Tópicos | Protesto dos estudantes

Movimentos estudantis, sindicais e sociais promovem, nesta quinta-feira (26), protestos em defesa da educação pública em todo o Brasil. A previsão é que sejam realizados atos em todas as capitais brasileiras, tendo como palco de ação escolas, universidades, ruas e espaços públicos.

Em Pernambuco, o ato de maior força será realizado em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua do Hospício, Centro do Recife. Na ocasião, os manifestantes vão realizar um “Aulão Público” com a temática “A Educação não vai pagar pela Crise!”.

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Além de problemas na renovação e ingresso no Programa de Financiamento Estudantil (Fies), estudantes de todo o País sofrem com cortes no repasse de verbas para instituições federais de ensino superior, prejudicando o custeio de bolsas de pesquisa, assistência estudantil, entre outras atividades. Amanhã, além de integrantes dos movimentos, vão participar do protesto alunos de unidades de ensino públicas ou privadas que não têm vínculo com os movimentos, mas apoiam a causa.

Professores também estão na rua

A última segunda-feira (23) foi marcada pela passeata dos professores da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco por vias do Centro do Recife. Já em estado de greve, após assembleia os trabalhadores decidiram parar as atividades nesta quarta (25) e quinta-feira (26), em sinal de advertência contra o reajuste de 13% do salário dos docentes feito pelo Governo do Estado. 

E parece que o ato dos professores fez efeito. O projeto de reajuste que seria votado hoje foi retirado da pauta da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Leia também: PL do piso do magistério é retirado da pauta da Alepe.

Mais uma manifestação da Frente de Luta Transporte Público foi marcada para esta quarta-feira (18), às 13h, em frente à Escola Luiz Delgado, nas proximidades do Parque Treze de Maio, situado na área central do Recife. De acordo com o grupo, o objetivo do encontro é protestar contra a corrupção, a ação policial nos protestos realizados em Pernambuco e a favor do passe livre.

Mais de 400 pessoas já marcaram presença no evento "9º ato pelo Passe Livre e CPI dos Transportes", lançando através da rede social Facebook. A polícia já informou que 400 agentes estarão espalhados pela área central do Recife. Segundo o Coronel da Polícia Militar, João Neto, o Batalhão de Choque só será acionado em casos extremos. “Toda essa preocupação se dar porque não sabemos o que pode acontecer. Esperamos não entrar em ação para não usar a força”, afirmou.

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Após várias especulações negativas sobre o “I Baile de Máscaras Damázio” devido ao último protesto que deixou a cidade em clima de terror, a manifestação desta quinta-feira (29) iniciou e terminou de forma pacífica. Cerca de 100 pessoas participaram do ato que faz alusão ao nome do Secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que proibiu nesta última semana a utilização do uso de máscaras durante os protestos cidade do Recife. 

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Em forma de crítica, os estudantes que fazem parte dos movimentos Resistência Pernambucana e da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco organizaram um baile de carnaval para denunciar a forma que o governo está agindo perante as manifestações. “Nosso intuito é mostrar ao Secretário que não vamos abrir mão dos nossos direitos”, afirmou o estudante Cristiano Vasconcelos, de 21 anos. 

Já na concentração que aconteceu no Parque Treze de Maio, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, o clima foi tenso devido o forte policiamento da Polícia Militar do Estado. Vários agentes realizaram vistorias nas bolsas além de pedir a identificação dos jovens. “Viemos aqui, de forma pacífica, porque recebemos um chamado que os participantes estavam portando explosivos. Além de averiguar as bolsas estamos pedindo que os jovens se identifiquem através de um documento”, explicou um dos agentes da PM, Jaílson Teixeira. 

O advogado do Centro Popular dos Direitos Humanos, Rafael Franco, informou que a ação da polícia em relação às máscaras é inconstitucional. “O centro apoia o protesto e estamos presentes para garantir que não haja excesso por parte dos agentes, mas eles estão corretos em pedir que os estudantes se identifiquem através dos documentos”, disse. 

