Tópicos | Projeto de Resolução

Em sessão extraordinária nesta quinta-feira (6), o Plenário da Câmara aprovou, em Brasília, o projeto de resolução, da deputada Iara Bernardini (PT-SP), que institui Prêmio Nelson Mandela de Ensino da História da África e das Relações Étnico-Raciais. Anualmente, a iniciativa premiará três pessoas físicas ou jurídicas, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque no ensino da história da África e das relações étnico-raciais e na defesa e promoção da igualdade racial.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, o prêmio será conferido na forma de Diploma de Menção Honrosa e outorga de medalha com a efígie de Nelson Mandela, em sessão da Câmara convocada especialmente para esse fim, que será realizada em julho. A escolha do mês se deu porque no dia 18 é comemorado o Dia Internacional de Nelson Mandela, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Caberá à própria Câmara, instituições de ensino e entidades não governamentais indicarem as pessoas que poderão ser premiadas. Em relação à escolha das pessoas agraciadas, essa será feita pela Comissão do Prêmio Nelson Mandela de Ensino da História da África e das Relações Étnico-raciais, designada pela Mesa da Câmara. Serão analisados conteúdos, estratégias de trabalho dos educadores, projetos de ensino, uso e produção de materiais didáticos, entre outras atividades.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Tramita na Câmara Federal o Projeto de Resolução 187/13, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), que altera as regras para distribuição de membros nas comissões permanentes da Casa. Pela proposta, as comissões com 40 ou mais integrantes devem valer como duas na distribuição do número de colegiados que cada partido ou bloco partidário tem direito a presidir.

O projeto inclui essa nova regra no Regimento Interno da Câmara (aprovado pela Resolução da Câmara 17/89). Pela proposta, apenas três comissões seriam contadas como duas, por terem mais de 40 integrantes a de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (42 membros); de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (42 membros); e de Constituição e Justiça e de Cidadania (66 membros).

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A proposta também coloca no regimento a prática usual de definir a presidência de cada comissão na reunião do Colégio de Líderes com a Mesa Diretora. O número de membros das comissões permanentes da Câmara é definido anualmente por Ato da Mesa Diretora e está regulamentado, atualmente, pelo Ato da Mesa 87/13.

Proporcionalidade partidária 

A divisão dos deputados em cada colegiado é feita a partir do princípio da proporcionalidade partidária, para assegurar a representação adequada de todos os partidos nas comissões. Na escolha das presidências, os grandes partidos têm direito a presidir a maioria das comissões, pois possuem mais parlamentares na Câmara.

Segundo o Mendonça Júnior, o critério atual deixa de fora os partidos menores, “alijando as minorias de qualquer possibilidade real de fazer valer sua vontade no Congresso”. Com a nova regra, o autor espera que “sobrem” mais comissões para os partidos menores tentarem chegar à presidência “democratizando o poder dentro da Casa do Povo”.

*Com informações da Agência Câmara

 

O vereador do Recife, Jayme Asfora (PMDB), durante a sessão plenária dessa segunda-feira (25) propôs o fim do voto secreto na Casa José Mariano, como forma de dar mais transparência às ações parlamentares. Ele defendeu a modificação do regimento interno por meio de um Projeto de Resolução de sua autoria que vai tratar sobre vetos do executivo, eleição da mesa diretora e cassação de mandatos.

“Considero o voto aberto mais transparente e é compromisso com meu eleitorado, por isso estarei propondo o fim do voto secreto por meio de um Projeto de Resolução”, apresentou Asfora. O tema por ser bastante polêmico, também foi discutido por outros vereadores.

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O líder do governo, Gilberto Alves (PTN) pediu cautela ao tratar sobre um assunto como este, pois interferências externas podem comprometer a liberdade de escolhas dos parlamentares. Já a vereadora Priscila Krause (DEM) defendeu que o debate deve ser feito com imparcialidade e dentro do conceito Republicano de governo e estado.

Já o vereador Raul Jungmann (PPS) reforçou que a iniciativa conta com seu apoio, mas é preciso o sigilo do sufrágio universal. “O voto aberto para indicações da mesa executiva e dos vetos do governo pode gerar pressões difíceis de serem contornadas”, comentou.

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