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O presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu que há risco de desabastecimento de diesel, o que pode obrigar o racionamento do combustível no País. Segundo mostrou o Estadão/Broadcast, a Petrobras enviou ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME) no início da semana passada com alerta sobre a possibilidade de faltar diesel no Brasil.

"Não (temos risco de desabastecimento) ainda. Nós precisamos de refino. Se o mundo subir muito o preço dos combustíveis, não destilar lá fora, não refinar, pode faltar, não só para nós, para o mundo todo. Temos que importar gasolina e diesel porque não temos capacidade de refino", afirmou o presidente durante entrevista ao programa Alerta Nacional, da RedeTV!, gravada no último sábado, 28, em Manaus, e exibida nesta segunda-feira, 30.

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Ele ainda falou na necessidade de uma campanha para economizar diesel, caso a situação do abastecimento se agrave. Bolsonaro afirmou que o País tem estoque suficiente para garantir 40 dias do combustível, sem importação.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que "pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento" de energia elétrica em razão da crise energética no País. "O que eu tenho acompanhado é que o governo tomou as medidas necessárias, criou uma comissão para acompanhar e tomar as decisões a tempo no sentido de impedir que ocorra isso aí que você colocou, que haja apagão. Agora, pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro (de Minas e Energia) falou isso", declarou Mourão nesta quarta a jornalistas quando questionado sobre a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de criar uma taxa extra ainda mais cara a ser cobrada na conta de luz.

No entanto, o ministro Bento Albuquerque vem dizendo publicamente não haver a possibilidade de racionamento. Em pronunciamento na terça-feira, 31, ele afirmou que a "condição hidroenergética se agravou" e pediu aos consumidores que reduzam o desperdício de energia por meio de ações como usar chuveiro, ar-condicionado e ferro de passar de manhã ou nos fins de semana, mas não falou da possibilidade de racionamento.

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A partir desta quarta-feira, entra em vigor a bandeira "escassez hídrica", que vai valer até 30 de abril de 2022.

A nova bandeira adiciona R$ 14,20 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Até então, o preço mais elevado era o da bandeira "vermelha patamar 2", cujo valor era R$ 9,49, reajustado em junho.

O País vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que correspondem a 70% da energia gerada no Brasil, estão com 21,3% da capacidade de armazenamento. A previsão do ONS é que esses reservatórios cheguem a 10% da capacidade em novembro.

Para Mourão, o atual cenário de risco de racionamento pode perdurar nos próximos anos, caso as usinas mantenham seus reservatórios em níveis considerados baixos. "A maior parte do uso da água é para atividade da agropecuária. Consumo humano é a menor parte, a outra é a geração de energia. Tem que haver uma dosagem nisso aí. É algo que a gente vai ter que enfrentar nos próximos anos, na minha visão, enquanto não houver recuperação plena dos reservatórios."

Na corrida contra o tempo para evitar um racionamento nos moldes de 2001, com corte compulsório de energia, especialistas e executivos do setor ouvidos pelo ‘Estadão’ apontam algumas medidas para tentar amenizar o aprofundamento da crise. As soluções incluem medidas como contratação emergencial (por meio de cogeração ou térmicas), retorno do horário de verão, aceleração da instalação de painéis solares em residências e até cortes seletivos de energia em determinados momentos do dia.

Isso não significa que, neste ponto, o País conseguiria escapar do racionamento. Mas, ao menos, poderia reduz o tamanho de eventuais cortes no fornecimento de energia. Uma das primeiras iniciativas que o governo precisa adotar, dizem os especialistas, é a criação de uma ampla campanha publicitária para explicar a situação do setor.

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Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, a medida tende a criar maior engajamento da sociedade na redução do consumo. Muita gente ainda não entendeu - ou não sabe - a real dimensão da crise, reflexo da postura do governo em negar a gravidade do cenário.

Hoje, segundo dados da consultoria PSR, a chance de o País ter problemas em horários de pico é de 30%, e de ser obrigado a decretar um racionamento tradicional, de 15%. "Nossas simulações e as do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) convergem no sentido de que o tamanho do racionamento não seria superior a 5% da carga e por pouco tempo", diz o presidente da PSR, Luiz Barroso.

