nadal mostrou desde o início que iria imprimir um ritmo forte à partida, ao quebrar logo de cara o saque do argentino. Em desvantagem no placar por 5 a 2, Landero teve a chance de buscar algum equilíbrio na disputa, mas tentou uma deixadinha e levou o contra-ataque do espanhol.

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O segundo set foi disputado no mesmo ritmo, mas um fato marcou a disputa. Torcedores discutiram na arquibancada e causaram a paralisação por três minutos do jogo. Os dois jogadores ficaram irritados e Nadal chegou a falar com a juíza de cadeira.

No terceiro set, Londero, mais solto, conseguiu realizar algumas boas jogadas e recebeu aplausos da torcida, que lotou a quadra Philippe Chatrier. Nadal, bastante concentrado, conseguiu manter o ritmo e fechou sem problemas.

O próximo adversário de Nadal sai do confronto entre o japonês Kei Nishikori e o francês Benoit Paire, que jogam ainda neste domingo em Paris.

Nadal foi campeão por quatro anos consecutivos em Roland Garros, entre 2005 e 2008, sendo que depois ganharia por cinco edições seguidas entre 2010 e 2014. E finalmente faturou os seus dois últimos troféus do Grand Slam em 2017 e 2018.

Rafael Nadal chegou a levar um susto ao ser derrotado no terceiro set da partida que fez com o belga David Goffin nesta sexta-feira, mas confirmou favoritismo ao vencer o adversário por 3 a 1, com parciais de 6/1, 6/3, 4/6 e 6/3. Com o triunfo, o espanhol assegurou vaga nas oitavas de final do Grand Slam francês e seguiu a sua rota em busca de um histórico 12º título da competição realizada em quadras de saibro.

Atual bicampeão na capital francesa, Nadal não perdia um set em Roland Garros desde quando derrotou o argentino Diego Schwartzman nas quartas de final do ano passado, também por 3 a 1. Desta vez, o vice-líder do ranking mundial teve pela frente um Goffin que hoje ocupa a 29ª posição da ATP, mas que já foi o sétimo tenista do mundo em março de 2018 e era considerado um adversário perigoso para o espanhol.

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E o belga chegou a mostrar que poderia surpreender Nadal ao fechar o terceiro set do duelo desta sexta-feira ao confirmar o seu saque e aproveitar uma das duas chances que teve para quebrar o serviço do favorito. Na quarta parcial, porém, o espanhol foi absoluto com o seu saque na mão e converteu um de dois break points para aplicar o 6/3 que liquidou a partida.

Antes disso, Nadal atropelou nos dois primeiros sets, conquistando quatro quebras e perdendo apenas quatro games ao total nestas parciais. E com o triunfo confirmado em seguida, ele avançou para encarar nas oitavas de final o argentino Juan Ignacio Londero, que em outra partida do dia derrotou o francês Corentin Moutet por 3 sets a 2, com parciais de 2/6, 6/3, 6/4, 5/7 e 6/4.

Em sua campanha rumo ao seu 11º título de Roland Garros, em 2018, Nadal foi derrotado em apenas um set nas sete partidas que realizou. E curiosamente, o espanhol ganhou o jogo desta sexta-feira exatamente dez anos depois de ter sofrido a sua primeira derrota em uma edição do Grand Slam parisiense. No dia 31 de maio de 2009, ele foi eliminado pelo sueco Robin Soderling de forma surpreendente nas oitavas de final.

Antes disso, Nadal foi campeão por quatro anos consecutivos, entre 2005 e 2008, sendo que depois ganharia Roland Garros por cinco edições seguidas entre 2010 e 2014. E finalmente faturou os seus dois últimos troféus do Grand Slam em 2017 e 2018.

Na luta para encerrar o jejum de títulos nesta temporada e conquistar o hexacampeonato do Masters 1000 de Madri, Rafael Nadal deu uma grande demonstração de força na quadra de saibro ao arrasar o suíço Stan Wawrinka com parciais de 6/1 e 6/2, nesta sexta-feira, e garantir vaga nas semifinais da competição realizada na capital espanhola.

Com o triunfo sobre o campeão de Roland Garros de 2015, o espanhol se credenciou para enfrentar neste sábado o grego Stefanos Tsitsipas, que em outro duelo desta sexta eliminou o alemão Alexander Zverev, atual campeão em Madri, com uma vitória por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 3/6 e 6/2.

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Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal conquistou o seu 18º triunfo em 21 partidas contra Wawrinka, ex-Top 10 que hoje ocupa a 34ª posição da ATP. E o ídolo espanhol eliminou o seu velho rival com uma atuação dominante. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer nenhuma chance de quebra, ele aproveitou quatro de dez oportunidades de ganhar games no serviço do suíço, liquidado em 1h08min de confronto.

Aplaudido de pé pela torcida espanhola nesta sexta, Nadal alcançou pela 70ª vez na carreira uma semifinal de um torneio Masters 1000. E admitiu que realmente teve um desempenho muito bom diante de Wawrinka. "Este foi o meu melhor jogo sobre o saibro neste ano. Significa muito ter estas boas sensações em um momento importante da temporada, mas a perfeição não existe", disse o espanhol após o duelo com o suíço, ao mesmo tempo tentando conter a empolgação.

Eliminado nas semifinais do Masters 1000 de Montecarlo e do Torneio de Barcelona neste período de saibro do calendário do tênis, Nadal chegou pela primeira vez, em 15 anos, ao mês de maio sem ter erguido nenhum troféu em uma temporada. E neste sábado tentará avançar à decisão em Madri em duelo previsto para começar às 16 horas (de Brasília). Tsitsipas, seu rival na semifinal, é o atual nono tenista da ATP.