Segundo a estudante e representante da Frente de Luta, Raissa Bezerra, 21, o objetivo do ato, também, é fazer um protesto de uma forma lúdica. “Não queremos confrontar a polícia, até porque não esperávamos tanta repressão por parte do governo. Isso aqui é apenas uma forma lúdica de expressar os nossos direitos”, enfatizou a garota. Equipes da cavalaria, Rádio Patrulha, Rocam e Choque acompanharam a todo o momento o manifesto.

Após saírem da concentração, o grupo de jovens se dirigiu até o prédio Secretária de Defesa Social, situada no mesmo bairro que estava totalmente isolado e protegido pelas equipes do policiamento. Foram colocadas grades de ferro na entrada e saída da via, além das transversais. Ao chegar ao destino final, os manifestantes não se intimidaram com a forte barreira e soltaram diversos gritos de guerra como: "Você aí fardado, você é explorado"; “O estudante protestou, a polícia atirou, Eduardo é ditador” e entre outras frases que eram transformadas em marchinha durante o percurso. 

Durante o protesto, uma coisa inusitada tirou a atenção dos manifestantes. Uma privada que estava sendo carregada por um dos estudantes, com o nome “trono do Damázio”, foi apreendida pelos agentes da PM. Segundo o capitão Tarcízio Mendes, o objeto estava danificado e poderia machucar alguém. “Se ela caísse no chão poderia espatifar, já que louça é um material frágil, podendo machucar alguém com os estilhaços”, explicou. Entretanto, a atitude do homem virou motivo de piada pelos jovens mudando o foco do protesto por alguns minutos.

O clima do “Baile” permanecia tranquilo e nenhuma depredação contra o patrimônio público foi realizada. O representante do Passe Livre, Pedro Joseph, informou que se algum excesso acontecesse, o ato de hoje não teria nenhuma ligação. “Os Black Bloc não têm nenhuma ligação com as pessoas do movimento”, afirmou o jovem que desconhece quem são os integrantes desse grupo. “As informações que tenho, colhi da página deles no Facebook. Lá eles informaram que a ação é feita de forma direta e só agem mediante a atitude da Polícia”, explicou. Joseph contou que acredita ter pessoas do grupo infiltrado durante o manifesto já que o objetivo do protesto é estar mascarado. 

No final da tarde, o protesto encerrou em frente à Câmara dos Vereadores do Recife, também na área central da cidade. Muitos cogitaram a hipótese de irem para a Avenida Boa Vista, mas a ideia não foi articulada. Os representantes dos grupos informaram que o ato desta quinta foi satisfatório. 

Um garoto contou que recebeu uma quantia de R$ 150 reais de um dos representantes do grupo ‘Black Bloc’ para depredar o patrimônio público durante o protesto desta última quarta-feira (21). O Depoimento de Filipe Pereira da Silva, de 20 anos, foi dado durante a sua prisão, em flagrante, por assalto ocorrido na manhã desta sexta-feira (23).

De acordo com o delegado João Gustavo Godoy, os agentes estavam fazendo a patrulha de rotina quando perceberam o momento exato que o acusado estava praticando um assalto ao proprietário de uma moto do tipo “cinquentinha”. Houve perseguição e a polícia efetuou a prisão do homem que portava um revolver callibre 38 e munição. Ele já tinha passagem pela polícia, também por assalto. 

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“Chegando ao distrito começamos a interrogá-lo sobre outros assaltos e para a nossa surpresa eles no informou que em uma das datas dessas investidas ele não poderia ter participado porque segundo o próprio, ele estava no protesto que ocorreu na Boa Vista”, explicou o delegado contando também que Felipe teria sido pago para estar no local, confessando que ateou fogo em algumas caixas, além de ter contribuído com o incêndio do ônibus. 

Em depoimento à imprensa, Felipe confessou a participação na manifestação. “Recebi o dinheiro de um alto, magro com uma voz fanha e um sotaque diferente. Ele estava mascarado”, explicou o garoto. Segundo ele um grupo jovens, com o rosto coberto, o abordou dentro do ônibus, antes mesmo de chegar ao protesto, para ajuda-los durante o combate com a polícia. “Tinha muita gente, até de outros estados”, afirmou.