Na avaliação dos especialistas, as medidas anunciadas pelo governo, de redução voluntária de energia, são corretas, mas vieram no momento errado. "Estamos na crise desde maio, e as medidas de incentivo à redução do consumo só vão começar em setembro", diz o professor da UFRJ Nivalde Castro. Para ele, uma medida que ajudaria a elevar a oferta seria uma negociação com a Bolívia para aumentar a cota do rio Madeira e, assim, elevar a produção da hidrelétrica de Jirau, em cerca de 700 MW médios.

Os especialistas dizem que, além de rezar pela chuva, é preciso torcer para que as medidas de redução surtam efeito. Mas o professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ Marcos Freitas destaca que a população já está tentando economizar por causa dos elevados preços da energia, com a adoção das bandeiras tarifárias. Mesmo assim, ele afirma que o governo tem de lançar mão de toda e qualquer medida que diminua a demanda, mesmo que o ganho seja pequeno. A sugestão dele é retomar o horário de verão para tentar deslocar o consumo em horário de pico.

Para David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e ex-membro da Câmara de Gestão da Crise de Energia em 2001, não basta apenas dar bônus para as pessoas reduzirem o consumo. É preciso punir quem não consegue economizar. "É importante que se dê um sinal econômico da crise para ter a adesão da sociedade."

Apesar das medidas paliativas, os especialistas alertam que a situação é complicada e que o risco de racionamento está cada vez maior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As chuvas registradas nos últimos dias continuam impactando positivamente o nível dos mananciais na Região Metropolitana do Recife e, com isso, possibilitando ao Governo do Estado levar mais água para a população. Como anunciado na semana passada pelo governador Paulo Câmara, a Compesa vem monitorando os reservatórios e promovendo ajustes no calendário de abastecimento da região. Dessa vez, a novidade é a retirada de 120 mil pessoas do esquema de rodízio em áreas planas da Zona Norte do Recife, a partir do incremento de 200 litros de água por segundo do Sistema Alto do Céu.

A mudança no calendário passa a valer a partir desta segunda-feira (19) nas áreas planas dos bairros da Mangabeira, Ponto de Parada, Porto da Madeira, Cajueiro, Campina do Barreto, Fundão, Água Fria, Bomba do Hemetério, Beberibe, Arruda, Encruzilhada, Hipódromo, Torreão, Campo Grande, Espinheiro, Jaqueira, Tamarineira, Rosarinho e Aflitos. Antes do ajuste, o regime de distribuição de água nessas áreas era de um dia com água para dois dias sem, agora a população será atendida com água todos os dias nas torneiras.

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O Sistema Alto do Céu, que operava com uma vazão de 700 litros por segundo, passa a operar com 900 litros por segundo. A mudança é resultado do aumento de 450 para 650 litros por segundo da água que é retirada dos rios Pitanga e Utinga, localizados em Igarassu.

“Estamos animados por conseguir ofertar água todos os dias para essas 120 mil pessoas e, ainda mais, com a perspectiva de aumentar mais o nível dos mananciais, uma vez que a RMR está no início do seu período chuvoso. Nesse cenário, a Compesa segue trabalhando incessantemente para levar mais água para a população”, destaca a presidente da Compesa, Manuela Marinho.

Na semana passada, foi anunciada a melhoria da oferta de água para os bairros de San Martin, Mangueira, Jiquiá, Ipsep, Afogados e Imbriribeira, no Recife, além de outras áreas dos municípios de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho, a partir do incremento alcançado com o aumento no volume de Pirapama, totalizando 430 mil pessoas beneficiadas. “A ampliação da oferta de água para os pernambucanos é uma das metas que o Governo do Estado está empenhado todos os dias”, finaliza Manuela.

*Da assessoria 

 

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Sobreviver com pouca água na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou ainda mais desafiador com o novo calendário de racionamento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Mesmo com a necessidade do reforçar a higiene para controlar a pandemia da Covid-19, a companhia racionou o abastecimento. Desassistidos há mais de dois meses, assim como a água, populares apoiam-se na resiliência e se unem para enfrentar os impactos do atraso no serviço.