A outra semifinal na capital espanhola, programada para ser iniciada às 11 horas deste sábado, será entre o sérvio Novak Djokovic e o austríaco Dominic Thiem. O líder do ranking mundial contou com a desistência do croata Marin Cilic por causa de uma infecção estomacal e nem precisou entrar em quadra nesta sexta para ir às semifinais. Já Thiem foi o responsável pela eliminação do suíço Roger Federer, batido por 2 sets a 1.

FEMININO - Também foi definida há pouco tempo em Madri a segunda finalista do torneio feminino de simples. Será a holandesa Kiki Bertens, atual vice-campeã, que eliminou a norte-americana Sloane Stephens com uma vitória por 6/2 e 7/5. A sua rival na decisão deste sábado, programada para começar às 13h30 (de Brasília), será a romena Simona Halep, que se faturar o título assumirá o topo do ranking mundial.

Em busca do seu sexto título do Masters 1000 de Madri e atrás do seu primeiro troféu nesta temporada, Rafael Nadal deu novo passo rumo a este objetivo ao vencer o norte-americano Frances Tiafoe por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, nesta quinta-feira, e garantir vaga nas quartas de final do importante torneio realizado em quadras de saibro na capital espanhola.

Com o triunfo, o tenista espanhol se credenciou para encarar na próxima fase o suíço Stan Wawrinka, que horas mais cedo derrotou o japonês Kei Nishikori, sexto cabeça de chave, por 2 sets a 0, com 6/3 e 7/6 (7/3).

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Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal precisou de 1h32min para despachar o 37º colocado da ATP nesta quinta. Além de confirmar todos os seus saques, ele aproveitou duas de quatro oportunidades de quebrar o serviço de Tiafoe para liquidar a partida em sets diretos.

Eliminado nas semifinais do Masters de Montecarlo e do Torneio de Barcelona neste período de saibro do calendário do tênis, Nadal chegou pela primeira vez, em 15 anos, ao mês de maio sem ter erguido nenhum troféu em uma temporada. E nesta quinta o espanhol conquistou a sua segunda vitória em dois jogos com o norte-americano, batido anteriormente por 3 sets a 0 nas quartas de final do Aberto da Austrália deste ano.

Outro tenista de destaque que confirmou favoritismo em uma partida realizada no final da programação do dia em Madri foi Alexander Zverev. Terceiro cabeça de chave, o alemão sofreu, mas derrotou o polonês Hubert Hurkacz por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4.

Com o triunfo, o atual quarto colocado do ranking mundial avançou às quartas de final e terá como próximo rival o grego Stefanos Tsitsipas, que em outro duelo desta quinta-feira eliminou o espanhol Fernando Verdasco com parciais de 6/3 e 6/4.

DUPLAS - No mesmo dia em que foi às quartas de final do torneio de simples, Tsitsipas também avançou às semifinais de duplas do Masters de Madri atuando ao lado do holandês Wesley Koolhof. Os dois foram os responsáveis pela eliminação da parceria formada pelo brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray ao vencerem os cabeças de chave número 3 da competição por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7/4).

Com a eliminação de Soares, o Brasil ficou com apenas um representante ainda vivo no torneio de duplas do evento espanhol. Trata-se de Marcelo Demoliner, que em outra partida do dia se garantiu nas quartas de final atuando ao lado do russo Daniil Medvedev. Eles superaram os espanhóis Roberto Carballes Baena e Jaume Munar por 2 sets a 0, com 7/6 (7/5) e 7/5, e avançaram para encarar o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau na próxima fase.

Além de Soares, outro brasileiro que foi eliminado nas duplas em Madri nesta quinta-feira foi Marcelo Melo. Cabeça de chave número 2 ao lado do polonês Lukasz Kubot, ele caiu por duplo 6/2 diante do argentino Guido Pella e o português João Sousa em confronto válido pelas quartas de final. Antes destas eliminações sofridas nesta quinta, o Brasil tinha 100% de aproveitamento nesta disputa em Madri.

Soberano em Montecarlo, o espanhol Rafael Nadal teve de suar muito nesta sexta-feira para se classificar às semifinais do torneio monegasco jogado no saibro. Em um dos jogos mais difíceis dos últimos anos na competição, o atual vice-líder do ranking mundial sofreu, mas superou o argentino Guido Pella por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

O espanhol, que não perdia mais de cinco games em uma partida em Mônaco desde 2017, vai disputar a semifinal do campeonato pela 14ª vez e busca seu quarto troféu consecutivo. O último a derrotar Nadal em Mônaco foi Novak Djokovic, nas semifinais de 2015. O adversário de número 2 do mundo sairá do vencedor do duelo entre o italiano Fabio Fognini e o croata Borna Coric.

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Maior vencedor de Montecarlo, com 11 títulos, Nadal teve dificuldades para vencer seu 71º jogo no torneio, o 18º seguido, sobretudo no primeiro set, em que teve de ir ao tie-break. Antes deste jogo, ele havia perdido apenas nove games nos últimos sets jogados contra Pella, 35 do mundo. Agredido, Nadal reagiu nos momentos mais difíceis e mostrou força ao quebrar sete dos 13 break points na partida.

Campeão do Brasil Open neste ano, Guido Pella teve chances preciosas de vencer a primeira parcial, mas vacilou e vacilar contra um dos melhores tenistas do mundo custa caro. Agressivo, o argentino encurralou Nadal no começo e chegou a abrir 4/1.

