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O protesto dos estudantes ainda continua intenso nesta quarta-feira (31). Os jovens estão em frente ao Grande Recife Consórcio, ocupando as faixas nos dois sentidos, no bairro de São José, área central do Recife. A Polícia Militar está tentando entrar em negociação para que eles liberem pelo menos uma via das faixas, mas o grupo se nega.

O presidente do Grande Recife está a caminho, mas disse que só iria recebê-los se eles liberarem as vias para que os carros pudessem passar. Populares impacientes com a situação estão furando o bloqueio e entrando em conflito com os manifestantes. Uma comissão está entrando no prédio do Grande Recife. 

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Confira as imagens da mobilização:

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Os estudantes que participam do 5º ato pelo passe livre e melhoria nas condições do transporte público, realizado nesta quarta-feira (31), estão neste momento em frente ao Grande Recife Consórcio de Transporte, ocupando as vias nos dois sentidos, no bairro de São José, área central do Recife. Eles dizem que só sairão após entregar a pauta de reivindicações para o presidente do órgão ou da Secretaria das Cidades. 

A assessoria do Grande Recife quer recebê-los, entretanto, os manifestantes se negaram e mantiveram a ideia de entregar a pauta, apenas, às autoridades. O clima ainda continua tenso durante o manifesto. A Polícia Militar está no local fazendo as diligências necessárias. 

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Com informações de íris Garbuglio*

Um grupo de manifestantes com o rosto coberto disparou um rojão em um apartamento localizado no edifício Tabira, na Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife, próximo ao Banco Bradesco, agora há pouco.

O disparo chegou a entrar na residência e foi efetuado depois que jogaram água do edifício para os manifestantes que passam na via. Não há informações de feridos e no momento do ocorrido, a Polícia Militar não estava no local. A movimentação já chegou na Ponte Duarte Coelho, próximo à Avenida Guararapes.

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Com informações de Pedro Oliveira

Milhares de manifestantes seguem em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife, onde protestam principalmente por melhorias no transporte público, na tarde desta quinta-feira (20).

A polícia precisou intervir em uma confusão entre integrantes Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco que foram barrados de continuar no protesto por outros manifestantes. Eles queriam estender bandeiras de partidos políticos. “O povo não precisa de partido. Como é que podemos lutar contra a corrupção levantando bandeiras de partidos? Como o PSTU e o PT?, indagou Paullo Amano.

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Já um dos integrantes do partido, Roberto Oliveira, disse que eles lutam pela mesma causa. “Eles são pessoas influenciadas pela mídia e não entendem a ideologia do nosso partido. Nós lutamos pela redução das passagens, terra e educação”, relatou. 

 

Na concentração do protesto, houve um principio de confusão na Avenida Agamenon Magalhães, onde estão reunidas cerca de três mil pessoas na tarde desta quinta-feira (20). O motivo foi um grupo que tentou erguer a bandeira de um partido político, mas os manifestantes exigem um movimento apartidário e dizem que a única bandeira a ser levantada é a do Brasil. “É por causa desses políticos que a gente vem sofrendo. Nossa bandeira aqui é a brasileira”, afirmou Leonardo Souza. 

Grávida de seis meses, Daniela Rodrigues, de 36 anos, disse que não deixaria de ir ao protesto. “Estou querendo uma vida melhor para quem vai nascer. Não tenho medo que aconteça algo mal comigo. Se Deus quiser, vai ocorrer tudo bem”, relatou.

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O acesso à Avenida Conde da Boa Vista, uma das principais do Recife, já foi bloqueado pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Quem vem da Benfica ou da Caxangá, na altura do Internacional, tem que dobrar à direita para acessar Rua Henrique Dias, e depois chegar à Avenida Agamenon Magalhães.

Com informações de Nathan Santos

Cerca de 300 pessoas já estão reunidas na Praça do Derby, na área central do Recife, com cartazes de apoio à manifestação que está marcada para logo mais, às 16h. Os manifestantes salientam que o ato é sem violência.

“O protesto é uma forma de colocar pra fora todo sentimento de rebeldia pela humilhação que o povo brasileiro passa por causa dos governantes”, afirmou funcionário público George Queiroz, um dos que já está concentrado. A estudante Flavia Braga diz que o ato é uma forma de liberdade: “Acredito que o movimento traz a possibilidade de liberdade. É um processo que gera mudança”, relatou.

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A polícia está sendo orientada para atuar no protesto e segundo a Secretaria de Defesa Social, o batalhão de choque só será utilizado em caso de vandalismo e não acompanhará a passeata, mas o ato contará com a presença da equipe da Patrulha do Bairro. “Os policiais do choque vão estar de prontidão para qualquer emergência. Entretanto as polícias comunitárias estarão seguindo o ato”, explicou o secretário da SDS, Wilson Damázio.

Com informações de Nathan Santos

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