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A capacidade de adaptação da água, que contorna obstáculos e permeia por percursos adversos, é percebida na comunhão entre os moradores da 1ª Rua Campo da Monta, em Jaboatão dos Guararapes. A maioria findou o contrato com a Compesa e reverteu os pagamentos para a construção de cisternas e poços particulares. Mesmo sem o serviço, a taxa mínima ainda chega, contudo, o papel que deveria ser da companhia é assumido por eles mesmos, que doam água aos vizinhos que não possuem reserva própria.

Um emaranhado de baldes e mangueiras toma os cômodos das residências já apertadas, que muitas vezes tornam-se berçários de mosquitos da dengue e outras doenças provenientes de água parada. Dona Maria das Graças é a principal doadora da rua e reclama que os calendários nunca foram respeitados. Ela aponta que última vez que chegou água à localidade foi no Natal passado.

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O stress de não poder tomar um banho digno ou manter a casa limpa é convertido em métodos alternativos de captação, como ocorre na residência de Dona Maria José. Em um ponto alto de Moreno, na Rua Djalma Montenegro, ela já paga R$150 por dois carros pipa ao mês e afirma que não recebe água desde setembro do ano passado. O descaso da empresa fez o marido desenvolver um dispositivo para recolher a água da chuva que cai na calha.

Além de não respeitar o cronograma, muitas vezes a qualidade da água que chega não é indicada ao consumo. Ao abrir as torneiras, escorre um líquido sujo e barrento que não é usada para banho, nem garante a limpeza das pilhas de prato e roupas acumuladas. A condição desumana é subvertida com outro ensinamento da água, que é mole, mas persiste em transpassar a rigidez da pedra com perseverança.

No último dia 22, a Compesa anunciou a redução do serviço, que alcança de 10 municípios da RMR. De acordo com a entidade, a contenção na distribuição d’água é uma medida para contrapor a sequidão dos reservatórios decorrente de um inverno com baixos índices de chuva. Confira a tabela com o novo calendário de distribuição:

Paula Oliveira/LeiaJá Imagens

Procurada em três oportunidades pela reportagem, a Compesa não se pronunciou sobre a atual condição hídrica do estado, não deu prazo para a volta do cronograma tradicional, não respondeu sobre o desrespeito aos calendários anteriores, nem sobre o desabastecimento nas áreas visitadas.

O LeiaJá também questionou a companhia sobre a cobrança da taxa mínima e se a má qualidade do serviço não confere descontos ao consumidor. O espaço segue aberto para esclarecimento à população.

Os supermercados australianos voltaram a restringir a venda de papel higiênico, após uma nova febre dos consumidores deflagrada pelo aumento nos casos de coronavírus na cidade australiana de Melbourne.

"Parem, isso é ridículo", disse o primeiro-ministro Scott Morrison a seus compatriotas, afirmando que os novos contágios na segunda cidade do país não ameaçam os bons resultados do país na luta contra a Covid-19.

As autoridades relataram 30 novos casos da doença nas últimas 24 horas, em Melbourne. Este é o 10º dia consecutivo em que são registrados mais de dez novos infectados diariamente no estado de Victoria. Os outros estados australianos não registram nenhum, ou menos de dez casos, diariamente há várias semanas.

As autoridades de Victoria estão fazendo uma grande campanha de testes em vários bairros de Melbourne, com a ajuda do Exército. Mais de 200 soldados foram mobilizados para a tarefa nesta área.

Em comparação com outras partes do mundo, o número de casos na Austrália é pequeno. Este aumento faz temer, porém, uma segunda onda epidêmica, agora que a maioria dos estados está desmantelando as restrições.

Woolworths e Coles, as duas maiores redes de supermercados australianas, anunciaram nesta sexta a imposição em todo país de cotas para a venda de papel higiênico e de cozinha para lidar com um frenesi de compras que não se via desde o surgimento da pandemia em março.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite deste domingo (31) um plano de racionamento de energia, em meio a um novo apagão no país. O líder chavista afirmou, em pronunciamento na televisão, que o objetivo da medida, que terá duração de 30 dias, é tentar minimizar os problemas provocados pelos blecautes - entre eles, o corte dos sistemas de comunicação e de distribuição de água.

O apagão deste domingo, o terceiro dia seguido com cortes de energia no país, foi parcialmente resolvido no fim da tarde. Houve protestos esparsos contra a gestão Maduro por causa da falta de eletricidade.