Além disso, Pella teve a chance de fechar o set quando liderava o placar por 6/5 com o saque a seu favor, mas sucumbiu diante do espanhol, que virou o placar e definiu a parcial no tie-break, fazendo 7/1.

A segunda parcial foi bem diferente, de modo que Nadal dominou do início ao fim e chegou a abrir 5/1 diante de um rival mais cansado, que até ofereceu alguma resistência, mas só foi suficiente para adiar o fechamento do set, definido em 6/3 pelo espanhol e, consequentemente, do jogo.

O espanhol Rafael Nadal abandonou o Masters 1000 de Indian Wells antes das semifinais por causa de uma lesão no joelho. O número 2 do mundo estava previsto para enfrentar Roger Federer neste sábado, mas optou por desistir da sequência do torneio, o que garantiu a passagem do suíço por W.O. para a decisão de domingo.

Nadal reclamou de dores no joelho direito durante o segundo set do seu triunfo por duplo 7/6 sobre o russo Karen Khachanov, o 13º colocado no ranking da ATP, na sexta-feira, pelas quartas de final. Por causa disso, solicitou atendimento médico duas vezes e teve colocada uma fita adesiva nas proximidades do local lesionado.

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Neste sábado, o espanhol tentou treinar por cerca de 15 minutos, mas logo deixou a quadra no complexo onde o torneio é realizado com a cara fechada. Decepcionado, Nadal anunciou a sua decisão de não atuar nas semifinais em entrevista coletiva no mesmo dia em que entraria em ação.

O espanhol também definiu que não voltará a jogar antes do Masters 1000 de Montecarlo, evento realizado em quadras de saibro e marcado para o meio de abril, desistindo, portanto, do Masters 1000 de Miami, que vai ser realizado na próxima semana. A sua programação também inclui o Torneio de Barcelona e os Masters 1000 de Madri e Roma, até a chegada em Paris para Roland Garros.

A partida deste sábado seria o 39º confronto entre Nadal e Federer, que avançou à final de domingo, quando buscará o sexto título, um recorde, do Masters 1000 de Indian Wells. Será a terceira final seguida do suíço, hoje o numero 4 do mundo, nesse evento, sendo que ele foi vice-campeão no ano passado e ficou com o título em 2017. O seu rival vai sair do duelo entre o austríaco Dominic Thiem e o canadense Milos Raonic.

Nick Kyrgios superou problemas estomacais e surpreendeu no Torneio de Acapulco ao eliminar Rafael Nadal, o principal favorito ao título do evento mexicano, em partida concluída na madrugada desta quinta-feira (no horário de Brasília), para se classificar às quartas de final.

O australiano, 72º colocado no ranking da ATP, venceu o espanhol por 3/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (8/6). Ele quebrou uma sequência de sete derrotas para tenistas do Top 10, sendo que Nadal hoje é o número 2 do mundo.

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"É um campeão incrível, um dos melhores do mundo e nós tivemos grandes batalhas", disse Kyrgios, que empatou em 3 a 3 o seu retrospecto contra Nadal. "Eu tive problemas por causa de algo que comi, mas superei e venci diante de um grande campeão. Foi bom competir com ele, é uma noite que não vou esquecer".

A partida durou mais de três horas e parecia que Nadal asseguraria o triunfo, pois teve três match points, mas Kyrgios se recuperou, eliminando o espanhol, que já foi duas vezes campeão em Acapulco e disputava apenas o seu segundo torneio em 2019.

Kyrgios vai tentar chegar às semifinais no ATP 500 mexicano, sendo que seu adversário na próxima rodada será o suíço Stan Wawrinka, que parece ter superado os problemas no joelho que o atrapalharam no ano passado.

O suíço, que chegou a ser o terceiro no mundo, derrotou o norte-americano Steve Johnson por 7/6 (7/5) e 6/4. Wawrinka, que está prestes a completar 34 anos, foi finalista do Torneio de Roterdã recentemente.

Os outros três duelos das quartas de final do Torneio de Acapulco estão definidos e serão: John Isner (Estados Unidos) x John Millman (Austrália), Mackenzie McDonald (Estados Unidos) x Cameron Norrie (Grã-Bretanha) e Alex de Minaur (Austrália) x Alexander Zverev (Alemanha).

MELO ELIMINADO - Pela chave de duplas do Torneio de Acapulco, o brasileiro Marcelo Melo e polonês Lukasz Kubot caíram na estreia do ATP 500 mexicano com a derrota para o local Santiago Gonzalez e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, em 1 hora e 41 minutos.

O sérvio Novak Djokovic conquistou o Aberto da Austrália, neste domingo, ao derrotar o espanhol Rafael Nadal, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3, em 2h04min de jogo. Foi a sétima final de Djokovic no primeiro Grand Slam do ano e o sétimo título do atual primeiro do ranking mundial. Ele ganhou um prêmio de US$ 2,94 milhões (R$ 11,1 milhões).

Em 86 jogos disputados no Melbourne Park, Djokovic, campeão em 2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016 e 2019, venceu 68 vezes.

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Djokovic, de 31 anos, soma a terceira conquista de Grand Slam seguida, pois venceu em Wimbledon e no US Open ano passado, e a 15ª na carreira, superando o norte-americano Pete Sampras. Ele só fica atrás do suíço Roger Federer, dono de 20 títulos e de Nadal, que soma 15. O espanhol jamais havia perdido uma final de Grand Slam por 3 a 0. Aos 32 anos, ele soma quatro vice-campeonatos na Austrália.