Ainda em conversa, o garoto contou que ele não foi o único a receber o dinheiro do grupo. “Tinha umas 30 pessoas que também recebeu (sic) dinheiro para jogar pedras nos outros”, disse. De acordo com Filipe, o grupo estava sendo liderado pelo homem que entrou em negociação com ele. “O alto mascarado que puxava o bonde”, enfatizou. 

Segundo uma das representantes do Frente de Luta pelo Transporte Público, Laysa Lima, de 21 anos, nenhum dos integrantes do movimento patrocina ou patrocinou qualquer tipo de ação contra o patrimônio público. 

Filipe Pereira está sendo autuado por assalto e levado para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Já as informações que ele forneceu sobre a participação dele no protesto vão ser encaminhadas para o delegado que está nas investigações dos abusos cometido no protesto. 

O protesto dos estudantes ainda continua intenso nesta quarta-feira (31). Os jovens estão em frente ao Grande Recife Consórcio, ocupando as faixas nos dois sentidos, no bairro de São José, área central do Recife. A Polícia Militar está tentando entrar em negociação para que eles liberem pelo menos uma via das faixas, mas o grupo se nega.

O presidente do Grande Recife está a caminho, mas disse que só iria recebê-los se eles liberarem as vias para que os carros pudessem passar. Populares impacientes com a situação estão furando o bloqueio e entrando em conflito com os manifestantes. Uma comissão está entrando no prédio do Grande Recife. 

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Confira as imagens da mobilização:

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Os estudantes voltam a protestar contra o aumento de 6,5% nas passagens de ônibus.  A concentração está acontecendo na rua do Hospício, no bairro da Boa Vista, em frente ao Ginásio Pernambucano.

Esse já é o sexto protesto realizado pelo grupo, só esse ano. O último aconteceu dia 1° desse mês , quando eles ocuparam o prédio do Grande Recife Consórcio de Transporte, localizado na Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista. Após a ocupação, uma parte dos estudantes seguiu para o Parque 13 de Maio, área central do Recife, onde pararam alguns ônibus no meio da rua, em frente ao parque, pedindo para que os passageiros entrassem no coletivo, pela parte de trás, sem pagar passagem.

Após a plenária realizada na noite desta quarta-feira (1°), na sede do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Grande Recife, próximo a Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, os estudantes decidiram, por volta das 18h, aplicar a “catracagem”, conhecida como o ato de entrar no ônibus sem pagar pela passagem, na Avenida Conde da Boa Vista.

A ação se deu através de estudantes que pararam alguns ônibus no meio da avenida pedindo para que os passageiros entrassem de graça, pela parte de trás do coletivo. Após os bloqueios feitos na Boa Vista, alguns manifestantes seguiram em direção ao Parque Treze de Maio, na área central do Recife, onde deram continuidade à ação. “Esse ato é brilhante porque coloca a população à nosso favor, porque bloquear o trânsito prejudicaria o trabalhador, mas fizemos o contrário, permitindo que as pessoas entrem de graça no coletivo”, afirma o estudante de arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Cesar Ramos, “só estamos concretizando o passe livre na base da marra”, completa o jovem, de 23 anos.

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Os motoristas dos coletivos estavam, inicialmente, resistindo à ação por medo da depredação dos ônibus, mas como os estudantes estavam forçando a abertura das portas traseiras, eles acabaram cedendo ao ato. “O pessoal sofre muita retaliação, os motoristas dos ônibus são pessoas oprimidas e exploradas pela empresa em que trabalham e são obrigados a não aceitar as nossas ações. Mas, em muitos momentos, eles demonstram estarem a nosso favor, porque eles também são pais de família e os filhos deles também pagam passagem”, conta Cesar.