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Por conta do registro de chuvas abaixo da média histórica, a Barragem de Botafogo está operando com menos de 18% da sua capacidade total de armazenamento. Por isso, as cidades de Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima, todos na Região Metropolitana do Recife, sofrerão um racionamento de água. A distribuição nesses municípios sairá de um dia com água e cinco dias sem, para um dia com água e seis dias sem água. Cerca de 500 mil pessoas serão atingidas.

Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), já a partir deste sábado as cidades citadas entraram no rodízio. Ainda conforme o órgão, isso se dá por conta do estado "crítico" do acúmulo de água na Barragem, quando comparado com o mesmo período do ano passado, momento em que o volume máximo acumulado era de 28,68%.

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De acordo com a APAC, há esperanças de que a Barragem de Botafogo possa melhorar o seu nível com as chuvas deste ano. A previsão climática sazonal para os próximos três meses (fevereiro, março e abril), na RMR, é de que as chuvas serão acima da média histórica. “No entanto, ainda não temos uma previsão de quando poderemos melhorar o regime de abastecimento. Precisamos aguardar o período de chuvas até porque precisamos garantir o abastecimento após o período de inverno”, esclarece  a diretora Regional Metropolitana, Simone Albuquerque.

O novo calendário já está disponível para consulta no site www.compesa.com.br e informações pelo 0800 081 0195. Confira as àreas afetadas com a mudança do calendário:

Olinda: Jardim Brasil I e II , Vila Popular, Salgadinho, Sitio Novo, Águas Compridas, Sapucaia, Aguazinha, Alto Nova Olinda, Alto da Bondade, São Benedito e Alto da Conquista.

Paulista: Pau Amarelo, Nossa Senhora da conceição, Janga, Maranguape II e II, Jaguarana, Jardim Paulista, Arthur Lundgreen I e II, Paratibe e Mirueira.

Abreu e Lima: Caetés III, Centro, Fosfato,  Desterro, Timbó, Alto São Miguel,Matinha, Planalto e Alto da Bela vista.

Igarassu: Centro e Cruz de Rebouças

 





 

O gás de cozinha deve ter o seu preço reajustado nos próximos dias, e tem municípios do país prevendo o valor de um botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ultrapassando os R$ 100, como é o caso do Distrito Federal, que também corre risco de ter racionamento.

Segundo informações do presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), Alexandre José Borjaili, ao site Correio Brasiliense, no início de setembro houve dois aumentos. O presidente afirma que a Petrobras anunciou reajuste de 4,5% no GLP industrial e as distribuidoras anteciparam a elevação de custo que terão com o acordo coletivo da categoria e que vai vigorar em outubro. 

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Alexandre José alertou ao site que em Minas Gerais, Goiás, Brasília e São Paulo pode ter racionamento do gás, já que a refinaria de Paulínia, São Paulo, a maior do país, está funcionando parcialmente. No Distrito Federal, atualmente os botijões estão custando entre R$ 80 e R$ 95.

Moradores do Sítio Histórico de Olinda, no Grande Recife, estão passando por muitas dificuldades. Há mais de 15 dias sem água por conta de um trabalho que está sendo realizado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), parte dos olindenses está tendo que pagar por caminhões-pipa, garrafões de água ou, para aqueles que não têm dinheiro, precisando contar com a boa vontade de outras pessoas que cedem um pouco de água. Cozinhar, tomar banho e até lavar roupas virou luxo para algumas pessoas.

Segundo Jailson Martins, 21 anos, mesmo após o ligamento dos canos novos feito pela companhia, apenas algumas casas da localidade estão sendo abastecidas. “Tem gente que há 20 dias não tem uma gota de água na torneira. A solução que alguns encontraram foi de fazer uma escavação até encontrar o cano antigo e pegar água dele”, informa o comerciante.

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Laice Pinto, 77 anos, reclama que mesmo antes da reforma da Compesa, o abastecimento de água para a sua casa só era feito de cinco em cinco dias. “É uma dificuldade muito grande. Eu tenho que sempre pedir ao meu filho ou aos meus netos para pegarem água para mim na casa da vizinha”, aponta. Além da falta de abastecimento que engrossou com essa reforma, os buracos e pedras espalhados pelas ruas também dificultam a locomoção da aposenta e de outros moradores com alguma limitação.