A disputa particular entre Djokovic e Nadal agora mostra o sérvio na frente com 28 a 25 em favor do sérvio, com 19 a 7 no piso sintético. O sérvio abre 15 a 10 em finais no circuito e diminuiu para 6 a 9 em torneios de Grand Slam (4 a 4 em finais).

Desconcentrado e cometendo vários erros, Nadal não foi o adversário esperado para Djokovic nos dois primeiros sets. O sérvio abriu 2 a 0 com incrível facilidade, ao marcar 6/3 e 6/2. Para fechar a segunda série, aplicou três aces seguidos de forma sensacional.

No terceiro set, o espanhol foi para o tudo ou nada, passou a sacar melhor e exigiu um pouco mais do rival. A torcida australiana incentivou Nadal na expectativa de que o jogo não acabasse rapidamente.

Mas Nadal teve o saque quebrado e viu o sérvio fazer 2 a 1. No sexto game, o espanhol teve a chance de reequilibrar o set, mas Djokovic salvou o break point. Os dois confirmaram o serviço até o nono game, quando o sérvio forçou muito na devolução e conseguiu nova quebra para fechar o jogo e ganhar o torneio de forma espetacular.

Quem achou que, por ter derrotado o suíço Roger Federer nas oitavas de final, o grego Stefanos Tsitsipas poderia surpreender novamente no Aberto da Austrália contra Rafael Nadal, pelas semifinais, se enganou redondamente. Com direito a "pneu", o espanhol arrasou o rival, 15.º do ranking da ATP, por 3 sets a 0 - com parciais de 6/2, 6/4 e 6/0, em 1 hora e 46 minutos - e avançou para a grande decisão.

Número 2 do mundo, Nadal verá de camarote nesta sexta-feira quem será o seu adversário neste domingo. O sérvio Novak Djokovic, atual líder do ranking - que não perderá mais esse posto qualquer que seja sua campanha em Melbourne -, terá pela frente o embalado francês Lucas Pouille, 31.º colocado, que é treinado pela ex-tenista Amelie Mauresmo.

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Em seis jogos neste Aberto da Austrália, Nadal ainda não perdeu nenhum set e teve o saque quebrado apenas duas vezes. "Descansado", o espanhol só ficou em quadra pouco mais de 12 horas. Dos 17 títulos de Grand Slam em sua carreira, somente três foram conquistados com sete vitórias por 3 a 0 - todos em Roland Garros, seu Major favorito, em 2008, 2010 e 2017. Caso vença a final com este placar, irá superar o sueco Bjorn Borg e se tornar o único com quatro troféus de Slam sem perder sets.

Outro feito histórico que Nadal pode alcançar é a de se tornar o primeiro homem na Era Aberta e o terceiro em toda a história do tênis a ter dois ou mais títulos em cada um dos quatro Grand Slam. Apenas as lendas australianas Roy Emerson e Rod Laver conseguiram tal façanha. Esta será a sua 25.ª decisão de Major na carreira, a quinta em Melbourne - foi campeão apenas em 2009.

Na campanha deste ano, Tsitsipas foi o terceiro tenista da nova geração que Nadal não deu qualquer chance e venceu com facilidade. Os outros foram o australiano Alex de Minaur (19 anos), na terceira rodada, e o norte-americano Frances Tiafoe (21), nas quartas de final. "Eles não precisam de qualquer mensagem. Eles são bons. Estão evoluindo a cada mês. Então é sempre um grande desafio jogar contra eles", disse o espanhol.

Já Tsitsipas terá a melhor marca na carreira profissional. Primeiro tenista grego a chegar tão longe em um Grand Slam e mais jovem semifinalista no torneio desde 2008, o jogador de 20 anos deverá subir do 15.º para o 12.º lugar. Mas se mostrou muito decepcionado e resignado com a atuação contra Nadal. "Ele não te dá chance alguma de entrar no ritmo. Tem esse talento que outros não têm. Nunca vi isso. Ele te faz jogar mal", afirmou.

Em busca de vencer pela segunda vez o Aberto da Austrália, Rafael Nadal bateu o checo Tomas Berdych, neste domingo (20), em Melbourne, por 3 sets a 0, parciais de 6/0, 6/1 e 7/6 (7/4). O espanhol, 17 vezes campeão de Grand Slams, avançou às quartas de final da competição.

O único título de Nadal no torneio aconteceu em 2009, mas é a 11ª vez que ele alcança essa fase na Austrália. Para repetir o feito na atual edição, o ex-número 1 do mundo, atual segundo colocado no ranking da ATP, ganhou os primeiros nove games disputados, início arrasador que permitiu ao espanhol abrir 2 a 0. O espanhol fechou o jogo ao superar Berdych no tie break do terceiro set, o mais acirrado da partida.

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O adversário de Nadal será o norte-americano Frances Tiafoe, que superou batalha travada por 3h39 contra o búlgaro Grigor Dimitrov. O jogo terminou com o placar de 3 sets a 2, parciais de 7/5, 7/6 (8/6), 6/7 (1/7) e 7/5.

Vai ser a primeira vez que Nadal e Tiafoe vão se enfrentar. O jovem norte-americano, que completou 21 anos neste domingo, avançou às quartas de final de um Grand Slam pela primeira vez na carreira.

Em outro duelo pelas oitavas de final, o espanhol Roberto Bautista superou o croata Marin Cilic por 3 sets a 2, parciais de 6/7 (6/8), 6/3, 6/2, 4/6 e 6/4. Nas quartas, o vencedor do confronto vai enfrentar o suíço Roger Federer ou o grego Stefanos Tsitsipas, adversários neste domingo.