Os estudantes da comissão de negociação do Comitê Contra o Aumento da Passagem vão dar continuidade às manifestações até conseguirem falar com o governo do Estado. Foram discutidas, ainda nesta quarta-feira, durante uma reunião feita nas proximidades da Praça Treze de Maio, as pautas debatidas mais cedo, dando ênfase à anulação imediata de todos os inquéritos contra os manifestantes que foram presos nas últimas manifestações.

Ainda não foi divulgado para a imprensa quando será o próximo protesto. Eles afirmaram que só irão se pronunciar através de notas.

Contradição - O manifesto chegou ao fim por volta das 20h e, depois da dispersão do grupo, alguns estudantes que estavam defendendo a ação de “catracagem” não corresponderam à proposta de pularem as catracas dos ônibus: subiram no coletivo e pagaram a nova tarifa estipulada.

Tentando conseguir um maior apoio da população, o novo protesto dos estudantes contra o aumento de 6,5% no valor das passagens de ônibus, realizado na tarde desta quarta-feira (1°), ganhou outro itinerário. Depois de tomarem a Avenida Conde da Boa Vista, os manifestantes fizeram uma rápida passagem pela Rua da Aurora, onde interromperam o trânsito por poucos minutos em frente ao Cinema São Luiz. Em seguida, retornaram pela Boa Vista e se encaminharam para a sede do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Grande Recife, situado na Praça Maciel Pinheiro.

Chegando ao local por volta das 16h, cerca de 100 protestantes conseguiram entrar no prédio, onde permaneceram acampados por aproximadamente duas horas. Enquanto isso, outros 200 estudantes aguardavam o posicionamento da comissão de negociação do Comitê Contra o Aumento da Passagem do lado de fora.

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A Polícia Militar fechou a entrada do espaço, inclusive para o usuário que estava na fila para fazer o carregamento do cartão de passagem. Dentro da sede do VEM, os estudantes conseguiram a autorização da polícia para ser liberada a entrada de água e comida para manifestantes que estavam acampados. Minutos depois, a Comissão de Comunicação do Comitê divulgou uma nota com os objetivos do protesto desta quarta-feira (1°).   

Nota da Comissão de Comunicação

O Movimento Popular Contra o Aumento das Passagens de Ônibus ocupou hoje (1°), pacificamente, o espaço público do VEM Grande Recife para reivindicar as seguintes pautas:

-Revogação do aumento das tarifas;

-Anulação imediata de todos os inquéritos contra os manifestantes que foram presos nas últimas manifestações;

-Pela retratação pública do governo do estado, sobre o abuso no uso da força policial contra a população;

Não objetivamos o impedimento das pessoas entrarem no prédio, cujas portas foram fechadas pela Polícia Militar prejudicando o atendimento a população.

Em menos de uma hora depois que a ocupação foi feita, os atendimentos voltaram a ser realizados e a entrada de pessoas para realizar o preenchimento do cartão aos poucos foi sendo normalizada. Com isso, alguns estudantes começaram a se dispersar e o movimento foi perdendo força.

Foi então que por volta das 18h, uma plenária foi realizada pela comissão na qual foi decidido que eles deixariam o prédio pacificamente. Logo depois, uma nova plenária foi realizada em frente à sede do VEM e sem muitas opções, ficou decido que os estudantes iriam retornar a Boa Vista para bloquear o trânsito novamente.

Outra medida decidida foi realizar um “catracaço”, ou seja, pular as catracas dos ônibus e explanar a pauta de reivindicações para os passageiros. Depois dos pontos firmados, os manifestantes saíram em direção à avenida cantando gritos de ordem do movimento.

Cerca de 100 estudantes ocupam pacificamente, nesta quarta-feira (1°), o Grande Recife Consórcio de Transporte, localizado na Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista. Eles estão acampados dentro do prédio, que fica em frente a Praça Maciel Pinheiro, para reivindicar pautas como a revogação do aumento das passagens de ônibus e o fim do inquérito movido contra os manifestantes detidos nos últimos protestos.

O comitê estudantil que está à frente da ocupação disponibilizou uma nota sobre o ocorrido. “Não estamos impedindo que as pessoas entrem no prédio cujas portas foram fechadas pela Polícia Militar (PM), evitando o atendimento a população. O comitê reivindica que o atendimento seja restabelecido imediatamente”.