Cega de um olho, Dona Laice teme sofrer algum acidente enquanto caminho pelo local em obra. “Antes dessa desorganização aqui eu só saía pela manhã, por conta da minha visão.  Agora, nem mais pela manhã eu consigo andar por aqui, e quando saio é com muita dificuldade e medo de cair”, reclama a aposentada.

Morando na Rua Nossa Senhora da Guadalupe, José Marcos , 64 anos, cadeirante, agora só consegue sair de sua residência quando a van da AACD, onde faz reabilitação, vem busca-lo. “Está muito difícil pra mim. Eu não consigo mais ir à rua devido a tanto buraco e pedras que estão espalhadas”, reclama o cadeirante.

Moradores reclamam que a companhia não avisou à comunidade sobre o que iria ser feito e muito menos ofereceu algum suporte para que eles. “Se vai passar tanto tempo sem água, a Compesa deveria ao menos mandar um caminhão pipa para que a gente pudesse encher as coisas”, aponta Italo Nunes. Segundo relatos, algumas pessoas tiveram que desembolsar 40 reais por 1 mil litros de água do carro pipa.

Cleber da Silva, 38 anos, vende garrafões de água mineral na comunidade do Guadalupe, ele relata que com essa crise no abastecimento público da água no Sítio Histórico, a demanda aumentou para ele, que chegou a vender cerca de 150 garrafões por dia, cobrando o mesmo valor: R$ 4,50. “As pessoas aqui já ganham pouco e agora tem mais esse custo. Um absurdo”, exclama o comerciante

Resposta da Compesa

Em nota, a Compesa informou que "uma equipe foi enviada hoje na Rua Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro de Guadalupe, em Olinda, e constatou que o abastecimento na rua está normal.  Porém, foi encontrada uma obstrução no ramal no imóvel 327, um problema localizado. Os técnicos estão no local realizando os serviços de desobstrução  do ramal e a previsão é finalizar os trabalhos ainda hoje".

Ainda no texto, a Companhia esclareceu que a maioria dos vazamentos foi provocada pelos próprios moradores, quando tentam realizar ligações irregulares, "mas essa situação já foi contornada". A Compesa explica que a nova rede de distribuição ainda está em fase de testes por meio do Projeto Olinda+Água. "O projeto prevê ações de melhorias da rede de abastecimento com o objetivo de ofertar água todos os dias para 15 bairros de Olinda ao término do projeto, previsto para 2021", conclui a nota.

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Mesmo tendo chegado ao fim da greve dos caminhoneiros, moradores do Amapá, região Norte do Brasil, estão passando por racionamento dos alimentos chamados de "primeira necessidade", como carnes, arroz, feijão. Vários supermercados e distribuidoras estão limitando a compra de certos produtos que são buscados pelos clientes. 

Segundo apurado pela Rede Amazônica, a manifestação local não afetou o mercado interno; o problema maior foi ocasionado por conta das paralisações nos grandes centros urbanos. Cerca de 90% do que o Estado consome, vem de outras regiões. Há relatos de consumidores que estão sendo acompanhados por funcionários de uma distribuidora, que certificam-se do volume da compra dos clientes. A expectativa é que a normalização aconteça na próxima semana, com previsões de abastecimentos já para a segunda-feira (4) e quarta-feira (6). 

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Entenda

A greve dos caminhoneiros rendeu onze dias de paralisação total de suas atividades, o que acabou reverberando na falta da chegada de cargas com carnes, frutas, verduras, e gerando caos em milhares de brasileiros que buscavam, desesperadamente - também - por combustíveis. 

As autoridades portuguesas estão considerando adotar um racionamento de água durante a noite em resposta à maior seca que o país já passou. De acordo com o governo, 94% do território português está passando por uma seca "extrema".

O secretário do meio ambiente, Carlos Martins, afirmou, no entanto, que o racionamento pode sair pela culatra, pois os cidadãos podem estocar água antes do anoitecer. Por outro lado, a medida ajudaria a reduzir a perda de água por canos quebrados. Martins também citou que a redução da pressão de água no sistema de distribuição é outra opção.