Um tenista argentino foi o maior destaque da atualização do ranking da ATP, divulgada nesta segunda-feira (14), data da estreia do Aberto da Austrália. Na última lista antes do primeiro Grand Slam da temporada, Diego Schwartzman foi quem teve o melhor desempenho entre os 20 primeiros colocados ao subir da 19.ª para a 16.ª colocação. No Top 10, nada de mudanças com o sérvio Novak Djokovic na ponta, seguido pelo espanhol Rafael Nadal e pelo suíço Roger Federer.

Com a semifinal do ATP 250 de Sydney, na Austrália, Schwartzman subiu para 1.925 pontos e trocou de posição com o russo Daniil Medvedev, que estava em 16.º lugar e caiu para 19.º mesmo sendo vice-campeão do ATP 250 de Brisbane, também em solo australiano. Entre os dois estão o canadense Milos Raonic, na 17.ª posição, e o italiano Marco Cecchinato, na 18.ª.

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Entre os 100 primeiros colocados, quem mais subiu na atualização desta segunda-feira foi o britânico Cameron Norrie, que galgou 25 posições e atingiu o 68.º lugar. O norte-americano Tennys Sandgren foi outro que se destacou ao ganhar 22 colocações - da 63.ª para a 41.ª posição. No entanto, no mesmo dia os dois foram eliminados logo na primeira rodada do Aberto da Austrália.

Na liderança, Djokovic segue soberano com 9.135 pontos - bem à frente de Nadal, que tem 7.480. Somente os dois lutam pelo posto de número 1 do mundo neste primeiro Grand Slam da temporada. Federer, em terceiro lugar, soma 6.420 pontos e tem na sua cola o alemão Alexander Zverev, com 6.385. O quinto é o argentino Juan Martín del Potro, que não está disputando o torneio em Melbourne.

BRASIL - Entre os tenistas brasileiros, a campanha no qualifying do Aberto da Austrália pouco rendeu. Número 1 do País, o cearense Thiago Monteiro subiu uma posição, para 126.ª com 449 pontos, ao parar na terceira e última rodada. O paulista Rogério Dutra Silva, que perdeu na estreia, caiu duas - para o 136.º lugar. Também derrotados no primeiro jogo, Thomaz Bellucci (em 225.º) e Guilherme Clézar (234.º) ganharam uma colocação cada.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 9.135 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.480

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.420

4.º - Alexander Zverev (ALE) - 6.385

5.º - Juan Martín del Potro (ARG) - 5.150

6.º - Kevin Anderson (AFS) - 4.810

7.º - Marin Cilic (CRO) - 4.160

8.º - Dominic Thiem (AUT) - 4.095

9.º - Kei Nishikori (JAP) - 3.750

10.º - John Isner (EUA) - 3.155

11.º - Karen Khachanov (RUS) - 2.835

12.º - Borna Coric (CRO) - 2.435

13.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

14.º - Kyle Edmund (ING) - 2.150

15.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.095

16.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.925

17.º - Milos Raonic (CAN) - 1.900

18.º - Marco Cecchinato (ITA) - 1.889

19.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.865

20.º - Nikoloz Basilashvili (GEO) - 1.820

126.º - Thiago Monteiro (BRA) - 449

136.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 410

225.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 222

234.º - Guilherme Clezar (BRA) - 214

Por precaução, o espanhol Rafael Nadal não jogará neste sábado a disputa do terceiro lugar de um torneio de exibição em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Mubadala World Tennis Championship, diante do russo Karen Khachanov.

"Meu objetivo de jogar novamente foi cumprido", disse o número dois do ranking mundial. "Espero que os fãs e a organização do torneio entendam, mas espero estar saudável para ter um ano de 2019 excitante."

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Depois de ficar quase quatro meses afastado das quadras por causa de um problema no joelho direito, Nadal voltou a jogar nesta sexta-feira, mas perdeu de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4, para o sul-africano Kevin Anderson.

Nadal deve voltar a jogar a partir de 31 de dezembro, quando vai começar o Torneio de Brisbane, preparatório para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, com início previsto para o dia 14.

A decisão do torneio de exibição será entre Anderson e o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, também neste sábado.

Um dia após ser operado, o tenista Rafael Nadal anunciou nesta terça-feira em sua conta no Twitter que a cirurgia no tornozelo direito foi bem-sucedida, mas informou também que terá de adiar a partida de exibição que faria no próximo dia 7 de dezembro, em Palma, em benefício das pessoas afetadas pelas fortes chuvas, do dia 9 de outubro, em Llevant de Mallorca.

"Olá a todos. Obrigado pelas mensagens que recebi ontem e hoje. A operação no tornozelo foi boa, estou em casa e para lhe contar que adiamos a festa de exibição prevista em benefício das vítimas em Llevant de Mallorca", escreveu o espanhol em sua rede social.

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Nadal participou pessoalmente dos trabalhos de limpeza de Sant Llorenç, no dia 26 de outubro, e disse que estava "muito feliz" de poder estar neste evento solidário.

Com a cirurgia no tornozelo direito, Nadal está fora da disputa do ATP Finals, que começa no domingo, em Londres, com a participação dos oito melhores jogadores da temporada.

Por causa de dores no abdômen, Nadal, de 32 anos, não participou do Masters 1000 de Paris, realizado na semana passada, e perdeu o primeiro lugar do ranking da ATP para Novak Djokovic, que foi vice-campeão da competição na capital francesa.