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Após a ocupação, uma parte dos estudantes seguiu para o Parque 13 de Maio, área central do Recife, e começaram a gritar: "A-E-I-O-U, hoje a passagem é na conta de Dudu". Eles estão parando alguns ônibus no meio da rua, em frente ao parque, e pedindo para que os passageiros entrem de graça no coletivo, pela parte de trás, sem pagar passagem.

Os funcionários do Grande Recife disseram que não iriam se pronunciar sobre o assunto.

Com a colaboração de Anderson Souza

Os estudantes de Direito se reuniram mais uma vez para protestar, mas desta vez o alvo contra o reajuste salarial dos vereadores do Recife. Por volta das por volta das 10h20, o grupo se concentrou em frente da Faculdade de Direito da UFPE com o intuito se dirigir à Câmara Municipal para pedir a revogação do Decreto Legislativo n° 541/2011, que aprova o aumento na remuneração dos parlamentares que serão eleitos em 2012.

Alunos do curso de Direito saíram hoje (24) em mais um protesto pelas ruas do centro do Recife, mas dessa vez contra as agressões sofridas por eles nas manifestações da ultima sexta (20) e segunda (23), cometidas por integrantes do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Os estudantes se concentraram na Faculdade de Direito do Recife, localizada na Rua Princesa Isabel, Boa Vista, de onde seguiram até a Secretaria de Defesa Social (SDS), com um abaixo assinado nas mãos, em repúdio aos tiros de borracha e bombas de efeito moral utilizadas pelos policiais.

Ao seguirem em direção a Avenida Conde da Boa Vista, eles cantaram o Hino de Pernambuco e gritaram frases como “Polícia pra ninguém, o povo é refém” e  “Sou estudante, não abro mão da liberdade de expressão” interditando uma das vias da Avenida. Na ocasião, entregavam para quem passava pelo local, uma carta escrita pelo Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho. 

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Na carta dizia que o dia 20 de janeiro, dia em que houve o primeiro protesto, "deveria ser um dia para ser esquecido, mas que ao contrário disso é um dia que todos devemos lembrar porque a democracia não é algo pronto e sim um presente que o povo dá a si mesmo dia após dia, e a consolidação desse ideal democrático é um dever de cada cidadão". Na carta, os estudantes citam o nome do governador, Eduardo Campos. 

Cinco representantes entraram no prédio da SDS  e entregaram ao Corregedor Geral, José Sidney Lemos, abaixo assinado pedindo a apuração das atitudes dos policiais nas manifestações ocorridas nos últimos dias. O pedido de apuração e também de requisição das imagens feitas tanto pela mídia, quanto pelas próprias câmeras da Secretaria de Defesa Social, foi aceito pelo corregedor geral, que afirmou prosseguir com as investigações de forma correta e garantiu punição individual.

O protesto terminou de forma pacífica. Os estudantes retornaram à Faculdade de Direito, onde se dispersaram. “O nosso objetivo era ir à corregedoria e voltar de forma pacífica, como de fato ocorreu", comentou Tauan Fernandes, Presidente da UNE.

Reforço- Oito homens e três viaturas do Grupo Tático de Operações da UFPE – segurança do campus - estavam no local para garantir a segurança dos estudantes dentro da área da universidade, em prevenção à violência que eles sofreram no protesto de sexta (20), contra o aumento de 6,5% das passagens de ônibus. Eles estavam munidos de câmeras fotográficas e filmadora, para no caso de acontecer novos conflitos entre policiais e estudantes, o episódio fosse registrado e encaminhada à corregedoria de segurança para que as devidas providência fossem tomadas.  No campus foi apenas permitida à entrada de estudantes e da imprensa. O grupo que ganhou reforço para o protesto de hoje é coordenado por Paulo Silva, superintendente Adjunto, e Ivanildo Barbosa, diretor de Gestão de Segurança de Operações da UFPE, especialistas em segurança pública.
 
Confira aqui a galeria de imagens exclusivas.



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