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A seca tem causado problemas na agropecuária e na produção de energia hidrelétrica, além de ter facilitado a propagação de incêndios, que deixaram mais de 100 mortos no verão. Fonte: Associated Press.

O Governo do Estado da Paraíba divulgou, na noite de terça-feira (19), uma nota oficial onde diz que vai recorrer da decisão da 4ª Vara Federal-PB, que - atendendo a um pedido do Ministério Público Federal - determinou a volta do racionamento de água na cidade Campina Grande e em outras 18 cidades.

De acordo com a nota, a decisão da 4ª Vara Federal não se justifica e fere o princípio da dignidade humana. A nota explica que o fim do racionamento de água do açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) somente foi decidido após as garantias técnicas terem sido asseguradas por órgãos como a Agência Nacional de Águas (Ana), Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).

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Após 26 dias de abastecimento normalizado, o volume do açude Boqueirão cresceu e está previsto pra atingir nesta quarta-feira (20) a marca de 1 milhão de metros cúbicos.

“A decisão de retornar o racionamento claramente inviabiliza o acesso do povo de Campina Grande e região à água, e o objetivo do Governo da Paraíba é, ao contrário do que decidiu a Justiça, garantir água para o povo. O Governo da Paraíba ainda não foi formalmente intimado da decisão da 4ª Vara Federal”, diz a nota.

A juíza 2ª Vara da Fazenda Pública, Ana Carmem Pereira de Jordão, determinou a suspensão do fim do racionamento do açude de Boqueirão, que fornece água para Campina Grande e mais 18 cidades da região. A decisão foi divulgada na tarde desta segunda-feira (21).

No texto da decisão, a juíza estabelece que seja mantido o racionamento das águas do açude do Boqueirão até que consiga chegar aos níveis confiáveis do volume hídrico. O descumprimento da decisão  acarretará uma multa diária no valor de R$ 500 mil.

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O Secretário Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba, João Azevedo, havia divulgado que o encerramento do racionamento estava previsto para acontecer no sábado (26), no entanto, na manhã desta segunda-feira (21) o governador Ricardo Coutinho tinha anunciado que o fim do racionamento iria ser antecipado para a próxima sexta-feira (25).

A juíza também determinou que a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e o Governo do Estado apresentem dados, indicando que o açude e a população não irão se prejudicar com a liberação total do abastecimento de água.

Nesta segunda-feira (21) o governador Ricardo Coutinho (PSB) comunicou que o fim do racionamento no fornecimento de água em Campina Grande e de 18 municípios da região será antecipado para a próxima sexta-feira (25). O açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, fornece as 19 cidades, e enfrentava o racionamento desde dezembro de 2014.

O Secretário Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba, João Azevedo, tinha divulgado no início do mês que o encerramento do racionamento estava previsto para acontecer no sábado (26), quando o reservatório atingisse a marca de 8,2% da capacidade total.

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Conforme a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), o reservatório alcançou 8,2% de sua capacidade nesta segunda-feira (21), saindo do volume morto. Em abril, a chegada das águas da transposição do rio São Francisco possibilitou o aumento de água no reservatório.  

De acordo com informações do G1PB, o governador disse que o volume de água do açude assegura ‘autonomia’ de 303 dias, tempo em que é possível retirar água mesmo que ocorra algum problema na transposição. "Não é possível uma polêmica como essa [em torno do fim do racionamento] quando os dados apresentados mostram que tudo está sendo feito com responsabilidade", relatou.

A Prefeitura de São Paulo foi acusada pela professora Marcella Campos, diretora da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), de limitar a merenda das crianças nas escolas municipais de ensino.

Diante disso, os professores da rede pública municipal se reuniram no último sábado (19) e convocaram a realização de um ato público em frente à sede da Prefeitura Municipal de São Paulo, exigindo o fim do racionamento e a garantia de merenda de qualidade para as crianças. O ato será realizado às 16h da próxima quarta-feira (23).

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Essa situação foi denunciada por diversos professores municipais nas redes sociais. Eles afirmam que todos os dias centenas de crianças pedem para comer um pouco mais da merenda e não têm permissão. Marcella Campos diz que os alunos estão sendo marcados à caneta para que haja um controle maior de quem já comeu e que a qualidade na alimentação está prejudicada. “Desde o início do ano, professores e funcionários vêm denunciando a queda na qualidade e na quantidade da merenda servida. Segundo esses relatos, a merenda que antes alimentava durante uma semana, agora tem que durar um mês”, afirmou a diretora da Apeoesp.