Com cinco títulos conquistados nesta temporada (Roland Garros, Masters 1000 do Canadá, Roma e Monte Carlo e ATP 500 de Barcelona), Nadal ficará fora do ATP Finals pela sexta vez, todas por causa de lesões. No caso, ele se ausentou das edições de 2005, 2008, 2012, 2016, 2017 e 2018 do evento na capital inglesa.

Rafael Nadal confirmou nesta segunda-feira que não vai disputar o ATP Finals, que vai encerrar a temporada do circuito masculino na próxima semana. O tenista espanhol alegou dores abdominais e uma cirurgia no tornozelo para ficar de fora do torneio que reúne os oito melhores do ano, em Londres, entre os dias 11 e 18.

O atual número dois do mundo - perdeu a liderança para Novak Djokovic nesta segunda - explicou que apresenta um fragmento solto no tornozelo que vinha o incomodando nos últimos meses. Ele disse que vai aproveitar as dores abdominais, que causaram sua ausência no Masters 1000 de Paris, para realizar a operação que não é de urgência.

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"Infelizmente tive um problema no abdômen em Paris, na semana passada, e, além disso, tenho um fragmento na articulação do tornozelo que precisa ser removido em uma cirurgia hoje", disse o espanhol, em comunicado publicado nesta segunda em suas redes sociais.

Nadal destacou que o problema no tornozelo não foi detectado agora. "É certo que havíamos diagnosticado o problema há algum tempo e, de vez em quando, o fragmento me incomodava. Como o problema no músculo abdominal já me impediria de jogar em Londres, aproveitamos o momento para remover o fragmento e evitar futuros problemas", esclareceu o atleta de 32 anos.

Fora do ATP Finals, o espanhol vai encerrar a sua temporada agora. Sua meta é aproveitar as semanas restantes para se recuperar da cirurgia antes de iniciar a pré-temporada, em dezembro. "Desta maneira, espero estar em boas condições para a próxima temporada. Agradeço pelo apoio de todos."

Com a revelação do novo problema físico, Nadal encerra uma temporada marcada por ao menos três lesões. A mais grave foi no joelho direito, que o tirou da semifinal do US Open, diante do argentino Juan Martín del Potro. Outra aconteceu na semana passada, impedindo sua presença no Masters de Paris. E, agora, o espanhol revelou o problema no tornozelo.

A ausência na capital francesa custou ao espanhol a liderança do ranking. Djokovic só precisou vencer um jogo no torneio, no qual foi vice-campeão, para garantir a retomada da ponta. E, com a decisão de Nadal de não disputar o ATP Finals, o sérvio assegura automaticamente a liderança até o fim do ano.

Em Londres, Nadal deve ser substituído pelo norte-americano John Isner. As chaves da competição serão sorteadas ainda nesta segunda.

O espanhol encerrou sua temporada com a marca de 45 vitórias e apenas quatro derrotas. Com este retrospecto, faturou cinco títulos, incluindo o de Roland Garros. Foi o seu 17º troféu de Grand Slam na carreira. Só está atrás dos 20 do suíço Roger Federer.

O espanhol Rafael Nadal (7.660 pontos) e o sérvio Novak Djokovic (7.445 pontos) continuam na liderança do ranking da ATP a uma semana do início do Master 1000 de Paris, na França, que definirá os oito tenistas para a disputa do ATP Finals, em Londres, em novembro.

Djokovic, que desde a semana passada ocupa o segundo lugar, após ganhar o Masters 1000 de Xangai, na China, está a apenas 215 pontos de Nadal. Ambos vão lutar pelo primeiro lugar no ginásio París-Bercy, de 28 de outubro a 4 de novembro.

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A única variação nas primeiras colocações foi a presença do norte-americano John Isner e do búlgaro Grigor Dimitrov, que ocupam a nona e a 10.ª colocação, respectivamente. A maior ascensão foi obtida pelo russo Karen Khachanov, campeão do Torneio de Moscou, um ATP 250, ao ganhar sete posições e ocupar a 19.ª posição.

Nas duplas, o primeiro lugar segue com o norte-americano Mike Bryant, com 9.350 pontos. O brasileiro Marcelo Melo é o quarto colocado, ao lado do parceiro polonês Lukasz Kubot, com 6.600.

O também brasileiro Bruno Soares surge na nona posição, ao lado do britânico Jamie Murray, com quem joga duplas, ambos com 5.610 pontos.

O brasileiro Marcelo Demoliner, vice-campeão em Antuérpia, subiu sete posições e está com 1.411 pontos ganhos, na 60.ª colocação. Seu companheiro na Bélgica foi o mexicano Santiago González, que ganhou duas posições e está em 52.º lugar no ranking, com 1.515 pontos.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.660 pontos

2.º - Novak Djokovic (SRB) - 7.445

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.260

4.º - Juan Martin del Potro (ARG) - 5.860

5.º - Alexander Zverev (ALE) - 5.025

6.º - Marin Cilic (CRO) - 4.185

7.º - Dominic Thiem (AUT) - 3.825

8.º - Kevin Anderson (AFS) - 3.775

9.º - John Isner (EUA) - 3.380

10.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 3.335

11.º - Kei Nishikori (JAP) - 2.910

12.º - David Goffin (BEL) - 2.855

13.º - Borna Coric (CRO) - 2.415

14.º - Kyle Edmund (GBR) - 2.330

15.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

16.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.155

17.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.880

18.º - Jack Sock (EUA) - 1.850

19.º - Karen Khachanov (RUS) - 1.845

20.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.842

115.º - Thiago Monteiro (BRA) - 503

151.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 379

246.º - Guilherme Clezar (BRA) - 215

252.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 213

Apesar das investidas da chamada "NextGen", os tenistas veteranos seguem dominando o circuito masculino. Juntos, o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic venceram os últimos nove torneios de Grand Slam. Neste ano, cada um levantou um troféu. E, a partir desta segunda-feira, em Nova York, eles iniciam o tira-teima da temporada nas quadras duras do US Open.

