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Foi divulgado nesta sexta-feira (15), um ranking - referente ao ano de 2012 - de reclamações do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON) onde a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) lidera a pesquisa. Nos 10 primeiros lugares também estão agências de telefonia móvel, empresas de eletroeletrônicos e bancos.

A Celpe ficou em 1º lugar com 688 ligações, as principais queixas são cobranças indevidas, serviços não fornecidos e danos materiais/pessoais decorrentes do serviço prestado. Em 2º e 3º posição, ficou a Samsung eletrônica e a CCE Amazônia, com 557 e 481, respectivamente, e ambas tiveram o mesmo tipo de reclamações; falta de peças de reposição, produto entregue com danos/defeitos e garantia (falta de cobertura/abrangência).

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Em penúltimo ficou a Oi Fixo, com 397 ligações com as seguintes principais queixas; cobrança indevida/abusiva, serviço não fornecido (entrega/instalação/não cumprimento da oferta/contrato) e rescisão contratual. No 5º lugar está a LG Eletronics do Brasil; falta de peças, produto entregue com danos/defeitos e garantia foram os mais votados.

Também estão na pesquisa a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o Banco Santander, Claro, Eletro Shopping e a Nokia Brasil. Confira no site do PROCON a lista completa das empresas que receberam reclamações em Pernambuco.

O dia Mundial do Direito do Consumidor será comemorado nesta sexta-feira (15) e aproveitando a data, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON) publicará um ranking negativo – pesquisa que informa as empresas que tem mais reclamações por parte dos consumidores. Planos de saúde, operações financeiras, telefonia móvel e companhia de energia lideram a análise.

O setor que mais tem sido questionado constantemente pelos cidadãos é o de Operadoras de planos de saúde. O coordenador geral do PROCON-PE José Rangel, critica a falta de mobilização por parte da Agência Nacional de Saúde (ANS). “Nenhuma medida foi tomada pela ANS até o presente momento, essas empresas não estão lidando com bens materiais e sim, com vidas” afirmou.

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De acordo com a advogada Gabriela Guerra - especialista na área do direito á saúde – a falta de segurança, informação, marcação de consultas, falta de médicos e alguns dos tópicos a que se remetem as reclamações referentes aos convênios médicos. “Negativa de coberturas, demora no atendimento, reajustes abusivos nas mensalidades e exames modernos não cobertos pela falta de atualização das tabelas de procedimentos”, pontuou. 

A especialista conta ainda que é necessária uma mudança na conduta das operadoras de planos de saúde, de forma a garantir a aplicação de todos os direitos já reconhecidos, há mais de 20 anos, pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Lei de Planos de Saúde. “Só com isso o consumidor brasileiro terá motivos para comemorar nesta importante data”, finaliza Gabriela.  

 

 

Desde o início do ano, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (PROCON), vem recebendo consumidores que buscam informações a respeito da legitimidade da empresa Telexfree. Para esclarecer a população sobre o risco existente, o orgão divulgou, nesta sexta-feira (25), uma nota, onde esclarece que o lucro no negócio é condicionado ao envolvimento de novos investidores, portanto, com grande possibilidade de prejuízo para os que entram por último na empreitada.

A Telexfree é uma empresa de ligações em VOIP, que promete remunerar quem aceita trabalhar na rede. Diariamente os adeptos precisam publicar alguns anúncios da empresa em sites da internet, no entanto, para entrar, a pessoa precisa fazer um investimento que varia de 299 a 1.375 dólares.

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A empresa promete aos participantes ganhos que variam de US$ 20 a US$ 100 por semana. O PROCON-PE explica que caso o cidadão que entrou no negócio seja lesado, a denúncia deverá ser feita ao Ministério Público ou a Polícia Federal.

Mais de R$ 200 mil de multas de firmas telefônicas terão que ser pagas pela Oi, Tim e Claro, três das principais empresas responsáveis por telefonia móvel em Pernambuco e também no País. As três operadores terão que pagar a multa depois do acordo firmado através do Termo de Ajuste de Conduta – TAC.

A multa aplicada pelo Procon-PE e Ministério Público Estadual (MPPE) foi dada para que este dinheiro seja investido na melhoria do serviço no Estado após constatar várias reclamações – tendo como as principais a queda de ligação e ausência de sinal durante este ano.

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As três empresas ficaram no top de queixas do consumidor através da campanha do Livro de Reclamações, com mais de dez mil assinaturas de ligadores que tiveram problemas na linha telefônica. Caso as multas não sejam cumpridas, novas multas serão aplicadas a Oi, Claro e Tim.

Uma pesquisa realizada pelo Procon-PE na Região Metropolitana do Recife (RMR) indicou uma alta no valor da cesta básica de 2,02%. Não só na RMR, o valor mais caro atingiu também os municípios de Caruaru, com alta de 0,45%, além de Vitória de Santo Antão, com 3,59%. Apenas no município do Cabo de Santo Agostinho houve uma pequena redução de 0,23%.

Os valores ficaram em torno de R$ 244,34 na RMR. Antes, o consumidor pagava R$ 231,46 pela cesta. Já em Caruaru, o valor ficou em R$ 237,09; em Vitória, R$ 236,01, e R$ 241,61 no Cabo de Santo Agostinho. Os produtos que mais variaram nos preços foram os de higiene pessoal. O papel higiênico e o pacote de absorvente sofreram aumento de 118,75% e de 151,90%.

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O pacote do feijão e fubá foram os que ficaram entre os mais caros em Vitória de Santo Antão, com aumento nos preços de 71,82% e 71,43%. De acordo com o Procon-PE, a base da pesquisa dos preços da cesta básica mensal são para uma família com quatro pessoas - dois adultos e duas crianças.

A pesquisa foi feita em 20 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR), em nove mercadinhos do Cabo de Santo Agostinho, 22 de Caruaru e mais 12 Vitória de Santo Antão. Alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal foram analisados como os 27 itens de maior participação na variação do valor médio da cesta básica.

A pesquisa completa está disponível para os consumidores no site www.procon.pe.gov.br.

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