Em resposta às acusações, o prefeito João Dória disse nas redes sociais que a limitação da merenda “é para combater a obesidade infantil, problema grave que atinge muitas crianças em nossa cidade.” Dória ainda afirma que não se trata de racionamento, e sim “uma readaptação na merenda fornecida.”

A cidade de Venturosa, no Agreste de Pernambuco, não vai precisar mais passar por racionamento de água. A Barragem de Ingazeira, que abastece o município, começou a verter, acumulando o suficiente para os próximos três anos.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o manancial estava com menos de 50% da sua capacidade no começo de julho, mas atingiu seu nível máximo com as chuvas dos últimos dias. A companhia agora trabalha para fazer ajustes e interligações na rede de distribuição para retirar Venturosa do racionamento até o mês de setembro.

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Já em agosto, o atual rodízio na cidade, de três dias com água e nove dias sem, será reduzido para dois dias com água e dois dias sem. O município passou oito meses em colapso e voltou a receber água nas torneiras no dia 13 de junho.

Venturosa está na lista das sete cidades a serem beneficiadas com o Sistema Adutor dos Poços de Tupanatinga, obra em execução pela Compesa e Governo de Pernambuco. O recurso, de R$ 54 milhões, é federal. A previsão é que o sistema esteja pronto em maio de 2018. 

Diante dos períodos de chuvas registradas no Agreste pernambucano, os moradores do município de Altinho foram beneficiados com o aumento do abastecimento de água na região. Na terça-feira (18) a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou a redução no racionamento após a recuperação da Barragem de Mondé. A partir deste mês, a cidade terá quatro dias com água e 12 sem. Antes, o intervalo chegava até 26 dias, com o abastecimento através do Sistema Integrado do Prata. 

De acordo com informações da Compesa, a Barragem de Mondé acumulou seu volume máximo. São 250 mil m³ de água que devem abastecer a cidade até segundo semestre deste ano, conforme planos do novo rodízio. 

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Em nota, o gerente de Negócios da Compesa, Augusto Dantas, promete uma melhoria no abastecimento do município ainda neste semestre. Ele afirma que será concluída a obra de ampliação do Sistema Integrado Prata/Pirangi, permitindo a melhoria do calendário em Altinho e o abastecimento de outros municípios do Agreste, como Agrestina, Cachoeirinha e Ibirajuba. Atualmente, estes municípios são atendidos pela Adutora do Prata. 

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A chuva forte que provocou alagamentos na Região Metropolitana do Recife (RMR) também permitiu a acumulação de água em barragens que abastecem cidades do interior. De acordo com a Companhia de Abastecimento de Pernambuco (Compesa), a precipitação retirou cidade de Panelas, no Agreste, do colapso de abastecimento e os moradores voltarão a receber água nas torneiras na próxima segunda-feira (17).

Segundo a Compesa, a Barragem São Sebastião, que atende o município, recuperou 25% da capacidade. Em Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, houve ganho de quase 4%. Já o Reservatório de Botafogo, que está com 11% do volume total, manteve o mesmo nível, não foram registradas mais perdas.

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Por causa da situação atual de Botafogo, a cidade de Olinda teve que entrar em esquema de racionamento de água. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), na última quinta-feira (13), choveu o equivalente a dez dias no Recife.

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Os municípios de Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, que fazem parte da zona norte da Região Metropolitana do Recife (RMR), vão ter o calendário de abastecimento de água ampliado. O rodízio nas localidades vai passar para um dia com água e cinco sem.

Segundo a Companhia de Abastecimento de Pernambuco (Compesa), o motivo é a falta de chuva. O cenário de seca por setes anos consecutivos e a ausência das precipitações deixaram a Barragem de Botafogo, em Igarassu, em baixo nível. 

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A mudança já passa a valer nesta terça-feira (4). Anteriormente, o calendário era de um dia com água e três dias sem. Não há previsão para o racionamento acabar, o que deve depender das chuvas.

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