Campeão de Roland Garros, Nadal entra como favorito por ser o atual número 1 do mundo e por vir no embalo do título do Masters 1000 de Toronto. O espanhol, como de costume, se esquiva da condição de principal candidato ao troféu. "Não há um favorito muito claro. Novak e Roger estão vindo bem, eles gostam muito de quadra dura", disse o espanhol, que é o atual campeão e mira o quarto título em Flushing Meadows.

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Djokovic ganhou novo fôlego no circuito, após problemas físicos e oscilações, com a conquista em Wimbledon. Como preparação, o sexto do ranking se sagrou campeão do Masters 1000 de Cincinnati, justamente sobre Federer na final. E reforçou a sua confiança para buscar o terceiro troféu em Nova York.

Vice-líder do ranking, Federer chega menos cotado que os dois rivais. Irregular em Cincinnati, o tenista de 37 anos caiu nas quartas em Wimbledon, a sua grande meta do ano. Seu bom momento na temporada foi logo no início, quando faturou o Aberto da Austrália e retomou provisoriamente o topo do ranking ao vencer em Roterdã também.

"Não me vejo como favorito, acredito que Rafa e Novak sejam os principais candidatos. Vou trabalhar muito para chegar ao US Open bem preparado e com boas chances", afirmara o suíço, que pode voltar à liderança do ranking, apesar das recentes oscilações. Para tanto, precisa encerrar o jejum de 10 anos em Nova York e conquistar o Grand Slam norte-americano pela sexta vez. Ao mesmo tempo, Nadal não poderia passar das quartas de final.

Juntos, o trio formado por Nadal, Federer e Djokovic faturou nada menos que 31 dos 40 Grand Slams disputados nos últimos dez anos. Correndo por fora, os tenistas da nova geração já superam os veteranos em torneios de nível Masters 1000, mas ainda sonham em quebrar a hegemonia deles nas competições mais prestigiadas.

O "NextGen" é encabeçado pelo alemão Alexander Zverev, quarto do mundo. Mas o grego Stefanos Tsitsipas, o croata Borna Coric, o canadense Denis Shapovalov, o norte-americano Frances Tiafoe, o sul-coreano Hyeon Chung e o britânico Kyle Edmund também podem surpreender.

No feminino, as chances seguem mais distribuídas, apesar da boa fase da romena Simona Halep, número 1 do mundo e campeã em Montreal. A local Sloane Stephens, atual campeã, e a alemã Angelique Kerber, vitoriosa em Wimbledon, são também fortes candidatas ao título. A checa Petra Kvitova e a dinamarquesa Caroline Wozniacki correm por fora.

Maior aposta da torcida, Serena Williams é uma incógnita. Depois do vice-campeonato em Wimbledon, sofreu a mais dura derrota de sua vida e não emplacou boa sequência de jogos. Se surpreender, não brigará somente pelo sétimo troféu em Nova York, mas pelo sonhado 24.º título de Grand Slam da carreira. Igualaria, assim, o recorde da australiana Margaret Court.

BRASILEIROS - Pela primeira vez em 11 anos, o Brasil não terá representantes nas duas chaves de simples. Isso não acontecia desde 2007. Thiago Monteiro, Rogério Dutra Silva, Guilherme Clezar e Beatriz Haddad Maia caíram no qualifying. Resta, assim, a expectativa pelas atuações de Bruno Soares e Marcelo Melo nas duplas. Soares e o escocês Jamie Murray vivem fase melhor, campeões em Cincinnati. Já Melo e o polonês Lukasz Kubot vêm de apenas duas vitórias nos últimos seis jogos.

NOVIDADES - Pela primeira vez em um Grand Slam, o US Open contará com um cronômetro visível para o público para controlar a demora dos tenistas para sacar. Testado nas últimas semanas, em torneios menores, o recurso deve gerar polêmica, principalmente com Nadal, que já se disse totalmente contra um controle mais rígido na reposição de bola durante o jogo.

Tenistas que levarem mais de 25 segundos para sacar entre um ponto e outro vão receber advertência, que poderá ser seguida pela perda do ponto. A regra sempre existiu, mas sempre foi encarada com flexibilidade pelos árbitros de cadeira. No US Open, o controle mais rígido deve gerar discussões entre atletas e juízes. O Grand Slam será ainda o primeiro a contar com o desafio eletrônico em todas as quadras do complexo Billie Jean King.

Outra novidade é a estreia do novo Louis Armstrong Stadium, a segunda maior quadra do local, agora com teto. A entrega do renovado estádio finaliza uma reforma geral no complexo que custou US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões) ao longo dos últimos cinco anos. A conta inclui o teto retrátil na quadra Artur Ashe, as reconstruções da Louis Armstrong e da quadra Grandstand, ambas com maior capacidade de público, e reformas menores nas demais estruturas.

Poucas horas depois de conquistar o título do Masters 1000 de Toronto, no Canadá, o seu 80.º na carreira profissional, o espanhol Rafael Nadal anunciou que não participará nesta semana do outro torneio da série Masters 1000 em quadras duras na América do Norte. O tenista não jogará em Cincinnati, nos Estados Unidos, por questões físicas, já de olho no US Open - o quarto e último Grand Slam da temporada, que começará no próximo dia 27.

"Lamento anunciar que não vou jogar em Cincinnati neste ano. A única razão é que quero cuidar do meu corpo e tratar de mantê-lo tão bem como agora", afirmou Rafael Nadal em um comunicado oficial pouco depois de bater o grego Stéfanos Tsitsipas, uma das revelações na temporada, por 2 sets a 0 na decisão em Toronto.

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Assim, mais uma vez o fã de tênis não poderá ver um duelo entre o espanhol, atual número 1 do mundo, e o suíço Roger Federer. No Canadá, o segundo do ranking da ATP preferiu descansar para focar em Cincinnati, onde já foi campeão oito vezes na carreira profissional.

"Estou seguro que os verei (torcedores em Cincinnati) no próximo ano e lamento muito mesmo não estar com eles neste. Obrigado por todo o apoio como sempre", finalizou Rafael Nadal.

O game 'Mario Tennis Aces' será lançado no Nintendo Switch no próximo dia 22 de junho. Para deixar os fãs ainda mais ansiosos, a empresa japonesa revelou nesta quinta-feira (7) um trailer do jogo que traz o encanador bigodudo em uma partida contra ninguém menos que o espanhol Rafael Nadal, tenista número 1 no ranking da ATP.

Em uma sequência mostrando todos os movimentos que estarão disponíveis para o jogador, Nadal prevalece graças a um recurso de desafio eletrônico usando no tênis, chamado Hawk-Eye. 'Mario Tennis Aces' é uma das grandes apostas da Nintendo para 2018 e trará, além do inédito modo história, a opção multiplayer.

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Rafael Nadal teve o jogo que travava com o argentino Diego Schwartzman nesta quarta-feira interrompido pela chuva e a conclusão do confronto, válido pelas quartas de final de Roland Garros, acabou sendo adiada para esta quinta. Antes do adiamento, o espanhol foi surpreendido ao ser derrotado por 6/4 no primeiro set, sendo que o duelo parou quando ele vencia a segunda parcial por 5/3.

Antes de buscar a virada no placar nesta quinta, porém, o atual líder do ranking mundial viu a possibilidade de quebrar um recorde histórico de Bjorn Borg terminar. Dez vezes campeão do Grand Slam francês, Nadal vinha de uma sequência incrível de 37 sets seguidos sem ser superado em Paris e já mirava de perto a marca de 41 parciais consecutivas que o ex-tenista sueco ganhou na importante competição.

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Dono de 16 títulos de Grand Slam, Borg também fez história em Roland Garros com seis troféus, obtidos em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981. Vinte e quatro anos após esta última conquista, Nadal deu início a um reinado neste Grand Slam, com suas dez taças entre 2005 e 2017 - só não foi campeão em 2009, 2015 e 2016.

Ao ser derrotado no primeiro set do duelo iniciado nesta quinta, Nadal voltou a ser superado em uma parcial de um jogo válido por Roland Garros após três anos, quando foi eliminado nas quartas de final pelo sérvio Novak Djokovic. Na edição de 2016, ele não chegou a sofrer nenhuma derrota e não perdeu sets, mas desistiu da competição por motivo de lesão após avançar à terceira rodada.

Caso venha a ser derrotado pelo atual 12º colocado da ATP no jogo que será concluído nesta quinta-feira, Nadal também vai perder a liderança do ranking mundial, pois defende os 2.000 pontos somados pelo título do ano passado e está apenas 100 à frente do suíço Roger Federer, o vice-líder.

No duelo desta quarta, o argentino quebrou o saque de Nadal no terceiro game do primeiro set, mas depois, atuando de forma muito agressiva, foi superado pelo espanhol com o serviço na mão. Inspirado, o tenista sul-americano deu alé lob no favorito e obteve uma nova quebra no sétimo game para fazer 4/3.

A instabilidade dos sacadores continuava e Nadal devolveu a quebra em seguida, antes de o argentino voltar a ganhar um game no serviço do espanhol e fazer 5/4. Depois disso, ele chegou a desperdiçar dois set points e o jogo foi paralisado por cerca de cinco minutos porque um torcedor passou mal na arquibancada. Em seguida, o argentino fechou em 6/4 na retomada da partida.

Antes de começar o segundo set, Nadal recebeu atendimento médico em quadra. Teve o seu punho direito enfaixado. Contra o rival "baleado", Schwartzman obteve nova quebra e fez 2/1, mas o espanhol a devolveu na sequência. E a série de quebras continuou no quinto game, com o argentino abrindo 3/2.

Depois disso, a chuva provocou uma nova paralisação da partida, que foi retomada pouco depois e teve Nadal convertendo um break point para empatar em 3/3. E, depois de confirmar o seu serviço, o espanhol obteve nova quebra e abriu 5/3.

Porém, a chuva voltou a aparecer e o confronto precisou ser interrompido novamente. E, depois de um período de espera, a organização optou por continuar o confronto apenas nesta quinta, tendo em vista também a falta de luz natural para conclusão do duelo.

Quem ganhar esta partida vai enfrentar nas semifinais o vencedor do jogo entre o argentino Juan Martín del Potro e o croata Marin Cilic, que também precisou ser paralisado nesta quarta-feira quando estava empatado em 6/6, com 5/5 no tie-break. O duelo também será concluído nesta quinta.

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